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Políticas públicas educacionais no mundo contemporâneo

Políticas públicas educacionais no mundo contemporâneo. Mozart de Melo Alves Júnior. Nelson de Luca Pretto. Universidade Federal do Alagoas - UFAL Mestrado em Modelagem Computacional de Conhecimento. Roteiro. Proposta do Artigo As transformações no mundo contemporâneo Avanços no Brasil

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Políticas públicas educacionais no mundo contemporâneo

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Presentation Transcript


  1. Políticas públicas educacionais no mundo contemporâneo Mozart de Melo Alves Júnior Nelson de Luca Pretto Universidade Federal do Alagoas - UFAL Mestrado em Modelagem Computacional de Conhecimento

  2. Roteiro • Propostado Artigo • As transformações no mundo contemporâneo • Avanços no Brasil • Formação de Professores • A presença das tecnologias e as transformações do currículo • Políticas Públicas de Formação • Inclusão sociodigital • SBTVD • Mestres do Amanhã • Conclusões

  3. Licenciado em Física- UFBA • Mestre em Educação – UFBA • Doutor em Ciências da Comunicação – USP • Professor - UFBA • Consultor de Várias Instituições. • É o responsável pelaconcepçãodo projeto de inclusãosocial denominado Tabuleiros Digitaisdesenvolvido pela FACED/UFBA. • Possui diversos livros, capítulos e artigos publicados sobre esses temas.

  4. Proposta do Artigo • Analisaras políticas públicas brasileiras em educação relacionando-as com as políticas de cultura, telecomunicações e ciência e tecnologia. • Fala sobre os grandes desafios que a educação irá enfrentar. • Destacar a implementação da política de adoção de software livre no Governo Federal, do incentivo da cultura digital e da discussão sobre o sistema brasileiro de TV Digital • Levantar questionamentos sobre o pouco que se faz no campo da formação de professores.

  5. As transformações no mundo contemporâneo • Fenômeno da Globalização • Objeto de críticas contundentes em praticamente todos os cantos! • Chega aos mais remotos locais através de alguma conexão tecnológica. • Para enfrentá-los, necessitamos de políticas públicas. • Transformações Tecnológicas • Novas Formas de Mobilização e Organização da Juventude.

  6. Brasil • Governo Lula – Últimos três anos • Modificações na composição de vários ministérios, entre os quais da Educação, Comunicações e Ciência & Tecnologia,. • A mudança de seus titulares, equipes e políticas trouxe-nos à tona, como de sempre, a possibilidade (e a esperança!) de implantação de políticas públicas . • Continuamos vendo no campo das políticas para educação, cultura, ciência e tecnologia, propostas que não se articulam, como se cada ministério fosse responsável pela solução dos problemas brasileiros a partir de uma atuação isolada em cada área.

  7. Avanços no Brasil • Software Livre na administração federal. • Migração da plataforma EAD e-proinfopara software livre. • Assessoria especial para a cultura Digital • Apoio a produção de Jogos Eletrônicos. • Programa Cultura Viva • ITI - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação • Autarquia federal vinculada a Casa Civil da Presidência da República. • Tem importante papel na construção das políticas de software livre no Governo Federal. • Responsável pela coordenador do Comitê Técnico de Implementação de Software Livre. • Executa o Projeto Casas Brasil

  8. Formação de Professores • Um dos problemas mais críticos para educação de brasileira • Não podemos aceitar políticas que: • Simplesmente treine. • Certifique através de cursos de formação normalmente aligeirados. • Estimule a competição e o individualismo(Ranking) • Através de pagamento de bolsa de incentivos. • É função da universidade pensar sobre o seu próprio futuro e não simplesmente sair correndo atrás da produção de artigos e publicações de qualquer tipo para acumular pontos num sistema de avaliação que mais se parece com um taxímetro marcando o tempo

  9. A presença das tecnologias e as transformações do currículo • Transformaçõesdas práticas pedagógicas • Garantir acesso a todos • Compreender a lógica de funcionamento dos novos meios de comunicaçãoe informação • Redimensionamento da concepção e pelo desenvolvimento do currículo. A lógica linear de currículo, seja a antiga grade ou as já não tão modernas matrizes, não dá conta desses desafios.

