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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM É definido como julgamento clínico as respostas do indvíduo, da família ou da comunidade aos processos vitais ou aos problemas de saúde atuais ou potenciais, os quais fornecem a base para intervenções de enfermagem, para atingir resultados , pelos quais o enfermeiro é responsável. (SENA, 2006)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Construção do Diagnóstico de Enfermagem Julgamento clínico (conduz ao) Diagnóstico de Enfermagem (é necessário ter) Conhecimento Teórico (permite conhecer sinais e sintomas, que poderão estar presentes ou não) Julgamento Perceptivo (percepção dos sinais ou sintomas estão presentes ou não) Julgamento por inferência (relação existente entre os dados coletados) sugere Agrupamento desses sinais e sinomas (denominados) Diagnóstico de Enfermagem (julgamento conclusivo) (SENA, 2006)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM A taxonomia a ser utilizada para classifição dos fênomenos/ problemas será de NANDA. OBS: Taxonomia é a ciência da classificação, tem como objetivo propor um vocábulo para a classificação de fênomenos (problemas) Classificação é o arranjo sistemático em grupo ou categoria incluindo sua base, princípios e procedimentos e regras. (SENA, 2006)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Diagnóstico de Enfermagem de acordo com NANDA tem 4 componentes: Título: Nome do Diagnóstico Definição: Descrição clara e precisa do diagn’sotico Características Definidoras: São indicativos clínicos que se agrupam. São evidências clínicas que descrevem os sinais e sintomas Fatores Relacionados: São consições ou circunstâncias que podem causar ou contribuir para o diagnóstico tais como: 1. fatores ambientais; 2. biológicos; 3. psicológicos; 4. medicação; 5. idade etc. (SENA, 2006)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Diagnósticos Reais – A base de dados do indivíduo contém evidências de sinais e sintomas ou característics definidoras do diagnóstico. Diagnóstico de Risco: a base de dados do indivíduo contém evidências de fatores relacionados (de risco) do diagnóstico, embora não tenha evidências das características definidoras. (se elas existissem, seria um diagnóstico real e, não, de risco). Diagnóstico Possível: a base de dados do indivíduo não demonstra características definidoras ou fatores relacionados do diagnóstico, mas sua intuição lhe diz que o diagnóstico pode estar presente (p. ex., Possível Enfrentamento Individual Prejudicado). Diagnóstico de Síndromes Na lista de diagnósticos de NANDA, encontramos apenas dois diagnósticos de síndrome (síndrome do Desuso e Síndrome do Trauma de Estupro).Usa-se um diagnóstico de síndrome, quando o diagnóstico está associado a um feixe de outros diagnósticos encontrados na Síndrome do Desuso, comumente encontrada em moradores de asilos, restritos ao leito. (LEVREFE, 2005)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Exemplo: Título – Hipertermia Definição – Estado em que o indivíduo apresenta ou está em risco para apresentar e/ ou manter uma elevação da temperatura do corpo acima de 380 C Características Definidoras Temperatura mais que 380 C Pele ruborizada Pele quente ao toque Frequência respiratória aumentada Taquicardia Mal – estar Perda de apetite Fatores Relacionados Exposição ao calor e ao sol Roupas inapropriadas Diminuição da circulação- desidratação Processo inflamatório (SENA, 2006)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Histórico de Enfermagem – Clínica: médica Identificação: D.G.T., 18 anos, masculino, branco, solteiro, sem cupação, 10 grau incompleto, gripe, católico, natural e proedente de Nova Iguaçu. Vem sendo acompanhado pelo clínico e cardiologista da UBS desde 10/05/2001, tendo como diagnóstico Cardiopatia Congênita. Percepções e expectativas – Entrevista Sabe que nasceu com um problema cardíaco e desde a infância tem episódios de cansaço e dispnéia. Foi internado 1 vez com forte gripe, cansaço e dor no estômago. Procurou a UBS com queixa de vômito e fezes líquidas persistente há 2 dias após ingestão de alimentos salgados e fritos. (SENA, 2006)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Histórico de Enfermagem – Clínica: médica Necessidades Humanas Básicas O cliente refere (SIC): Sono e repouso alterado, ansiedade,medo e angustia pelo estado que se encontra, demosntra excitação excessiva, inquietação, expressão facial tensa, irritabilidade, atividades físicas limitadas pelo cansaço e indisposição e dispnéia de esforço. Não tem preferência alimentar. Eliminações fecais líquidas de coloração amarelada seguida de dor abdominal em cólica e com episódio de vômito há 3 dias. Diurese com frequencia e quantidades normais, de odor fétido e concentrado. Toma banho diário de chuveiro, escova os dentes 2 x ao dia. Refere varias namoradas, deconhece DST/AIDS. Nega drogas em geral. Gosta de assitir TV. Mora com os pais e 4 irmãos em uma casa de tijolos com 5 cômodos, saneada, com luz. Relata ser católico e busca a capela do hospital para orações. (SENA, 2006)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Histórico de Enfermagem – Clínica: médica Exame físico Estado geral comprometido, emagrecido, orientado no tempo e no espaço, expressão facial de cansado. T= 36.50 C, P= 86 bpm, FC= 134 irpm, PA 110 x 80 mmHg. Pele íntegra, hipocorada, desidratada, turgor e elasticidade diminuídos, cabeça e couro cabeludo seco com discreta caspa. Cavidade bucal com dentes cariados e ausência de dente na arcada superiror, língua saburrosa e halitose. Refere sensação de aperto na garganta com dificuldade para deglutir alimentos. Apresenta tosse seca, cansaço aos esforços, sem edema MMII (SENA, 2006)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM (SENA, 2006)