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Conheci um contador de histórias da melhor qualidade Afrânio é o seu nome Conta “causos” interessantes e pitorescos e sabe usar as palavras como ninguém Elas vão desfilando diante dos olhos... mansas... matreiras... fortes...e o coração vai se enchendo de lembranças,
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Conheci um contador de histórias da melhor qualidade Afrânio é o seu nome Conta “causos” interessantes e pitorescos e sabe usar as palavras como ninguém Elas vão desfilando diante dos olhos... mansas... matreiras... fortes...e o coração vai se enchendo de lembranças, de saudade e nostalgia... Um bom amigo que eu quero que você conheça, assim como seus “causos” e seus escritos Tenho certeza que você irá se encantar com ele e a sua obra assim como eu... Por isso, eu, Juliana Ramires, orgulhosamente apresento a vocês...
Meninos da Roça A Cavalo
A Cavalo, primeiro volume da obra de ficção Meninos da Roça, apresenta um painel do final do século XIX e inicio do século XX do oeste brasileiro, onde o autor descreve a natureza bela e dura emoldurando os hábitos de uma sociedade rústica, de princípios e hábitos firmes, homens dominadores, mulheres submissas, mas de forte personalidade, quase todos analfabetos mas não tolos, envolvidos pelos trágicos sentimentos shakesperianosde ódio, morte, desalento, guerra e escravidão, ciúme, espertezas, vaidades femininas e amor...
“Na lembrança e na recriação do autor o passado é uma terra fascinante” Luis Fernando Veríssimo
Enquanto o pensamento vai embalando seu delírio de glória, suas pernas, com passos firmes e decididos, levam o corpo para seu verdadeiro destino...
Foi quando Barbosinha sentiu um amargor nunca antes sofrido, vindo lá do fundo do estômago e que foi tomando conta do corpo, subiu pela garganta... ... chegou à boca e azedou até a vista arder...
Quinca encostou-se na porteira. E debruçou a cabeça entre os braços. Os olhos e a garganta, secos, não conseguiam chorar para aliviar o peso do peito... O barulho da chuva veio vindo lá da grota O vento vergava as folhas dos buritis para um lado e para outro Grossos pingos d’água começaram a cair em suas costas. O barulho de um raio misturou-se com o grito de dor que ele soltou... E então Quinca e o céu choraram juntos...”
A mulher, em matéria de traição, é muito mais sabida que o homem. Fareja o perigo a quilômetros, muito antes de ele acontecer... A maneira de olhar, o jeito de um entregar alguma coisa ao outro, um elogio displicente e até uma implicância injusta podem dissimular profunda ligação, e faz a mulher ficar logo de orelha em pé pronta para enfrentar a concorrência...
Quando se trata de marido, mesmo com poucos anos de convivência, ela nem carece conhecer a outra Nem tem precisão de amiga fofoqueira para contar o que viu ou ouviu... Basta uma olhada dentro dos olhos do marido e pronto. Como um cachorro perdigueiro era fareja tudo no ar...
O marido pode ser o último a saber, mas não existe ditado igual para a esposa porque a mulher mesmo fingindo desatenção é sempre a primeira a desconfiar...
“Adeus pedaço de vida jogado fora, sem sirvintia, nem recunhicimento da própria muié quise deixo inchertápur outro, inquantoeu me matava no trabaio...”
Tinham pouco tempo... Ela nem pudera usar o vidro de cheiro que havia ganhado do namorado. Mas o trouxera para que ele mesmo a perfumasse. Os dois deitaram sobre o pelego e foram só quinze minutos... Mas quinze minutos para quem há muito tempo não via homem, foram suficientes para realizar os sonhos diariamente ruminados... Em quinze minutos as luzes das estrelas desceram do céu e vieram unir-se ao brilho de seu olhar....
Em quinze minutos o medo, a angustia e a humilhação que habitavam a Furna Grande fugiram e o bambual foi envolvido por uma neblina de paz e de esperança... Em quinze minutos a enorme solidão que lhe ferroava o coração desapareceu e Jair, em sua orelha, falou tanta coisa bonita que... ...por quinze minutos, fez dela a mulher mais feliz da terra...
O Autor Nasceu em Uberaba, Minas Gerais, onde fez seus estudos como aluno interno do Colégio Marista Diocesano da cidade No Rio de Janeiro formou-se em Direito na UFRJ e em Administração na FGV Advogou por dez anos e entrou na carreira bancária como executivo, tendo sido diretor do ChaseManhatanBank, período em que realizou cursos de aperfeiçoamento no exterior Foi diretor de diversas corretoras Especializou-se em mercado de Capitais Conselheiro de administração de empresas de capital aberto, certificado pelo IBGC. Afrânio Barbosa de Souza
Meninos da Roça é, realmente, envolvente. Prosa agradável, cenas do cotidiano da vida no campo escritas com grande conhecimento e maestria, aventuras • e "causos" divertidos, linguagem solta e momentos de grande beleza e poesia. • A gente começa a ler e não quer parar mais. Alguns dos personagens passam • a fazer parte da galeria dos grandes tipos da literatura regionalista brasileira, tais como Totó, Barbosinha e os bons crioulos Gregório, Fafu e Jair de Magalhães. Os personagens femininos, também, são marcantes, • como a Walkyria que vira Almerinda, a Dona Libânia e a Aline ... • Todos eles, e muitos outros, são personagens memoráveis... • MARCOS ROCHA • As histórias me levaram por um labirinto repleto de emoções terminando alguns em finais felizes e outros de tristezas. Mas sempre recheados de aventura... • Afrânio encontrou o caminho... • Já estou ansiosamente esperando para dar continuidade às emoções... no volume II • JULIANA RAMIRES • Leitura especialmente agradável, que merece justa divulgação por e para aqueles • que sabem apreciar uma boa composição literária. Vamos ,de forma altruísta , abraçar essa gratificante missão de divulgá-la com mais ênfase . • JOAQUIM LUIZ DE CASTRO FILHO
ONDE COMPRAR Volume I – A CAVALO da série Meninos da Roça: ISBN: 978-85-7625-197-2 Millenium Editora Ltdawww.millenniumeditora.com.breditora@millenniumeditora.com.br PABX: 19-3229-5588
Créditos Formatação Textos Aquarelas Música Intérprete Juliana Ramires Extraídos do livro “Meninos da Roça” Lúcia Martins Coelho Barbosa “TheImpossibleDreams” Boston Pop Orchestra juliana_ramires@hotmail.com