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MESA REDONDA

MESA REDONDA. Necessidades de recursos humanos e retenção de talentos da siderurgia. Impactos da qualificação profissional na competitividade do setor . Delmar Barros Ribeiro - ArcelorMittal. Principais tendências do setor X perfil profissional . Marcelo de Mattos - consultor.

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Presentation Transcript


  1. MESA REDONDA Necessidades de recursos humanos e retenção de talentos da siderurgia Impactos da qualificação profissional na competitividade do setor. Delmar Barros Ribeiro - ArcelorMittal Principais tendências do setor X perfil profissional. Marcelo de Mattos - consultor Formação de bases de dados sobre a oferta e demanda de competências. Américo Tristão Bernardes– INMETRO/UFOP Talentos para a inovação na indústria - experiências internacionais. Aline Bufato- ABDI

  2. MESA REDONDA Necessidades de recursos humanos e retenção de talentos da siderurgia CONTEXTUALIZAÇÃO

  3. CONTEXTO País “ A vantagem competitiva de um país depende cada vez mais da capacitação de seus cidadãos e da qualidade dos conhecimentos que são capazes de produzir e de transferir para os sistemas produtivos” (Mapa estratégico da industria 2007-2015, CNI; 2005).

  4. CONTEXTO País “ A vantagem competitiva de um país depende cada vez mais da capacitação de seus cidadãos e da qualidade dos conhecimentos que são capazes de produzir e de transferir para os sistemas produtivos” (Mapa estratégico da industria 2007-2015, CNI, 2005).

  5. CONTEXTO Empresa “Uma empresa que usa tecnologias avançadas tende a empregar trabalhadores mais qualificados, que compreendem e podem operar as novas técnicas..... ..........e, ao mesmo tempo, empregados capacitados podem melhorar o desempenho tecnológico e a competitividade da firma, contribuindo assim para o seu potencial criativo.” (IPEA, 2006, p. 374)

  6. CONTEXTO Empresa “Uma empresa que usa tecnologias avançadas tende a empregar trabalhadores mais qualificados, que compreendem e podem operar as novas técnicas..... ..........e, ao mesmo tempo, empregados capacitados podem melhorar o desempenho tecnológico e a competitividade da firma, contribuindo assim para o seu potencial criativo.” (IPEA, 2006, p. 374)

  7. CONHECIMENTO, CAPITAL HUMANO E CRESCIMENTO ECONÔMICO A “economia do conhecimento” é um mundo em que trabalhadores inovadores e com boa escolaridade – e não matérias-primas e capacidade de produção industrial – são a chave da competitividade e do crescimento.

  8. CONHECIMENTO, CAPITAL HUMANO E CRESCIMENTO ECONÔMICO A “economia do conhecimento” é um mundo em que trabalhadores inovadores e com boa escolaridade – e não matérias-primas e capacidade de produção industrial – são a chave da competitividade e do crescimento.

  9. A ORIGEM DO CRESCIMENTO • Interação entre o capital físico e o capital humano. • Novo paradigma: o conhecimento constitui-se cada vez mais o elemento central da vantagem comparativa de um país. É imprescindível a adequação dos sistemas educacionais ineficientes e desiguais, que não estão produzindo o capital humano necessário à competitividade global atual. Comércio internacional - médio ou alto conteúdo de tecnologia (World Bank) • 33%, em 1976, • 54%, em 1996, • 64% em 2003 • “A inovacao contribui com mais de 50% do PNB dos paises avancados” • ( OCDE).

