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Prevenção e Manejo das Complicações Agudas: Hiperglicemia e Hipoglicemia

Prevenção e Manejo das Complicações Agudas: Hiperglicemia e Hipoglicemia. Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde” Ministério da Saúde. Prevenção e Manejo das Complicações Agudas.

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Prevenção e Manejo das Complicações Agudas: Hiperglicemia e Hipoglicemia

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  1. Prevenção e Manejo das Complicações Agudas: Hiperglicemia e Hipoglicemia Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde” Ministério da Saúde

  2. Prevenção e Manejo das Complicações Agudas • Descompensação hiperglicêmica aguda (glicemia >250 mg/dl), que pode evoluir para complicações mais graves como cetoacidose diabética e síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não-cetótica; • Hipoglicemia: glicemia <70 mg/dL.

  3. Prevenção e manejo da crise hiperglicêmica • O quadro clínico da hiperglicemia consiste em polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental • O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (>250 mg/dl).

  4. Prevenção e manejo da crise hiperglicêmica Avaliação realizada no atendimento imediato pelas equipes de atenção básica: • Exame físico: avaliar pressão arterial, freqüência cardíaca e respiratória, temperatura axilar, avaliação do estado mental, hálito cetônico, boca, garganta e ouvidos, ausculta respiratória, exame abdominal, gânglios linfáticos, pele, exame neurológico. • Exames complementares: glicemia capilar e cetonúria. - se sintomas de infecção urinária: exame comum de urina.

  5. Prevenção e manejo da crise hiperglicêmica Conduta no atendimento imediato realizada pelas equipes de atenção básica: • Hidratação oral e tratamento da doença intercorrente; • Pacientes com glicemia > 250 mg/dL, cetonúria e hálito cetônico, desidratação ou vômitos: encaminhar para serviço de emergência prontamente; • Pacientes com glicemia > 250 mg/dL e cetonúria, mas sem os agravantes acima: • - administrar 20% da dose de insulina diária sob a forma de insulina regular, hidratar com administração endovenosa de soro fisiológico e revisar em 4 horas. • - Repetir a dose se glicemia > 250 mg/dL. Se não melhorar no próximo teste ou mostrar agravantes, encaminhar prontamente ao serviço de emergência. • Pacientes com glicemia > 250 mg/dL, sem cetonúria, mas com manifestações clínicas: administrar 10% da dose total de insulina e observar de 4 em 4 horas até estabilização.

  6. Prevenção e manejo da crise hiperglicêmica • A cetose, que antecede a cetoacidose, pode ser manejada em casa, desde que o paciente esteja habituado com a automonitorização da cetonúria e da glicemia e com o auto-ajuste da dose de insulina e seja devidamente orientado pela equipe de sáúde. • Os pacientes e familiares devem ser bem orientados quanto aos sinais e sintomas de descompensação hiperglicêmica.

  7. Prevenção e manejo da crise hiperglicêmica Para evitar a hiperglicemia, principalmente a cetose, é indispensável: • Garantir a disponibilidade de insulina para todos que dela necessitem; • Orientar o paciente e familiares quanto a sinais de cetose (confusão mental, polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental); • Incluir no atendimento ao paciente diabético aspectos preventivos das complicações agudas; • Garantir materiais para automonitoramento da glicemia (de acordo com cada caso); • Garantir atendimento imediato na atenção básica na atenção básica e encaminhamento ao serviço de emergência quando necessário; • Acompanhar com mais frequência as pessoas com controle metabólico insatisfatório ou baixo potencial de autocuidado.

  8. Prevenção e manejo da crise hipoglicêmica • A hipoglicemia é uma complicação freqüente do tratamento do diabetes, principalmente em pacientes em uso de sulfoniluréias ou insulina. • Os sintomas podem ser adrenérgicos (taquicardia, tremores, sudorese, palidez) ou neuroglicopênicos (leve alteração do sensório ou do comportamento até convulsões ou coma). • Sua ocorrência frequente limita o alcance do bom controle glicêmico e acarreta morbidade para os pacientes, pois, quando grave, pode levar a dano cerebral irreversível ou à morte.

  9. Prevenção e manejo da crise hipoglicêmica • A educação dos pacientes sobre a hipoglicemia é importante e auxilia na redução de sua freqüência e manejo adequado. • A hipoglicemia pode ser precipitada por erro na dose de medicação, omissão ou atraso de refeições, exercício físico prolongado ou uso de álcool não acompanhado de uma refeição.

  10. Prevenção e manejo da crise hipoglicêmica • A hipoglicemia requer detecção precoce a fim de evitar consequências graves,como dano cerebral irreversível ou morte. • Os paciente devem ser alertados sobre os sintomas típicos de hipoglicemia. • Os familiares, amigos, colegas e professores também devem ser alertados sobre os sinais de hipoglicemia.

  11. Referências bibliográficas: • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus (2. ed.) Brasília, 2013 [no prelo]. • Smeltzer SC, Hinkle JL, Bare BG, Cheever KH. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,9.ed;p 961-966.

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