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VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educa o Recife 10 de Setembro de 2010 Ser professor: Como e porq

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VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educa o Recife 10 de Setembro de 2010 Ser professor: Como e porq

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    1. VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação Recife – 10 de Setembro de 2010 Ser professor: Como e porquê? Rui Trindade trindade@fpce.up.pt Universidade do Porto - Portugal

    2. Questões O que é que um professor precisa de saber para ensinar bem? O que é que um professor deve fazer para ser considerado um bom professor?

    3. Questões Como é que os professores entendem a sua profissão? O que é que entendem por ensinar? O que é que pensam que os seus alunos devem fazer? O que é que entendem por aprender?

    4. O que é aprender ? Aprender é ser capaz de reproduzir informação Aprender é desenvolver competências cognitivas e relacionais Aprender é construir saberes

    5. Aprender é ser capaz de reproduzir informação Qual o papel do professor? Que implicações pedagógicas?

    6. Aprender é ser capaz de reproduzir informação

    7. A aprendizagem por exposições didácticas Os alunos deverão ser confrontados com factos, princípios e regras de acção que são para recordar e aplicar. Os objectivos da aprendizagem dos alunos encontram-se na mente dos professores, nos livros, nas bases de dados, etc.

    8. A aprendizagem por exposições didácticas A mente do aluno é entendida como uma tábua rasa O saber é visto como um produto que se adquire A influência educativa do professor circunscreve-se ao acto de ensinar e este é mais um ditado do que um diálogo

    9. A aprendizagem por exposições didácticas O professor expõe as teorias, fornece os melhores exemplos dessas teorias e, por fim, propõe exercícios aos alunos para que estes possam aplicar os conhecimentos adquiridos. Os recursos que são utilizados são os manuais escolares onde a informação surge simplificada e organizada de forma a facilitar a sua reprodução por parte dos alunos.

    10. Aprender é desenvolver competências cognitivas e relacionais Qual o papel do professor? Que implicações pedagógicas?

    11. Aprender é desenvolver competências cognitivas e relacionais

    12. Aprender é desenvolver competências cognitivas e relacionais A aprendizagem dos alunos é condicionada pelo estádio de desenvolvimento cognitivo em que os alunos se encontram. Só quando os alunos atingem determinados estádios de desenvolvimento cognitivo é que se torna possível desafiá-los a realizar as aprendizagens adequadas ao nível de desenvolvimento daqueles estádios.

    13. Aprender é desenvolver competências cognitivas e relacionais A acção do professor consiste em propor desafios adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo dos seus alunos. O professor limita-se a criar as condições e a fornecer o conjunto de recursos que os alunos deverão utilizar da forma mais autónoma possível para poderem realizar as suas aprendizagens.

    14. Aprender é desenvolver competências cognitivas e relacionais

    15. Aprender é construir saberes Qual o papel do professor? Que implicações pedagógicas?

    16. Aprender é construir saberes

    17. Aprender é construir saberes Reconhece-se a importância do património de saberes já construído, tendo em conta que este património já foi testado quanto ao seu valor e importância. As intervenções educativas no seio das escolas deveriam ajudar os alunos a captar a distinção entre o seu conhecimento pessoal e “aquilo que é tido por conhecido”.

    18. Aprender é construir saberes Os saberes, as necessidades e os interesses dos alunos são condição necessária mas não são condição suficiente para suscitarem as suas aprendizagens

    19. Aprender é construir saberes Será a apropriação desse património cultural (instrumentos, informações, procedimentos e atitudes) que poderá garantir a possibilidade dos alunos desenvolverem um olhar mais abrangente e capaz sobre o mundo. Os alunos adquirem, assim, a capacidade de compreender as limitações do seu conhecimento através do confronto que estabelecem com o património cultural.

    20. Aprender é construir saberes Para que a compreensão dos limites das teorias que os alunos possuem sobre o mundo é necessário suscitar uma relação de confronto, mais do que uma relação de adoração, com os textos ou o material que constituem o património cultural comum É essa relação de confronto que constitui a condição necessária à apropriação desse património cultural.

    21. Aprender é construir saberes Aprender é atribuir um significado a esse património, o que passa por contar, para isso, com o apoio dos outros. Nesta perspectiva ninguém aprende sozinho, ainda que todas as aprendizagens sejam pessoais

    22. Aprender é construir saberes Aprende-se à medida que se partilha recria e utiliza um dado património cultural. Aprende-se porque nos relacionamos com os outros.

    23. Aprender é construir saberes O professor, nesta perspectiva, não é um instrutor, não é um animador, é, antes, um interlocutor qualificado.

    24. O papel dos professores O professor como instrutor acredita que pode garantir directamente as aprendizagens dos seus alunos. O professor como animador só está interessado em promover o desenvolvimento das competências cognitivas dos alunos, sendo estas que acabarão por garantir as aprendizagens dos alunos.

