Os Desafios da Sustentabilidade: uma ruptura urgente

1. Os Desafios da Sustentabilidade: uma ruptura urgente II Fórum de Debates – Desenvolvimento e Sustentabilidade 17 de outubro de 2007

2. Engenheira Civil – Sanitária - UERJ Engenharia do Meio Ambiente – Manhattan College Presidente – Feema-RJ Presidente Executivo - CEBDS Avaliação Ecossistêmica do Milênio IES - Universidade das Nações Unidas PUC-RJ e FDC Conselho de Administração e Sustentabilidade (Alcoa), Conselhos Fiscal e Socioambiental (Banco Itaú) e Comitê Holcim (Brasil) para o Desenvolvimento Sustentável. “O bom negócio da sustentabilidade” - 2002 “Meio Ambiente no Século 21” e “O Brasil de Lula – retrospectiva 2003-2004 e perspectiva para 2006” “Viver melhor” - Rádio CBN Fernando Almeida

3. GOVERNANÇA Governança Economia Meio Ambiente Estrutura Social

4. Crescimento Sustentado & Desenvolvimento Sustentável “Overnight” & “Overdecade” Senso de Urgência & Legado Precaução & Tragédia Licença para operar, inovar e crescer Há tempo ? Reconhecendo o terreno

5. VALDEZ ISO atento aos padrões de RSC 1987- lançamento ISO 9000 ISO 14000 lançado em 1996 Contexto Histórico 2003 2000 1992 1989 1987 1986 1984 Desenvolvimento sustentável: mudando o foco 1972

6. Conceito de Desenvolvimento Sustentável As 3 Dimensões / 3 Atores

7. Dilemas Culturais

8. IMPORTÂNCIA DO DS NA MÍDIA

9. Evolução do conceito de sustentabilidade

10. VISÃO E PERCEPÇÃO • Senso de urgência • Ruptura • Subversão • Perenidade • Estadista Corporativo Presidência Executiva

11. PROCESSO E LIÇÃO • AEM,WBCSD,WRI • Interiorização/Viagens • Diálogos com G.I. • Serviços Ambientais • Contrastes Sociais Presidência Executiva

12. “Vi um Brasil anônimo e surpreendente, dotado de uma extraordinária capacidade de fazer diferença e empreender realizações que independem do poder central para avançar. Mas o que mais me marcou e influenciou na decisão de escrever este livro foi uma imagem que ainda trago vívida na memória. Era uma estrada secundária em Goiás, onde, sob um belíssimo pôr-do-sol, até onde a vista alcançava não se via uma árvore sequer. Na contraluz vermelho-alaranjada, uma colheitadeira funcionava sem operador, controlada remotamente via satélite. Na beira da estrada, uma menina de cinco anos, miseravelmente coberta de trapos, observava a máquina maravilhosa. Esta é a imagem-síntese da minha viagem: o poder concentrado, a alta tecnologia, a transformação inclemente dos ecossistemas e seus serviços em uma escala ímpar - tudo isso combinado com a miséria e a total falta de oportunidade. Estava construído o estímulo para escrever este segundo livro.” MOMENTO DE DECISÃO

13. Aos líderes em sustentabilidade que ainda vão surgir. DEDICATÓRIA

14. AS RAZÕES DA URGÊNCIANossa realidade:O estado dos serviços ambientais

15. Os serviços e o bem-estar humano

16. Status global dos serviços ambientais na AEM

17. A superfertilização por nitrogênio

18. Evolução e projeção das temperaturas no planeta

20. Eventos extremos

23. O mundo 9GTC • 40% das emissões de CO2 vem da geração de energia e calor a partir da queima de combustíveis fósseis – 70% carvão • Alternativas: energias solar, eólica, das ondas, das marés e geotérmica • Até 2025 – Termoelétricas devem estar em processo acelerado de implementação de tecnologias de captura de armazenamento (TCA) • Até 2025 - Usinas nucleares – ampliação de 30% da capacidade • Até 2025 – 6% de energia venha de fontes renováveis – incluindo híbrica • Até 2050 – 50% das termoelétricas devem contar com TCA, n° de usinas a gás e nucleares deverá ser triplicado, e o ° de hidrelétricas deverá ser duplicado; fontes alternativas devem crescer em 160 vezes (11% eólica, geotérmica, ondas, marés e 20% energia solar)

24. Hoje – 800 milhões de veículos 2050 – 2 bilhões de veículos Até 2025 – mudanças em andamento: veículos de alta eficiência energética (híbridos e alta tecnologias diesel), veículos com emissão zero (células de hidrogênio), 6% total de combustíveis devem ser à base de biomassa. Até 2050 – aumento de veículos de alta eficiência à base de hidrogênio, aumento do transporte de massa via ferrovia e combustíveis à base de biomassa. O mundo 9GTC: transporte

