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Matrizes Cientificistas. Matrizes Rom
E N D
1. Prof. Ms. Érico Bruno Viana Campos Matrizes Românticas
3. Introdução As matrizes românticas e pós-românticas não se articulam em um tronco comum, como vimos em relação às matrizes cientificistas
Contudo, pode-se observar nelas afinidades no que diz respeito a:
Consideração da especificidade do objeto da psicologia
Denúncia da inadequação ou insuficiência dos métodos das ciências naturais para o estudo dos fenômenos subjetivos
Preocupação em apreender a experiência do sujeito na sua vivência concreta, anterior às abstrações e à objetivação promovidas pelas metodologias das ciências exatas e biológicas
4. Revisando e Contextualizando
5. Iluminismo Como vimos na primeira unidade desta disciplina, o espaço “psi” nasce de uma confluência de posicionamentos epistemológicos e éticos distintos que se organizam a partir dos desdobramentos da concepção modernidade característica da cultura ocidental
A emergência das noções de sujeito do conhecimento e indivíduo sócio-econômico é decorrência direta do projeto do Iluminismo, que encontrou sustentação em duas grandes linhagens filosóficas – o racionalismo e o empirismo – posteriormente sintetizadas por Kant em sua concepção de sujeito da razão transcendental
O iluminismo tem como rebento direto a emergência dos projetos científicos de cunho atomista e mecanicista e, posteriormente, funcionalista e organicista, que buscarão ocupar o campo das ciências humanas, sociais ou do espírito
6. Romantismo A grande reação ao iluminismo se deu por movimentos como o vitalismo naturista e, mais propriamente, o Romantismo
O romantismo constituiu um movimento de caráter filosófico, científico e cultural que ocupou um grande espaço na Europa entre os séculos XVIII e XIX, tendo encontrado na Alemanha suas relações mais completas e sistemáticas
De forma bastante resumida, podemos afirmar que o movimento romântico valoriza um retorno aos valores tradicionais solapados pelo individualismo iluminista, fazendo uma oposição nos planos: ontológico, epistemológico, metodológico e político
7. MatrizVitalista e Naturista Vitalismo: “fenômenos relativos aos seres vivos seriam controlados por um impulso vital de natureza imaterial.”
Naturismo: “retorno à natureza como a melhor maneira de viver e valorização agentes da natureza como meios terapêuticos.”
9. Matriz Vitalista e Naturista Compreende aquilo que fora excluído pelas matrizes cientificistas do campo da psicologia
Fundamenta-se na divisão entre a ordem natural e a ordem vital, como dois campos distintos
Dentro da divisão entre razão e vida, toma o partido do qualitativo, indeterminado, criativo e espiritual, em lugar do interesse tecnológico e científico
Predomina o interesse estético, contemplativo e apaixonado, em que se anulam as diferenças entre sujeito e objeto de conhecimento e a diferença entre ser e conhecer
Esquema geral da ordem vital e natural: “amor, integração e harmonia”
10. Esquema da OrdemVital e Natural
11. Exemplo: Henri Bergson (1859-1941) Filósofo francês que iniciou seu trabalho como psicólogo introspeccionista
Desenvolveu um sistema metafísico próprio, que congrega algumas das principais características do vitalismo e do naturismo
Seu sistema teórico parte de temas de estudo da psicologia clássica (memória, percepção, sensação, inteligência, intuição e instintos) para discutir a temporalidade própria da existência e as formas de consciência a ela inerentes
Seu principal trabalho chama-se “A Evolução Criadora”, que gira em torno dos conceitos de élan vital e durèe
12. Crítica ao Mecanicismo e ao Finalismo Compreensão da fluxo temporal da existência
Tempo matematizado e espacializado contra o tempo criativo e indeterminado da duração (durèe): “progresso contínuo do passado que rói o futuro e infla ao avançar”
O ser vivo estabelece uma interação com a matéria inorgânica mediada por instrumentos teóricos e práticos que visam controlá-la e prevê-la.
