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Semana de Meio Ambiente. RIO+20 : Rumo à Economia Verde Deputado Arnaldo Jardim 21.05.12. Realização. Membro Titular da Comissão de Minas e Energia ; Relator da proposta que cria o fundo para a recuperação de danos ambientais decorrentes da poluição por derramamento de óleo;
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Semana de Meio Ambiente RIO+20 : Rumo à Economia Verde Deputado Arnaldo Jardim 21.05.12 Realização
Membro Titular da Comissão de Minas e Energia; Relator da proposta que cria o fundo para a recuperação de danos ambientais decorrentes da poluição por derramamento de óleo; Membro da Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional; Relator da proposta do Fundo Nacional de Mudanças Climáticas; Coordenador da Subcomissão de Política Nacional de Eficiência Energética; Ações na Câmara dos Deputados
Membro da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Membro da Comissão de Desenvolvimento Urbano; Presidente da Frente Parlamentar Mista pela Defesa da Infraestrutura Nacional : trabalha pela implementaçãoda Política Nacional de Saneamento; Membro da Frente Parlamentar Ambientalista; Ações na Câmara dos Deputados
Presidiu Grupo de Trabalho Parlamentar que formulou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305/2010 em vigor; Autor do Pl nº 2.732/2011- Áreas Contaminadas; Autor do Pl nº 2.664/2011 - regulamenta a profissão de Gestor Ambiental; Relator do Pl n°792/2007 – Pagamentos por Serviços Ambientais. Ações na Câmara dos Deputados
O mundo dá sinais de exaustão • Mudanças Climáticas • Alterações ambientais • Paradoxo do consumo:Obesidade x Desnutrição • Concentração do consumo - ex.: EUA maior consumidor dos recursos naturais.
Panorama Atual • Economia de alto consumo de carbono • Uso indiscriminado dos recursos naturais • Consumismo é a ideologia dominante
Economia Verde • Fundamenta-se em 3 estratégias principais: (1) redução das emissões de carbono (2) uma maior eficiência energética e no uso de recursos (3) a prevenção da perda da da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos
Economia Verde • Conceito : “aquela que resulta na melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e as escassezes ecológicas.” (UNEP)
“Um investimento de 2% do PIB global em dez setores chave pode combater a pobreza e gerar um crescimento mais verde e eficiente”
Alocação de recursos em 10 setores estratégicos para “esverdear” a economia. • Agricultura – US$ 108 bilhões, incluindo as pequenas explorações. • Imobiliário – US$134 bilhões a serem destinados a programas de eficiência energética • Energético – US$ 360 bilhões • Pesca – US$ 110 bilhões, incluindo a redução de capacidade das frotas mundiais • Silvicultura – US$ 15 bilhões para o combate às mudanças climáticas • Indústria –US$ 75 bilhões • Turismo – US$ 135 bilhões • Transportes – US$ 190 bilhões • Gestão de resíduos – US$ 110 bilhões, incluindo reciclagem • Água – 110 bilhões, incluindo saneamento básico
Economia Verde: aspectos Internacionais e pontos para transição – necessidade de redução contínua das emissões de carbono pelos países. Emissões de gases estufa no mundo em 2009: Pelos países desenvolvidos: »EUA: 19% »UE: 15% Pelos países em desenvolvimento: »BRIC: 40%
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981; Política Nacional de Recursos Hídricos, de 1997; Lei de Crimes Ambientais, de 1998; Política Nacional de Educação Ambiental, de 1999; Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, de 2000; Lei de Gestão de Florestas Públicas, de 2006; Lei da Mata Atlântica, de 2006; Lei do Saneamento Básico, de 2007; Política Nacional sobre Mudança do Clima, de 2009; Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, de 2009; Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010; Lei Complementar 140, de 2011.
Brasil: cenários para a Economia Verde • Potência Energética Ambiental – condições ambientais favoráveis e vasta disponibilidade de recursos naturais.
Brasil: estratégia de transição para Economia Verde. • Articular: Governos, Setor Empresarial e Sociedade Civil para construir indicadores de critérios gerais de sustentabilidade e conter atividades predatórias; • Definir marco de referência e um conjunto de normas que reorientem ações governamentais; • Agenda positiva voltada para proteção e recomposição do capital natural nos principais ecossistemas. Proteção da biodiversidade.
