1 / 17

Reflexões sobre o internato e integração ensino-serviço Profa . Helena J. Nagy Coordenadora do internato de ginecologi

O internato médico e suas perspectivas: estudo de caso com educadores e educandos. Reflexões sobre o internato e integração ensino-serviço Profa . Helena J. Nagy Coordenadora do internato de ginecologia. Da Silva I T; Grosseman S Rev. Bras. Educ . Med. 31 (3): 212-222 . . Contexto atual.

nam
Download Presentation

Reflexões sobre o internato e integração ensino-serviço Profa . Helena J. Nagy Coordenadora do internato de ginecologi

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O internato médico e suas perspectivas: estudo de caso com educadores e educandos. Reflexões sobre o internato e integração ensino-serviçoProfa. Helena J. NagyCoordenadora do internato de ginecologia Da Silva I T; GrossemanS Rev. Bras. Educ. Med. 31 (3): 212-222.

  2. Contexto atual • Adequação dos currículos às novas Diretrizes curriculares (2001) • Perfil desejado: médicos com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva; capacitado a atuar no processo saúde–doença em seus diferentes níveis de atenção, como promotor da saúde integral do ser humano. • Promed - Programa de Incentivo a Mudanças Curriculares nas Escolas Médicas • Pró-Saúde – Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde) (2005) • Debates de como estruturar o Internato

  3. Internato • 1940-Treinamento em serviço como prática do ensino médico. • 1950- Prática pré-profissional supervisionada no sexto ano. • 1969- Internato Médico oficializado com obrigatoriedade da um período prático com características especiais no final do curso de graduação em Medicina. (ABEM, 1982)

  4. Internato • Último ciclo do curso de graduação de Medicina, livre de disciplinas acadêmicas, durante o qual o estudante deve receber treinamento intensivo, contínuo, sob supervisão docente, em instituição de saúde vinculada, ou não, à escola médica. (MEC, Manual do Internato 1982) • Metodologia de ensino baseada no aprendizado em serviço, obrigatória nos últimos semestres de graduação. (Marcondes e Mascaretti, 1998)

  5. Internato • Modelo tradicional: • Centrado no hospital • Rodízios pelas principais áreas médicas • Desvantagens: • Tempo limitado para cada área • Falta de integração entre as áreas de conhecimento • Fragmentação na construção do conhecimento (pela obrigação de produção de serviço e incorporação de alta tecnologia) • Pouco adequado para uma prática generalizada • Falta de acompanhamento dos pacientes • Professores nem sempre preparados para a docência • Exercício burocrático • Falta de responsabilização • Demandas burocráticas e de assistência prejudicam o processo de ensino-aprendizagem

  6. Internato: novas perspectivas • Novas propostas de internato que venham ao encontro da formação de um profissional ético-crítico e reflexivo, com capacidade de atender às necessidades da população.

  7. Internato: novas perspectivas • Propostas do estudo: • Internato coerente com as diretrizes curriculares • Usar toda a rede de saúde • Rede SUS excelente e com estímulo • Ênfase na atenção primária e secundária ainda na graduação • Mescla dos níveis de complexidade • Sub-especialidades abordadas apenas no eletivo • Atividades em hospitais secundários e ambulatórios de especialidade do SUS

  8. Internato: novas perspectivas • Internato com professores que fossem professores • Formação humanística dos professores • Capacitação e estímulo aos profissionais de saúde que recebem o estudante • Com ganho progressivo de autonomia e responsabilização guiado por eixo prático progressivo • Estudantes responsáveis por um certo número de famílias • Formas efetivas de referência e contra-referência para serem acompanhadas pelo aluno • Prática para subsidiar a discussão teórica • Grupos pequenos com rodas de problematização • Orientação por meio de tutoria • Discussão e planejamento com a equipe • Acompanhamento do desenvolvimento prático com curvas de progressão

  9. Internato: novas perspectivas • Trabalho dos aspectos humanísticos da relação médico-paciente • Respeito à diversidade cultural • Atividades com estudantes de outros cursos de saúde • Trabalho em equipe multiprofissional

