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Os gráficos expressam a situação da estrutura fundiária do Brasil.
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Os gráficos expressam a situação da estrutura fundiária do Brasil
Um dos graves problemas socioeconômicos do Brasil está relacionado à concentração fundiária, herança do período colonial e perdurando até os nossos dias. Podemos notar nos gráficos que 1,6% dos estabelecimentos rurais com 1000 há ou mais, ocupam 43,8% do país, um indicador notável dessa concentração. Muita terra para pouca gente e muita gente para pouca terra, numa distribuição desigual de terra.
Apesar de avanços expressivos na produção e produtividade agrícola através de políticas públicas, financiamentos e incentivos ao agronegócio, o Brasil ainda apresenta predomínio de imóveis improdutivos em praticamente todas as regiões (exceção da região Sul).
A análise das figuras e os conhecimentos sobre a economia brasileira permitem afirmar que a valorização da terra ocorreu devido a fatores como a alta das commodities e o aumento do grau de investimentos nacionais e estrangeiros no setor agropecuário.
Na região identificada com A, o Planalto Ocidental Paulista, a suave declividade e topografia plana dos planaltos de arenito-basalto facilitaram a implantação de culturas de grande escala, que ocupam vastas extensões que variam, desde cultivos perenes como a laranja, o café, até culturas temporárias como a cana. Na área B, o Planalto Oriental Paulista, constituído de terrenos cristalinos movimentados, com consideráveis inclinações, limita a lavoura à proximidade de vales de rios, ou a poucas áreas planas, induzindo principalmente aos cultivos temporários como o plantio de hortifrutigranjeiros e criação do gado leiteiro.
A produção do etanol e do biodiesel, provocando a substituição das lavouras de alimentos pela cultura da cana-de-açúcar e de oleaginosas como a mamona. A relação entre a expansão da produção de agrocombustíveis e a produção de alimentos entrou na agenda política internacional. As áreas onde vem ocorrendo maior expansão recente são os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. A produção familiar está ameaçada pela expansão do agronegócio, com produção para exportação ou consumo industrial.
I. A expansão desse cultivo tem ocorrido, principalmente, com vistas ao aumento da produção de etanol para o abastecimento dos mercados interno e externo. II. O cultivo desse produto agrícola tem ocupado porções do Oeste Paulista que, tradicionalmente, eram ocupadas com pasto. III. A expansão desse cultivo tem acarretado a diminuição da produção de gêneros alimentícios em algumas regiões do estado.
Adoção de técnicas distintas de aproveitamento de encostas para a produção agrícola. Na área representada pela figura II, o plantio procurou respeitar as curvas de nível do terreno, reduzindo a ação destrutiva das águas pluviais e amenizando os processos erosivos
A figura ilustra um dos graves problemas na estrutura fundiária da Amazônia Brasileira, responsável pela ocorrência de inúmeros conflitos na região, decorrente do processo de expropriação das populações nativas de suas terras. Diante da gravidade da situação, o governo brasileiro, por meio do INCRA, do Ministério da Defesa e do Ministério da Justiça, pretende realizar um amplo cadastramento das propriedades rurais da região, pois esse processo pode levar à aquisição ilimitada de terras por estrangeiros, que pode levar a um arriscado processo de internacionalização da Amazônia Brasileira.
Os conflitos relacionados à propriedade fundiária no Brasil possuem raízes históricas profundas e uma multiplicidade de agentes sociais envolvidos.
PIB DA AMAZÔNIA LEGAL CRESCE MAIS QUE O DO PAÍS O agronegócio avança e é apontado por ambientalistas como a principal causa da devastação na Amazônia. Setores do governo e representantes de produtores rurais descartam a hipótese de recuo do agronegócio na Amazônia Legal e afirmam que a tendência será aumentar a produção em áreas de florestas já abertas. Os produtos são a soja e a criação pecuária bovina.
A sustentabilidade na agricultura aparece cada vez mais nos processos de agricultura orgânica com uso de sementes especiais, não uso de agrotóxicos, adubos orgânicos obtidos na propriedade a partir de biodigestores, além de práticas consagradas como: rotação de culturas, plantio em curvas de nível, terraceamento, implementos agrícolas mais leves, redução de queimadas,adubação verde. • De formal geral, a agricultura orgânica é baseada em três ideias. São elas: • Cultivo natural: é proibido o uso de agrotóxicos, adubos químicos e artificiais e conservantes no processo de produção. • Equilíbrio ecológico: A produção respeita o equilíbrio microbiológico do solo e as diferentes épocas de safra. O processo fica mais sustentável, não degradando a biodiversidade. • Respeito ao homem: o trabalhador tem que ser respeitado (leis trabalhistas, ganho por produtividade, treinamento profissional e qualidade de vida).
Desmatamento da Amazônia.O corte indiscriminado de árvores e as queimadas, para o aproveitamento madeireiro, a criação de gado e a construção de novos assentamentos, está provocando uma rápida erosão do solo. O principal objetivo do desmatamento em corte raso é a abertura de clareiras para a agropecuária, extração de madeira, áreas de produção mineral, infraestrutura de transporte e hidroeletricidade. As principais consequências são: redução de biodiversidade com extinção de espécies em casos extremos, degradação do solo, erosão, assoreamento dos rios, alteração microclimática e do ciclo hidrológico, emissão de gás carbônico, aquecimento global.
O esquema representa um processo de erosão em encosta. A aração do solo no topo do vale expõe o solo ao processo de erosão onde a declividade ajudada pela ação da gravidade acelera o processo de degeneração do solo em erosão
O solo é um componente da paisagem formado por processos naturais contínuos, resultante da ação de diversos elementos, constituindo-se em importante recurso para várias atividades humanas. O uso inadequado de técnicas agrícolas e o desmatamento, em localidades com predominância de climas tropicais, contribuem para modificar as características dos solos. Considerando esse processo, EXISTE A LIXIVIAÇÃO E A LATERIZAÇÃO: A lixiviação pode ser descrita como um processo de “lavagem” horizontal e vertical dos solos pelas águas correntes (chuvas) onde as camadas de solo são carreadas e depositadas em corpos hídricos. A laterização é a formação de crosta ferruginosa ou canga laterítica a partir de hidratação e oxidação de elementos minerais com formação de hidróxido de ferro, resultando uma camada endurecida na superfície do solo. O plantio em curvas de nível altimétrico é uma técnica de conservação de solos, dificultando a erosão a partir da diminuição da velocidade de escoamento da água ajudando na retenção do solo.