  10. ESTRUTURA CONCEITUAL (Banco Mundial) CRESCIMENTO • INOVAÇÃO • - Aquisição de conhecimento global • Criação de conhecimento próprio • Difusão do uso do conhecimento existente no país CAPITAL FÍSICO - Utilização de capacidade - Depreciação do capital CAPITAL HUMANO - Educação - Habilidades - Treinamento CLIMA DE INVESTIMENTOS (ambiente macroeconômico) - Condições macroeconômicas - Infra-estrutura fisica - Estado de direito - Política de competitividade - Governabilidade - Segurança Mercado de capital Mercado de trabalho

  11. ESTRUTURA CONCEITUAL (Banco Mundial) CRESCIMENTO • INOVAÇÃO • - Aquisição de conhecimento global • Criação de conhecimento próprio • Difusão do uso do conhecimento existente no país CAPITAL FÍSICO - Utilização de capacidade - Depreciação do capital CAPITAL HUMANO - Educação - Habilidades - Treinamento CLIMA DE INVESTIMENTOS (ambiente macroeconômico) - Condições macroeconômicas - Infra-estrutura fisica - Estado de direito - Política de competitividade - Governabilidade - Segurança Mercado de capital Mercado de trabalho

  12. Estímulo à inovação Crescimento do Brasil exportação de commodities nos mercados mundiais e de produtos manufaturados para países latino-americanos • É necessário maior valor agregado com aumento da inovação: • pesquisa excessivamente “teórica” nas universidades públicas e • falta de investimento do setor privado. Capacitação é o pré-requisito fundamental para que a “Inovação” ocorra na plenitude. Além disso, investir mais em capital humano, como a Irlanda, China, Coréia do Sul e Cingapura, entre outros.

  13. Estímulo à inovação Vertentes de Inovação: • criação e comercialização de novos conhecimentos e tecnologia; • aquisição de conhecimento e tecnologia do exterior para uso e adaptação local; • disseminação e aplicação do conhecimento e da tecnologia que já estejam disponíveis no País, e ainda não amplamente utilizados.

  14. Criação de novos conhecimentos e tecnologias Requer todo um conjunto de atividades preliminares, desde P&D e pesquisas de mercado à construção das instalações de produção necessárias, entre outras Devido à complexidade precisam de trabalhadores com níveis mais altos de qualificação e de amplo treinamento no trabalho.

  15. Aquisição e adaptação de tecnologias estrangeiras • Importação de novos equipamentos (tecnologia embarcada). • Fatores essenciais: • trabalhadores - aprender a operar novas máquinas e conhecer o seu sistema de manutenção. • planejadores e supervisores -capacidade de solucionar problemas de adaptação dos equipamentos e de rever os processos e procedimentos para obter o máximo de desempenho Habilidades básicas dos operadores e a qualificação avançada dos supervisores e planejadores são essenciais.

  16. Uso, adaptação e difusão da tecnologia existente • Absorção e o uso das tecnologias que já existem no país e que já estejam sendo empregados em algum local. • O que importa é o que ocorre no chão de fábrica. - os trabalhadores podem adotar diretamente novas práticas? - os trabalhadores podem realizar as mesmas atividades fazendo o melhor uso do equipamento e dos insumos já existentes? • A falta de capacitação básica é o maior obstáculo ao uso de novas tecnologias e equipamentos ou ao livre fluxo de práticas inovadoras nas empresas. Trabalhadores sem qualificação são avessos ao risco e se sentem mais confortáveis executando procedimentos simples e rotineiros, que não exigem conhecimento adicional.

  17. A formação do capital humano em perspectiva: o Brasil e seus concorrentes • A Coréia do Sul e Cingapura, depois a China > investiram maciçamente na educação básica. Inovação = aquisição e adaptação de conhecimento e tecnologia estrangeira, na qual a capacitação básica desempenhou um papel essencial. • Outros, como a Índia > grande investimento no ensino superior. Inovação = a criação e comercialização de conhecimento Como esses países aperfeiçoaram seus sistemas educacionais para responder à nova realidade? Definindo, e implementando iniciativas coordenadas entre os governos e os setores produtivos,

  18. A formação do capital humano em perspectiva: o Brasil e seus concorrentes As nações bem sucedidas na economia do conhecimento implementaram amplas reformas, estruturadas em rede, em seus setores de educação, atribuindo a essas políticas um caráter prioritário

  19. O sistema de ensino fundamental do Brasil: capacidade de formar capital humano para inovação e crescimento Trabalhadores com sólida capacitação básica para usar e adaptar as novas tecnologias são necessários no chão de fábrica.... e são tão essenciais quanto os engenheiros, os administradores e os pesquisadores, cujas atividades de P&D podem levar a novas descobertas e aplicações.

