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Uso de SIG na identificação de áreas para recuperação ambiental da Bacia do Médio Paranapanema. Aluno Fabricio Pavarin Orientadora Prof a Mara de A. M. Weill. Qual é o problema?. Região predominantemente agrícola com alta fragmentação da vegetação nativa.
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Uso de SIG na identificação de áreas para recuperação ambiental da Bacia do Médio Paranapanema Aluno Fabricio Pavarin Orientadora Profa Mara de A. M. Weill
Qual é o problema? • Região predominantemente agrícola com alta fragmentação da vegetação nativa. • Identificar áreas para recuperação ambiental; • Escolha das espécies mais adequadas para diferentes áreas da região de estudo.
Usuários beneficiados • Institutos de Pesquisa e pesquisadores (Biólogos, Engenheiros Florestais, Agrônomos, etc) da região; • Prefeituras dos municípios da Bacia do Médio Paranapanema; • ONGs que trabalham com conservação ambiental da região; • Comitê daBaciaHidrográfica do Médio doParanapanema.
Questões resolvidas pelo sistema • Quais as áreas de potencial risco ambiental para a bacia? • Quais seriam as mais indicadas para recuperação ambiental? • Quais espécies nativas seriam mais indicadas para recuperar essas áreas? • Quais áreas seriam mais indicadas para serem transformadas em unidades de conservação?
Metodologia adotada • Levantamento dos requisitos dos usuários; • Revisão dos dados cartográficos; • Escolha do modelo que melhor se aplica à região; • Integração dos dados (resultados do GARP com dados da região de estudo); • Análise das informações e operações com os mapas; • Refinamento dos resultados junto aos usuários da aplicação.
Dados utilizados • Dados utilizados para gerar os modelos (GARP) : • IAC e CDVale • declividade; • solos; • geologia; • geada; • precipitação (médias mensais); • temperatura (mínimas e máximas mensais). • Dados utilizados para integrar com os modelos (GARP): • risco de erosão (IAC e CDVale) ; • uso do solo (IAC e CDVale) ; • cobertura vegetal (Projeto SinBiota – FAPESP). • Dados de biodiversidade disponíveis: • SinBiota, Estação Ecológica de Assís e Literatura • 478 espécies distintas (25 espécies que ocorreram em mais 30 localidades); • 83 localidades amostradas.
Softwares utilizados • ArcView 3.2; • ArcMap 8.3; • Desktop GARP 1.1.3; • software voltado para a pesquisa em biodiversidade e ecologia que permite ao usuário fazer previsões, modelar e analisar a distribuição geográfica de espécies.
Modelo 50 espécie 1 Soma de todos os modelos da espécie 1 Soma de todos os modelos da espécie 1 Soma de todos os modelos da espécie 2 Soma de todos os modelos das 25 espécies (1250) 6 1 1 3 2 5 4 4 5 2 3 Mapa Risco de Erosão Mapa Uso do Solo Áreas com probabilidade de ocorrência de todas espécies > 95 % Mapa Risco de Erosão Médio-Alto e Alto Mapa Uso do Solo - Descoberto Fluxograma Modelo 1 espécie 1 Modelo 2 espécie 1 + .. + = + Soma de todos os modelos da espécie 25 + + .. + = Reclass Áreas com mais de 1187 (95 %) = 1 Resto = 0 Mapa Risco de Erosão Médio-Alto e Alto com áreas com prob. >= que 95 % ocorr. * = Mapa Risco de Erosão Médio-Alto e Alto, áreas com prob. >= que 95 % ocorr. e solo descoberto * = Reclass Descoberto = 1 Resto = 0 Reclass Baixo e Baixo-Médio = 0 Médio-Alto e Alto = 1
Problemas encontrados - Dados • Insuficiência amostral; • Balanceamento da amostra; • Escala (1:250.000) dos dados cartográficos disponíveis.
Problemas encontrados – Softwares e seu aprendizado • Utilização do software DesktopGarp; • Utilização do software ArcView;
Cópias de tela Áreas da bacia com probabilidade de ocorrência de todas espécies maior que 95% . Mapa resultante da soma de todos os mapas (1250) gerado pelo GARP. Resultado da classificação feita com o mapa anterior.
Cópias de tela Áreas da bacia com risco de erosão médio-alto e alto e com probabilidade de ocorrência de espécies maior que 95% . Mapa de risco de erosão cedido pela equipe da Estação Ecológia de Assis.
Cópias de tela Áreas da bacia com risco de erosão médio-alto e alto, solo descoberto e com probabilidade de ocorrência de espécies maior que 95% . Mapa de uso do solo cedido pela equipe da Estação Ecológia de Assis.
Cópias de tela Áreas da bacia com risco de erosão médio-alto e alto, solo descoberto e com probabilidade de ocorrência de espécies maior que 95% .
Extensões • Outras consultas identificadas pelos usuários finais; • Outras formas de disponibilização da aplicação (web); • Outros aplicativos (Spring, Floramap, Similaridade); • Outras bacias do estado de São Paulo.
Benefícios • Identificação de áreas com potencial risco; • Determinação das espécies arbóreas nativas mais indicadas para a recuperação das áreas degradadas identificadas; • Identificação de áreas de grande riqueza florística; • Indicação das áreas prioritárias para serem transformadas em unidades de conservação.
Bibliografia utilizada • Dados Biológicos: • SinBiota. Projeto: Viabilidade de Conservação dos remanescentes de Cerrado do Estado de São Paulo; • Estação Ecológica de Assis. Levantamento de 54 fragmentos de vegetação ocorrentes na região de Assis, SP; • MEIRA NETO, J. A. A. Composição florística e fitossociológica da vegetação de Cerrado Sensu Lato da Estação Ecológica de Santa Bárbara (E.E.S.B.), Município de Águas de Santa Bárbara. Estado de São Paulo. 1991. 98 f. Dissertação (Mestrado em Biologia) – Universidade de Campinas, Campinas, 1991. • FRANCO, G. A. D. C. 2002 Florística e Fitossociologia de duas unidades do mosaico florestal da Estação Ecológica dos Caetetus - Floresta Estacional Semidecidual, Gália - SP. Universidade de São Paulo - Ecola Superior de Agricultua "Luiz de Queiroz". Piracicaba, SP. • Modelagem GARP • STOCKWELL, D. R. B. & NOBLE, I. R. 1992. Induction of sets of rules from animal distribution data: A robust and informative method of analysis. Mathematics and Computers in Simulation 33:385-390. • STOCKWELL, D. R. B. & PETERS, D. P. 1999. The GARP modelling system: Problems and solutions to automated spatial prediction. International Journal of Geographic Information Systems 13:143-158. • Dados ambientais • DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO DA REGIÃO DO MÉDIO PARANAPANEMA. 1998. Relatório Técnico, Projeto CIERGA – Cód. 142/005/97. Instituto Agronômico de Campinas, Campinas, SP.