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Punção Ventricular Introdução • O líquido céfalo-raquidiano é produzido pelo plexo coróide, localizado no assoalho do terceiro ventrículo e também nos ventrículos cerebrais. Geralmente flui em uma direção caudal, pelo aqueduto cerebral, para o quarto ventrículo e então para o espaço subaracnoídeo pelos foramens de Luschka e Magendie.
Punção Ventricular • Em condições patológicas em que o fluxo liquórico é obstruído ou ocorre edema cerebral, a passagem de um cateter ou de uma agulha no ventrículo lateral proporciona um alívio do sistema, possibilitando uma monitorização ou manipulação da pressão intracraniana.
Punção Ventricular Técnica • A posição adotada é a de decúbito dorsal, com a imobilização da cabeça. • A agulha deve penetrar perpendicularmente ao plano da cabeça, junto ao ângulo externo da fontanela, até alcançar o ventrículo lateral.
Punção Ventricular • A distância que a agulha deve percorrer o córtex depende da espessura dessa camada. Geralmente são necessários 4 ou 5 cm para introdução em cavidade ventricular. Quando essa profundidade é atingida, retira-se o mandril e verifica-se a drenagem do liquor. Caso não ocorra esse é recolocado na agulha e uma nova introdução, agora cuidadosamente, é feita, até que se atinja o ventrículo. Técnica