Eventos Globais • Eco 92 (RJ) - ponto de partida: consagração do conceito de desenvolvimento sustentável. • Protocolo de Quioto (1997)- 1º acordo entre países para a redução de emissões de carbono. • Declaração de Joanesburgo sobre Desenvolvimento Sustentável (2002)- reafirmação do compromisso com o desenvolvimento sustentável. • Conferência das Partes - buscam consenso sobre metas de redução de emissões. E AGORA? ●RIO+20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), Brasil de 20 a 22 de junho de 2012
•Objetivos da Conferência: •Assegurar um comprometimento político renovado para o desenvolvimento sustentável; •Avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável; •Abordar os novos desafios emergentes.
Temas da Conferência: • Os dois temas em foco na Conferência serão: (a) uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e (b) o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.
TEMAS/DESAFIOS 1 – Proteção da biodiversidade / regulação de patentes sobre os recursos naturais; 2 – Combate ao efeito estufa; 3 – Elaboração de uma agenda sustentável para o século XXI. ACORDOS/RESULTADOS 1 – Criação da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica – CDB; 2 - Criação da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas; 3 - Criação da Convenção da ONU sobre Desertificação; 4 – Agenda 21; 5 – Declaração do Rio; 6 – Carta da Terra. Ontem, o desafio da sustentabilidade
Hoje, o desafio da sustentabilidade • TEMAS/DESAFIOS • 1 – Integração do viés econômico, social e ambiental na determinação de um novo modelo de desenvolvimento a ser executado pelos países; • 2 – Busca de soluções para os padrões insustentáveis de consumo e produção; • 3 – A questão energética e a crise climática: aumento da geração da energia renovável / diminuição da dependência combustíveis fósseis.
Hoje, o desafio da sustentabilidade • TEMAS/DESAFIOS • 4 – Compromisso dos países com metas de sustentabilidade; • 5 – Objetivos a serem negociados: • a) Eliminar incentivos a combustíveis fósseis; • b) Acesso universal a energia renovável; • c) Dobrar percentual de energia renovável na matriz mundial até 2030; • d) Dobrar taxa de eficiência energética até 2030.
Hoje, o desafio da sustentabilidade • TEMAS/DESAFIOS • 6 – Buscar fortalecer organismos de governança ambiental, como o PNUMA, que poderá se transformar em uma Agência; • 7 – Incentivos governamentais e de mercado para incentivar padrões de consumo e produção mais sustentáveis (ambiental, social e econômico).
O que eles pensam? • “Uma coisa que acho muito importante é a conferência endossar a adoção de metas de desenvolvimento sustentável para logo depois de 2015.” • “É justo dizer que nos últimos 20 anos houve muito debate sobre legislação e acordos, mas não muito progresso em ações concretas.” • “Penso que teríamos de sair da Rio+20 com caminhos práticos.” • Jeffrey Sachs - Economista
O que eles pensam? • “A Rio+20 deve ser uma conferência que marque uma geração.” • “Na Rio 92, ninguém poderia imaginar que em 2012 Brasil, China e Índia teriam a relevância que têm hoje no cenário internacional.” • “A voz de países em desenvolvimento, como Brasil, China, Índia e Indonésia, vai ser ouvida num grau completamente diferente do que ela tem sido ouvida até agora. A Rio+20 vai refletir esse novo mundo.” • André Corrêa do Lago – Embaixador, Negociador-Chefe do Brasil na Rio+20
O que eles pensam? • “Há agência mundial até de turismo, por que não de ambiente.” • “Uma das propostas em discussão é a de se criar um Conselho de Desenvolvimento Sustentável nas Nações Unidas, de ter algo que poderia acompanhar as metas e os resultados da Rio+20 e ver o que se conseguiu.” • “Os diálogos com a Sociedade farão recomendações à cúpula que podem ser muito importantes para a conferência e para o legado da Rio+20.” • Brice Lalonde – Coordenador Executivo da ONU na Rio+20
Publicações • Manual Prático da Cidadania Ambiental • Política Nacional, Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos • Organizadores: • Arnaldo Jardim • Consuelo Yoshida • José Valverde • Gestão de Natureza Pública & Sustentabilidade • Co-autores:Arnaldo Jardim e José Valverde • Capítulo:Marcos regulatórios como fundamento para as políticas públicas de gestão integrada dos resíduos sólidos
Fontes • www.arnaldojardim.com.br • www.frenteambientalista.org • www.camara.gov.br • www.conservacao.org • http://www.onu.org.br/tema/rio20/ • http://cebds.org.br/rio-mais-20/ • http://www.unep.org/
Centro Acadêmico de Tecnologia em Gestão Ambiental - CATGA • Muito obrigado! • Deputado Arnaldo Jardim • www.arnaldojardim.com.br • arnaldojardim@arnaldojardim.com.br • www.twitter.com/arnaldojardim • www.facebook.com/arnalojardim