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Os livros poéticos II O livro de Jó Estudo 04 “Vive Deus, que me amargurou a alma” Argumentos e contra-argumentos de Jó Texto bíblico:Jó 22 a 31. Texto áureo: Jó 27.2-4:
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Os livros poéticos II O livro de Jó Estudo 04 “Vive Deus, que me amargurou a alma” Argumentos e contra-argumentos de Jó Texto bíblico:Jó 22 a 31 Texto áureo: Jó 27.2-4: “Vive Deus, que me tirou o direito, e o Todo-Poderoso que me amargurou a alma; enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz, não falarão os meus lábios iniquidade, nem a minha língua pronunciará engano.”
O livro de Jó trata de um dos assuntos mais difíceis na experiência humana: como entender e lidar com o sofrimento. É um livro rico e cativante que todos os servos de Deus precisam estudar. Um dia, mais cedo ou mais tarde, ele será útil na sua vida. Enquanto entendemos que o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado (Gn 3.16-19), aprendemos em vários trechos bíblicos que a dor e a tristeza atingem as pessoas boas e dedicadas. Jó, um homem íntegro, sofreu imensamente.
Pelo que temos lido, podemos já destacar cinco ensinos fundamentais: 1º) Pessoas fiéis a Deus ainda sofrem nesta vida; 2º) Satanás vê o sofrimento como oportunidade para derrubar a fé do crente. 3º) O crente deve entender que às vezes, as provações surgem em sua vida como disciplina de Deus;4º) Nem sempre Deus responde a todas as nossas perguntas; 5º) Os problemas da vida não sugerem falta de fé, e não são provas de algum terrível pecado na sua vida.
Na lição do domingo passado vimos a reclamação de Jó nos capítulos 15 a 21, algo que poderíamos chamar de a “segunda rodada” de argumentações entre Jó e seus amigos. No domingo de hoje, damos início à “terceira rodada” nos capítulos 22 a 31, aquela em que Jó reconhece que Deus amargurou a sua alma e se submete a isto, em face dos comentários dos amigos. Os argumentos e contra-argumentos estarão sendo lançados capítulo a capítulo como veremos:
Os três amigos já falaram. Um de cada vez. Mantendo a ordem, Elifaz inicia a terceira rodada de discussões: No capítulo 22: - Elifaz exorta; Nos capítulos 23 e 24: - Jó responde e expõe Nos capítulos 25 e 26: - Bildade acusa e Jó responde de pronto; Nos capítulos 27 e 31: - Jó faz a sua apologia mais longa e se lamenta; Os textos bíblicos em destaque são auto-explicativos e devem ser lidos pela classe em conjunto, na própria Bíblia, para que se possa retirar de cada versículo a melhor lição para o nosso viver.
Jó 22 – Elifaz exorta Jó, com veemência a não resistir a Deus (confissão/submissão) [1] Então respondeu Elifaz, o temanita: [2] Pode o homem ser de algum proveito a Deus ? Antes, a si mesmo é que o prudente será proveitoso. [3] Tem o Todo-Poderoso prazer em que tu sejas justo, ou lucro em que tu faças perfeitos os teus caminhos?... [6] Pois sem causa tomaste penhores a teus irmãos e aos nus despojaste dos vestidos... [7] Não deste ao cansado água a beber, e ao faminto retiveste o pão... [13] E dizes: Que sabe Deus? Pode ele julgar através da escuridão?... [23] Se te voltares para o Todo-poderoso, serás edificado; se lançares a iniqüidade longe da tua tenda, [27] Tu orarás a ele, e ele te ouvirá; e pagarás os teus votos.
Alguns comentários ao capítulo 22 As vezes temos que ser firmes em nossa palavra de alerta. Observem que Elifaz assim procede. Acusa Jó de alguns pecados de ordem social! Mas dá-lhe alento, mostrando-lhe que Deus tudo sabe e que ele pode se voltar para o Senhor que o acolherá.