  10. CurrículoHipertexto- PensarColetivo • Não estaria única e rigidamente voltado para o desenvolvimento racional . • Integração razão-emoção • O currículo, um articulador das diversas disciplinas, flexível, ágil, dinâmico, interativo, integrado, heterogêneo, simultâneo, • Áreas de conhecimento que possam ser combinadas de acordo com os interesses dos estudantes e pesquisadores, contemplando a multiplicidade de olhares sobre os objetos do conhecimento. • Buscandoo enaltecimento da diferença e não a sua simples aceitação. • Re-valorizaçãodas culturas Locais

  11. Estudo de Caso • Programa de Formação de Professores • Município de Irecê na Bahia • FACED/UFBA

  12. Este programa visa a integrar, em rede, tecnológica ou não, diferentes projetos que irão incrementar, em diversas vertentes, o processo de formação dos professores, disponibilizando-lhes uma estrutura pedagógica comunicacional e administrativa interativa e flexível. Promove a formação em nível superior dos professores em exercício da rede municipal de ensino do Município de Irecê/Bahia. O Programa constitui-se, então, de diversas vertentes interdependentes que articulam a educação, a cultura, a comunicação, a saúde, o ambiente, a arquitetura e o urbanismo, entre tantas outras áreas. http://www.irece.faced.ufba.br

  13. Políticas Públicas de Formação • Necessitam viabilizar estas concepções de currículo, exigem ações das mais diversificadas e não limitadas apenas a um ou dois Ministérios. • Implantação de mecanismos de incentivo • Apoio à ida de professores a eventos • Desenvolvimento da Educação a Distância (EaD)

  14. Experiências que poderiam ser estimuladas através de ações concretas dos ministérios • programa de fortalecimento das suas bibliotecas (com livros, vídeos, filmes da literatura brasileira e estrangeira e computadores conectados) • Disponibilizar na internet obras de autores brasileiros. • Incentivoaos e-books • Um avançofoi o Portal de Domínio Público • Produção regionalizada de programas de televisão e vídeo.

  15. Tv Escola x Tv Escola Digital • Problemas Continuam • Falta disponibilizar às Faculdades de Educação o mesmo material que foi fornecido às escolas do ensino básico. • Professores despreparados, para trabalhar com o material • 50 mil escolas públicas de ensino básico • Um aparelho de reprodução de DVD • Uma caixa com 50 mídias DVD, • 150 horas de programação produzida pela TV Escola • Toda esta estrutura sem formação de professores

  16. Inclusão sociodigital • Inclusão Digital • É muito mais que ter acesso às máquinas • É o exercício da cidadania na interação com o mundo da informação e da comunicação. • Financiamento • FUST (Fundo de Universalização dos Serviços das Telecomunicações). • Quatro anos, sem usar os mais de quatro bilhões de reais.(Fonte: www.arede.inf.br, edição de Dezembro, 2005) • Em 2005 foram aplicados (efetivamente empenhados) R$ 213,38 milhões de quase R$633,00 milhões previsto na Lei Orçamentária Anual. • Em 2006 o que foi previsto na Lei Orçamentária Annual foi de aproximadamente R$242,00

  17. Projetos do Governo Federal e suas estatais Fonte: www.arede.inf.br, edição de Dezembro, 2005

  18. Realidade Brasileira • Segundo Núcleo de Informação e Coordenação do Comitê Gestor • 16,6% dos domicílios brasileiros têm computadores de mesa. • 95,7% tem aparelhos de TV. • 91,6% rádio. • 10% dos brasileiros utilizam a internet diariamente • 67,8% dos pesquisados nunca usaram a internet. • Todos os dados apontam claramente para os demais indicadores da sociedade brasileira e, com a internet, a regra é seguida:

  19. Os movimentos de Inclusão digital • Hoje são mais de 6mil telecentros. • Precisamos urgentemente qualificar essa chamada inclusão. • Não reduzindo-a ao fornecimento de aulas de planilhas eletrônicas ou processadores de texto • Não podemos treinamentos para o uso de software proprietário – Causando independência, sem senso crítico. • Tornar público experiências vividas em muitos telecentros ou similares.

