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Fontes de Informação em Medicina Baseada em Evidências

Fontes de Informação em Medicina Baseada em Evidências. Sérgio Ricardo F. Síndico - Bibliotecário CRB 7-5094 Mestre em Ciência da Informação – UFF/IBICT FIOCRUZ/ICICT/Biblioteca da Saúde da Mulher e da Criança sricardo@icict.fiocruz.br. MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS – MBE Histórico

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Fontes de Informação em Medicina Baseada em Evidências

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  1. Fontes de Informação em Medicina Baseada em Evidências Sérgio Ricardo F. Síndico - Bibliotecário CRB 7-5094 Mestre em Ciência da Informação – UFF/IBICT FIOCRUZ/ICICT/Biblioteca da Saúde da Mulher e da Criança sricardo@icict.fiocruz.br

  2. MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS – MBE • Histórico • Conceitos • ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS • FONTES DE INFORMAÇÃO EM MBE • BUSCA EM FONTES DE INFORMAÇÃO EM MBE • - Estratégia de busca

  3. MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS - Antecedentes 1747 - o cirurgião escocês James Lind conduziu uma experiência, considerada como o primeiro ensaio clínico registado na história da Medicina. A bordo do navio HMS Salisbury, Lind dividiu um grupo de doze marinheiros infectados pelo escorbuto em diferentes grupos, que receberam diferentes formas de terapia. O grupo com acesso a laranjas e limões recuperou da doença 1904 – 1ª metanálise publicada no BMJ 1948 – 1º ensaio clínico randomizado publicado no BMJ 1955 – 1ª revisão sistemática publicada no JAMA

  4. 1972 – Effectiveness and Efficiency. Random Reflections on Health Services – Archibald Cochrane 1976 – Surge pela 1ª vez o termo metanálise 1989 - Effective Care During Pregnancy and Childbirth 1992 - Centro Cochrane do Reino Unido 1993 – Colaboração Cochrane 1996- Centro Cochrane do Brasil

  5. É realmente muito deplorável que a nossa profissão ainda não tenha organizado um resumo crítico, por especialidade ou sub-especialidade, adaptado periodicamente, de todos os ensaios clínicos randomizados relevantes. (Archie Cochrane, 1979)

  6. MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS - Histórico • Movimento iniciado no final da década de 1970 pelos epidemiologistas clínicos David Sackett, Brian Haynes, Peter Tugwell e Victor Neufeld, da Mac Master University, Canadá. • Na década de 1990 o Dr. Gordon Guyatt, continuou o trabalho de Sackett, e introduziu o conceito de prática clínica baseada em evidência como um aspecto essencial da formação nas profissões da saúde.

  7. MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS - Conceitos O que é - "processo de sistematicamente descobrir, avaliar e usar achados de investigações como base para decisões clínicas" (Guyatt et al. 1992). Ex.: Pacientes pós infarto agudo do miocárdio apresentando extra-sistolia ventricular têm um maior risco de morte súbita. Durante muitos anos utilizou-se drogas antiarritmicas nestes pacientes, por acreditar-se interromper desta forma o processo  "fisiopatológico"; no entanto, após estudos clínicos randomizados, evidenciou-se que os pacientes que usavam tais drogas apresentavam um risco do morte maior do que aqueles que não usavam

  8. Informação de boa evidência • Tamanho do beneficio e o efeito adverso • Melhor tipo de estudo/ método de pesquisa para a questão/ problema

  9. Decisão médica tradicional • Raciocínio fisiopatológico e opinião de especialistas • Revisões discursivas • Decisões clínicas baseadas em experiência não sistematizada • Decisão baseada em evidências • Experiência e fisiopatologia necessárias, mas insuficientes • Revisões sistemáticas e estudos de boa qualidade metodológica • Decisões clínicas baseadas nas melhores evidências científicas disponíveis

  10. Etiologia – Não há evidências de que o bronzeado causou o tumor • Diagnóstico – Peço que traga as lâminas para revisão mas as chances de que o diagnóstico mude são baixas • Tratamento – Não há tratamento disponível para este tipo de tumor • Prognóstico – Tem os 4 fatores de bom prognóstico: Mulher, menos de 60 anos, tumor de extremidades e espessura < 0.76 – Chance em torno de 96% de não recair do tumor em 10 anos

  11. Ex.: Gráfico de metanálise de 7 ensaios clínicos randomizados (Comparação de intervenção terapêutica com placebo) O uso de corticosteróides no período próximo ao nascimento de bebês prematuros diminui a mortalidade neonatal?

  12. A - posição em torno da qual as linhas horizontais se concentrariam se os dois tratamentos comparados nos estudos tivessem efeitos similares B - Resultado de um estudo C- Combinação dos resultados A - Se uma linha horizontal tocar na linha vertical, significa que o estudo não encontrou nenhuma diferença entre os tratamentos B – Quanto mais curta a linha, maior a confiança num resultado C – A posição do diamante à esquerda linha vertical indica que tratamento é benéfico

  13. Questões e resultados do estudo • O primeiro destes ensaios clínicos foi relatado em 1972 • Indicou que os corticosteróides reduzem o risco dos bebês morrerem por imaturidade pulmonar • Como nenhuma revisão sistemática destes ensaios clínicos tinha sido publicada até 1989, a maioria dos obstetras não utilizava o tratamento, que era eficaz. • Em conseqüência, dezenas de milhares de bebês prematuros provavelmente sofreram e morreram desnecessariamente (e um tratamento mais caro foi utilizado).

  14. Antes da MBE INFORMAÇÃO Teorias Fisiopatológicas

  15. A partir da MBE Busca das melhores evidências na literatura (Estudos primários de acurácia, Ensaios clínicos clínicos aleatórios e Estudos coortes) Etiologia Pergunta clínica ? Diagnóstico Tratamento Profilaxia Custo-benefício Somatório estatístico dos resultados de cada estudo= metanálise

  16. Importância - Iain Chalmers - editor do The James Lind Library (Reino Unido) - apresentou no ICML 9 uma pesquisa na qual comprova que a maioria dos artigos científicos publicados por editoras especializadas não fazem referência à bibliografia preexistente, nem chegam a novas evidências ou resultados. E o que é pior: ao ignorar estudos já realizados, divulgam informações erradas que podem causar sérios danos à saúde como a morte prematura, além de desperdiçar dinheiro público e a vida de cobaias.

  17. Quem faz • UK Cochrane Centre –1992 –facilitar e coordenar a preparação e a atualização de revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados sobre atenção de saúde. • Colaboração Cochrane –1995 – organização internacional que busca facilitar e coordenar a preparação e a atualização de revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados sobre intervenções e atenção à saúde –promove o acesso às revisões sistemáticas sobre efeitos das intervenções em atenção à saúde • Centro NHS para Revisões e Disseminação –1993 na Universidade de York –desenvolve revisões em áreas prioritárias, provê informação sobre revisões de efetividade e custo-efetividade das intervenções em saúde e produz materiais de disseminação

  18. Revisores individuais – pessoas que ajudam a preparar, manter e disseminaras revisões sistemáticas sobre efeitos das intervenções em saúde – baseados em ensaios clínicos randomizados. Conformam grupos de trabalho(Collaborative Review Group –CRG) • Centros Cochrane – compartilham a responsabilidade de facilitar e coordenar a preparação e a manutenção de revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados sobre intervenções e atenção à saúde.

  19. Estrutura organizacional da Colaboração Cochrane

  20. Comitê Diretor - Corpo político da Colaboração Cochrane, composto por 12 membros que se reúnem duas vezes por ano e são eleitos pelos participantes de cada grupo da Colaboração, isto é, pelos grupos de revisão, grupos de metodologia, campos, redes de consumidores e centros. • Grupo de revisão – Responsáveis diretos pela preparação e manutenção das revisões da Colaboração Cochrane • Centros Cochrane - localizados em diversas partes do mundo, auxiliam na coordenação e no suporte da Colaboração. Organizam. Respondem pela lista de profissionais que participam das Colaboração; organizam encontros; buscam ensaios clínicos em revistas gerais de saúde; coordenação da criação e manutenção de bases de ensaios clínicos

  21. Campos - grupos da Colaboração que se dedicam aos aspectos do cuidado à saúde que não problemas inerentes a assintência propriamente ditos. Fatores como, por exemplo, o local onde a assistência à saúde é feita (assistência primária), o tipo de consumidor (por exemplo, idosos), o tipo de profissional de saúde envolvido (por exemplo, fisioterapeutas) etc. Respondem, ainda, pela busca manual em periódicos especializados, e coordenam a relação com agências externas à Colaboração e tecem comentários sobre assuntos relacionados a suas áreas particulares de conhecimento em revisões sistemáticas. • Grupo de revisão – Responsáveis pela organização e disseminação de métodos para reunir, avaliar e resumir dados de trabalhos que são relevantes para uma questão específica

  22. Rede de consumidores - Estabelecida para refletir interesses dos consumidores dentro da Colaboração. Seu princípio é a crença de que o envolvimento dos consumidores no trabalho da Colaboração é importante e deve ser continuamente fortalecido. Almeja • a) organizar informações e fóruns para integração dos consumidores envolvidos na Colaboração;b) apoiar o envolvimento dos consumidores nas atividades da Colaboração;c) prover cargos de responsabilidade para representantes de consumidores na Colaboração;d) promover contato entre grupos de consumidores de diversas partes do mundo;e) estimular o uso dos produtos da Colaboração entre os consumidores.

  23. Quem atesta • Congresso Internacional de Editores de Revistas Médicas, em Praga, considerou o sistema de revisão de pares da Cochrane Library como modelo a ser seguido, fato já posto em prática pela Lancet, que já avalia e publica os protocolos dos estudos a serem submetidos a ele futuramente

  24. Em 1834, Pierre Charles Alexander Louis, cansado do fato de grande número de doenças serem tratadas com sangria, sugeriu que uma boa pesquisa clínica para ter credibilidade requeria: a) Observação cuidadosa dos desfechos clínicos, b) História natural dos controles não tratados, c) Definição precisa da doença antes do tratamento, d) Observação cuidadosa dos desvios do tratamento proposto. “Sugiro ao leitor verificar que esses requisitos continuam ignorados com freqüência, mesmo em teses de doutorado, apresentadas e aprovadas no terceiro milênio” (ATTALAH, 2002).

  25. Quem é contra Um dos pais da "medicina baseada em evidências" (MBE) anunciou publicamente sua decisão de "(...)nunca mais dar aulas, escrever ou atuar como 'referee' em qualquer coisa ralacionada à prática clínica baseada em evidências". Para ele, há muito "mais experts disponíveis do que seria saudável" (Sackett, 2000:1283). Sackett assinala que irá dedicar-se especificamente às atividades acadêmicas relativas aos ensaios clínicos.

  26. Muitas vezes a resposta baseada em evidências a maioria destas questões não é clara ou a 'evidência é incompleta'. De alguma forma, em nossa volúpia dos dados duros (hard data), estas respostas desconhecidas transformam-se em 'não'. Se não há clara e convincente evidência, o modo 'automático' (default) é encarar a prática como sem valor. Reduções drásticas em despesas hospitalares e recusa de pagamentos utilizam esta abordagem para cortar duramente atividades destituídas do impossível, muitas vezes inalcançável, peso da evidência (RUSHTON, 2001, p.349).

  27. 2. MBE - ESTUDOS CLÍNICOS Diagnóstico  Estudos de acurácia Tratamento  Ensaios clínicos randomizados Prognóstico  Estudos coortes Prevenção  Ensaios clínicos randomizados

  28. 2. MBE - ESTUDOS CLÍNICOS • Revisão - intento para sintetizar os resultados de duas ou mais publicações sobre um tema específico. • Revisão Sistemática – Reúnem, de forma metodológica, resultados de pesquisas clínicas e auxiliam na explicação de diferenças encontradas entre estudos primários que investigam a mesma questão. • Estudos clínicos randomizados – Modelo de pesquisa em que os participantes são distribuídos aleatoriamente em grupo experimental (ou grupo teste) e grupo controle. O primeiro é submetido à intervenção que se quer testar (por exemplo, um novo medicamento) - indicado para tratamentos.

  29. Metanálise - método estatístico aplicado à revisão sistemática que integra os resultados de dois ou mais estudos primários (Clarke, 2001). O termo metanálise é comumente usado para se referir às revisões sistemáticas com metanálise. • Estudo de acurácia diagnóstica - As pesquisas sobre diagnóstico são aquelas que, tradicionalmente, respondem sobre o desempenho de um exame complementar para diagnóstico de uma doença. • Estudo de coorte - compara a experiência ao longo do tempo de um grupo exposto e outro não exposto à fatores de risco, fatores protetores, indo de encontro às conseqüências da exposição (doentes/sobreviventes, evento/ausência do evento).

  30. 3. FONTES DE INFORMAÇÃO EM MBE a – Bases Primárias • disponibilizam os trabalhos originais • As revisões tradicionais incluem artigos de revisão e livros de texto, que geralmente são narrativas de natureza opinativa, considerados com força de evidência científica precária, já que não podem ser reproduzidos por outros autores • Utilizadas paras buscas de situações clínicas de atualização freqüente. Divulgam resultados em primeira mão.

  31. Textos gerados segundo a opinião do autor, que decide quais as informações são mais relevantes, sem explicitar a forma como elas são obtidas. • O autor costuma buscar trabalhos que reforcem o seu ponto de vista, não considerando aqueles que divergem ou têm propostas alternativas, mesmo que produzidos com boa metodologia de pesquisa. Como o autor escolhe de forma arbitrária os artigos de onde provem a informação, as orientações que se depreendem do texto estão sujeitas ao viés de seleção, com grande interferência da percepção subjetiva

  32. b – Bases Secundárias • Agregam qualidade científica na seleção das evidências apresentadas • Revisões sistemáticas, com ou sem meta-análise, que se utilizam de metodologia reprodutível, explícita, critérios de pesquisa e seleção de informação, de tal forma que outros autores que queiram reproduzir a mesma metodologia podem chegar aos mesmos conteúdo e conclusões. São consideradas de grande força de evidência científica.

  33. As fontes são consideradas secundárias quando as informações originais são reproduzidas, comentadas e avaliadas criticamente, de acordo com a metodologia preconizada pela epidemiologia Clínica. • Utilizadas para buscas de situações clínicas com ritmo de atualização mais lento

  34. a – Bases Primárias

  35. PUBMED – É um serviço de acesso público, criado e mantido pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (National Library of Medicine – NLM), que disponibiliza mais de 18 milhões de citações de várias bases de dados, dentre elas a MEDLINE. • MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) base de dados da literatura internacional da área médica e biomédica, produzida pela NLM (National Library of Medicine, USA) e que contém referências bibliográficas e resumos de mais de 5.000 títulos de revistas publicadas nos Estados Unidos e em outros 70 países. Contém referências de artigos publicados desde 1966 até o momento, que cobrem as áreas de: medicina, biomedicina, enfermagem, odontologia, veterinária e ciências afins

  36. Ferramentas busca de ensaios clínicos, revisões sistemáticas: • Limites de busca • Clinical Queries • PICO VIA PUBMED

  37. LILACS – índice bibliográfico da literatura relativa às ciências da saúde, publicada nos países da América Latina e Caribe, a partir de 1982. Possui 500.000 mil registros bibliográficos de artigos publicados em cerca de 1.500 periódicos em ciência da saúde, das quais aproximadamente 800 são atualmente indexadas. Também indexa outros tipos de literatura científica e técnica como teses, monografias, livros e capítulos de. livros, trabalhos apresentados em congressos ou conferências, relatórios, publicações governamentais e de organismos internacionais regionais

  38. b – Bases Secundárias

  39. BIBLIOTECA COCHRANE BVS – Coleção de 8 bases de dados, representa a versão original completa da Cochrane Library: Conteúdo • Cochrane de Revisões Sistemáticas (CDSR) - Revisões sistemáticaselaboradas por grupos da Colaboração Cochrane, que proporcionam uma perspectiva geral dos efeitos das intervenções na atenção sanitária (cuidados da saúde). São apresentadas em texto completo.  • Resumos de Revisões de Efetividade (DARE) - Resumos estruturados que valorizam e sintetizam revisões sistemáticas publicadas em diferentes fontes, e que foram consideradas como de boa qualidade pela Colaboração Cochrane.

  40. Registro Cochrane de Ensaios Controlados (CENTRAL) - Base bibliográfica de ensaios controlados. Estes artigos são identificados pelos colaboradores da Colaboração Cochrane que se esforçam para revisar a literatura científica mundial, criando uma fonte de dados para as revisões sistemáticas. • Revisões de Metodologia (CDMR) - Inclui dois tipos de documentos: as Revisões Cochrane de Metodologia e os Protocolos. As revisões são sistemáticas de estudos metodológicos, apresentadas em texto completo. Os protocolos proporcionam informação sobre as revisões que estão em fase de elaboração.

  41. Registro de Metodologia Cochrane - Bibliografia de publicações que oferecem informação sobre os métodos utilizados para realizar ensaios controlados. Contém estudos de métodos utilizados nas revisões e estudos metodológicos mais gerais que podem ser relevantes para aqueles que estão iniciando na metodologia de revisão. • Avaliação de Tecnologias em Saúde (HTA) - Contém informação sobre avaliações de tecnologia em saúde (prevenção e reabilitação, vacinas, medicamentos e equipamentos, procedimentos clínicos e cirúrgicos, e sistemas com os quais se protege e mantém a saúde da população). Inclui informação de projetos em curso e de publicações realizadas por organizações de avaliação de tecnologia em saúde.

  42. Avaliação Econômica do NHS (NHS EED) – Inclui resumos estruturados de artigos que descrevem avaliações econômicas das intervenções em atenção à saúde e outros temas, como: a responsabilidade de uma enfermidade, metodologia econômica e revisões sobre avaliações econômicas. • Sobre a Colaboração Cochrane – um conjunto de informação sobre o trabalho, forma de organização e contatos da Colaboração Cochrane e de seus Grupos Colaboradores de Revisão (Collaborative Reviews Groups - CRGs).

  43. COCHRANE LIBRARY – Compendium de bases de dados

  44. Quando usar a Biblioteca Cochrane • Efetividade das intervenções sanitárias-cuidados de saúde: • Qual a efetividade de um tratamento x? • Qual a efetividade de um tratamento x em condições y • O tratamento x é mais benéfico que o tratamento y? • Qual intervenção é eficiente para alcançar um resultado x? • Que estratégias são mais eficientes para “smoking cessation”? • Existe alguma evidência que a aspirina reduz os casos de infartos? • 􀃆Tratamento 􀃆Prevenção e controle • 􀃆Promoção de saúde􀃆Organização da saúde 􀃆Diagnóstico

  45. Quando não usar a Biblioteca Cochrane • Informação geral sobre cuidados de saúde • Ex.: Há drogas novas para tratar a asma? Que perfil deve ter os enfermeiros para tratar idosos com incontinência urinária? • Estatísticas: incidência e dados estatísticos, indicadores Ex.: - Qual a incidência de câncer de mama na população brasileira? • Investigação corrente(não-revisões) • Investigação experimental –in vitro, animal

  46. Questões relacionadas a causa, prognóstico, epidemiologia ou fatores de risco para uma doença Ex.: Quais são os danos à saúde de um desempregado? Que fatores genéticos influenciam no desenvolvimento do câncer de mama? Quais as causas da fibromialgia?

  47. Portal de Evidências - Seleciona e dissemina estudos sobre efetividade, eficiência e segurança das intervenções no cuidado e atenção à saúde, selecionadas e organizadas por tipo de estudo, e das seguintes fontes de informação: • Base de dados LILACS, • Cochrane Library, • Biblioteca Cochrane Plus, • Diretrizes clínicas do Ministério da Saúde do Brasil, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade e National Guideline Clearinghouse (Estados Unidos), • Portal de Revistas da BVS, • LIS – Localizador de Informação em Saúde, além de sites da Internet avaliados e eventos relacionados à metodologia MBE.

  48. Conteúdo Revisões sistemáticas • Cochrane de Revisões Sistemáticas (CDSR) - Revisões sistemáticas elaboradas por grupos da Colaboração Cochrane em texto completo.  • Resumos de Revisões de Efetividade (DARE) - Resumos estruturados que valorizam e sintetizam revisões sistemáticas publicadas em diferentes fontes, e que foram consideradas como de boa qualidade pela Colaboração Cochrane. • LILACS – Referências de revisões sistemáticas publicadas na base de dados LILACS. 

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