25. O mundo 9GTC: transporte

26. 0,5 GTC em emissões anuais provêem de formas diretas e indiretas de iluminação Redução do consumo de energia através de eficiência energética nas construções e fontes de energia alternativa (solar, geotérmica e célula a combustível) e tecnologias de distribuição e co-geração Tecnologias à base de LEDs “Edifícios com Energia Zero” – redução de até 90% do consumo de energia O mundo 9GTC: habitação

27. Seu papel se tornará cada vez mais crucial O estilo de vida terá de ser mudado Uso sustentável da energia – reduzir, recusar e reciclar (no plano do cidadão e no setor produtivo) Ex: transporte de massa, redução de gastos de energia por eletrodomésticos, compras on-line, teleconferências, preferência a produtos locais, O poder de escolha do consumidor

30. Extinção de espécies

31. O comportamento dos sistemas naturais

32. Os Objetivos do Milênio • Reduzir a metade a proporção da população com menos de US$ 1/dia e os que tem fome - 2015 • Ensino básico completo para todas as crianças - 2015 • Promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres - 2015 • Reduzir em 2/3 a mortalidade infantil ( 5 anos) - 2015 • Reduzir em ¾ a taxa de mortalidade materna • Inverter a tendência atual em HIV/Aids, a malária e outras doenças • Garantir a sustentabilidade ambiental ( água, DS em políticas nacionais) 2015 • Estabelecer uma parceira mundial para o desenvolvimento

33. O panorama atual para as empresas • Licença para operar: mais que o simples atendimento às formalidades e exigências governamentais • ONGs recorrem à Justiça e não ficam apenas nas críticas • Demanda por mais responsabilidade e transparência • Índice Dow Jones de Sustentabilidade e ISE

34. ISER (2006): 11% percepção positiva do setor empresarial na defesa do MA; 57% avaliação negativa; Edelman Trust Barometer (2007): Brasil e México confiança dos entrevistados: empresas: 68% mídia: 62% governo: 37% Empresas globais “mais do que qualquer outra instituição, têm um papel a desempenhar no enfrentamento dos grandes desafios sociais e ambientais.” Responsabilidade legal >> Responsabilidade Moral O panorama atual para as empresas

35. A RUPTURA ESTRUTURADA

36. Melhoria contínua x ruptura criativa ? S&P 500 1930 tempo de permanência 65 anos 1998 10 anos 1957 apenas 74 permaneciam 1997 2020 75% não são conhecidas Foster e Kaplan Creative Destruction Schumpeter Modelo de negócios / Modelos de desenvolvimento X restrições e oportunidades do D.S. ? A Ruptura estruturada

38. Ruptura e recriação • Lucro = $ + S (sobrevivência) • Relatório Stern – reinvestimento de 1% do Produto Mundial Bruto para controle dos gases de efeito estufa • Jeffrey Sachs (2001) – Se as 22 nações mais ricas transferissem 0,6% do seu PIB, 1,1 bilhão de miseráveis no mundo teriam suas ‘necessidades básicas atendidas • IBM – Eco-Patent Commons • “The business of business is business” X “O negócio das empresas é fazer negócios sustentáveis”

39. Apontando o norte da sustentabilidade

40. O engajamento de stakeholders • Processo de envolver ativamente os diversos grupos sociais nas atividades da empresa, em busca de mais compreensão mútua e interação • É necessário envolvimento real • Stakeholders: quem é influenciado , e quem influencia a empresa • Diálogo de múltiplas partes: ajudar a definir escopos, permitir maior entendimento entre as partes, garantir o envolvimento direto, assumir responsabilidades, reconhecer as diferenças e necessidade de negociações, administrar divergências e permitir que decisões difíceis sejam tomadas em conjunto

43. A base da pirâmide

44. A base da pirâmide

45. Manter o foco Estabelecer parcerias Criação de valor Dar escala Modelos de sobrevivência sustentável

47. LIDERANÇA PARA A SOBREVIVÊNCIAUma causa à procura de líderes

48. Estadista Corporativo • Mahatma Gandhi da sustentabilidade ? • Martin Luther king do Aquecimento Global ? • Nelson Mandela da biodiversidade ? • Brundtland, Schmidheiny, Chico Mendes

49. “indivíduos com a visão e a energia necessárias para catalisar as mudanças para a sustentabilidade e as características de liderança necessárias para conduzi-las; e que estarão atuando em todo e qualquer tipo de organização – pública, privada ou da sociedade civil. Centenas, milhares, milhões de estadistas corporativos, espalhados por todo o mundo.” Estadista Corporativo