Nesse registro que o ser humano desenvolve a inteligência e o instinto
Inteligência e instintos são as duas grandes linhas evolutivas do reino animal e representam formas divergentes de manifestação da mesma força (élan) vital
Uma forma superior de conhecimento é alcançada com a passagem para a intuição: “o instinto que se tornou desprendido, consciente de si mesmo, capaz de refletir seu objeto e de o ampliar infinitamente”
13. Esquema Geral
14. O Humanismo Romântico Muitas das “seitas” psicológicas que proliferam no campo das práticas alternativas estão marcadas pelo discurso vitalista e naturista (Auto-ajuda e Orientalismos)
Não raro encontramos vestígios do discurso estetizante do “mago/guru da comunhão universal” nas teorias autoproclamadas humanistas
Maslow e Rogers (psicologias humanistas)
Pearls (Gestalt-terapia)
Reich, Lowen e Feldenkrais (terapias corporais)
Suas principais características são:
Promessa de fruição estética na entrega do sujeito à corrente impetuosa e criativa da vida
Manifestações da mística da liberdade, da auto-realização ininterrupta e do vitalismo energetista
Noção de força criativa, impulso vital e crescimento pessoal Alguns pontos em jogo na novela de Calvino:
O sujeito sustentado na pura razão e atividade, vontade e liberdade, que através do método consegue dominar o corpo e superar suas ilusões.
Distanciamento muito claro do mundo externo e de um si-mesmo anterior: o conhecimento pleno e as bases para a ação são encontradas no interior do sujeito transcendental.
O silenciamento do corpo que não é objetivável de representações racionais.
Cautelas, cuidados e controle no manejo do corpo: técnicas de adestramento das subjetividades e dos corpos.
A expressividade do corpo e o ideário romântico.
Crença de uma interioridade que seja fonte daquilo que verdadeiramente é, quer seja na mente, quer ser no corpo.Alguns pontos em jogo na novela de Calvino:
O sujeito sustentado na pura razão e atividade, vontade e liberdade, que através do método consegue dominar o corpo e superar suas ilusões.
Distanciamento muito claro do mundo externo e de um si-mesmo anterior: o conhecimento pleno e as bases para a ação são encontradas no interior do sujeito transcendental.
O silenciamento do corpo que não é objetivável de representações racionais.
Cautelas, cuidados e controle no manejo do corpo: técnicas de adestramento das subjetividades e dos corpos.
A expressividade do corpo e o ideário romântico.
Crença de uma interioridade que seja fonte daquilo que verdadeiramente é, quer seja na mente, quer ser no corpo.
15. Intuicionismo e Irracionalismo “Como em Bergson, o misticismo da criação e da indeterminação se associa ao intuicionismo e à desvalorização da lógica e do pensamento conceitual: o autêntico é o pré-simbólico, o incomunicável, a experiência absolutamente pessoal e intransferível. A linguagem é posta na berlinda e as intervenções não ou antiverbais ganham uma grande simpatia. Seria no e pelo corpo, no e pelo gesto, que se expressam os motivos autênticos, os sentimentos genuínos” (Figueiredo, 1991, p. 130)
16. Irracionalismo Conformista O anti-racionalismo psicológico, aspecto ideológico próprio do vitalismo naturista, contribui para certa contracultura do senso comum que prega o conformismo
17. Irracionalismo Conformista Diferentemente do discurso irracionalista existencialista, este é despojado de toda virulência crítica e negatividade
Divulgam uma visão otimista e positiva da condição humana que demanda apenas uma mudança de atitude que abra o caminho para uma nova “visão de mundo”
Dessa forma, supõe-se que a verdadeira auto-atualização identifica-se com a genuína integração na vida social e comunitária, sem que haja a necessidade de uma transformação das condições de existência
18. Aspectos Ideológicos: Conformismo e Ecletismo Suposições:
A realidade psíquica tem uma existência pré-simbólica ou mesmo anti-simbólica que é compatível com o discurso racional
A libertação dos conteúdos vitais profundos é compatível com a felicidade coletiva e a vida em sociedade
Legitimação:
Projetos de “autocurtição” e auto-complacência que ao mesmo tempo desautorizam qualquer projeto de crítica racional e transformação da realidade
19. MatrizHistoricista e Idiográfica Historicismo: “conjunto de doutrinas filosóficas que buscam fazer da história o grande princípio explicativo da conduta, dos valores e de todos os elementos da cultura humana.”
