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Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais. MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO DA VEGETAÇÃO URBANA DA CIDADE DE VITÓRIA – ES, UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS. Mestranda: Samira Murelli de Souza
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Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO DA VEGETAÇÃO URBANA DA CIDADE DE VITÓRIA – ES, UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS Mestranda: SamiraMurelli de Souza Orientador: Prof. Dr. Aderbal Gomes da Silva Co-orientador: Prof.Dr. Alexandre Rosa dos Santos
1 Introdução • Brasil: rápido crescimento urbano. • Vitória-ES: ampliação do território por meio de aterros. • Consequências • - Aumento desmesurado da malha urbana; • - Verticalização; • - Substituição de áreas verdes por áreas construídas; • Excessiva impermeabilização do solo (enchentes); • Alteração do clima da cidade = Microclima urbano.
1 Introdução • Vegetação urbana • Funções • Vantagens • Lazer • Estética • Ecológica • Sombreamento • Aumento da Umidade • Absorção de poluentes do ar • Amenização do clima urbano
Objetivo Geral • Analisar a vegetação urbana da cidade de Vitória-ES, por meio da distribuição da vegetação e por índices ambientais demográficos, relacionando a presença do fator natural no comportamento de variáveis climáticas; bem como realizar o mapeamento representativo da temperatura média anual do ar.
2.1 Caracterização da área de estudo • Vitória: 20º19' de Latitude Sul e 40°20' de Longitude Oeste. • Área de 99 km2. • Clima: tropical úmido. • Temperatura média anual em torno de 24° C – mínimas da cidade são 2° C mais quentes que o resto do Estado. • Vegetação: floresta tropical e áreas de mangue e restinga.
2.2 Mapeamento e distribuição da vegetação de Vitória • Fotointerpretação – digitalização de 17 classes, na escala de 1:1.500 • Ortofotomosaico (ano 2007), escala 1:35.000, resolução espacial = 1m, IEMA.
Etapas da metodologia para elaboração do mapa das áreas de vegetação
2.3 Índices de qualidade ambiental • Percentual de cobertura vegetal (PCV) • Índice e percentual de espaços livres (IEL; PEL) • Índice e percentual de áreas verdes (IAV; PAV) • Elemento fundamental: vegetação • - Predomínio de solo permeável pelo menos 50% • Funções: ecológica, lazer, estética • Áreas públicas (recreação) • Praças (entre 100 m² e 10 ha) • Parques urbanos (a partir de 20.000 m²)
2.3 Índices de qualidade ambiental • Índice e percentual de áreas verdes (IAV; PAV) • 70% de cobertura vegetal (CAVALHEIRO et al.,1999) • Menos de 50% de cobertura vegetal • Proposta para o cálculo de IAV • Áreas verdes (mínimo 50 % CV) e fragmentos florestais urbanos (UC) – USO PÚBLICO.
2.4 Microclima x Vegetação Locais de coleta • SHASHUA-BARetal (2000): -Variáveis medidas: temperatura e umidade relativa do ar; -Pontos arborizados e não arborizados; -Locais com diferentes condições ambientais.
Medições das variáveis climáticas • Mini Estação Meteorológica portátil (Nielsen-Kellerman) • Registros: 09:00h, 13:00h e 18:00h. • Dias: 11, 12 e 13 de Fevereiro de 2011. • Três medições consecutivas: a cada valor fornecido pelo aparelho. • Delineamento inteiramente ao acaso (DIC). • Teste de Tukey: comparação das médias. • Nível de significância: 5% de probabilidade.
Equação de regressão linear múltipla X Imagens digitais: latitude, longitude e altitude 2.5 Mapa de espacialização da temperatura média anual do ar Geoestatítica a) Equação de regressão linear múltipla • CASTRO (2008) ϒi=βo+β1Alt+β2Lat+β3Long +Ɛi ϒi– temperatura média anual (°C); β - coeficientes da equação de regressão; Alt – altitude (m); Lat– latitude : Long – longitude; Ɛi- erro aleatório.
b) Modelo Digital de Elevação (MDE) • Dados de radar SRTM (Shuttle Radar TopographyMission). • Missão (NASA e NGA) de mapeamento do relevo terrestre para toda a América do Sul. • Modelos com resolução de 90 m, boa acurácia e homogêneos.