  10. Internato: novas perspectivas • Espaço maior da prática supervisionada, não só no período do Internato- com metodologias ativas de ensino-aprendizagem (‘”6 anos de Internato”) • Entender o SUS ao longo do curso

  11. Iniciativas para adequar o Internato tradicional • Internato rural (MT, MG) Agrega ensino pesquise e extensão • Internato em Saúde Coletiva • Inserção do estudante na realidade do trabalho do SUS, com integralidade na atenção e promoção à saúde, num sistema hierarquizado de referência e contra-referência e de trabalho em equipe. (Souza, 2004) • Transmite uma visão menos fragmentada da atenção à saúde, do trabalho em equipe, e ampliam a visão sobre a formação, responsabilidade profissional e os espaços da comunidade em que ocorrem. • Permite uma visão em gestão na Saúde Coletiva. • Internato em níveis crescentes de complexidade nas 5 grandes áreas (GO; Pediatria; Clinica Médica; Cirurgia e Saúde Coletiva) • Internato I- direcionado à baixa complexidade em parceria com a rede do SUS • Internato II- direcionado à média e alta complexidade podendo ter parceria com o SUS • Na prática as complexidades se misturam

  12. Integração ao SUS • Vantagens: • Permite o conhecimento do mercado de trabalho e a integração para alcançar o perfil almejado • Permita ao estudante exercer um grau crescente de responsabilidades utilizando metodologias ativas de ensino-aprendizagem para a aquisição de novas habilidades adquiridas na prática cotidiana dos serviços de saúde e comunidade , além das salas de aula. • Permite a construção de um diálogo intercultural efetivo com as comunidades • Integração entre as áreas de conhecimento e o ensino junto a equipes multiprofissionais. • Permite a aplicação da visão moderna da relação médico-paciente, com decisões compartilhadas

  13. Integração ao SUS • Dificuldades: • Tradição de autonomia das escolas e da rede de saúde dificultando a integração • Dificuldade das Escolas Públicas na introdução dos alunos • Ausência de carreira para os profissionais que orientam estudantes na rede • Os profissionais de saúde que recebem o estudante nem sempre são capacitação e estimulados • Dificuldade na contratação de profissionais • Ausência de financiamento específico • Disfunção do sistema de referência e contra-referência • Atividades exercidas nem sempre atingem o objetivo (Neves, 2005) • Modelo do SUS antigo fragmentado, hierárquico, nem sempre de boa qualidade, com pequena diversidade dos pontos de atenção à saúde, incomunicação dos pontos de atenção à saúde com carência de sistemas logísticos. (Mendes, 2005) • Modelo do SUS em rede ainda em construção.

  14. Integração ao SUS • No SUS, o cuidado com a saúde está ordenado em níveis de atenção, que são a básica, a de média complexidade e a de alta complexidade. Essa estruturação visa à melhor programação e planejamento das ações e serviços do sistema. Não se deve, porém, considerar um desses níveis de atenção mais relevante que outro, porque a atenção à Saúde deve ser integral. • http//dtr2004.saude.gov.br/susdeaz/rede/rede.php

  15. Integração ao Hospital Escola • Problemas enfrentados também a nível de Hospital Escola: • Professores e preceptores não familiarizados com metodologias ativas de ensino-aprendizagem. • Professores sem formação humanística (Rios, 2010) • Sucateamento dos Hospitais Universitários com falta de condições de trabalho. • Inexistência da enfermaria de Ginecologia; • Inexistência da Emergência e UTI em Pediatria, • Maternidade  com instalações físicas inadequadas à atividade docente • Carência de equipamentos e funcionários • Salas de aula prática em situação precária

  16. Perspectivas • Integração ensino-serviço SUS • Melhoria nas articulações das parcerias • Capacitação e motivação de preceptores • Estabelecimento de objetivos, metas, atividades, responsabilidades e indicadores para futuras avaliações sistemáticas (Neves, 2008) • Integração ensino-HE • REHUF –Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais • Formação continuada do corpo docente

  17. Obrigado

More Related