    25. O papel dos professores Os professores, como interlocutores qualificados, comprometem-se, sobretudo, a participar activamente na gestão do processo de comunicação que poderá criar as condições para que as aprendizagens dos seus alunos possam ocorrer. Neste caso, o processo de influência educativa deixa de ficar circunscrito ao acto de ensinar, para se configurar de forma mais complexa e ampliada (ensinar, organizar, desafiar, propor, apoiar, …)

    26. « O professor como interlocutor qualificado

    27. O professor como interlocutor qualificado

    28. O professor como interlocutor qualificado

    29. O professor como interlocutor qualificado

    30. O professor como interlocutor qualificado

    31. Apoio directo aos alunos Aulas expositivas Apoio ao trabalho autónomo dos alunos

    32. Aulas expositivas

    33. Aulas expositivas

    34. Apoio ao trabalho autónomo dos alunos Elaboração de roteiros relacionados com tarefas a realizar (estudo, entrevistas, pesquisa, resolução de problemas, actividades profissionais,…) Apoio à gestão do trabalho autónomo a realizar pelos alunos Apoio à publicitação dos trabalhos realizados (relatórios, exposições, álbuns, debates, elaboração de «powerpoints»,…)

    35. Roteiro de leitura global de um texto

    36. Roteiro de leitura global de um texto

    37. Roteiros: Apoio à elaboração de um trabalho de pesquisa – Etapa I 1. Identificação do tema do trabalho

    38. Roteiros: Apoio à elaboração de um trabalho de pesquisa – Etapa I 2. Recolha da informação

    39. Roteiros: Apoio à elaboração de um trabalho de pesquisa – Etapa II 3. Escrita do trabalho

    40. Roteiros: Apoio à elaboração de um trabalho de pesquisa – Etapa II 3. Escrita do trabalho

    41. Roteiros: Apoio à realização de uma entrevista

    42. Roteiros: Apoio à realização de uma entrevista

    43. Roteiros: Resolução de problemas (Etapa I)

    44. Roteiros: Resolução de problemas (Etapa II)

    45. Apoio à gestão do trabalho autónomo a realizar pelos alunos PLANO INDIVIDUAL DE TRABALHO É o roteiro de trabalho individual a realizar em cada semana. É um instrumento de planeamento, mas também de avaliação Promove a autonomia

    46. Apoio à publicitação dos trabalhos realizados Debates Relatórios Álbuns

    47. Debates Os debates são um meio de publicitar o trabalho realizado; Podem fazer-se debates em torno: de discussões em pequenos grupos; da animação de painéis.

    48. Debates em pequenos grupos Finalidades: Confrontar-se com outras opiniões; Clarificar perspectivas; Desenvolver a capacidade argumentativa.

    49. Debates em pequenos grupos

    50. Debates em pequenos grupos

    51. Animação de painéis Como se organiza um painel? Selecciona-se o moderador e os elementos que vão participar no painel; Há vários tipos de painéis: O painel de especialistas; O painel de interrogações O painel de oposição

    52. Painéis

    53. Painéis

    54. Organização de situações de trabalho e de aprendizagem A aprendizagem através da resolução de situações-problema Visitas de estudo Projectos de intercâmbio

    55. Visitas de estudo

    56. Visitas de estudo

    57. Visitas de estudo

    58. Projectos de intercâmbio

    59. Projectos de intercâmbio subordinados à troca de experiências

    60. Projectos de intercâmbio subordinados à concretização de um projecto

    61. Projectos de intercâmbio subordinados à concretização de um projecto

    62. Apoio à reflexão dos formandos Conceber e desenvolver projectos de planificação e de avaliação como processos formadores: Elaboração de planos de trabalho construídos em torno de competências Utilização de planos individuais de trabalho; Utilização de agendas relacionadas com a planificação do trabalho a realizar no decurso de um determinado período de tempo; Explicitação de critérios e de indicadores de avaliação; Proposta de instrumentos de avaliação; Organização de momentos de reflexão em comum; Utilização de portefólios.

    63. Projectos curriculares de turma Enunciam o que é que se espera que os alunos aprendam ou façam; São uma espécie de compromisso pessoal; Explicitam finalidades; Divulgando possibilidades de trabalho; Distribuem matérias ao longo do tempo, suscitando interesses.

    64. Avaliação dos projectos

    65. Publicitação do trabalho realizado

    66. O professor como interlocutor qualificado

    67. O professor como interlocutor qualificado

    68. O professor como interlocutor qualificado

    69. Estímulo à construção de comunidades de aprendizagem As turmas como comunidades de aprendizagem são espaços de formação onde: se organizam e se providenciam os apoios adequados aos principiantes; se proporcionam os comentários necessários; se gerem as tarefas a propor e as condições da sua realização; cada um contribui, à medidas das suas possibilidades, para que os outros possam aprender.

    70. Para que é que os professores são necessários? Perguntaram, um dia, a Dizzie Gillespie se um ensino mais especializado não o teria impedido de desenvolver a criatividade e originalidade do estilo musical que ele assumia ao tocar trompete. - Não, eu diria que não. Um professor ajuda a cortar caminho – respondeu Gillespie.

    71. Para que é que os professores são necessários? O entrevistador insistiu na questão e perguntou: - Mas um professor não poderia ter limitado o desenvolvimento do seu estilo particular, pelo menos, em certa medida? - Um bom professor, não. – respondeu o músico.

    72. trindade@fpce.up.pt

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