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Personagens históricas na “Mensagem”

Personagens históricas na “Mensagem”. Ulisses. Este, que aqui aportou, Foi por não ser existindo. Ulisses e as sereias, mosaico do séc. III.

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Personagens históricas na “Mensagem”

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Presentation Transcript


  1. Personagens históricas na “Mensagem”

  2. Ulisses Este, que aqui aportou, Foi por não ser existindo Ulisses e as sereias, mosaico do séc. III

  3. Herói grego, uma tradição muito antiga liga-o à fundação da cidade de Lisboa devido a uma ligação entre a etimologia das palavras Ulisses (Odisseus) e Olissipo.  Esta tradição foi posteriormente usada por motivos políticos, par mostrar a antiguidade de Portugal, face a Castela.

  4. Viriato Ou tu, ou o de que eras a haste – Assim se Portugal formou.  Estátua de Viriato em Viseu

  5.  Pouco se conhece sobre a vida de Viriato  Comandou uma federação de tribos lusitanas, (que viviam da pastorícia e do saque) resistindo à ocupação romana, de 147 a 139 a.C.   Acabou por ser assassinado à traição por tês companheiros a saldo de Roma.

  6. O CONDE D. HENRIQUE Que farei eu com esta espada?  Ergueste-a, e fez-se. D. Henrique

  7. (1066 - 1112)  D. Henrique pertencia à família dos duques de Borgonha e como um dos filhos mais novo, tinha poucas possibilidades de alcançar fortuna e títulos por herança, tendo por isso tentado a sua sorte ajudando o rei Afonso VI de Leão e Castela a conquistar o Reino da Galiza  Recebeu como recompensa pelos seus serviços a mão da filha ilegítima de Afonso VI, D. Teresa.  E, em 1096, o Condado Portucalense, prestando vassalagem directa ao sogro.

  8.  E, em 1096, o Condado Portucalense, prestando vassalagem directa ao sogro.  Apesar dessa relação de vassalagem para com o rei de Leão e Castela, D. Henrique, com o apoio de várias famílias nobres, sempre sonhou tornar o condado independente

  9. D. Tareja Ó mãe de reis e avó de impérios,Vela por nós! D. Teresa com o marido, D. Henrique

  10. (1080 - 1130) • Depois da morte de D. Henrique em 1112 D. Teresa governou o condado portucalense, durante a menoridade do filho, Afonso Henriques • Entretanto, a sua aliança e ligação com o conde galego Fernão Peres de Trava (de quem teve uma filha), virou contra ela os nobres portucalenses e o seu próprio filho. • Assim, em 1128, deu-se a batalha de São Mamede, na qual as tropas de D. Teresa foram derrotadas e no seguimento da qual D. Afonso Henriques assumiu o poder.

  11. D. Teresa aparece como uma figura bastante denegrida, mas o conflito que leva à batalha de S. Mamede não é entre duas pessoas, mas entre dois partidos, com projectos diferentes para o Condado portucalense, na lógica das lutas pelo poder existentes então na Península ibérica. • Enquanto governou o Condado D. Teresa tomou medidas para povoar e desenvolver o território que governava.

  12. D. AFONSO HENRIQUES Dá-nos o exemplo inteiro E a tua inteira força! 

  13. (1109 – 1185)  Primeiro rei de Portugal, filho do conde D. Henrique de D. Teresa.   Menor aquando da morte do pai, decide em 1122 armar-se ele próprio cavaleiro, gesto que só os reis faziam.  Depois de S. Mamede assumiu o governo do condado.   A partir daí, concentrou as suas forças em três grandes objectivos: obter do Rei de Castela a independência do condado, ver o seu reino reconhecido pelo Papa e alargar o seu território pelas conquistas aos Mouros

  14. D. DINIS Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver

  15. (1261 – 1325)  Sexto rei de Portugal.   Filho de D. Afonso III a de D. Beatriz de Castela.  Foi aclamado em Lisboa em 1279  Tomou medidas para reforçar o seu poder face às poderosas famílias nobres

  16.  Fomentou o desenvolvimento do reino: extracção de minérios; criação e protecção às feiras; exportação de produtos agrícolas para a Flandres, Inglaterra e França.  Desenvolvimento agrícola (incluindo plantação de pinhais, cuja madeira servirá para as “naus a haver”) e da marinha, embora fosse à agricultura que dedicou maior atenção Deve-se ainda a D. Dinis um grande impulso na cultura nacional

  17.  Deve-se ainda a D. Dinis um grande impulso na cultura nacional: criação do Estudo geral em Lisboa, em 1290, embrião da Universidade.  Florescimento da poesia trovadoresca, que o próprio rei é um bom representante.  Após a extinção da ordem dos Templários (1311), D. Dinis cria a Ordem de Cristo, à qual atribui os bens da Ordem extinta.

