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Aula – 1 2013. PROF. JADER RENE CIPRIANI. Egito . Localização: Nordeste da África Economia: agricultura, pesca e pecuária. O Estado era proprietário dos meios de produção, incluindo as terras e instrumentos de trabalho.
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Aula – 12013 PROF. JADER RENE CIPRIANI
Egito • Localização: Nordeste da África • Economia: agricultura, pesca e pecuária. • O Estado era proprietário dos meios de produção, incluindo as terras e instrumentos de trabalho. • Os camponeses recebiam terras para cultivo, pagando em forma de produtos e trabalho.
Egito: sociedade • Hierárquica, monogâmica e de limitada mobilidade social • Faraó, nobres, altos funcionários, sacerdotes, guerreiros, escribas, artesãos, trabalhadores comuns, camponeses (maioria) e escravos. • Mulher - tinha personalidade jurídica, podia adquirir propriedade, legar bens e fazer testamentos.
Egito: organização política • Organização política inicial (3500 a.C): nomos. • Formaram-se dois reinos: o do Alto e do Baixo Egito. • Por volta de 3000 a.C., Menés, do Alto Egito conquistou o Baixo Egito, unificando-os. • O rei passou a ser chamado Faraó (casa grande) • O Estado egípcio passou a ser uma monarquia, de origem divina, baseada na servidão coletiva dos camponeses (Estado Teocrático).
Grécia: características gerais • Povoamento: arianos ou indo-europeus (aqueus, jônios, eólios e dórios – primeira diáspora grega) • Genos ou comunidades gentílicas -Paterfamilia -Cultura de subsistência -O crescimento demográfico, a falta de terra, o aparecimento da fome, ocasionou as desigualdades sociais – Segunda Diáspora Grega.
Grécia: Atenas e Esparta • Formação das Polis • O crescimento das famílias e a diminuição da produção agrícola gera a desintegração do sistema gentílico. • Os paters resolvem dividir as terras, legitimando os privilégios para os “bem-nascidos”. Nascem assim as polis. • Politicamente autônomas, estas jamais formaram um Estado centralizado e tinham diferentes sistemas de governo.
Grécia: Atenas • Destacaram-se politicamente: Drácon, Sólon, Clístenes (o Pai da Democracia) e Péricles (fase de maior progresso). • IMPORTANTE: A Democracia grega, apesar dos avanços, era excludente e escravista. • Os direitos políticos ficaram restritos aos cidadãos, condição esta que abrangia somente homens cujos pais fossem atenienses e, portanto, impedia mulheres, crianças, estrangeiros e escravos de participarem do poder.
Grécia: cultura • Alexandre Magno, filho de Felipe II, conquistou a Grécia e partiu rumo ao Oriente chegando até a região do rio Indo, na Índia; • Morreu na Babilônia, vítima de malária, com apenas 33 anos; • Promoveu a circulação das riquezas e do comércio asiático; o contato entre Europa e o oriente; fundou cidades; promoveu casamentos; difundiu a língua ocidental grega, a arte e o pensamento. • Culturalmente, o resultado das campanhas de Alexandre contribuíram na fusão/contato da cultura grega com a Oriental, transformando uma e outra na cultura helenística.
Grécia: religião • Politeísta • Antropomórfica – virtudes e defeitos • Veneração aos deuses: força, inteligência e beleza • Monte Olimpo – a morada dos deuses • Jogos Olímpicos – uma homenagem aos deuses, sobretudo, a Zeus. • Principais deuses: Zeus, Hera, Afrodite, Apolo, etc...
Roma: características gerais • Localização Geográfica • Região Sul da Europa, na Península Itálica. • Ocupado pelos arianos ou indo-europeus. -Norte: Gauleses -Centro: Etruscos e -Italiotas (sabinos, samnitas, úmbrios e latinos) -Sul: Gregos
Roma: Monarquia • Fundação de Roma: 753 a.C. • Lenda – Rômulo e Remo • Governada por sete reis – quatro latinos e três etruscos • Durante a monarquia, desenvolveram-se instituições políticas básicas como o Senado, composto pelos chefes das principais famílias, com atribuições legislativas e fiscais.
Roma: República • A revolta da aristocracia derrubou a realeza e dois Cônsules passaram a dominar o poder, eleitos anualmente pelas Assembleias. Vivia-se a República. • Todavia, a “República=coisa pública” ficou inicialmente dominada pelos patrícios que, por sua vez, monopolizavam os cargos administrativos e instituições governamentais. • Depois de séculos de muita luta os plebeus acabaram conseguindo algumas conquistas. Mas, a hegemonia dos aristocratas foi mantida.
Roma: luta entre patrícios e plebeus • Entre 494 e 287 a.C., sucessivas rebeliões e a ameaça plebéia de abandonar Roma pressionaram os patrícios a conceder uma série de direitos ao povo:
Roma: expansionismo • Roma x Cartago: entre 264 e 146 a.C a rivalidade comercial transformou-se em uma luta armada entre essas duas potências. • As Guerras Púnicas resultaram na destruição de Cartago e na expansão dos domínios de Roma. • Se por um lado o expansionismo trouxe riqueza, por outro lado surgiram milhares de pessoas empobrecidas, o que acabou resultando em uma “massa de gente perigosa” para as instituições e políticos romanos. • Incapazes de controlar a crise, as instituições republicanas perderam espaço e poder para o exército e seus comandantes. • Obs: Os irmãos Graco (Tibério e Caio) tentaram promover transformações (reforma agrária/redução do preço do trigo), mas ambos acabaram morrendo sem conseguir lograr êxito.
