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FoiBotoSinhá A lenda do Boto
“Foi o boto, Sinhá!”, éumacomposição de 1933 do paraenseWaldemar Henrique com versos de AntônioTavernard. Waldemarnasceuem 1905 emBelém do Pará. Com “Foi o boto, Sinhá!”iniciou a série das LendasAmazônicas, quecompreendeonzecanções. As maisconhecidassão “Foi o boto, Sinhã!” e “Uirapuru”. O botoé um mamífero e o uirapurué um pássaro, ambos da Amazônia. Segundo umalendaindígena, o botoé um espíritu dos rios da Amazônia, quenasnoites de festa e de lua se transformaem um moço bonito com um chapéupretoparaencobrir o buracoque tem nacabeça. Uma vezem forma humana, eleseduz as moçassolteiras, engravidando-as. Poresssarazão, éresponsávelpelapaternidade de filhos de paidesconhecido e pormoçasmisteriosamentedeaparecidas. Aquelasquefazem mal aosbotos, diz a lenda, arriscam-se a teremfilhos com seustraçosfísicos. Porprecaução, oshabitantes da regiãonuncamatam o boto. Dizemque “quandomatamboto, háenchentenasruas”.
A lenda do botofoiassunto do romance Lazarodo escritornorte-americano David Kendall. Em 1986 o romance foiadaptadopara o cinema no filme “Where the River Runs Black”, da MGM, com Charles Durning e Peter Horton nospapéisprincipais e atoresbrasileriosnospapéissecundários. O filmefoidirigidopor Christopher Cain e filmado no Amazônas. Nestaversão o boto se transformaemumamulher e seduz um missionáriojesuíta, segundo a crença local. A temáticatradicional de transformação do botoem macho para a conquista da mulheré um tema do filmebrasileiro, “Ele, o Boto”, 1987, de Walter lima Jr. Nestahistória de aventura e romance, o botoérepresentadopor Alberto Ricelli. Constam do elenco, Ney Lattoraca e Cássia Kiss.
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