Etapas da metodologia para elaboração do mapa de espacialização da temperatura média anual do ar da cidade de Vitória - ES
3.1 Mapeamento da vegetação urbana de Vitória-ES • 46.504 áreas de vegetação (17 classes) • Área de 1.393,38 ha • 9.300 ha (Ano 2007) 14,98 %
Análise das classes do mapeamento 0,12 % 0,81 % 85 % 12,75 % 0,63 8,84 ha 0,1 % 13,64 ha 0,14 % 0,97
3.2 Distribuição da cobertura vegetal pela malha urbana de Vitória-ES A) Fragmentos florestais urbanos • 146 fragmentos – 10,08 % de Vitória Classes de tamanho Pequenos (< 0,5 ha) – 47 fragmentos: 32,2 % Médios (0,5 a 1 ha) – 28 fragmentos: 19,2 % Grandes (> 1 ha) – 71 fragmentos: 48,6 %
B) Arborização viária • 139,53 ha - 1,50 % de Vitória • C) Piso gramado • 108,57 ha – 1,17 % de Vitória • D) Praças e parques urbanos
3.3 Análise da qualidade ambiental por meio de índices quantitativos Cobertura vegetal • Área: 13.933.800,00 m² • Percentual: 14,98 % do território de Vitória • Oke (1973) – deserto (abaixo de 30%)
3.3 Análise da qualidade ambiental por meio de índices quantitativos Espaços livres urbanos • 35 espaços livres identificados • Área: 518.880,94 m² • Percentual: 0,56 % do território de Vitória • 314.042 habitantes Índice: 1,65 m²/habitante 6 parques urbanos (55 %) 29 praças (45 %)
Índices de áreas verdes (IAV) e percentuais de áreas verdes (PAV) 0,14
3.6 Microclima x Vegetação PRAÇA PHILOGOMIROLANNES PARQUE MOSCOSO Temperatura do ar CAMPUS DA UFES 1° C 2,6° C Praça (29,1° C) 1° C 2,2° C Parque (28,7° C) Comportamento da variável T°, avaliada ao longo do dia. * Valores seguidos da mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.
3.6 Microclima x Vegetação PARQUE MOSCOSO CAMPUS DA UFES Umidade relativa do ar PRAÇA PHILOGOMIROLANNES Comportamento da variável UR, avaliada ao longo do dia. * Valores seguidos da mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.
3.7 Mapa temático da temperatura média anual do ar • Equação de regressão linear múltipla • Coeficientes de ajuste e coeficiente de determinação ajustado (R²) • Descrevem a força e o sinal dos parâmetros com a variável dependente. • Coeficiente de determinação (R²) = desempenho do modelo encontrado. • Todos os coeficientes da equação de regressão foram significativos em nível de 5% de probabilidade pelo teste “t” de Student.
Modelo digital de elevação (MDE) SRTM, da cidade de Vitória-ES
Mapa de espacialização da temperatura média anual, da cidade de Vitória - ES Gurigica Maciço Central Jaburu
4. Conclusão • A utilização do SIG mostrou-se eficiente para o mapeamento da vegetação urbana, propiciando uma visualização espacial detalhada das classes analisadas. • Em algumas classes, há maior concentração de cobertura vegetal nas Regiões mais nobres. • Os índices de espaços livres, áreas verdes e os percentuais relacionados à área de estudo estão abaixo dos valores indicados nas literaturas. • A proposta conceitual para o cálculo do índice de áreas verdes proporcionou resultado adequado, com valor acima do preconizado pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana.
4. Conclusão • Quanto maior o percentual de vegetação exigido nas áreas verdes, menor a disponibilidade destas à população de Vitória • Com base nas medições de temperatura e umidade relativa do ar, constatou-se mudanças climáticas, associados diretamente à ausência ou presença de cobertura vegetal. • A partir da equação de regressão linear múltipla, foram obtidos bons resultados e boa confiabilidade na estimativa da temperatura média anual do ar, sendo uma alternativa viável para ampliar a base de dados climáticos de Vitória. • O mapeamento da temperatura média anual mostrou-se coerente com a realidade da cidade, em função da grande acurácia e homogeneidade do MDESRTM.
UFES (67,06 ha) Ilha do Lameirão (75,3 ha) Maciço Central (508,5 ha)