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Noções de economia. Disciplina: Gestão Rural Curso: Técnico em Agropecuária. Organograma do pensamento econômico. 1.Introdução. As principais correntes da ciência econômica.
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Noções de economia Disciplina: Gestão Rural Curso: Técnico em Agropecuária
1.Introdução. As principais correntes da ciência econômica • Mercantilismo. Europa. Fim século XV. John Hales, Colbert, Thomas Mun, entre outros. Riqueza: acumular moeda/metais preciosos. Riqueza gerada pela circulação. 2. Fisiocratas. França. Fim século XVII. Quesnay. Riqueza gerada pela agricultura. A ordem divina regula a economia. 3. Clássicos. Inglaterra. Fim século XVIII, início do XIX. Adam Smith (1776) A riqueza das Nações. David Ricardo (1823) Valor Absoluto e Valor de troca. Riqueza gerada pelo trabalho tanto na agricultura como na indústria. Leis terrenas regulam a economia. 4. Marxismo. Alemanha. Fim século XIX. Marx. 1867. O capital. Tomo I. Riqueza gerada pelo trabalho e lucro gerado pela exploração da força de trabalho. 5. Neoclássicos. Europa. Fim século XIX (1871-1906). Jevons (Inglaterra, 1971); Walras (Lausana, 1874); Bom Bawerk (Austria, 1889); Pareto (Italia, 1906). Valor subjetivo que é expressado pelo preço de mercado. 6. Keynesianismo. Inglaterra. Primeira metade século XX. J.M.Keynes. Neoclássico que reabilita o papel do Estado na economia, como meio –excepcional- de evitar ou enfrentar uma crise.
Suposto de concorrência perfeita • Atomicidade. Nenhum ofertante ou demandante tem tamanho suficiente como para influenciar o mercado; • Produtos homogêneos; • Livre mobilidade de fatores produtivos; • Transparência. Tecnologia e organização da produção conhecidas por todos; • Tecnologia dada. Não sofre modificações enquanto dura a analise (este é o único destes supostos de caráter lógico-formal).
Objeto de estudo da ciência econômica • Objeto de estudo da ciência econômica: “a conduta humana como uma relação entre fins múltiplas e meios limitados, que tem diversa aplicação”. • Partindo de uma situação de escassez que faz o fato econômico em si. • E supondo agentes econômicos guiados sistematicamente pelo objetivo de maximizar a utilidade ou o benefício individual.
A escola marxista: conceitos fundamentais • Homem e trabalho. Evolução econômica da humanidade e as leis fundamentais do materialismo histórico. Principais categorias. • O valor como uma relação social. Valor do uso e valor de câmbio. A medição do valor. • Lei do valor e como regula toda economia mercantil. • Origem do excedente capitalista: a mais-valia. Formas de incrementar a mais-valia. • Acumulação extensiva e acumulação intensiva de capital.
Homem e trabalho • Segundo esta concepção, o que diferencia o homem do resto dos animais é o trabalho, como atividade consciente de transformação da natureza. • Isto implica uma capacidade extraordinária de adaptação a diferentes meios. • A atividade de transformar o meio, transforma ao mesmo homem. • O trabalho adota diferentes formas históricas, não só do ponto de vista técnico (relação homem-coisas) senão também, e mais importante, do ponto de vista social (relação entre os homens, ou relações sociais de produção). • As relações sociais de produção predominantes permitem distinguir diferentes fases da evolução econômica de humanidade, ou modos de produção.
Metabolismo crescentemente mediado com a natureza externa = + Relação social (entre seres humanos) Relação técnica (Ser humano — Natureza)
Modo de produção O modo de produção parte de determinadas forças produtivas e se constitui com a conformação das relações de produção. Essa correspondência é necessária, mas transitória. • Características naturais do assentamento • Meios de produção (instrumentos e • objetos de trabalho) • Formas de organização do trabalho • (individuais, cooperação simples • e complexa) • Características da população • (sexo, idade, saúde, etc.) Forças produtivas Modo de produção Comunitárias, Tributárias, Mercantis, Escravistas, Feudais, Capitalistas, Socialistas, ... ??? Relações sociais de Produção (produção, distribuição e consumo) Nas sociedades concretas ou formações econômico-sociais, coexistem diferentes modos de produção, mas um deles predomina e subordina aos outros, determinando a forma em que estes existem e operam.
