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É tica

É tica. Conceito. Concepções éticas. Autonomia. Livre Arbítrio e liberdade. Estamos diariamente diante de situações que envolvem nossa análise ou nosso julgamento moral. ações como mentir, roubar, matar, etc condenamos de forma explícita. O homem é um ser moral.

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Presentation Transcript


  1. Ética Conceito. Concepções éticas. Autonomia. Livre Arbítrio e liberdade

  2. Estamos diariamente diante de situações que envolvem nossa análise ou nosso julgamento moral. • ações como mentir, roubar, matar, etccondenamos de forma explícita.

  3. O homem é um ser moral • O ser humano age de acordo com valores. • As ações humanas realizadas são produto de noções coletivas de bem e justo. • O homem avalia sua conduta a partir de valores morais.

  4. Valor • O valor é sempre uma relação entre o sujeito que valora e o objeto valorado. • Existem na ordem da afetividade pois não ficamos indiferentes a algo. • Valorar se encontra no centro de toda escolha de vida.

  5. São herdados da cultura e variam com o povo e época. • Diante do que é, a valoração oriente para o que deve ser. • Axiologoia: teoria dos valores

  6. Um projeto de lei propõe impor a pena de morte aos gays de Uganda. Mulher no Irã recebe pena de morte – apedrejamento, por trair marido.

  7. Juízos de fato e de valor • Juízos de fato: são afirmações que partem de um fato real. Ex: Está chovendo • Juízos de valor: interpretação e avaliação de acontecimentos; atribuição de valores. Ex: Ele não foi honesto com seu patrão.

  8. Distinção entre moral e ética • Moral vem do latim • mos, mor = “costumes”: • Conjunto de normas que orientam o comportamento humano • tem como base os valores próprios a uma dada comunidade ou cultura.

  9. Ética vem do grego • ethikos: “modo de ser”, “comportamento” • Disciplina filosófica que Investiga os diversos sistemas morais elaborados pelos homens; • busca compreender a fundamentação das normas e proibições próprias de cada um;

  10. Moral e direito Normas morais e normas jurídicas • semelhanças: • são estabelecidas pelos membros da sociedade; • Se destinam a regulamentar as relações num grupo de pessoas; • Apresentam-se como imperativos – normas q devem ser seguidas por todos

  11. Buscam melhor convivência; • Orientam-se pelos valores culturais próprios de uma determinada sociedade; • Têm caráter histórico, mudam de acordo com transformações histórico-sociais

  12. Diferenças: • Normasmorais> cumpridas a partir da convicção pessoal de cada um • Normasjurídicas> devem ser cumpridas sob pena de punição em caso de desobediência • Punição no campo do direito está prevista na legislação • Punição no campo da moral a sansão depende da consciência do sujeito que infringe a norma;

  13. Esfera moral é mais ampla, atinge diversos aspectos da vida humana; • Esfera do direito se restringe a questões específicas. • Moral: não se traduz em código formal, não tem vinculação com o estado • Direito: se traduz em código formal, mantêm relação estreita com o estado

  14. Na norma jurídica: conta coma a força e repressão potencial (justiça e polícia) do estado para ser obedecida; • A norma moral: depende da aceitação de cada indivíduo para ser cumprida. Por isso é vinculada a ideia de liberdade.

  15. Moral e liberdade • Depois de julgar , o homem pode escolher seu caminho • Liberdade é a possibilidade que o homem tem de escolher seu caminho, construir sua maneira de ser e sua história. • Só tem sentido julgar moralmente uma ação, se ela foi praticada em liberdade.

  16. Quando não se tem escolha (liberdade), quando se é coagido, é impossível decidir entre bem e mal. • Já, quando podemos escolher, tornamo-nos responsáveis por isso, e podemos ser julgados moralmente. • Responsabilidade – respondere (latim), significa estar em condições de responder pelos atos praticados.

  17. Virtude • A consciência moral nos inclina o caminho para a virtude • Virtus(latim) = qualidade ou ação que dignifica o homem. • Prática constante do bem, correspondendo o uso da liberdade com responsabilidade moral. • São consideradas virtudes:prudência, justiça, polidez,fidelidade, coragem, generosidade,...

  18. vício • O oposto de virtude. É a prática do mal, uso da liberdade sem responsabilidade moral. • Irresponsabilidade perante si mesmo.

  19. Liberdade e determinismo Somo livres para decidir? • Holbach e Helvetius (século XVIII) Ênfase no determinismo – liberdade não existe; O homem é sempre determinado: por natureza biológica ou histórico social (leis, normas);

  20. Sartre (1905-1980) Ênfase na liberdade: O homem é sempre livre; A liberdade está acima de determinações Apesar de todos os fatores sociais e subjetivos, o indivíduo sempre pode escolher agir por sua autodeterminação. “O homem está condenado a ser livre”

  21. Esppinosa, Hegel e Marx A dialética entre liberdade e determinismo O homem é determinado e livre ao mesmo tempo A liberdade é restringida por fatores que cercam nossa existência concreta, podemos sempre atuar para alargar nossa liberdade, A liberdade é a compreensão da necessidade (dos determinismos).