Jó 23 e 24: Jó responde resignado e expõe sobre o pecado do ímpio. [23.1] Então Jó respondeu: [2] Ainda hoje a minha queixa está em amargura; o peso da mão dele é maior do que o meu gemido. [3] Ah, se eu soubesse onde encontrá-lo, e pudesse chegar ao seu tribunal! [4] Exporia ante ele a minha causa, e encheria a minha boca de argumentos. [8] Eis que vou adiante, mas não está ali; volto para trás, e não o percebo; [9] procuro-o à esquerda, onde ele opera, mas não o vejo; viro-me para a direita, e não o diviso. [24.3] Levam o jumento do órfão, tomam em penhor o boi da viúva. [24] Desviam do caminho os necessitados; e os oprimidos da terra juntos se escondem. [25] Se não é assim, quem me desmentirá e desfará as minhas palavras?
Alguns comentários aos capítulos 23 e 24 Você reconhece que às vezes falha em sua conduta cristã? Quando isto acontece você se resigna diante de Deus em face da conseqüência e confessa o seu erro? Procura ver como isto acontece na vida do ímpio também para acautelar-se? Diante da onipotência do Senhor você se curva?
Jó 25 e 26 – Bildade acusa e Jó responde de pronto [25.1] Então respondeu Bildade, o suíta: [2] Com Deus estão domínio e temor; ele faz reinar a paz nas suas alturas. [3] Acaso têm número os seus exércitos? E sobre quem não se levanta a sua luz? [4] Como, pois, pode o homem ser justo diante de Deus, e como pode ser puro aquele que nasce da mulher?[5] Eis que até a lua não tem brilho, e as estrelas não são puras aos olhos dele; [6]: quanto menos o homem, que é um verme, e o filho do homem, que é um vermezinho! [26:1] Jó, porém, respondeu e disse: [2] Como ajudaste aquele que não tinha força e sustentaste o braço que não tinha vigor! [3] Como aconselhaste aquele que não tinha sabedoria, e plenamente lhe fizeste saber a causa, assim como era! [4]: Para quem proferiste palavras? E de quem é o espírito que saiu de ti? [14] Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem, pois, entenderia o trovão do seu poder?
Alguns comentários aos capítulos 25 e 26: As palavras de Bildade são mais uma forma de acusar Jó de presunção. Ele procura colocar Jó no seu lugar. Jó por sua vez responde também ao pé da letra! Quando nos colocamos como líderes não devemos indagar-nos de onde procedem as palavras que proferimos?
Jó 27 a 29 – Jó faz a sua apologia [27.2] Vive Deus, que me tirou o direito, e o Todo-Poderoso, que me amargurou a alma; [3] enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz, [4] não falarão os meus lábios iniqüidade, nem a minha língua pronunciará engano. [5] Longe de mim que eu vos dê razão; até que eu morra, nunca apartarei de mim a minha integridade. [Jó 28:12]: Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar do entendimento? [28]: Mas disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência. Jó 29:1]: E prosseguindo Jó no seu discurso, disse: [2] Ah! quem me dera ser como eu fui nos meses do passado, como nos dias em que Deus me guardava; [3] quando a sua lâmpada luzia sobre o minha cabeça, e eu com a sua luz caminhava através das trevas;
Jó 30 e 31 – Jó conclui a sua apologia [30.1] Mas agora zombam de mim os de Menos idade do que eu, cujos pais teria eu desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho. [30] A minha pele enegrece e se me cai, e os meus ossos estão queimados do calor.[31] Pelo que se tornou em pranto a minha harpa, e a minha flauta em voz dos que choram. [31.5] Se eu tenho andado com falsidade, e se o meu pé se tem apressado após o engano [6] (pese-me Deus em balanças fiéis, e conheça a minha integridade); [35] Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis a minha defesa, que me responda o Todo-Poderoso! Oxalá tivesse eu a acusação escrita pelo meu adversário! [40] Acabaram-se as palavras de Jó.
Alguns comentários aos capítulos 27 e 31 Você tem consciência de seus erros de forma a poder justificar-se diante deles? Ou apenas os explica?... Você reconhece a sua pequenez diante de Deus e a sua limitação diante de seus superiores? Você se sente seguro ao defender-se ou vacila por saber de suas falhas?
CONCLUSÃO Diante de situações adversas como procede você? Lamentando-se apenas? Justificando-se? Explicando-se? Ou reconhecendo onde falhou? Desculpando-se com quem magoou? Corrigindo-se daí em diante?