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ECONOMIA REGIONAL E URBANA

ECONOMIA REGIONAL E URBANA. Docente UNAES: Zaida de Andrade Lopes Godoy Profa. Msc Analista de Regulação – Economista Mestre em Agronegócios UFMS Pesquisadora – CNPq (Espaço de Fronteira/CADEF). ECONOMIA REGIONAL E URBANA. ESPAÇOS ECONÔMICOS E REGIÕES

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ECONOMIA REGIONAL E URBANA

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Presentation Transcript


  1. ECONOMIA REGIONAL E URBANA Docente UNAES: Zaida de Andrade Lopes Godoy Profa. Msc Analista de Regulação – Economista Mestre em Agronegócios UFMS Pesquisadora – CNPq (Espaço de Fronteira/CADEF)

  2. ECONOMIA REGIONAL E URBANA ESPAÇOS ECONÔMICOS E REGIÕES (Referência básica: CLEMENTE, Ademir, Economia Regional e Urbana. SP: Atlas, 1994.)

  3. ECONOMIA REGIONAL E URBANA Espaços Econômicos (abstratos) (François Perroux) tem origem na atividade humana. As relações que se estabelecem quando seres humanos atuam sobre o espaço físico na busca de sobrevivência e conforto dão origem aos espaços econômicos. Portanto, os espaços econômicos são espaços abstratos constituídos por relações de produção, de consumo, de tributação, de investimento, de exportação, de importação e de migração.

  4. ECONOMIA REGIONAL E URBANA ILUSTRAÇÃO DE ESPAÇO ABSTRATO NÃO ECONÔMICO / Matemático Exemplo: (fonte: Algumas Técnicas de Análise de Imagens utilizando Fractais , Prof.:  Aldo von Wangenheim; Alunos:  Cássio Lopes Carlos Henrique Z. Pantaleão) Intuitivamente, a dimensão de um espaço métrico (ou conjunto) é igual ao número de parâmetros Reais (coordenadas) necessários para endereçar unicamente um elemento deste espaço, a partir de um elemento do conjunto tomado como referência (a “origem”).   Neste contexto, um ponto possuiria dimensão 0.   A Reta possuiria dimensão 1, pois apenas uma coordenada é necessária para endereçar cada ponto sobre a mesma.   O Plano possuiria dimensão 2, pois são necessárias duas coordenadas para descrever um elemento deste conjunto.   Generalizando, o Espaço Euclidiano Rn é n-dimensional.

  5. ECONOMIA REGIONAL E URBANA • Figura 1 – Ilustração do conceito de dimensão do Espaço Euclidiano Rn, onde uma reta possui dimensão 1, um plano dimensão 2 e um cubo dimensão 3.

  6. ECONOMIA REGIONAL E URBANA Perroux estabelece três diferentes conceitos de espaços econômicos como: conteúdo de um plano Campo de força Conjunto homogêneo.

  7. O ESPAÇO DE PLANEJAMENTO (Espaço (econômico) como conteúdo de um plano) É o território abragindo por suas decisões de compra (de insumos) e pr suas decisões de venda (de produtos). Ou, ainda, o espaço de planejamento de certa entidade pública é representado pelo território sobre o qual exerce suas atividades. Uma empresa, um órgão público, ou qualquer outro agente econômico têm suas regiões de planejamento, que afetam suas decisões e são afetadas por estas. Ex: planos de desenvolvimento regional – PNDR, PDFF...

  8. O ESPAÇO POLARIZADO (Espaço (econômico) como campo de força) Compreende forças de atração (centrípetas) e de repulsão (centrífugas), e surge devido às concentrações de populações e de produção, basicamente. Traz implícito a existência de um pólo (ou nó). Uma região polarizada pode, portanto, ser pensada como a área de influência de certo pólo. A partir do pólo, as funções que os subespaços desempenham podem ser hierarquizadas de forma decrescente, como é encontrado na Teoria dos Lugares Centrais. Ex.: Regiões metropolitanas, SP no século XX.

  9. O ESPAÇO POLARIZADO Fator complicador: as metrópoles possuem em seu entorno centros menores, as cidades-satélites ou cidades-dormitórios, essas localidades não contam com a arrecadação dos impostos sobre as compras de mercadorias e serviços que seus habitantes realizam no grande centro; desta forma as administrações locais devem resolver problemas graves de deficiências de infra-estrutura e de serviços públicos em geral. A marginalidade e falta de segurança são conseqüências desta situação. Quais as possibilidades de manutenção da tendência de reversão da polarização em longo prazo?

  10. O ESPAÇO HOMOGÊNEO (Espaço (econômico) como conjunto homogêneo) É definido como invariante com respeito a algum aspecto econômico de interesse. Apresentam implícita a idéia de homogeneidade. Dessa forma, variáveis como renda, preço, produção e tantas outras do domínio da economia podem ser utilizados para a delimitação de espaços homogêneos. Na delimitação de regiões homogêneas a especificidade do critério de homogeneidade e a dimensão territorial estão diretamente relacionadas. Ex.: Região do Pantanal, Região do ABC Paulista, Região da Baixada Fluminense, Região do Cerrado; Região Têxtil de SC, Região dos Minérios, Curitiba.