  22. Concepções éticas na história • A reflexão ética se inicia no mundo ocidental na Grécia antiga, • quando os filósofos procuram o fundamento da moral segundo uma compreensão da realidade distante dos mitos

  23. Antiguidade: ética grega • Os sofistas >Afirmavam que não existem normas e verdades universalmente válidas. >Concepção relativista ou subjetivista sofistas considerando que a Ética era mera convenção social

  24. Sócrates – “Pai da Ética” • a ética de Sócrates é racionalista • Existe um saber universalmente válido, decorrente da essência humana • Essa essência é a alma racional, razão humana • Na razão que deve se fundamentar as normas e costumes

  25. o homem que age conforme a razão age corretamente > Ele pensa na Ética como uma força transformadora, > capaz de trazer a felicidade à Sociedade e Indivíduo – aliás a única forma de se obter esta felicidade.

  26. O pressuposto básico da Ética de Sócrates – basta saber o que é bondade para que se seja bom, • Sócrates defende a identidade entre os interesses individuais e os comunitários como único caminho para a felicidade, • valorização da bondade, a moderação dos apetites, a busca do conhecimento.

  27. Como chegar a estes valores absolutos que guiariam o homem? • Sócrates propõe um método para se chegar a resposta, • mostrando quão ilusórias eram as certezas, através de questionamentos implacáveis. • Sócrates é um perguntador, faz as pessoas mergulharem profundamente em suas consciências em busca de respostas.

  28. ele não oferece nenhuma resposta, apenas a esperança que ao fim haverá respostas • A garantia da sua ética é este potencial auto-reconstrutivo da verdade, vista sem os véus das aparências e vaidades, • um conhecimento capaz de por si só, tornar o homem mais sábio e melhor.

  29. Platão >Desenvolveu o racionalismo ético de Sócrates, >Aprofundou a diferença entre corpo e alma >O corpo sede de paixões, desvia o homem do caminho para o bem >Necessita então da purificação do mundo material, para alcançar a ideia de bem >Para buscar a perfeição tem que agir em sociedade ou >o homem bom é um bom cidadão

  30. Pretende reforma social, política e econômica • que torne a cidade mais simples, mais desligada dos valores materiais, mais igualitária

  31. na sociedade perfeita os governantes precisam ser os melhores em termos de conhecimento e sabedoria. • extinguir as unidades familiares de forma a garantir que todos se sintam irmãos de fato porque criados pelo Estado

  32. Insatisfeito com os rumos da democracia, • um sistema de governo no qual a educação universal – rígida e valorizada – • A educação seleciona os Guardiães da cidade, • A educação forma estes guardiães. • Tarefa dos guardiões é defender a cidade de possíveis ataques

  33. Guardiões • Estes homens, escolhidos por seus méritos, praticaram o verdadeiro sentimento ético, • sacrificando a si próprios em detrimento do bem comum • Tem como recompensa a gratidão de seus súditos. • Homens de vontade férrea não teriam famílias nem posses • viveriam numa fraternidade na qual não existiria espaço para a hipocrisia ou a vaidade.

  34. Questões 1) (UFU-1999-1)Segundo Jean Paul Sartre, filósofo existencialista contemporâneo, liberdade é I- escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. II- aceitar o que a existência determina como caminho para a vida do homem. III- sempre uma decisão livre, por mais que se julgue estar sob o poder de forças externas. IV- estarmos condenados a ela, pois é a liberdade que define a humanidade dos humanos. Assinale A) se apenas I e IV estiverem corretas. B) se apenas II e III estiverem corretas. C) se apenas I, II e IV estiverem corretas. D) se apenas III e IV estiverem corretas. E) se apenas I, III e IV estiverem corretas.

  35. 2-(UFU-1999-2)Sartre, um dos maiores expoentes da filosofia deste século, teorizou sobre um dos grandes valores da vida atual, a liberdade, definindo-a como I- escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. II- determinada por forças externas mais poderosas que nossa vontade. III- própria da humanidade, pois os homens estão condenados a ser livres, tanto para escolher ter felicidade quanto para perder a felicidade. Assinale A) se as afirmações I e III forem corretas. B) se apenas a afirmação II for correta. C) se as afirmações I e II forem corretas. D) se as afirmações II e III forem corretas.

  36. QUESTÃO 03 (2001-2 UFU) Jean-Paul Sartre, (1905-1980), afirma que “estamos condenados à liberdade”. Sendo assim, afirma A) que a liberdade é o poder do todo para agir em conformidade consigo mesmo, instaurando leis e normas necessárias para os indivíduos. B) que estamos sob o poder de forças externas mais poderosas que nossas vontades, que nos obrigam a ser livres. C) que a liberdade é a escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. D) que a liberdade é resignar-se ou conformar-se às situações, que encontramos no mundo e que nos determina.

  37. Resposta : • 1-c; 2-a, 3-c

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