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HIV AIDS

HIV AIDS. ESTÁGIO V. Prof a Ana Paula C Ferreira. A AIDS é uma doença que se manifesta após o contato de uma pessoa com o Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Esta sigla é proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus

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Presentation Transcript


  1. HIV AIDS ESTÁGIO V Profa Ana Paula C Ferreira

  2. A AIDS é uma doença que se manifesta após o contato de uma pessoa com o Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Esta sigla é proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus Também do inglês deriva a sigla AIDS, Acquired Immune Deficiency Syndrome, que em português quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

  3. Para estimar o prognóstico e avaliar a indicação de início de terapia anti-retroviral, monitora-se a evolução da contagem de linfócitos T-CD4+ (LT-CD4+) e a quantificação plasmática da carga viral do HIV. A contagem de linfócitos T-CD4+ é utilizada internacionalmente como marcador do estado imunológico dos indivíduos.

  4. Síndrome =Grupo de sinais e sintomas que em conjunto, caracterizam uma doença. Imunodeficiência =dificuldade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc. Adquirida =não é congênita ( adquirida no nascimento ) como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo víirus HIV).

  5. O HIV destrói os linfócitos ( células responsáveis pela defesa do nosso organismo) tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido

  6. A AIDS não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São eles: febre , calafrios, dor de cabeça, perda de peso, diarréia, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer.

  7. ASSIM PEGA • sexo vaginal sem camisinha • sexo anal sem camisinha • sexo oral sem camisinha • uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa • transfusão de sangue contaminado • mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e durante a amamentação • Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados – exemplos : pierciens , agulhas ,

  8. ASSIM NÃO PEGA • sexo, desde que se use corretamente a camisinha • masturbação a dois • beijo no rosto ou na boca • suor e lágrima • picada de inseto • perto de mão ou abraço • talheres / copos • assento de ônibus • piscina, banheiros, pelo ar • sabonete / toalha / lençol • doando sangue

  9. A infecção aguda pelo HIV ou Síndrome Retroviral Aguda é caracterizada por uma doença transitória sintomática, que ocorre logo após a exposição ao HIV. Está associada à intensa replicação viral e a uma resposta imunológica específica

  10. Após a exposição ao HIV-1, manifestações clínicas podem ocorrer em cerca de 50 a 90% dos indivíduos.O quadro clínico tem duração entre uma e quatro semanas, assemelha-se à mononucleose infecciosa e cursa com viremia plasmática (carga viral) elevada e queda transitória, mas significativa, da contagem de T-CD4+. O início dos sintomas geralmente ocorre entre duas a quatro semanas após a exposição, porém já foi descrito em até dez meses após a infecção primária.

  11. Após a exposição ao HIV-1, manifestações clínicas podem ocorrer em cerca de 50 a 90% dos indivíduos.O quadro clínico tem duração entre uma e quatro semanas, assemelha-se à mononucleose infecciosa e cursa com viremia plasmática (carga viral) elevada e queda transitória, mas significativa, da contagem de T-CD4+. O início dos sintomas geralmente ocorre entre duas a quatro semanas após a exposição, porém já foi descrito em até dez meses após a infecção primária.

  12. Os sintomas, quando ocorrem, incluem febre alta por um ou dois dias, suores, linfadenomegalia transitória,que se caracteriza pela presença de nódulos indolores,simétricos e móveis atingindo principalmente as cadeias cervical anterior e posterior, submandibular,occipital e axilar, com diminuição progressiva nas primeiras semanas. Pode ocorrer, ainda, esplenomegalia, fadiga, falta de apetite, depressão que pode durar semanas ou até meses; úlceras na pele, boca e genitais,algumas vezes atingindo o esôfago, podendo causar intensa odinofagia

  13. Alguns pacientes desenvolvem exantema após o início da febre, com duração de poucos dias (comumente dois a três dias). Esse exantema, freqüentemente,afeta a face, pescoço e/ou tórax superior, mas pode se disseminar envolvendo braços, pernas, regiões palmares e plantares.

  14. O tempo para o desenvolvimento da aids após a soroconversão é de, em média, dez anos (Baccheti etal. 1989). Enquanto a contagem de linfócitos T-CD4+ permanece acima de 350 células/mm3, os episódios infecciosos mais freqüentes são geralmente bacterianos, como as infecções respiratórias ou mesmo tuberculose Com a progressão da infecção, começam a ser observadas apresentações atípicas das infecções, resposta tardia à antibioticoterapia e/ou reativação de infecções antigas como, por exemplo, a tuberculose ou neurotoxoplasmose.

  15. À medida que a infecção progride, podem ocorrer sintomas constitucionais como febre baixa, sudorese noturna, fadiga, diarréia crônica, cefaléia, alterações neurológicas, infecções bacterianas (pneumonia, sinusite, bronquites) e lesões orais, como a leucoplasia oral pilosa. Nesse período já é possível encontrar diminuição na contagem de T-CD4+, entre 200 e 300 células/mm³.

