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Avaliação Nutricional

Avaliação Nutricional. Profa. Aline Baroni Martins. Definição. Ciência que determina o estado nutricional por meio de análise da história médica, dietética e social do indivíduo; - dados antropométricos; bioquímicos e interações droga-nutriente.

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Avaliação Nutricional

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  1. Avaliação Nutricional Profa. Aline Baroni Martins

  2. Definição • Ciência que determina o estado nutricional por meio de análise da história médica, dietética e social do indivíduo; - dados antropométricos; bioquímicos e interações droga-nutriente. • O estado nutricional de um indivíduo reflete o grau pelo qual as necessidades fisiológicas de nutrientes estão sendo atendidas.

  3. Importância • Identificar os distúrbios nutricionais, possibilitando uma interpretação adequada de forma a auxiliar na recuperação e/ou manutenção do estado de saúde de um indivíduo (Cuppari, 2005). • Identificar aqueles que necessitam de apoio nutricional mais intenso; recuperar ou manter o estado nutricional do indivíduo; identificar a terapia nutricional apropriada e monitorar a eficácia dessas terapias.

  4. Métodos • Antropometria: medida do tamanho corporal e suas proporções. Ex: PESO, IMC, estatura, circunferência abdominal e cintura, circunferência de braço, pregas cutâneas.

  5. Bioquímica Importância: evidencia alterações precoces do estado nutricional, antes de alterações celulares e/ou orgânicas. Ex: -Albumina ( > 3,5 g/dl); - Vida médias= 20 dias; • Transferrina (200-400mg/dl); Vida média = 7 dias; • Pré-albumina (20md/dl); Vida média = 3 dias; • Proteína transportadora de retinol (3-5 mg/dl); Vida média = 2 horas;

  6. Bioquímica • Indicadores inflamatórios: Proteínas de fase aguda, onde suas concentrações séricas aumentam rapidamente num quadro de extresse agudo. Ex: - Proteína C reativa (< 0,8 mg/dl) Importância: monitorar o processo das reações de estresse e iniciar uma intervenção nutricional mais agressiva, quando este indicador de inflamação já estiver diminuído.

  7. Bioquímica • Indicadores inflamatórios: Ex: • Fibronectina(220-400mg/dl). Proteína plasmática envolvida na adesão e diferenciação celular, cicatrização e funções opsonizantes (ida dos macrófagos até os antígenos). • Índice creatinina – altura: preditor de massa muscular esquelética.

  8. Competência Imunológica • Contagem total de linfócitos periféricos (CTLP) mede as reservas imunológicas momentâneas. CTLP = % de linfócitos x leucócitos 100

  9. Parâmetros para avaliação nutricional na criança. • Peso/ idade; Índice utilizado para crianças até 7 anos. Acompanha o crescimento infantil. Situação global da criança. • Altura/ idade; Expressa o crescimento linear. Índice que expressa a qualidade de vida de uma população • Peso/altura; Expressa a harmonia entre as dimensões de massa corporal e altura.

  10. Avaliação de consumo alimentar • Recordatório de 24hs – é questionado ao paciente, sua ingestão alimentar do dia anterior. • Freqüência alimentar – fornece dados qualitativos, ou seja, de como está a qualidade da dieta do paciente. Ex: questiona-se o consumo de leites e derivados/semana. Se aquém das necessidades, sabe-se que a ingestão de cálcio está prejudicada, predizendo riscos de fraturas, ostedistrofia e osteoporose.

  11. Avaliação de consumo alimentar • História dietética: O paciente registra todo o consumo de alimentos e bebidas num período de 1 a 7 dias. Depois de anotadas, é feita uma avaliação da ingestão de nutrientes.

  12. Exame físico • Detecta sinais e sintomas associados a desnutrição. Limitação: só se desenvolve no estágios já avançados da desnutrição. Ex: Sinais de anemia (mucosa ocular); desidratação, icterícia, febre, atrofia temporal, abdome escavado, cacifo (edema).

  13. Tipos de dietas hospitalares • A consistência de uma dieta é determinada pela textura dos alimentos e preparações que a compõem. • Dieta Normal; • Dieta Branda – indicada para pacientes com dificuldade de ingestão, digestão, DM, HAS, dislipidemia. Sem preparações cruas, frituras, empanados, condimentos fortes, embutidos e conservas.

  14. Tipos de dietas hospitalares • Dieta Pastosa: pacientes com dificuldade de mastigação e deglutição, casos neurológicos. - Os alimentos estão em forma de purê e as carnes estão batidas ou trituradas. • Dieta Semilíquida: pacientes com dificuldade de mastigação e deglutição, pós-operatório, preparos de exames e cirurgias. - Sopas (batida no liquidificador), purês, cremes.

  15. Tipos de dietas hospitalares • Dieta líquida: pós-operatório (testar trato gastro-intestinal), pacientes de buco-maxilo, preparos de exames e cirurgias. É uma dieta pobre em nutrientes e pouco calórica, podendo o paciente, apresentar desnutrição se por longo período. - Água-de-coco, chás, sucos, caldos

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