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O conhecimento sobre a Terra no Renascimento e pós-Renascimento

O conhecimento sobre a Terra no Renascimento e pós-Renascimento. O conhecimento aceito sobre o reino mineral. Parte exterior da Terra composta por 4 grandes classes: “terras e pedras”, “metais”, “sais” e “substâncias betuminosas”.

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O conhecimento sobre a Terra no Renascimento e pós-Renascimento

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Presentation Transcript


  1. O conhecimento sobre a Terra no Renascimento e pós-Renascimento

  2. O conhecimento aceitosobre o reino mineral • Parte exterior da Terra composta por 4 grandes classes: “terras e pedras”, “metais”, “sais” e “substâncias betuminosas”. • Classes identificadas a partir das reações ao calor e à água [fluidos que perderam o calor (concreção) ou a água (evaporação)]. Hipóteses “químicas” e “mecânicas”. • A CONSOLIDAÇÃO (ou congelamento) era a grande questão a ser resolvida.

  3. O conhecimento aceito sobre o reino mineral • Os fósseis (no sentido atual) eram explicados de diferentes maneiras: geração espontânea in situ (aristotelismo e neo-platonismo), restos de materiais “petrificados”, ou mais raramente como restos do Dilúvio. • As fontes do saber da Renascença eram os clássicos e os práticos (técnicos / mestres de ofícios). No caso da mineração, os mineiros têm respeito e importância.

  4. Nomenclatura • Mineral = referia-se a todos os objetos inanimados e de ocorrência natural, normalmente sólidos (mas por vezes líqüidos). Freqüentemente seu sinônimo era “fóssil” (= ‘escavado’). • Mineralogia = não apenas uma sub-disciplina, como hoje, mas compreendia os ramos a que hoje chamamos de mineralogia, cristalografia, petrografia/ petrologia, paleontologia e parte da química.

  5. Nomenclatura e classificação • Importância dos nomes dos materiais terrestres nessa época: • redescoberta dos clássicos, que não tratavam de uma série de “minerais” e “fósseis” conhecidos pela prática  necessidade de adequar os ‘nomes’ às ‘coisas’. • Descoberta de novos materiais, a partir dos descobrimentos e do “Novo Mundo” • Esses materiais, assim como os vegetais e animais, eram utilizados na Medicina e Farmácia, p. ex., além da importância dos metais no Mercantilismo emergente.

  6. Nomenclatura e classificação • Importância das formas externas na classificação (‘cristais’, ‘pedras figuradas’ e ‘estratos’). P. ex., Conrad Gesner (1516-1565).

  7. Nomenclatura e classificação • Esses materiais são organizados em espaços fechados: surgem os gabinetes e museus, muitas vezes abertos ao público. Muitas obras de História Natural são os catálogos desses museus.

  8. As fontes da tradição mineira • Prática das minas, desde a Antigüidade. • Interpretação vitalista da Natureza e da Terra (germinação de minerais, etc). (aristotelismo e hermetismo)

  9. As fontes da tradição mineira • Forte desenvolvimento da mineração na Europa Central e, pouco posteriormente, na Escandinávia  conhecimento dos minerais, metais, da ‘arquitetura’ do interior, do calor interno. • Linguagem própria, específica e precisa; mineiro = ofício de prestígio.

  10. Georgius Agricola • Nascido Georg Bauer (1494-1555) em Glauchau (Saxônia) • Estuda humanidades em Leipzig e ensina grego e latim em Zwickau. Estagia em Leipzig, Bolonha, Veneza. Forma-se em Medicina e retorna à Saxônia, casando-se com a viúva de um administrador de minas. Passa a viver na cidade mineira de Joachimsthal (Boêmia). • Trabalha como médico e farmacêutico  conhecimento dos metais/minerais p/ remédios e doenças dos mineiros.

  11. Georgius Agricola • Publica várias obras: • Bermannus (1530) • De ortu et causis subterraneorum libri V (1546) • De natura eorum quae effluunt ex terra libri IV (1546) • De natura fossilium libri X (1546) • De veteribus et novis metallis libri II (1546) • De re metallica libri XII (1556)

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