  18. D. JOÃO O PRIMEIRO Teu nome, eleito em sua fama, É, na ara da nossa alma interna,

  19. (1357-1433)  Filho bastardo de D. Pedro I e de uma dama galega, educado desde cedo para vir a ser Mestre da Ordem de Avis.    Depois da morte do rei D. Fernando, face à possibilidade de o trono ser ocupado pelo rei de Castela, D. João, é aclamado “Regedor e Defensor do Reino”, por todos aqueles que temem ver o reino perder a sua independência.

  20.  Segue-se um período de guerra civil e de luta armada contra Castela (a chamada crise de 1383-1385), da qual o partido de D. João sai vencedor  Em 1385, as Cortes de Coimbra legitimam a sua pretensão ao trono e assim dá início a uma nova dinastia – de Avis.  Desenvolve o reino.  Dá início, com a tomada de Ceuta em 1415, ao processo de expansão marítima .

  21. D. FILIPA DE LENCASTRE Princesa do Santo Graal, Humano ventre do Império, Madrinha de Portugal! Casamento com D. João I

  22. (1359- 1415) • Princesa inglesa filha de João de Gant, 1º Duque de Lencastre, • Rainha de Portugal através do casamento com D. João I, em 1387 na cidade do Porto. • Mãe da “ínclita geração”, nome pelo qual ficaram conhecidos os seus filhos, por causa da educação que tiveram e dos feitos em que se notabilizaram • Morreu de peste, poucos dias antes da partida para a expedição a Ceuta

  23. D. DUARTE,REI DE PORTUGAL Cumpri contra o Destino o meu dever. Inutilmente? Não, porque o cumpri. 

  24. (1391-1438)  Décimo primeiro rei de Portugal, filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre.   Conhecido pela sua cultura, tendo escrito vários livros de poesia e prosa.  Apenas reinou cinco anos, tendo morrido de Peste.  Foi no seu reinado que Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador (1434), marco importante para a navegação portuguesa, visto que a zona inspirava um enorme terror aos marinheiros

  25.  Foi igualmente no seu reinados que em 1437 se realizou um novo ataque ao norte de África, (Tânger), que se saldou numa derrota para os Portugueses e na captura do irmão mais jovem do rei, o Infante D. Fernando  O ataque fez-se por influência dos príncipes seus irmãos D. Henrique e D. Fernando e contra a vontade de dois dos outros irmãos, D. Pedro, e D. João.

  26. D. FERNANDO,INFANTE DE PORTUGAL Deu-me Deus o seu gladio, porque eu faça A sua santa guerra

  27. (1402- 1443)  Fernando de Portugal, dito o Infante Santo era o oitavo filho do rei João I e de Filipa de Lencastre, o mais novo dos membros da chamada Ínclita Geração  Fernando desde cedo mostrou interesses religiosos e muito jovem, foi ordenado Grão Mestre da Ordem de Avis pelo seu pai.

  28.  Participou na campanha contra a cidade de Tânger e acabou por ficar como refém, perante o compromisso de Portugal de devolver a cidade de ceita.  Como tal compromisso nunca foi cumprido, D. Fernando morreu prisioneiro do Mouros, sendo por isso conhecido como o Infante Santo.

  29. A ínclita geração é o nome dado aos filhos do rei João I de Portugal e de Filipa de Lencastre. • A expressão pretende valorizar a vida de cada um destes príncipes que, de várias formas, marcaram a História de Portugal e da Europa.

  30. D. PEDRO,REGENTE DE PORTUGAL Não me podia a Sorte dar guarida Por não ser eu dos seus.

  31. (1392 – 1449)  D. Pedro, infante de Portugal, 1º duque de Coimbra, filho do rei D. João I e de D. Filipa de Lencastre.  Entre 1439 e 1448 foi regente de Portugal, durante a menoridade do seu sobrinho, filho de D. Duarte e futuro Afonso V  Devido às suas viagens ao estrangeiro, ficou conhecido como o Infante das Sete partidas

  32. D. JOÃO,INFANTE DE PORTUGAL Não fui alguém. Minha alma estava estreita Entre tam grandes almas minhas pares,

  33. (1400- 1442) • João de Portugal infante de Portugal filho do rei D. João I e de Filipa de Lencastre. • Foi condestável de Portugal, sucedendo a Nuno Álvares Pereira, e ainda senhor de Reguengos, Colares e Belas.

  34.  Durante o reinado de Duarte, D. João juntou-se ao irmão Pedro, duque de Coimbra na contestação à expedição a Tânger que haveria de acabar em desastre.  Defendeu ainda a entrega da cidade de Ceuta, conquistada em 1415 em troca da liberdade do Infante Santo, mesmo contra a vontade do próprio.

  35. D. SEBASTIÃO,REI DE PORTUGAL Louco, sim, louco, porque quis grandeza Por isso onde o areal está Ficou meu ser que houve, não o que há. 

