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SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA. “Cidadania ao alcance de todos”. SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA. COORDENADORIA ESTADUAL ANTIDROGAS. Drogas e Prevenção. Sonia Alice Felde Maia Psicóloga CRP: 08/0275 CEAD- Coordenadoria Estadual Antidrogas.

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SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA

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Presentation Transcript


  1. SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA “Cidadania ao alcance de todos”

  2. SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA COORDENADORIA ESTADUAL ANTIDROGAS

  3. Drogas e Prevenção Sonia Alice Felde Maia Psicóloga CRP: 08/0275 CEAD- Coordenadoria Estadual Antidrogas

  4. Conceito Geral de Drogas  Droga é qualquer substância natural ou sintética que, ao ser administrada por qualquer via no organismo, afeta sua estrutura e suas funções (OMS).  Na Grécia antiga o termo PHARMAKON (Remédio / Veneno) servia, também, para designar as drogas.  O uso indevido de drogas é feito por usuários habituais ou dependentes de substâncias, licitas ou ilícitas, trazendo prejuízos pessoais, afetivos, sociais e profissionais

  5. Substância Psicoativa: Atua no SNC alterando o estado de vigília e senso de percepção do indivíduo. CATEGORIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS • Substância Psicotrópica: Além do efeito psicoativo tem o potencial de causar dependência no usuário.

  6. Porque as pessoas usam drogas • Cultura do ter mais; • Busca de prazer; • Alívio temporário de estresse, tensão ou ansiedade; • Esquecer temporariamente um problema; • Evitar/ postergar preocupações; • Para relaxar após um dia estressante; • Sentir-se parte de um grupo ou até entrar nele; • Para vivenciar experiências místicas e religiosas; • Aliviar dores ou sintomas de doença.

  7. Classificação das drogas • Quanto a legalidade = Lícitas ou Ilícitas • Quanto a origem Naturais (Chás, cogumelos, outros) • Semi-sintéticas (Álcool, maconha, outras) • Sintéticas (LSD, ecstasy, outras) • Quanto aos mecanismos Depressoras- álcool, etc. • de ação Estimulantes- Cocaína, etc. • Perturbadoras- Maconha, etc.

  8. Tipos de Usuário • Experimentador, bebedor social ou usuário ocasional • Usuário habitual ou Abusador • Usuário dependente • Dependente reestruturado

  9. Problemas - Familiares - Físicos - Sociais - Profissionais - Espirituais - Psíquicos - Éticos Maior Tolerância Síndrome de abstinência Abusador/ Bebedor Problema Dependente Multifatores Genéticos 40% Fatores Comportamentais 60% Experimentador ou Bebedor Social Dependente reestruturado (continuo tratamento) Psíquicos - Negação - Projeção - Racionalização

  10. Conceitos Gerais de Dependência Química

  11. Conceito de Dependência Química Doença crônica bio, psico, social e espiritual resultante da interação com substâncias psicoativas que inclui a compulsão repetitiva e intensa de consumo com a finalidade de experimentar efeitos psíquicos e físicos ou evitar o desconforto que sua falta ocasiona. Agrupamento de respostas comportamentais, cognitivas e fisiológicas apesar da presença de problemas significativos relacionados ao abuso.

  12. Tolerância Necessidade do usuário de consumir quantidades cada vez maiores da droga ou recorrer a substâncias cada vez mais fortes para obter o efeito desejado. Síndrome de Abstinência Conjunto de sintomas físicos e psicológicos desagradáveis que se manifestam quando o usuário suspende, total ou parcialmente, o uso da substância consumida.

  13. Dependência de Substância segundo o DSM-IV Padrão mal-adaptativo de uso de substância, levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo, manifestado por três (ou mais) dos seguintes critérios, ocorrendo a qualquer momento num período de 12 meses:

  14. Tolerância aumentada e Síndrome de Abstinência; • Uso de substância com mais freqüência; • Tentativa de interromper o uso sem sucesso; • Abandono de atividades nas quais a substância não possa ser consumida; • Manutenção do uso mesmo ciente dos prejuízos sociais e à saúde.

  15. Tratamento e modalidades Classificação de pacientes dependentes químicos com a finalidade de encaminhamento

  16. Pouco motivados -Sem apoio familiar; -Não reconhecem a relação de seus problemas pessoais com o uso de drogas; -São encaminhados para tratamento por terceiros; Motivados - Reconhecem a necessidade de ajuda; - Fazem varias tentativas de abstinência; - Têm apoio familiar e social; - Buscam por um fato iminente; Muito motivados - Têm apoio familiar e social; - Têm preservadas as condições Físicas e mentais; - Reconhecem os prejuízos do uso de drogas; - Encontram-se trabalhando e/ou estudando.

  17. Pouco Dependente - Uso habitual com prejuízos na área afetiva, social e profissional; - Sintomas leves de abstinência e aumento de tolerância. Muito Dependente - Prejuízos psíquicos com outras doenças mentais associadas; - Prejuízo físico com comportamento orgânico; - Perdas sociais, de laços familiares e de trabalho; - Uso freqüente e abusivo com síndrome de abstinência e aumento de tolerância.

  18. Tratamento em regime aberto(Muito motivados e Pouco dependentes)  Ambulatório de saúde mental;  Consultórios médicos e privados;  Consultórios Psicológicos;  Consultórios Psiquiátricos;  Grupos de Mútua Ajuda.

  19. Tratamento em Regime Semi-Aberto(Motivados e muito dependentes)  CAPS (Centros de atenção psicossocial)  Hospitais - dia

  20. Tratamento em regime fechado(Pouco motivados e muito dependentes)  Hospitais gerais;  Hospitais psiquiátricos;  Clínicas de tratamento;  Comunidades terapêuticas.

  21. Conceito Geral de Prevenção • Vir antes; • Lidar com princípios de cidadania, ética educação de pessoas.

  22. NÍVEIS DE PREVENÇÃO PRIMÁRIO: • Objetiva evitar a experimentação de drogas. • Processo informativo para pessoas que não fizeram uso de drogas - educação voltada para a vida saudável. • Escolher o foco para atingir o objetivo.

  23. NÍVEIS DE PREVENÇÃO SECUNDÁRIO: • Voltado a chamada população de risco. • Voltado para indivíduos usuários de drogas de forma eventual ou recreativa. • Estar em parceria com outros programas de prevenção em saúde.

  24. NÍVEIS DE PREVENÇÃO TERCIÁRIO: • Destinado às pessoas dependentes de drogas. a) Conscientizar e orientar pessoas para se manterem em tratamento, para que assim possam reduzir as conseqüências adversas da dependência. b) Promover a reinserção social do dependente.

  25. IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO.

  26. Sinopse dos principais resultados no Brasil População 43% 49% 51% 57% População com idades entre 12 e 65 anos das 107 cidades pesquisadas (com mais de 200 mil habitantes): 47.045.907 habitantes (27,7% do total do Brasil).  Amostra: 8.589 entrevistas  Comparação da população e da amostra por sexo: homem Amostra mulher

  27. População 12% 18% 12 a 17 21% 41% 49% 18 a 24 25 a 34 22% > 35 anos 18% 19% Sinopse dos principais resultados no Brasil - Comparação da população e da amostra por faixa etária: Amostra

  28. Dados epidemiológicos do CEBRID 2004 (Curitiba)

  29. Comparação de características familiares entre não – usuários e os que fizeram uso pesado de Álcool,dados coletados na região Sul do Brasil

  30. Fatores de proteção • Valorização da qualidade de vida no ambiente de trabalho; • Ter programa de prevenção; • Engajamento motivacional das pessoas no trabalho; • Não presença de álcool ou outra substância no trabalho; • Comemorações, sem álcool, em datas festivas; • Envolvimento da família em atividades sociais (pais na escola) etc.

  31. Fatores de Risco • Chefias, professores, amigos ou pais com problemas de abuso de substâncias psicoativas; • Presença de substâncias psicoativas no local de trabalho; • Ausência de atenção a questões de presença de substâncias psicoativas no ambiente de trabalho; • Permissividade em relação a indisciplina; • Falta de treinamento para o controle do consumo de substância em Agremiações/Associações,festas,clubes. • Falta de monitoramento das chefias e dos pais.

  32. Metodologia • Apresentação de conceitos atuais em Dependência Química para os Diretores da empresa; • Encontros mensais na empresa e monitoramento das pessoas que desenvolvem ações nas escolas ; • Capacitação de “agentes modificadores”; • Orientação para divulgar o Programa de Prevenção dentro da empresa, escola, ou família; • Criação de política normativa (Regimento Interno) para prevenção/atendimento ao funcionário dependente químico ou alunos com problemas; • Supervisão Técnica semanal com as equipes de divulgação e atendimento ao dependente químico.

  33. Ferramentas / Recursos Utilizados • Seminários; • Dinâmicas de Grupo; • Teatro; • Vivências; • Aplicação de Inventários.

  34. PREVENÇÃO EM ESCOLAS E COMUNIDADES QUE TRABALHAM COM AS FAMÍLIAS

  35. CULTURA DA ESCOLA “O aumento das habilidades interpessoais dos alunos e o compromisso com valores positivos – com segurança, respeito e solidariedade – , não só no âmbito da sala de aula, mas em toda a escola e, por extensão, em toda a comunidade”

  36. Principais fatores de risco • Pessoais – primeira infância: • Histórico familiar de consumo de drogas ou doenças mentais; • Carência de vínculo com os pais; • Carência no monitoramento familiar; • Graves conflitos familiares; • Predisposição fisiológica (genética ou bioquímica); • Rejeição pelos colegas.