  16. A presença de diarréia crônica e febre de origem indeterminada, bem como leucoplasia oral pilosa, também são preditores de evolução da doença.

  17. O aparecimento de infecções oportunistas e neoplasias é definidor da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Entre as infecções oportunistas destacam-se: pneumonia por Pneumocystis jirovecii , toxoplasmose do sistema nervoso central, tuberculose pulmonar atípica ou disseminada, meningite criptocócica e retinite por citomegalovírus. As neoplasias mais comuns são: sarcoma de Kaposi, linfomas não-Hodgkin e o câncer de colo uterino em mulheres jovens. Nessas situações, a contagem de linfócitos T-CD4+ está, na maioria das vezes, abaixo de 200 células/mm³.

  18. Janela imunológica Anticorpos específicos contra o HIV começam a ser produzidos após o contágio,mas o tempo exato para seu aparecimento depende de vários fatores, relacionados ao hospedeiro e ao agente viral, dentre outros.

  19. O período total para a detecção de anticorpos, isto é, a janela imunológica, é a soma do período de eclipse(sete dias) e do período de detecção de anticorpos anti-HIV da classe IgM (22 dias), ou seja, em média 29 dias,já que em torno de 90% das infecções são detectadas nesse período. Os anticorpos anti-HIV são detectados mais precocemente nos testes Elisa do que nos testes Western blot (WB), em função de os EIA serem mais sensíveis que os WB.

  20. Fatores biológicos que causam • resultados falso-positivos na pesquisa • de anticorpos anti-HIV • Artrite reumatóide; • Doenças auto-imunes, como lupus eritematoso • sistêmico, doenças do tecido conectivo e esclerodermia; • Colangite esclerosante primária; • Terapia com interferon em pacientes hemodialisados; • Síndrome de Stevens-Johnson; • Anticorpo antimicrossomal; • Anticorpos HLA (classe I e II); • Infecção viral aguda; • Aquisição passiva de anticorpos anti-HIV (de mãe para filho); • Neoplasias malignas; • Outras retroviroses; • Múltiplas transfusões de sangue; • Anticorpo antimúsculo liso.

  21. A infecção pelo HIV eleva o risco de desenvolvimento de tuberculose ativa em indivíduos com tuberculose (TB) latente, sendo o mais importante fator de risco para TB identificado até hoje Vários estudos mostraram que em pacientes infectados pelo HIV, com prova tuberculínica positiva (PPD ≥ 5 mm), a quimioprofilaxia com INH é efetiva em prevenir a TB

  22. É essencial que o paciente tenha conhecimentos básicos sobre a doença e seu tratamento,as formas de transmissão (essencial para a prevenção secundária), a história natural da doença, o significado e utilidade dos exames laboratoriais (como a contagem de linfócitos CD4+ e a carga viral) e os possíveis efeitos adversos em curto e longo prazos. Tendo acesso às informações e promovendo a própria autonomia, o paciente se fortalece para enfrentar as adversidades trazidas pela doença e seu tratamento.

  23. O início do tratamento, as trocas de esquema e a ocorrência de efeitos adversos são momentos essenciais de reforço à adesão ao tratamento. O apoio à adesão deve começar mesmo antes do início da terapia anti-retroviral, persistindo ao longo de todo tratamento, conforme as necessidades de cada paciente, mesmo para aqueles considerados inicialmente como “aderentes”

  24. Os principais objetivos do tratamento anti-retroviral são: • Reduzir morbidade e mortalidade associadas ao • HIV; • Melhorar a qualidade de vida; • Preservar e quando possível restaurar o sistema • imunológico; • Suprimir de forma sustentada a replicação viral.

  25. A terapia anti-retroviral não deve ser iniciada até que a importância da adesão ao tratamento seja entendida e aceita pelo paciente, objetivo que deve ser buscado pelas equipes e serviços de saúde, estabelecendo-se uma relação de coresponsabilidade entre estes e o paciente.

  26. A carga viral plasmática não deve ser verificada antes de quatro semanas após a resolução de qualquer infecção intercorrente ou vacinação, devido a elevações transitórias, causadas pelo fenômeno de transativação heteróloga

  27. Com que esquemas deve ser iniciada a terapia? Potencial de adesão ao regime prescrito; Potência e toxicidade imediata e em longo prazo; Presença de co-morbidades; Uso concomitante de outros medicamentos; Adequação do esquema à rotina de vida do paciente; Interação com a alimentação; Custo dos medicamentos.

  28. Esquemas preferenciais para terapia inicial Preferencial 2 ITRN + ITRNN Alternativo 2 ITRN + IP/r

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