170 likes | 296 Views
ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM CONTEXTO ESCOLAR. SINAIS DE ALERTA PARA A VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Na maioria das vezes a violência intrafamiliar permanece oculta
E N D
ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM CONTEXTO ESCOLAR
SINAIS DE ALERTA PARA A VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Na maioria das vezes a violência intrafamiliar permanece oculta e só é identificada a partir de sinais de alerta, em relação aos quais os profissionais precisam estar atentos.
Fique atento aos seguintes sinais da criança ou do adolescente: • Baixa autoestima e descaso consigo mesmo; • Desconfiança contínua de qualquer contato físico, permanecendo sempre alerta e na defensiva;
Mudanças extremas, súbitas e sem explicação do apetite, do humor e do desempenho escolar; • Comportamento agressivo ou excessivamente tímido, com dificuldades nos relacionamentos; • Regressão a comportamentos infantis, como chorar excessivamente, chupar dedos, etc;
Contusões, queimaduras ou fraturas inexplicadas ou que não combinam com a história relatada; • Uso de roupas rasgadas ou sujas de sangue;
Hemorragia vaginal ou retal, dor ao urinar, genitais inchados ou com secreção; • Pesadelos, gritos ou agitação noturna; • Interesse súbito e incomum sobre questões sexuais, brincadeiras sexuais persistentes e masturbação compulsiva; • Enurese e/ou Encoprese; • Fuga de casa; • Uso de drogas; • Tentativa de suicídio.
Não confunda violência doméstica com acidente. Fique atento sempre que forem encontradas: • Lesões que não são compatíveis com a idade ou com o desenvolvimento psicomotor da criança ou adolescente; • Lesões que não se justificam pelo acidente relatado; • Lesões em várias partes do corpo ou lesões bilaterais;
Lesões que envolvem partes usualmente encobertas do corpo; • Lesões em estágios diferentes de cicatrização ou cura; • Inexplicável atraso entre o “acidente” e a procura de tratamento médico.
A presença isolada de indicadores não é significativa para interpretação da violência
COMO ABORDAR A CRIANÇA • Busque um ambiente apropriado, tranqüilo e seguro para conversar com a criança; • Ouça-a atenta e exclusivamente; • Procure não fazer julgamentos dos pais;
Fique calmo, pois reações extremas poderão aumentar a sensação de culpa; • A violência sexual é um fenômeno que envolve medo, culpa e vergonha. Dessa forma é fundamental não criticar a criança ou adolescente, nem duvidar que esteja falando a verdade; • Deixe que a criança se expresse com suas próprias palavras, respeitando seu ritmo;
A linguagem dos profissionais deve ser simples e clara; • Jamais desconsidere os sentimentos das crianças ou adolescente, com frases do tipo “isso não foi nada”, “não precisa chorar”. Pois no momento em que elas falam sobre o assunto, revivem os sentimentos sofridos. Mostrem empatia; • Sobretudo as crianças têm dificuldades em denunciar, pois temem ameaças de violência contra elas mesmas, contra membros de sua família e também temem serem levadas para longe do lar;
É essencial não fazer promessas que não possa cumprir, nem prometer guardar segredo antes de saber o que vai ser revelado; • Ressalte que ela estará protegida e explique os procedimentos que serão tomados; • Evite que ela precise repetir a narrativa dos fatos, para não aumentar o sofrimento.
Após a escuta, os profissionais que realizaram a abordagem devem fazer a denúncia, incluindo relato sobre como foi o comportamento da criança ou do adolescente (se houve choro, resistência ao falar, etc.), pois esse registro será utilizado em procedimentos posteriores, evitando que a criança repita o que já foi relatado uma vez.
FLOXO DE NOTIFICAÇÃO APAEs, ONGs, Associações, etc. Hospitais, UBS, CAPS, etc. Escolas CRAS, Conselhos da Comunidade, etc. Delegacias, Polícia Militar e Patrulha Escolar Conselho Tutelar e CREAS Encaminhamentos: Saúde, CREAS, Educação, etc. Ministério Público (para medidas de proteção) Investigação Criminal e responsabilização do agressor
CONTATOS IMPORTANTES EM PONTA GROSSA: • Conselho Tutelar – Leste 3225-2340 / 9900-9177 (plantão) • Conselho Tutelar – Oeste 3901-1818 / 9900-9175 (plantão) • CREAS – Sentinela (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) 3901-1563 • DISCK 100