Roma: triunviratos • Primeiro Triunvirato: Crasso, Pompeu e Júlio César. • Segundo Triunvirato: Marco Antônio, Caio Otávio e Lépido. • Obs:Recebido como “deus” pela plebe e como salvador da República pelo Senado, em sua volta a Roma, depois do triunfo no Egito, Otávio aceitou a aclamação do povo. Proclamado divino, enterrou o regime republicano e fundou o Império.
Roma: Império • O governo de Otávio (27 a.C. – 14 d.C.) expandiu as fronteiras do Império através de novas conquistas e garantiu estabilidade política, prosperidade econômica e paz interna. • Priorizou a segurança das fronteiras, profissionalizou o exército, construiu obras públicas e grandes monumentos, estimulou a cultura e as artes, deixando uma sólida base governamental para seus sucessores. Alguns fizeram proveito, outros nem tanto...
Roma: decadência • A crise do escravismo, o fim das conquistas, o gigantismo territorial e burocrático, a difusão de ideais cristãos, a desorganização militar, a redução da produção agrícola, declínio do comércio, inflação, queda na arrecadação dos impostos e, finalmente, a invasão dos povos bárbaros, ora pacífica, ora violenta, foram alguns fatores que contribuíram para a decadência do Império Romano. • O Império Romano do Oriente sobreviveu à crise e às invasões por longos séculos, dando origem ao Império Bizantino, mas a parte ocidental sucumbiu definitivamente em 476, quando os hérulos de Odoacro conquistaram Roma e derrubaram seu último imperador, Rômulo.
A Revolução Comercial e Expansão Marítima • No início da Idade Moderna, as atividades comerciais europeias se expandiram em direção à África, América e Ásia. • Intensificou-se o comércio, formaram-se grandes empresas de navegação, de colonização e de financiamentos bancários. • Buscava-se acumular capitais, aumentar a produtividade/riqueza na Europa e fortalecer o Estado Absolutista. • Pioneirismo Ibérico: poder centralizado, apoio da burguesia, paz interna e externa, posição geográfica privilegiada e disponibilidade de recursos. • Expedições destacadas: Colombo (Espanha) e Pedro Álvares Cabral (Portugal).
A Colonização Mercantilista • Primeiros tempos: expedições de patrulha e extração do pau-brasil. • Martim Afonso de Sousa: fundador da Vila de São Vicente, em 1532. • Capitanias Hereditárias: 15 lotes/12 Donatários • Carta de Doação e Foral • Açúcar: atividade principal. Latifúndio, monocultor e exportador, movido pelo trabalho escravo.
Política • O Governador Geral submetia os Donatários e Governadores das Capitanias. • Governadores: Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá. • Em 1573, a Coroa portuguesa resolver dividir a colônia em dois governos: o do Norte, com capital em Salvador, e o do Sul, com sede no Rio de Janeiro. • As Câmaras Municipais governavam as vilas e seus membros eram eleitos pelo voto censitário, ou seja, pelo limite de renda que somente os chamados “Homens Bons” possuíam.
Política: União Ibérica (1580-1640) • Em decorrência do falecimento do rei português, D. Sebastião, e a falta de um familiar mais próximo para assumir em sua lugar, todo o reino português e, respectivamente, suas riquezas, passaram para o rei espanhol, D. Felipe II, parente mais próximo do falecido rei lusitano. • Com o fim da União Ibérica, foi criado em Portugal o Conselho Ultramarino, que passou a centralizar a administração de todas as colônias lusitanas.
Economia Colonial • Extrativismo : pau–brasil e drogas do sertão. • Pecuária: de subsistência e força motriz. • Cana-de-açúcar: -Mercado na Europa. -Solo e clima favoráveis. -Experiência portuguesa. -Financiamento Holandês.
A Sociedade Açucareira • Aristocrática, miscigenada com o negro, não havia mobilidade social, rural e escravocrata.
Sociedade e Cultura *O legado cultural que herdamos dos índios e negros é enorme podendo ser observado nos costumes, conhecimentos, folclore, culinária, vocabulário, música, dança, língua, religião. *Miscigenação: -Mulato= branco+negro -Caboclo ou mameluco=branco+índio -Cafuzo=negro+índio
Invasões Estrangeiras • Franceses • Seu objetivo: em busca de refúgio e liberdade religiosa, protestantes franceses tentaram se estabelecer na América do Sul, fundando uma colônia de exploração na Baía da Guanabara, durante o governo de Duarte da Costa (1553-57). • França Antártica (Rio de Janeiro) e França Equinocial (São Luís – Maranhão).
Invasões Estrangeiras • Holandeses • Atacaram a Bahia(1624) e Pernambuco(1630). • Seu objetivo: restaurar o comércio do açúcar com a Holanda, proibido pelos espanhóis. • Maurício de Nassau. • Expulsos em 1654, após as Batalhas de Guararapes. • A principal conseqüência: declínio da economia canavieira.
Invasões Estrangeiras • Ingleses • A Coroa britânica optou inicialmente pelas atividades de pirataria, contrabando e comércio marítimo, menos dispendiosas e muitas vezes mais lucrativas que a empresa colonial.