Idiográfico: “método de conhecimento científico ou disciplina que trata de fatos considerados em sua singularidade.”
21. O segundo grande grupo de matrizes românticas responsáveis pela oposição ao projeto das matrizes cientificistas é o das matrizes compreensivas
Embora partam de uma mesma posição de resistência ao discurso cientificista, as matrizes compreensivas não se rendem tão facilmente à tentação que levou à saída naturista e vitalista
Diferentemente do discurso da matriz anterior, a questão da integração e da anulação do conflito via o sentimento, a intuição e a autenticidade não é tomada como um fato dado e auto-evidente Revisando e Contextualizando
22. Toda a problemática das matrizes compreensivas gira em torno do fato de que a comunicação com o outro e a significação são processos essencialmente conflitivos e ambíguos, demandando, portanto, uma interpretação.
Decorre daí a ênfase na interpretação do sentido para a compreensão da experiência própria do campo das ciências humanas Sentido e Compreensão
23. Expressão e Interpretação As teorias compreensivas partem todas de uma problemática instaurada pelo Romantismo: a expressão
Buscam pensar a experiência humana inserida no universo cultural, estruturada e definida por ele, manifesta simbolicamente
Diante dos fenômenos vitais de natureza expressiva coloca-se a exigência de compreensão, que pressupõe uma intenção comunicativa e um ato interpretativo
24. Matrizes Compreensivas
25. Historicismo Idiográfico Busca a captação da experiência tal como se constitui na vivência imediata do sujeito, com sua estrutura particular de significados e valores, irredutível a esquemas formais e generalizantes
A compreensão psicológica deve individualizar o sujeito, buscando o sentido de sua história
O método pressupõe categorias como a reconstrução do sentido e a simpatia, caindo, em última instância no problema do ciclo hermenêutico
As limitações metodológicas e a impossibilidade de uma fundamentação rigorosa das ciências do espírito no historicismo idiográfico levaram às reações pós-românticas
26. Exemplo:Goethe (1749-1832) Grande poeta alemão, considerado “pai” da literatura romântica
Embora identificado com o impulso progressista do iluminismo, não aceitava suas limitações
Procurou desenvolver uma nova forma de ciência que influenciou a formação do ideário romântico
Os esforços se concretizaram em teorias sobre a metamorfose das plantas e a composição e percepção das cores
A idéia central de ambas é a idéia de Forma.