  36. 1554- 1578  Décimo sexto rei de Portugal, filho do príncipe D. João e de D. Joana de Áustria,.  Sucedeu ao avô D. João III, sendo o seu nascimento esperado com ansiedade, visto que pela morte prematura do seu pai, a coroa corria o perigo de ir para filho de Filipe II de Espanha.   De saúde precária, D. Sebastião cresceu na convicção de que Deus o criara para grandes feitos  Reuniu exército numeroso para reconquistar as praças de África do norte,, mas perto de Alcácer Quibir, (Junho de 1578) o exército português foi derrotado e o rei morto.  Como não se encontrou o seu corpo, foi nascendo a lenda do seu desaparecimento e posterior reaparição.

  37. NUNALVARES Ergue a luz da tua espada Para a estrada se ver! 

  38.  Quando o Rei D. Fernando de Portugal morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa D. Beatriz, casada com o Rei João I de Castela, D. Nuno foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de João, o Mestre de Avis à coroa.

  39.  Depois da primeira vitória de D. Nuno Álvares Pereira frente aos castelhanos na batalha dos Atoleiros (Abril de 1384), D. João de Avis nomeia-o Condestável de Portugal e Conde de Ourém.  Mas o seu maior feito militar é a batalha de Aljubarrota, na qual derrota um exército castelhano muito superior.

  40.  Após a morte da sua mulher, toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria e entra, em 1423, no Convento do Carmo, onde permanece até à morte, em 1431, com 71 anos.  Foi beatificado em 1918 pelo Papa Bento XV e canonizado como São Nuno de Santa Maria pelo papa Bento XVI em 2009.

  41. O INFANTE D. HENRIQUE Tem aos pés o mar novo e as mortas eras – O único imperador que tem, deveras, O globo mundo em sua mão.  Brasão de armas do Infante D. Henrique

  42. (1394 – 1460) Foi a mais importante figura do início da era das Descobertas.  Como dirigente da Ordem de Cristo (de 1420 até ao fim da vida) controlava vastos recursos, o que ajudou a financiar a exploração marítima, que por sua vez lhe traria também bastantes riquezas (o quinto de todos os proveitos comerciais com as zonas descobertas bem como o direito de explorar costa além do Cabo Bojador).  Foi também um dos principais organizadores da conquista de Tânger em 1437 que se revelou um grande fracasso, já que o seu irmão mais novo, D. Fernando (o Infante Santo) foi lá capturado e aprisionado durante 11 anos.

  43.  Aquilo que sabemos sobre esta personagem foi escrito por Gomes Eanes de Zurara, na Crónica da Guiné , onde é exaltado de forma quase sobrenatural .  É depois transformado em herói nacional entre finais do século XIX e princípios do século XX, por uma corrente nacionalista que o tornou símbolo da coragem, dinamismo e espírito empreendedor do povo português.

  44. D. JOÃO O SEGUNDO Braços cruzados, fita além do mar. Parece em promontório uma alta serra – O limite da terra a dominar O mar que possa haver além da terra. 

  45.  Filho de D. Afonso V, subiu ao trono em 1481,  Desde 1474 que dirigia a política dos descobrimentos.  Durante o seu reinado toda a costa ocidental da África foi navegada, dobrou-se o Cabo da Boa Esperança e preparou-se, por terra, a viagem de Vasco da Gama à Índia, a que já não assistiria.

  46.  Estabeleceu com Espanha em1494, o tratado de Tordesilhas, dividindo-se a terra em duas zonas de influência, a atribuir a Portugal e à Espanha. Dentro da zona de influência portuguesa ficava o Brasil, o que permite supor que o monarca tinha conhecimento da existência dessas terras. 

  47. AFONSO DE ALBUQUERQUE • Três impérios do chão lhe a Sorte apanha. • Criou-os como quem desdenha. 

  48. 1462-1515  Militar português, nasceu em Alhandra numa família nobre sendo do educado na corte de D. Afonso V.  Em 1503 é enviado à Índia, no comando de três naus, tendo participado em várias batalhas.  Regressou a Portugal em 1504, onde expôs a D. Manuel a sua visão de um império no Oriente, tendo por base a conquista de posições estratégicas nos mares do Índico.

  49. Foi governador da Índia em 1508, e mais tarde vice-rei . • Concluiu o seu plano de domínio dos pontos estratégicos que permitiam o controle marítimo e o monopólio comercial da Índia.  Ao mesmo tempo, seguiu uma política de miscigenação, favorecendo o casamento das indianas com soldados e marinheiros portugueses, que depois ficavam a servir na administração.

  50. Diogo Cão Ensinam estas Quinas, que aqui vês,Que o mar com fim será grego ou romano:O mar sem fim é português. Marco usado por Diogo Cão

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