  20. O sistema de ensino fundamental do Brasil: capacidade de formar capital humano para inovação e crescimento Trabalhadores com sólida capacitação básica para usar e adaptar as novas tecnologias são necessários no chão de fábrica.... e são tão essenciais quanto os engenheiros, os administradores e os pesquisadores cujas atividades de P&D podem levar a novas descobertas e aplicações.

  21. O sistema de ensino médio do Brasil: capacidade de formar capital humano para inovação e crescimento Um ensino fundamental de alto nível é essencial para a qualidade do nível médio, assim como o ensino médio é uma condição para o bom desempenho da educação superior.

  22. Capacitação avançada fora do sistema escolar Provas de validação, assim com o a certificação profissional periódica, deveriam ser dirigidas aos adultos, enfatizando a idéia de que o aprendizado não se restringe às escolas, mas é um empreendimento para a vida inteira.

  23. Capacitação avançada fora do sistema escolar Provas de validação, assim com o a certificação profissional periódica, deveriam ser dirigidas aos adultos, enfatizando a idéia de que o aprendizadonão se restringe às escolas, mas é um empreendimento para a vida inteira.

  24. O sistema de ensino superior do Brasil:capacidade de formar capital humano para inovação e crescimento Há uma discrepância entre a formação dos estudantes e as exigências de qualificação da força de trabalho: o desemprego entre os que têm nível superior vem crescendo mais rapidamente do que o índice geral, devido à baixa qualificação.

  25. O sistema de ensino superior do Brasil:capacidade de formar capital humano para inovação e crescimento Há uma discrepância entre a formação dos estudantes e as exigências de qualificação da força de trabalho: o desemprego entre os que têm nível superior vem crescendo mais rapidamente do que o índice geral, devido à baixa qualificação.

  26. Conclusões: a educação e o futuro • Preocupação = o sistema de educação do Brasil é pouco produtivo e não está contribuindo adequadamente para o país competir em um mundo cada vez mais globalizado. • Perfil da competitividade = pólos de excelência (Petrobras, Embraer, EMBRAPA e outras). • O desenvolvimento das cadeias produtivas, enfatizando a inovação, nas pequenas e médias empresas necessitam de uma oferta estável de trabalhadores qualificados.

  27. Conclusões: a educação e o futuro Para o equacionamento e implementação de soluções para estes problemas é imprescindível a somatória das forças sociais, representadas pelo governo, as associações setoriais e as empresas, estruturadas em redes colaborativas. A formação e qualificação do capital humano deve ser tratada como alta prioridade da agenda nacional e como sustentação da estratégia de desenvolvimento do país.

  28. Conclusões: a educação e o futuro Para o equacionamento e implementação de soluções para estes problemas é imprescindível a somatória das forças sociais, representadas pelo governo, as associações setoriais e as empresas, estruturadas em redes colaborativas. A formação e qualificação do capital humano deve ser tratada como alta prioridade da agenda nacional e como sustentação da estratégia de desenvolvimento do país.

  29. OBRIGADO! • Gilberto Luz Pereira • Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração

  30. MESA REDONDA Necessidades de recursos humanos e retenção de talentos da siderurgia Impactos da qualificação profissional na competitividade do setor. Delmar Barros Ribeiro - ArcelorMittal Principais tendências do setor X perfil profissional. Marcelo de Mattos - consultor Formação de bases de dados sobre a oferta e demanda de competências. Americo T. Bernardes– INMETRO/UFOP Talentos para a inovação na indústria - experiências internacionais. Aline Bufato- ABDI

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