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População total do Ceará

2010 8,6 milhões. População total do Ceará. População Masculina 2,3 milhões. População Feminina 2,5milhões. População alvo: 20 a 59 anos. 1,3 milhões = 15,4% do total 55% da população masculina. Fonte: Estimativas preliminares IBGE - Censos Demográficos.

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População total do Ceará

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Presentation Transcript


  1. 2010 8,6 milhões População total do Ceará População Masculina 2,3 milhões População Feminina 2,5milhões População alvo: 20 a 59 anos 1,3 milhões = 15,4% do total 55% da população masculina Fonte: Estimativas preliminares IBGE - Censos Demográficos

  2. Por que uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem? • Porque os homens apresentam algumas peculiaridades em relação às mulheres nos quesitos: • Mortalidade • Morbidade • Aspectos sociais

  3. Ano 2012 – Ceará • Dos 42.786 óbitos notificados, 24.793 (58%) foram do sexo masculino. • Dos 24.203 óbitos na Macrorregião Fortaleza, 14.250 (59%) foram do sexo masculino. • Os homens vivem 8,6 anos a menos, • em média, do que as mulheres (Ceará em 2010)

  4. Número de óbitos por sexo e faixa etária, Macrorregião Fortaleza. Ceará, 2012 Fonte: SESA/Coprom/Nuias12 Nota: excluídos os óbitos com sexo ignorado

  5. Principais causas de morte na população masculina de 20 a 59 anos, Macrorregião Fortaleza. Ceará, 2012 Fonte: SESA/Coprom/Nuias

  6. Número e proporção de óbitos, segundo a causa externa, no sexo masculino de 20- 60 anos, Macrorregião Fortaleza. Ceará, 2012

  7. Taxa de mortalidade por homicídio no sexo masculino, por faixa etária, Macrorregião Fortaleza. Ceará, 2012

  8. Taxa de mortalidade por suicídio no sexo masculino, por faixa etária, Macrorregião Fortaleza. Ceará, 2012

  9. Taxa de mortalidade por acidente de moto, no sexo masculino, por faixa etária, Macrorregião Fortaleza. Ceará, 2012

  10. Taxa de mortalidade, no sexo masculino, por neoplasias malignas de próstata, estômago e pulmões. Ceará, 2003 a 2012

  11. Principais causas de internações no sexo masculino na faixa de 20 a 60 anos, Macrorregião Fortaleza. Ceará - 2012

  12. Número de casos de doenças transmissíveis, por sexo, Macrorregião Fortaleza. Ceará, 2007 a 2012

  13. ASPECTOS SOCIOCULTURAIS • Têm medo de descobrir doenças; • Acham que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam; • Não procuram os serviços de saúde e não seguem os tratamentos recomendados; • Estão mais expostos aos acidentes de trânsito e de trabalho; • Utilizam álcool e outras drogas em maior quantidade; • Estão envolvidos na maioria das situações de violência; • Não praticam atividade física com regularidade.

  14. Por que os homens não se cuidam e não procuram os serviços de saúde? Estereótipos de gênero O pensamento mágico Socioculturais Medo que descubra doenças O papel de provedor O papel de “cuidar” Barreiras Estratégias de comunicação não privilegiam os homens Inadequação dos serviços de saúde Institucionais a.Horários de funcionamento b.Dificuldades de acesso c.Presença de mulher no exame do toque retal

  15. POR QUE, EM GERAL, OS HOMENS NÃO DEMANDAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE? O que impede ou dificulta a procura dos homens por serviços públicos de saúde são os estereótipos de gênero, enraizados há séculos em nossa cultura, que potencializam práticas baseadas em crenças e valores típicos do que é ser homem. A idéia de que ser homem é ser forte e de que doença é sinal de fragilidade, gera uma compreensão de que os serviços de saúde são exclusivamente para os supostos mais fracos: mulheres, crianças e idosos. Conseqüentemente, os homens não consideram os serviços de saúde como espaços masculinos e os serviços de saúde não consideram os homens como sujeitos de cuidado.

  16. EM QUE MOMENTO OS HOMENS PROCURAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE • Homem acessa o sistema de saúde por meio da atenção especializada, já com o problema de saúde instalado e evoluindo de maneira insatisfatória. • Conseqüência: • Agravo da morbidade; • Maior sofrimento; • Menor possibilidade de resolução; • Maior ônus para o Sistema Único de Saúde. • Conclusão: Muitas doenças poderiam ser evitadas se os homens procurassem os serviços de saúde com mais regularidade pela porta de entrada do SUS, que é a Atenção Básica.

  17. POR QUE, EM GERAL, OS HOMENS NÃO DEMANDAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE? Do ponto de vista estrutural, essas barreiras são potencializadas, quando observamos: • O baixo nível de renda da população brasileira (de um modo geral) e de escolaridade (especialmente da população masculina) no Brasil que impede o pleno exercício da cidadania; • A progressiva melhoria mas não auto-suficiência dos serviços públicos de saúde e de educação que impedem uma atenção de qualidade.

  18. Por que uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem?

  19. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem OBJETIVO GERAL Facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde, contribuindo para a redução das causas de morbidade, mortalidade e atuação nos aspectos socioculturais

  20. Principais desafios • Assessoramento aos municípios para implantar/ implementar a Política de Atenção Integral à Saúde do Homem. • Reuniões Técnicas com Gestores regionais, Municipais e Coordenações para disseminar a Política de Atenção à Saúde do Homem. • Monitoramento e avaliação da Atenção à Saúde do Homem no território estadual de forma regionalizada

  21. Principais desafios • Articulação intra e intersetorial com áreas programáticas da Atenção Básica, Vigilância em Saúde, Controle e Avaliação Rede de Serviços, instituições e entidades atuantes na área. • Qualificação da Atenção Primária de Saúde em Saúde do Homem. • Incentivar os 05 municípios a realizar ações educativas, atividade física, saúde sexual e reprodutiva, saúde bucal, violência doméstica e sexual, alimentação saudável para os Homens em ambientes escolares e de trabalho.

  22. Principais desafios • Estimular a participação e inclusão de 100% dos homens nas ações de planejamento de sua vida sexual e reprodutiva, enfocando inclusive a paternidade responsável; • Garantir a oferta da contracepção cirúrgica voluntária masculina nos termos da legislação específica • Promover na população masculina, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV;

  23. Principais desafios • Facilitar o acesso aos serviços especializados de atenção secundária e terciária para 100% dos casos identificados como merecedores destes cuidados • Promover a atenção integral à saúde do homem nas populações indígenas, negras, quilombolas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, trabalhadores rurais, homens com deficiência, em situação de risco, em situação carcerária, entre outros. • Ofertas de exames para os homens que participam do pré- natal (Aferição de PA, glicemia, lipidemia, Fator RH, VDRL, HIV, Hepatites virais) e outros. • Produção e distribuição de materiais educativos: Agenda do Homem.

  24. Obrigado!

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