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BARROCO. GREGÓRIO DE MATOS PADRE ANTÔNIO VIEIRA. GREGÓRIO DE MATOS. Gregório de Matos e Guerra nasceu na Bahia, estudou em Coimbra, onde se formou em Direito. Produziu sátiras irreverentes, as quais justificam o apelido “Boca do Inferno”.
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BARROCO GREGÓRIO DE MATOS PADRE ANTÔNIO VIEIRA
GREGÓRIO DE MATOS • Gregório de Matos e Guerra nasceu na Bahia, estudou em Coimbra, onde se formou em Direito. • Produziu sátiras irreverentes, as quais justificam o apelido “Boca do Inferno”. • Envolveu-se em inúmeras aventuras, foi degredado para Angola, voltou para o Brasil e foi para Recife.
Poesia Religiosa • conflito vida x morte • súplicas pelo perdão • consciência do pecado A Jesus Cristo Nosso Senhor Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,Da vossa alta piedade me despido;Antes, quanto mais tenho delinqüido,Vos tenho a perdoar mais empenhado.Se basta a vos irar tanto pecado,A abrandar-vos sobeja um só gemido:Que a mesma culpa, que vos há ofendido,Vos tem para o perdão lisonjeado.Se uma ovelha perdida já cobrada,Glória tal e prazer tão repentinoVos deu, como afirmais na Sacra História:Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada,Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,Perder na vossa ovelha a vossa glória Buscando a Cristo A vós correndo vou, braços sagrados, Nessa cruz sacrossanta descobertos Que, para receber-me, estais abertos, E, por não castigar-me, estais cravados. A vós, divinos olhos, eclipsados D e tanto sangue e lágrimas abertos, Pois, para perdoar-me, estais despertos, E, por não condenar-me, estais fechados. A vós, pregados pés, por não deixar-me, A vós, sangue vertido, para ungir-me, A vós, cabeça baixa, p'ra chamar-me A vós, lado patente, quero unir-me, A vós, cravos preciosos, quero atar-me, Para ficar unido, atado e firme.
Poesia Satírica • crítica à sociedade colonial • rancor ao clero, aos mestiços e aos corruptos A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. Em cada porta um bem frequente olheiro, Que a vida do vizinho e da vizinha Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha, Para o levar à praça e ao terreiro. Muitos mulatos desavergonhados, Trazidos sob os pés os homens nobres, Posta nas palmas toda a picardia, Estupendas usuras nos mercados, Todos os que não furtam muito pobres: E eis aqui a cidade da Bahia.
Poesia Lírica: • figura feminina encantadora • fugacidade da beleza • brevidade da vida Ontem quando te vi, meu doce emprego, tão perdido fiquei por ti, meu bem, que parece este amor nasce, de quem por amar-te já vive sem sossego.
PADRE ANTONIO VIEIRA • Nasceu em Lisboa, em 1608, aos seis anos veio com a família para a Bahia, estudou no Colégio dos jesuítas. • Consagrou-se orador junto à Corte, teve enorme influência política, foi processado por opiniões heréticas condenado, exilou-se em Roma. • Reabilitou-se e regressou ao Brasil onde morre em Salvador em 18 de julho de 1697. • Sua obra é composta de profecias, sermões e cartas.
Obras PADRE ANTONIO VIEIRA Sermões: Sermão do mandato Sermão de Santo Antônio aos peixes Sermão da Sexagésima Sermão do Bom Ladrão Sermão pelo sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda