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FORMAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

FORMAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA. No Brasil a entrada de trabalhadores estrangeiros levou a um crescimento de indústrias, tanto de “fundo de quintal” quanto as indústrias com estruturas maiores, como fábricas.

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FORMAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

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Presentation Transcript


  1. FORMAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

  2. No Brasil a entrada de trabalhadores estrangeiros levou a um crescimento de indústrias, tanto de “fundo de quintal” quanto as indústrias com estruturas maiores, como fábricas. • O crescimento da população urbana e da classe operária levou a manifestações operárias. • O movimento operário era visto como uma “questão de polícia.”

  3. O surgimento da classe operária remonta a Revolução Industrial, determina o fim das relações servis e dá início as relações trabalhistas, onde o trabalhador vende sua força de trabalho para sobreviver. • O primeiro período da revolução industrial foi marcado por inúmeras injustiças e abusos contra os trabalhadores, que trabalhavam em locais insalubres, com longas jornadas de trabalho e salários baixos.

  4. O proletariado foi passando por diversos estágios desde a manufatura à maquinofatura, adquiriu o direito de greve e passou a se organizar em sindicatos e instituições que lutavam pelos seus direitos. • Quando chegou no Brasil a classe proletária passou por dificuldades semelhantes ao operariado inglês, somado as dificuldades estruturais ainda enfrentava as dificuldades políticas.

  5. As indústrias no Brasil • Primeiras décadas do século XX em algumas cidades brasileiras iniciou-se a formação da sociedade industrial: o empresariadoe o operariado. • No interior daquela sociedade fundada na agroexportação, surgiu as primeiras indústrias no Brasil. Em São Paulo: imigrantes com algum capital e outros que tinham origem na agroexportaçãoe nas casas comerciais.

  6. Dificuldades dos primeiros empresários: • a concorrência externa; • a crítica, feita por vários setores, de que a indústria brasileira era “artificial”; • a luta operária por melhores salários e condições de trabalho. • Os empresários industriais criaram associações de classe para a defesa de seus interesses.

  7. Os empresários tentavam convencer a sociedade de que sua riqueza era fruto de seu esforço pessoal, e não de privilégios governamentais. • Alguns políticos e líderes de classes defendiam uma política governamental de amparo a indústrias para reduzir a dependência do país em relação aos capitais externos.

  8. Vida operária • Características comuns: • o predomínio de estrangeiros entre os operários; • longas jornadas de trabalho; • trabalho infantil; • nenhuma menção a multas ou punições. • Esse era o perfil do operário de São Paulo naquelas primeiras décadas republicanas.

  9. Na cidade do Rio de Janeiro tinham características um pouco diferentes. • Com a grande imigração ocorrida no final do século XIX em direção as fazendas de café, vários trabalhadores foram para a cidade em busca de uma vida melhor. E também se destacam uma forte presença de italianos entre os primeiros operários.

  10. Imigrantes em São Paulo - difundiram no meio operário as idéias de transformações radicais da sociedade pela via revolucionária socialista ou anarquista. • O anarquismo ganhou força e logo se transformou na principal corrente política de base operária. • Não existia proteção ao trabalhador; o trabalho infantil era justificado como forma de se retirar os meninos da rua; eram extremamente duras as condições de trabalho.

  11. As idéias de supressão do estadoe de todas as formas de repressãoencontravam boa receptividade. Governo e patrões eram vistos como inimigos. • Os anarquistasnão confiavam nas instituições liberais. Desprezavam os políticos, os partidos e o parlamento. Mas defendiam a atuação sindical de resistência e combatiam tanto as correntes que defendiam a existência de um partido operário como os sindicatos ou associações de caráter assistencialista. 

  12. Lideranças anarquistas foram perseguidas pelos empresários e pelo governo. Na grande imprensa, sua imagem era apresentada como a de um terrorista estrangeiro que queria destruir a paz existente nas relações entre os operários brasileiros e seus patrões. • Foram criadas várias leis de expulsão do país de lideranças operárias estrangeiras, com o objetivo de enfraquecer a corrente anarquista.

  13. Apesar da repressão governamental e patronal e das enormes dificuldades de organização, os movimentos sindicais paulistas e cariocas tiveram condições, no decorrer da década de 1910, com o apoio de trabalhadores com capacidade de liderarimportantes movimentos grevistas entre os anos de 1917 e1920. • Foi importante a divulgação, pelosanarquistas, queprocuravam reforçar uma imagem positiva do trabalhador.

  14. O Governo e a grande imprensadifundiam a imagem do trabalhador brasileiro como vítima da ação de “baderneiros e terroristas”. • O movimento sindical brasileiro, não foi um fato isolado, seguiu movimentos que ocorriam na Europa - movimento s de trabalhadores impulsionados pela vitória do socialismo na Rússia.

  15. Em 1922, surgiu o Partido Comunista do Brasil (PCB), que passou a disputar, com os anarquistas, o controle do movimento sindical. • A presença do movimento operário na cena política teve por resultado a aprovação, pelo Congresso, de algumas leis trabalhistas, como a lei de férias para trabalhadores da indústria e do comércio e as limitações ao trabalho dos menores.

  16. Movimento operário: • Causas: ampla exploração dos trabalhadores urbanos das fábricas e ausência de legislação trabalhista que amparasse os trabalhadores. • Até a década de 20 predomínio de imigrantes italianos de ideologia anarquista. • Principais formas de luta: formação de sindicatos e organização de greves.

  17. A partir de 1922 o principal instrumento de luta operária foi o PCB, que tenta organizar os operários. • Postura do governo em relação ao movimento operário: repressão (“caso de polícia”).

  18. FIM Adaptado de http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historiadobrasil004.asp

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