27. A Idéia de Forma Algumas das características dessa idéia são:
Reconhecimento das formas vivas como tais, em uma visão concreta e abrangente, contrapondo-se a uma abordagem analítica, característica do método científico
Desvelar e alcançar o fenômeno primitivo (Urphänomen) como o núcleo mais íntimo dos seres vivos, constituindo uma potência interna de criação de formas
A esse modelo gerador não se chegaria através de abstrações, mas por um intuição em que a verdade e a beleza se fundem
28. Forma e Conflito Tal como no vitalismo naturista, percebe-se que a fruição estética é o caminho para a verdade, de tal forma que verdade e beleza emergem de forma simultânea
Contudo, diferentemente do vitalismo naturista, essa forma primitiva é entendida a partir do conflito
Exemplo: na teoria das cores o conflito básico que leva à geração das diferentes cores é oposição entre claro e escuro
29. Síntese dos Ideais Românticos Principais planos de caracterização do ideário romântico:
Ontológico:
Noção de forma e a idéia da natureza como uma potência criadora e transformadora, dotada de uma temporalidade imanente
Todos os fenômenos naturais seriam, de certa forma expressivos, isto é, manifestações da forma matricial
Resgate e ênfase no conflito entre forças antagônicas como substrato dos fenômenos naturais
Epistemológico:
Noção da identidade do sujeito como o seu objeto, em oposição aos métodos objetivizadores das ciências naturais iluministas
Metodológico:
Antielementarismo na apreensão das formas
Antimecanicismo das explicações dinâmicas sobre a gênese e metamorfose dos seres vivos
Ênfase na experiência imediata como ponto de partida e de chegada da prática científica Alguns pontos em jogo na novela de Calvino:
O sujeito sustentado na pura razão e atividade, vontade e liberdade, que através do método consegue dominar o corpo e superar suas ilusões.
Distanciamento muito claro do mundo externo e de um si-mesmo anterior: o conhecimento pleno e as bases para a ação são encontradas no interior do sujeito transcendental.
O silenciamento do corpo que não é objetivável de representações racionais.
Cautelas, cuidados e controle no manejo do corpo: técnicas de adestramento das subjetividades e dos corpos.
A expressividade do corpo e o ideário romântico.
Crença de uma interioridade que seja fonte daquilo que verdadeiramente é, quer seja na mente, quer ser no corpo.Alguns pontos em jogo na novela de Calvino:
O sujeito sustentado na pura razão e atividade, vontade e liberdade, que através do método consegue dominar o corpo e superar suas ilusões.
Distanciamento muito claro do mundo externo e de um si-mesmo anterior: o conhecimento pleno e as bases para a ação são encontradas no interior do sujeito transcendental.
O silenciamento do corpo que não é objetivável de representações racionais.
Cautelas, cuidados e controle no manejo do corpo: técnicas de adestramento das subjetividades e dos corpos.
A expressividade do corpo e o ideário romântico.
Crença de uma interioridade que seja fonte daquilo que verdadeiramente é, quer seja na mente, quer ser no corpo.
30. O Legado Romântico As posturas e noções apresentadas pelo historicismo idiográfico, tal como ocorrera com o vitalismo naturista, não exercerão praticamente nenhuma influência duradoura nos rumos das ciências naturais do séc. XIX, contudo ocuparão o cerne das questões levantadas na emergência das ciências humanas e sociais, além de proporcionar uma série de reflexões estéticas e metafísicas Alguns pontos em jogo na novela de Calvino:
O sujeito sustentado na pura razão e atividade, vontade e liberdade, que através do método consegue dominar o corpo e superar suas ilusões.
Distanciamento muito claro do mundo externo e de um si-mesmo anterior: o conhecimento pleno e as bases para a ação são encontradas no interior do sujeito transcendental.
O silenciamento do corpo que não é objetivável de representações racionais.
Cautelas, cuidados e controle no manejo do corpo: técnicas de adestramento das subjetividades e dos corpos.
A expressividade do corpo e o ideário romântico.
Crença de uma interioridade que seja fonte daquilo que verdadeiramente é, quer seja na mente, quer ser no corpo.Alguns pontos em jogo na novela de Calvino:
O sujeito sustentado na pura razão e atividade, vontade e liberdade, que através do método consegue dominar o corpo e superar suas ilusões.
Distanciamento muito claro do mundo externo e de um si-mesmo anterior: o conhecimento pleno e as bases para a ação são encontradas no interior do sujeito transcendental.
O silenciamento do corpo que não é objetivável de representações racionais.
Cautelas, cuidados e controle no manejo do corpo: técnicas de adestramento das subjetividades e dos corpos.
A expressividade do corpo e o ideário romântico.
Crença de uma interioridade que seja fonte daquilo que verdadeiramente é, quer seja na mente, quer ser no corpo.