Nas economias mercantis, as coisas se produzem como mercadorias • A mercadoria é uma categoria histórica • É um produto do trabalho humano; • Concebido de antemão para ser vendido no mercado; • Que possui Valor de Uso (utilidade); e • Valor de câmbio (capacidade de ser trocada no mercado por algo equivalente). • Como se mede o valor de câmbio?
Valor e lei do valor • Como se mede o valor de uma mercadoria? Pelo tempo de trabalho socialmente necessário para produzi-la. • Como opera o valor na concorrência? • Enfrenta produtores do mesmo bem com tempos individuais de produção diferentes (técnicas, habilidades) impondo diferentes resultados para cada um no mercado. • Isto é a lei do valor, que é a lei principal de uma economia mercantil. • Acima dela operam as leis de oferta e demanda, regulando os preços, para os quais o valor é a base, de forma que os preços flutuam em torno ao valor, em condição de concorrência livre, não monopólica.
Concorrência inter-ramal Um mecanismo similar enfrenta os diferentes ramos de produção gerando migrações permanentes dos investimentos de um ramo a outro em prol do maior lucro. Isto gera um permanente desequilíbrio entre oferta e procura: de um lado sobre-produção; do outro, escassez, constituindo o caráter intrinsecamente anárquico da produção capitalista.
A lei do valor regula toda economia mercantil, determinando: a) O desenvolvimento da divisão social do trabalho: internacional, regional, ramos, sub-ramos, diversidade produtos, etc. b) O ritmo e a forma do desenvolvimento das forças produtivas: ritmo acelerado e forma anárquica. c) O desenvolvimento da diferenciação social com o enriquecimento de poucos e o empobrecimento da maioria. Desiguala produtores mercantis simples, levando, nos extremes, à formação das classes próprias do capitalismo (capitalistas e assalariados). Estas se continuam desigualando, o qual se expressa em diferentes graus de acumulação ou riqueza-pobreza, numa situação sempre instável.
O ciclo do capital e a origem do lucro Ciclo do capital: D – M — M’– D’ Onde D’>D D’- D= g Onde, quando se gera “g”?? Quando se gera algo novo? Quem gera isso?
Origem do lucro capitalista Jornada de trabalho: 8 hs. 5 hs. Tempo necessário Valor da força de trabalho 3 hs.Tempo excedente Plus-valor O trabalhador é contratado para produzir valor durante 8 hs, mas, em menos tempo produz o equivalente a seu valor, de onde o que produz por acima deste, constitui um excedente ou plus-valor, que é a base do lucro capitalista. O valor da força de trabalho é o valor de todos os bens necessários para reproduzir à pessoa e sua capacidade de trabalhar. Está determinado pelo desenvolvimento das forças produtivas e pela luta de classes.
Formas de incremento do pv A. Na produção V PV • Plusvalor absoluto: aumento do tempo de trabalho, mantendo • constante o valor da força de trabalho. PV V 2. Plusvalor relativo: diminuição do valor da força de trabalho, mantendo constante o tempo de trabalho. B. Na circulação 3. Pagamento à força de trabalho por abaixo do seu valor: uso da força, Inflação.
Formas de acumulação do capital • 1. Acumulação extensiva. Avanço sobre espaços, recursos e população não incorporados ainda ao mercado. • Conseqüências: depredação recursos naturais, transformação de populações em consumidores, produtores mercantis, desempregados, assalariados, migrações, perda de diversidade cultural. • 2. Acumulação intensiva: potencialização do capital, aumentando a sua produtividade (tecnologia, processos de trabalho, etc.). • Conseqüências sobre o capital: tendência ao monopólio (centralização e concentração de capital) e crises. • Conseqüências sobre o trabalho: instabilidade salarial e de emprego. Crescente desemprego.
Concorrência intra e inter-ramal, sobre a terra e sobre a força de trabalho
Bibliografia • FOLADORI, G. & MELAZZI, G. Economia de la sociedad capitalista, Montevideo: Ediciones de la Banda Oriental, 1991, Caps. 1, 3, 4 e 5. • SINGER, Paul, O que é a economia, São Paulo: Contexto, 2001. • VASCONCELLOS, M.A. & GARCIA, M., Fundamentos de Economia, São Paulo: Saraiva, 2003.