  20. “De novo, corremos o risco de alimentar o fosso entre pobres e ricos, já que os jovens que possuem o acesso individualizado em casa – muitas vezes em banda larga – interagem plenamente com a cibercultura vivendo, em seus quartos fechados, todas as possibilidades, da cópia e manipulação de música, vídeos, bate papos e sites de toda natureza. Enquanto isso, aos filhos dos pobres... aulas de informática!!!” Nelson de Luca Pretto

  21. TV - DIGITAL • Decreto 4.901, de 26/11/2003, que instituiu o Sistema Brasileiro de Televisão Digital – SBTVD • Perspectiva educacional é fundamental. • Ainda é pouco discutido no meio educacional. • Não é só qualidade na imagem • É possibilitar que novas e importantes expressões da cultura brasileira, mescladas e interagindo com o mundo, possam ter mais espaço. • Implantar um sistema que possibilite a interatividade no sentido pleno – com participação do cidadão e não apenas na possibilidade de escolhas predeterminadas. • Não podemos permitir que a TvDigital se torne “prioritariamente uma ferramenta de indução do consumo” (Intervozes, 2006)

  22. Mestres do Amanhã Anísio Teixeira em 1963, já dizia: “Porque são extraordinários os recursos tecnológicos que terá para se fazer um mestre da civilização científica, podendo para isto utilizar o cinema como forma descritiva e narrativa e a televisão como forma de acesso a mestres maiores que ele. O mestre seria algo como um operador dos recursos tecnológicos modernos para a apresentação e o estudo da cultura moderna, e como estaria, assim, rodeado e envolvido pelo equipamento e pela tecnologia produzida pela ciência, não lhe seria difícil ensinar o método e a disciplina intelectual do saber que tudo isso produziu e continua a produzir. A sua escola de amanhã lembrará muito mais um laboratório, uma oficina, uma estação de televisão do que a escola de ontem e ainda de hoje. ”

  23. Criação de Emissoras e Rádios por educadores • Oferecendo alternativa • TV comercial brasileira, que faz com que cerca de 85% da população brasileira assista diariamente a um único e mesmo canal, para ver a mesma coisa! • Produtores de proposições, de culturas e conhecimentos X consumidores de informações.

  24. Para Refletir...

  25. “Falar em inclusão é articular temas como acesso às máquinas, conexão, software livre, universalização de serviços de comunicação, cidadania plena e transformação da escola em espaço de produção de cultura, em cada contexto na qual ela se insere. Ou seja, falamos de inclusão sociodigital.” Nelson de Luca Pretto

  26. “Não resta dúvida que necessário se faz garantir o acesso as novas tecnologias e, para isso, as políticas de inclusão são fundamentais.” Nelson de Luca Pretto

  27. “Precisamos de políticas públicas que considerem o interesse público acima do privado e que busquem , cotidianamente, a formação de um cidadão pleno, produtor de cultura e conhecimento e não um mero consumidor.” Nelson de Luca Pretto

  28. www.eproinfo.gov.br O e-ProInfo é um Ambiente Colaborativo de Aprendizagem que utiliza a Tecnologia Internet e permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações, como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e diversas outras formas de apoio a distância e ao processo ensino-aprendizagem. O e-ProInfo é composto por dois Web Sites: o site do Participante e o site do Administrador.

  29.                            <> www.cultura.gov.br/culturaviva • Espaços para a produção multimídia digital, o qual já implantou em todo o Brasil, em sua primeira fase, iniciada em 2005, em torno de 300 pontos. • Viabilizando a instalação de estúdios multimídia para serem geridos pelos próprios jovens aglutinados em torno das ONGs. • Esses pontos, articulados nacionalmente usando diversos recursos tecnológicos, dentre os quais o site conversê, têm possibilitado grande movimentação das comunidades locais visando a produção de sons e imagens e, o que é mais importante, a produção colaborativa de conhecimento e o estabelecimento de novas redes de relacionamentos.

  30. A Casa Brasil é um projeto do Governo Federal na busca da inclusão digital e do acesso facilitado à cultura. "Nós vamos fazer uma revolução silenciosa no país, usando teclados, mouses e câmeras digitais. Vamos democratizar as comunicações no país promovendo a inclusão digital focada na formação crítica e na capacitação," afirma o coordenador nacional do Casa Brasil, Edgard Piccino. www.iti.br

  31. Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral. Hoje possui mais de 45mil tipos de mídia (som, imagem, texto e vídeo)

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