31. Discriminações Necessárias
32. A Razão Compreensiva e as Ciências Humanas A preocupação em definir uma metodologia própria para as ciências humanas manifestou-se durante todo o século XIX, principalmente nos campos da hermenêutica e da história
Coube ao filósofo Wilhelm Dilthey a tarefa de explicitar as condições de possibilidade do conhecimento próprio das ciências do espírito
Nas ciências do espírito os objetos são os sentidos que os sujeitos atribuem ao mundo, as vivências que fazem do mundo e que se expressam em seus atos comunicativos.
Nos produtos formais ou informais destes atos deve-se procurar o sistema de valores e significados que estruturam a experiência do sujeito
33. Ciências Naturais e Humanas Dilthey postula uma diferença radical entre as ciências naturais e as ciências do espírito, legitimando uma duplicidade epistemológica no campo das ciências
Essa diferenciação marca um repúdio tanto ao cientificismo iluminista quanto ao romantismo, pois ambos apregoavam para si o valor de verdade absoluta
As ciências naturais seriam definidas pelo seu caráter explicativo: elaboração de leis gerais que visariam à explicação dos acontecimentos particulares por meio de uma atitude de anulação da subjetividade no processo de conhecimento
As ciências morais ou históricas seriam definidas pelo seu caráter compreensivo: subsumidas a um interesse comunicativo e não de previsão e controle.
Não se trata de um processo objetivador, pois a própria subjetividade é constitutiva da situação comunicativa. O sentido é, portanto, compreendido como um momento e expressão de uma totalidade histórico-biográfica
34. O Ciclo Hermenêutico A questão metodológica se torna um ponto relevante para as ciências humanas: como garantir a verdade de uma interpretação?
Schleirmacher: comparação sistemática
Dilthey: revivência simpática da experiência do outro e interpretação das mensagens por meio do sistema simbólico que rege a produção das mensagens
As possibilidades de compreensão pelas regras interpretativas é restringida por dois fatores:
A compreensão do todo e influenciada pela das partes e vice-versa
Não há como garantir a aplicabilidade das regras para todos os indivíduos em todas as épocas
35. A Questão Metodológica Embora muitos aspectos do discurso diltheyano tenham sido assimilados ao vitalismo pré-crítico nas chamada psicologias humanistas, diversas variantes do historicismo idiográfico na psicologia e na psiquiatria enfrentaram com rigor o problema da verdade da interpretação
36. Análise Tipológica:uma Saída Uma solução para o problema metodológico foi proposta por autores da sociologia e psicologia compreensiva por meio do recurso aos chamados tipos ideais
O tipo ideal fixa a constelação de motivações e padrões comportamentais e cognitivos que constituem as formas de existência social e psíquica no que têm de mais essencial por meio de uma representação figurativa que reúne o singular e o universal
São ideais no sentido que têm uma realidade puramente racional e supra-histórica, servindo como instrumentos conceituais necessários para compreender as configurações sociais/psíquicas historicamente determinadas
Exemplos: Weber (Sociologia), E. Spranger e Jung (Psicologia)
37. Conclusão O historicismo idiográfico foi fundamental para marcar a especifidade do objeto das ciências humanas em oposição ao das ciências naturais
Trouxe também um conjunto de considerações sobre a intenção compreensiva e comunicativa dos atos simbólicos humanos, mostrando uma outra possibilidade de desenvolvimento do romantismo que não permanecesse no nível das vivências pré-simbólicas
Encontrou, contudo, sérias dificuldades na conciliação entre as exigências de verdade e de interpretação das singularidades, sem encontrar uma saída metodológica definitiva para essa problemática
Embora o recurso aos tipos ideais como forma de construção das leis universais da produção e da interpretação do sentido tenha dado alguns frutos na sociologia e na psicologia, será somente nas matrizes pós-românticas que encontraremos um conjunto mais rigoroso de soluções