  37. Principais fatores de risco • Pessoais – segunda infância: • Manifestações precoces de comportamento anti – social e agressivo; • Insucesso na escola; • Fraca ligação com a escola; • Atitudes positivas em relação ao uso de drogas; • Alienação ou rebeldia; • Associação com colegas usuários de drogas; • Uso precoce de drogas.

  38. Principais fatores de risco • Ambientais: • Privação econômica e social; • Disponibilidade de drogas; • Escasso vínculo com a vizinhança / comunidade desorganizada; • Difíceis transições ( de vida); • Normas comunitárias favoráveis ao consumo de drogas. • Limitação nas possibilidades de acesso ao álcool, cigarro e drogas.

  39. Principais fatores de proteção • Pessoais – primeira infância: • Relação calorosa com os pais; • Estabilidade psicológica dos pais; • Bom gerenciamento familiar; • Bom temperamento / estabilidade emocional; • Evitar situações de perigo; • Bons modelos parentais.

  40. Principais Fatores De Proteção • Pessoais – segunda infância: • Realizações acadêmicas; • Boas relações com os colegas; • Envolvimento em atividades comunitárias e sociais; • Estrutura familiar recompensadora; • Monitoramento parental e envolvimento parental de qualidade com as atividades da criança; • Regras parentais claras quanto ao uso de cigarro, álcool ou outras drogas; • Fortes vínculos na escola. J D Hawkins(1992)

  41. MODELOS DE PREVENÇÃO • Amedrontamento; • Princípios morais; • Controle Social, • Conhecimento científico; • Vida Saudável; • Pressão do grupo; • Educação afetiva.

  42. Estratégias para implantação de um Programa de Prevenção Valorizar fatores de proteção e reduzir fatores de risco. Devem se ocupar de todas as formas de uso de drogas. Devem valorizar o vínculo familiar e relações familiares, além de incluir habilidades parentais. Devem visar uma melhoria no aprendizado acadêmico e socio-emocional. Prática de desenvolvimento, debates e cumprimento de políticas familiares relacionadas ao consumo de drogas. Treinamento em educação e informação sobre drogas.

  43. Estratégias para implantação de um Programa de Prevenção • Podem ser desenvolvidas já desde a pré-escola • Se dão a longo prazo e com intervenções repetidas, com a finalidade de reforçar os objetivos originais da prevenção. Ex.: programas de incentivo. • Os programas de prevenção na comunidade são mais eficazes quando apresentam mensagens consistentes e direcionadas a toda comunidade em cada um de seus ambientes. • Programas de prevenção comunitária que combinem dois ou mais programas eficazes. Ex.: programas focados na família ou no indivíduo.

  44. Estratégias para implantação de um programa de Prevenção • Incluir treinamento de professores na condução de classes, envolvendo recompensa aos comportamentos apropriados do estudante. • São mais eficazes quando fazem uso de técnicas interativas, como discussões em grupo, permitindo um envolvimento ativo no aprendizado sobre o uso nocivo das drogas. • A prevenção também é vantajosa economicamente. Pesquisas recentes mostram que cada dólar investido em prevenção pode levar a economia de até US$ 10 no tratamento de abuso de álcool e outras drogas. Marcos Bessa ( 2004)

  45. Princípios Básicos para o ProjetoO que o trabalho não deve ser? • Emergencial(realizado apenas frente a um problema). • Pontual (centrado em uma única substância). • Ocasional(feito em uma época especifica do ano) • Rígido(baseada em princípios e ações “imutáveis”). • Repetitivo(realizado sempre da mesma forma). • Improvisado(baseado em opiniões, observações ocasionais e palpites)

  46. Princípios Básicos para o ProjetoO que o trabalho deve ser? • Integrado(participação de diferentes áreas de ensino e educação). • Coletivo (participação pelo conjunto de educadores e pessoal da escola). • Planejado(integrantes do currículo da escola). • Contínuo(deve acompanhar toda a escolaridade) • Aberto (adequado às características dos alunos). • Adequado a realidade(levar em conta os novos fatos e novas descobertas). • Fundamentado(base em estudos, pesquisas e teorias).

  47. PROGRAMAS DE PREVENÇÃO FUNCIONAM • Engajamento da comunidade: • sensibilização; • informação. • Enquanto houver demanda, existirá oferta: • como viver num mundo com drogas? • combinação de estratégias.

  48. PREVENÇÃO NAS COMUNIDADES

  49. Fatores de Proteção Comunidade Rede Social Pais Professores amigos diretores da escola vizinhança colega de trabalho outras instituições comércio

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