  11. OS TRÊS CONCEITOS COMPARADOS Região Homogênea – Espaço invariante, uniforme Região Polarizada (ou nodal) – Espaço diferenciado e funcionalmente integrado Região de Planejamento – Espaço enquanto conteúdo de um plano O conceito de Região homogênea e o de Região Polarizada serão mais ou menos privilegiados no estabelecimento de uma região de planejamento dependendo da natureza do plano.

  12. ECONOMIA REGIONAL E URBANA REGIÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS MESO E MICRORREGIÕES Pesquisa: Identificar as Regiões Político-administrativas brasileiras e as Meso e Microrregiões de Mato Grosso do Sul

  13. Questões de fixação 1) Como são definidos os espaços abstratos? 2) Por que não é possível fazer a aplicação formal (simbólica) do conceito de espaços abstratos no campo da Economia? 3) Um espaço (econômico) abstrato é um conjunto de relações (econômicas) que definem um objeto (de interesse na Economia). De que tipo são as relações econômicas que definem cada espaço econômico e de um exemplo de cada um 4) conceitue os três espaços econômicos e de um exemplo de cada um. 5) em que medida e de que forma a divisão geopolítica condiciona a análise regional? 6) de que forma os critérios de homogeneidade e polarização devem ser levados em conta na delimitação de regiões de planejamento? 7) como a fundação IBGE estabelece a divisão do território brasileiro em meso e microrregiões? 8) ao final de 1991, teve início a propagação da cólera no Brasil, a partir da Amazônia. Sabia-se que os dois fatores-chave eram, de um lado, a pobreza e a falta de cuidados pessoais da população, e, de outro, os fluxos de pessoas e mercadorias. Como os conceitos de região homogênea, polarizada e de planejamento poderiam ter sido utilizados nos estudos de controle da doença?

  14. Fonte de pesquisa para aprofundar conhecimento: BOUDEVILLE, J.R. Os espaços econômicos. Trad. Heloysa de Lima Dantas. São Paulo: Difusão Européia. 1973.124p. CHRISTALLER, W. Central places in southern germany. Trad. Carlisle W. Baskin. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1966. IBGE – www.ibge.gov.br PERROUX, F. A economia do século XX. Trad. José Lebre de Freitas. Lisboa: Herder, 1967. 758 p.

  15. Divisão Regional (para ampliação do conhecimento, fonte: IBGE) Histórico Os estudos da Divisão Regional do IBGE tiveram início em 1941 sob a coordenação do Prof. Fábio Macedo Soares Guimarães. O objetivo principal de seu trabalho foi de sistematizar as várias "divisões regionais" que vinham sendo propostas, de forma que fosse organizada uma única Divisão Regional do Brasil para a divulgação das estatísticas brasileiras. a primeira Divisão do Brasil em regiões, a saber: Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-Oeste. A Resolução 143 de 6 de julho de 1945, por sua vez, estabelece a Divisão do Brasil em Zonas Fisiográficas, baseadas em critérios econômicos do agrupamento de municípios. Estas Zonas Fisiográficas foram utilizadas até 1970 para a divulgação das estatísticas produzidas pelo IBGE e pelas Unidades da Federação. Já na década de 60, em decorrência das transformações ocorridas no espaço nacional, foram retomados os estudos para a revisão da Divisão Regional, a nível macro e das Zonas Fisiográficas.

  16. Divisão Regional (para ampliação do conhecimento, fonte: IBGE) Metodologia O caráter intrínseco da revisão da Divisão Regional do Brasil refere-se a um conjunto de determinações econômicas, sociais e políticas que dizem respeito à totalidade da organização do espaço nacional, referendado no caso brasileiro pela forma desigual como vem se processando o desenvolvimento das forças produtivas em suas interações como o quadro natural. Sem deixar de lado as partes constitutivas da referida totalidade, a Divisão Regional em macrorregiões a partir de uma perspectiva histórico-espacial enfatiza a divisão inter-regional da produção no País, a par da internacionalização do capital havida pós-60, buscando as raízes desse processo na forma como o estado ora tende a intervir, ora a se contrair, em face da evolução do processo de acumulação e de valorização do capital, que pode ser traduzido nos sucessivos e variados Planos de Governo. A Divisão Regional do Brasil em mesorregiões, partindo de determinações mais amplas a nível conjuntural, buscou identificar áreas individualizadas em cada uma das Unidades Federadas, tomadas como universo de análise e definiu as mesorregiões com base nas seguintes dimensões: o processo social como determinante, o quadro natural como condicionante e a rede de comunicação e de lugares como elemento da articulação espacial.

  17. Divisão Regional (para ampliação do conhecimento, fonte: IBGE) Aplicabilidade Elaboração de políticas públicas; subsidiar o sistema de decisões quanto à localização de atividades econômicas, sociais e tributárias; subsidiar o planejamento, estudos e identificação das estruturas espaciais de regiões metropolitanas e outras formas de aglomerações urbanas e rurais.

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