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1984 Cabo Verde

Cooperação Internacional em Saúde Experiências Insulares num Mundo em Transformação Luiz Eduardo Fonseca Centro de Relações Internacional em Saúde Fiocruz 2014. 1984 Cabo Verde. Guerra Fria Alma-Ata (1978): OMS, UNICEF e a saúde mundial

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Presentation Transcript


  1. Cooperação Internacional em SaúdeExperiências Insulares num Mundo em TransformaçãoLuiz Eduardo FonsecaCentro de Relações Internacional em SaúdeFiocruz2014

  2. 1984 Cabo Verde • Guerra Fria • Alma-Ata (1978): OMS, UNICEF e a saúde mundial • Guerras de libertação e sistemas de saúde esfacelados em África • A “cooperação socialista” e a formação de quadros • O Brasil: suas experiências locais e a experiência latino americana no campo da saúde

  3. Áfricas (1/4) • Até a era cristã – presença de fenícios, gregos e romanos (mediterrâneo e leste) • Séculos VIII a IX - os árabes ocuparam as terras que formam o Saara, grande parte da região ocidental e a zona costeira da parte oriental da África. • Séculos XV a XIX - Domínio político do continente africano por potências europeias, ligado à expansão marítima europeia (rotas alternativas para o Oriente e novos mercados consumidores).

  4. Áfricas(2/4) • Século XIX • A segunda fase, ainda no século XIX, representaa ocupação territorial para garantia da exploração econômica capitalista do solo e das populações africanas pelas potências européias. • A “partilha” do continente africano ocorreu na Conferência de Berlim, de 1884, onde as potências coloniais européias negociaram a divisão da África e instituiram normas relativas às fronteiras e à ocupação territorial do continente, utilizando como base o principio da soberania para justificar a posse de áreas ocupadas.

  5. Áfricas (3/4) • A partilha foi feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas contribuindo para muitos dos conflitos atuais no continente africano (tribalismo).

  6. 1984 Cabo Verde • Uma medicina generalista e um percurso curioso: de médico a sanitarista, de sanitarista a médico e de médico a cooperante: o terreno na formação de um sanitarista • A importância do “internacional” na formação sanitarista ou aprendendo a relativizar • Experiência insular e a solidão cultural (banzo) • Trocar aprendendo x aprendendo a trocar (cooperação e assistência) • Antes do e-mail e da internet: ritmos naturais • 28 anos hoje • O retorno de uns e a ida de outros: a vida é uma plataforma de estação (outra experiência, 1976, Mato Grosso e Rondônia: parada de ônibus e de sonhos)

  7. África hoje (4/4) • União Africana • NEPAD (NewPartnership for Africa’sDevelopment) • Banco Africano de Desenvolvimento • Fundo Africano de Desenvolvimento • CEDEAO (Comunidade Econômica da África Ocidental) • UEMOA (União Econômica e Monetária do Oeste Africano) • CEEAC (Comunidade Econômica da África Central) • COMESA (Mercado Comum da África Austral e Oriental) • SADEC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral)

  8. 2002 Timor Leste • Fim da Guerra Fria • Neoliberalismo e a revolução eletrônica (ou vice-versa?): novo sistema mundo (mundinho) • O papel das agências multilaterais: BM, FMI e OMS • A cooperação baseada em evidências e resultados (profissionalização da cooperação) • O Brasil: de ator coadjuvante a protagonista regional

  9. 2002 Timor Leste • a autodeterminação e a reconstrução do Estado timorense dependiam da ajuda e mediação das Nações Unidas • a reabilitação nacional, inclusive do setor saúde, necessitava do apoio técnico externo, através da cooperação técnica, viabilizada e mediada pelas agências internacionais envolvidas no processo, sobretudo o Banco Mundial • relação entre diferentes atores e objetivos • espaços de troca e de transferência, de conhecimentos e ideias e de um conjunto de “modos de fazer” e de práticas, que permeiam processos • situação de conflito e pós-conflito condicionou, de forma importante, a arquitetura da ajuda externa e esta, por sua vez, pautou a relação entre os diferentes atores, nacionais e internacionais • a cooperação técnica internacional, a oferta de ideias, as condicionalidades e os mecanismos de controle das agências e doadores se articulam em conjunturas particulares

  10. 2002 Timor Leste • técnicos estrangeiros, considerados especialistas em gestão distrital, apoiaram equipes distritais de saúde em suas tarefas e responsabilidades, focando a construção das capacidades • somente o chefe da equipe falava português • enorme distância entre os técnicos internacionais e os nacionais • técnicos nomeados “tecnicamente” que pertenciam a um grupamento político diferente do líder tradicional local • Como elaborar um plano distrital de saúde quando não se compreende exatamente o que é e para que serve? Como definir um objetivo, uma meta ou mesmo uma prioridade em saúde, sem ter idéia de como fazê-lo? Não é tarefa fácil “tecnicamente”. • de qualquer forma, em outubro de 2002, seis meses depois do seminário introdutório, todos os distritos tinham que apresentar seus planos distritais • assumir uma “orientação simplificada” feita pelos timorenses • Utilização da lista de indicadores previamente acordada com o Banco Mundial

  11. 2002 Timor Leste • De “sanitarista internacional” a “técnico de cooperação internacional” • As competências da formação em cooperação internacional: aprender a relativizar • Experiência insular na era eletrônica: hoje a ilha é o mundo • A ética na cooperação e a ética num “sistema mundo”: do individual ao institucional e organizacional • O retorno de uns e a ida de outros: a vida é uma plataforma de estação

  12. OBRIGADO!!Luiz Eduardo Fonsecalef@fiocruz.br

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