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PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA. Gustavo Loyola Palestra para ALIANÇA DO BRASIL Curitiba (PR), 20/09/2006. Hipóteses principais (curto prazo). Eleição presidencial não gera incertezas macroeconômicas. Conjuntura internacional mantém-se favorável aos países emergentes.
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PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Gustavo Loyola Palestra para ALIANÇA DO BRASIL Curitiba (PR), 20/09/2006
Hipóteses principais (curto prazo) • Eleição presidencial não gera incertezas macroeconômicas. • Conjuntura internacional mantém-se favorável aos países emergentes. • Política macroeconômica responsável não é alterada. • Processo de reformas é retomado em 2007, mas lentamente.
Eleições 2006 • Polarização entre Lula e Alckmin não suscita risco de ruptura da responsabilidade macroeconômica. • Discussão econômica na campanha não contamina cenário econômico.
CENÁRIO INTERNACIONAL • Economia mundial deve manter crescimento. • Preços de “commodities” continuam em patamares elevados. • Balança comercial segue gerando superávit expressivo e sobra de dólares. • Pouco risco de aumento adicional expressivo dos juros internacionais. • FONTES DE INCERTEZA: Geopolítica (Irã) e petróleo.
Política econômica • Gastos eleitorais não ameaçam superávit de 4,25% do PIB. • Há, porém, piora na qualidade do gasto público e elevação do risco fiscal para o futuro. • BC continua atuando com autonomia, com juros básicos em queda ao longo deste e do próximo ano. • Eventual mudança na equipe econômica em 2007 não representa mudança de rumos da política macroeconômica
Cenário Econômico 2006 e 2007 • O cenário macroeconômico é positivo: • Inflação em baixa; • Juros em queda; • Crescimento do crédito e do consumo das famílias; • Crescimento do emprego e da renda; • Restrição externa eliminada em razão da redução da dívida; • Crescimento do PIB em torno do potencial (3,5% a.a).
E depois? • Muito a resolver, mas dá para ser otimista: • Democracia consolidada • Instituições econômicas fortes • Imprensa livre • Controles: voto + disciplina de mercado • Maus governos não causam desastres • Crescimento maior depende de reformas macro e microeconômicas: • Fiscal • Trabalhista • Previdenciária • Marco regulatório
Tendências para 2007-2010 • Inflação anual cai para 3% • Taxa nominal de juros cai para abaixo de 10% aa. • Crescimento do PIB atinge em média 4,5% a.a. • Razão dívida pública/PIB cai abaixo dos 40% • Brasil recebe o “investment grade” • Ambiente de negócios melhora gradualmente graças às reformas
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