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Farmaeconomia Aplicando conceito à prática. Dr. Stephen Stefani Coordenador da Câmara Técnica de Oncologia da UNIMED do Brasil Professor da Fundação UNIMED Presidente do Capítulo Brasil da International Society of Pharmacoeconomics and Outcome Research (ISPOR).
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FarmaeconomiaAplicando conceito à prática Dr. Stephen Stefani Coordenador da Câmara Técnica de Oncologia da UNIMED do Brasil Professor da Fundação UNIMED Presidente do Capítulo Brasil da International Society of Pharmacoeconomics and Outcome Research (ISPOR)
Não tenho conflitos de interesse ligados ao tema discutido nesta palestra Declaração de potencial conflito de interesses R1595/2000 Conselho Federal de Medicina (CFM) Resolução RDC 102/2000 (ANVISA )
políticas de pagamento referenciais influenciadores • Gestores • Analistas • Auditores • concorrência • tabelas independentes administração/excessos respeitoà prescrição controle das contas respeito ao contrato Lei e diretrizes da empresa Análise Contratual • Baseia-se em leis federais (LEI NO 9656, MP 1801-11, CDC) e nos contratos vigentes
Justiça Social • 78% dos juízes entendem que a justiça social justifica decisões que violem os contratos • 83,7% dos juízes com menos de 40 anos entendem que deve-se julgar contra a lei a favor da justiça social Fonte: IPEA
A sociedade produziu uma revolução na Medicina que aumentou a vida do homem, mas ela não foi capaz de criar uma revolução financeira que a sustentasse com dignidadeJ.F.Kennedy
Barreiras de um novo tratamento para acesso ao mercado Análise Econômica Qualidade Segurança Eficácia
CCOHTA NICE NGC PBAC ATS obrigatória ATS desejável ATS voluntária Agências para Avaliação deTecnologia em Saúde
Decisão de Adoção de Tecnologia I + IV Diferença de Custos A Estratégia A é menos efetiva e mais cara Estratégia A é mais efetivas mas é mais cara (Estratégia a ser rejeitada ) (Custo efetividade) + - 0 Diferença de Efeito Estratégia A é mais efetiva e mais barata Estratégia A é menos efetiva e mais barata (cost–saving: Estratégia dominate) - III II
Farmacoeconomia Ciência que analisa as relações entre custos e desfechos de diferentes alternativas de decisão em saúde, com o objetivo de identificar aquela capaz de oferecer o melhor resultado por unidade monetária investida. • Drummond et al.Ann Int Med 1987; 107(1): 88–92 • Kobelt G. Health Economics: an introduction to economic evaluation. London: OHE, 2002
Efeitos na saúde: Dias livre de sintomas Anos de vida ganho Eventos evitados O que é “razoável”? Pacientes Provedores Pagadores Sociedade Utilities: QALYs: quality-adjusted life-years DALYs: disability-adjusted life-years Base científica consistente
Quality-Adjusted Life Year (QALY) (AVAQ – Anos de Vida Ajustados pela Qualidade) Unidade de medida que associa duração e qualidade de vida de um paciente ou uma população QALY anos
Quality-Adjusted Life Year (QALY) (AVAQ – Anos de Vida Ajustados pela Qualidade)
Quality-Adjusted Life Year (QALY) (AVAQ – Anos de Vida Ajustados pela Qualidade) 1 QALY = 1 ano de vida vivido com plena qualidade
Sobrevida Sem doença Tratamento Morte Recorrência Modelo de Markov
Custo por Ano de Vida Ganho Source: J Probstfield, Am J Cardiol 2003: 91 (suppl): 22G – 27G Johannesson et al. N Engl J Med 1997; 336: 332–336; T O Tengs, Risk Analysis 1995: 15, 3, 369-389; Goldman L et al. N Engl J Med 1988; 319: 152-157
Custo por Ano de Vida Ganho Source: J Probstfield, Am J Cardiol 2003: 91 (suppl): 22G – 27G Johannesson et al. N Engl J Med 1997; 336: 332–336; T O Tengs, Risk Analysis 1995: 15, 3, 369-389; Goldman L et al. N Engl J Med 1988; 319: 152-157
Definição de “custo-efetivo” The World Health Organisation (WHO) defines the threshold for cost-effectiveness as being less than 3X the gross domestic product (GDP) per head Cost effective • Interventions that gain each year of healthy life (e.g. disability adjusted life year [DALY] averted) at a cost less than GDP per head (i.e. less than US$ 30,000 per head) are defined as very cost effective • Interventions averting each DALY at a cost between one and three times GDP per head (US$ 30,000 – US$ 90,000) are defined as cost-effective Not cost effective • The remainder (>US$90,000 per QALY) is defined as not cost-effective • WHO Commission. Macroeconomics and health: investing in health for economic development.. • Report of the Commission on macroeconomics and Health. Geneva: World Health Organization; 2001
6 razões para análise diferente • Muitos dispositivos são diagnósticos e não terapêuticos • Inviabilidade de RCTs • Dependem de “como é usado” • Interferência do ambiente, como local de uso • Comparativos não disponíveis • Oscilação de preços varia mais do que drogas
Quanto vale a vida de um brasileiro? Valor ético: infinito Valor atribuído para buscar equidade de acesso: sociedade brasileira deve decidir
Preço baseada em Valor (VBP)Lista de Custo Efetividade Incremental
Publicada no DOU do dia 29/abril/2011, que altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do SUS
”O maior risco nos tempos de turbulência não é a turbulência em si; é agir com a lógica de ontem.” Peter Drucker
stephenstefani@terra.com.br Formado em Medicina pela UFRGS (1994) com residência médica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em Clínica Médica (1995-1996) e Cancerologia (1997-1998). Estágios na Oncology Division da University of California / Stanford (1997). Especialização em Auditoria Médica pela Universidade Costa Gama (2001). Coordenador da Auditoria Médica da UNIMED Porto Alegre (2002-2005). Coordenador da Câmara Técnica de Oncologia da UNIMED do Brasil (desde 2004). Professor da pós Graduação, com foco em Economia da Saúde, da Universidade de Ribeirão Preto (URP) e Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS). Professor de Oncologia e Farmacoeconomia da Fundação UNIMED. Publicou mais de 60 trabalhos e capítulos de livros no país e exterior, incluindo o livro Clínica Médica, com mais de 30 mil exemplares vendidos no Brasil e Portugal. Tem mais de 100 palestras em congressos médicos, inclusive nos EUA, Argentina, Colômbia, Portugal, Suíça e Canadá. Traduziu e participou da revisão técnica de 6 dos principais livros de gestão médica disponíveis no país. Atua como Consultor e Auditor de mais de 70 operadoras de planos de saúde no país. Coordena o Programa de Medicamento Oncológico da Capesesp, auto-gestão da Fundação Nacional de Saúde, ligada ao Ministério da Saúde. Membro efetivo de várias sociedades médicas, incluindo American College of Physicians (ACP), International Association for the Studu of Lung Cancer (IASLC) e American Society of Clinical Oncology (ASCO). Presidente do capítulo Brasil da International Society of Pharmacoeconomics and Outcome Research (ISPOR). Membro do Comitê Executivo da ISPOR América Latina. Currículo completo: http://lattes.cnpq.br/2215209375519900