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Plano de Aula – GEO501. 1 – Introdução 2 – Princípios Físicos de Sensoriamento Remoto 3 – Interação energia / alvo /sensor 4 – Sistemas Sensores 5 – Sistemas Imageadores 6 – Níveis de Aquisição de Dados 7– Imagens de Radar 8 – Satélites para recursos naturais.
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Plano de Aula – GEO501 1 – Introdução 2 – PrincípiosFísicos de SensoriamentoRemoto 3 – Interaçãoenergia/alvo/sensor 4 – SistemasSensores 5 – SistemasImageadores 6 – Níveis de Aquisição de Dados 7– Imagens de Radar 8 – Satélitespararecursosnaturais
1. INTRODUÇÃO • SENSORIAMENTO REMOTO • Ampla “Tecnologiaquepermite a aquisição de informaçõessobreobjetossemcontatofísico com eles” (Novo, 1992). Telescópioapenasamplia a capacidade do observador Específica “Utilização de sensoresparaaquisição de informaçõessobreobjetosoufenômenossemquehajacontatodireto entre eles” (Novo, 1992). “Tecnologiaquepermiteobterimagens e outrostipos de dados, dasuperfícieterrestre, atravésdacapacitação e do registrodaenergiarefletidaouemitidapelasuperfície” (Florenzano, 2002). SENSORES Equipamentocapazes de coletarenergiaproveniente do objeto, convertê-la emsinalpassível de ser registrado e apresentá-lo em forma adequada á extração de informações.
1. INTRODUÇÃO Imagem satélite – Campus UNIFEI Fonte: Google Earth
2. PRINCÍPIO FÍSICOS DE SR • Elemento fundamental RadiaçãoEletromagnética – REM (Sol) • Base do SR interaçãoenergia-matéria - alteraçãosofridapela REM • REM se propagana forma de ondas – oscilaçãoharmônica dos camposmagnético e elétrico • Se propaga á velocidadedaluz: 3 x 108 m/s λ = c/f λ= comprimento de onda (m); c = velocidade da luz (m/s); f = frequência (ciclos/s ou Hz). Unidades de λ: - Milímetro: 1 mm = 10-3 m - Micrometro: 1µm = 10-6 m - Nanometro: 1nm = 10-9 m
2. PRINCÍPIO FÍSICOS DE SR • Espectro eletromagnético Conjunto de comp. onda que compõem a REM 1 μm = 10-6 mm 0,28 μm a 4 μm – Espectro solar (99%) Visível: 0,4 μm a 0,7 μm – Máxima emissão do sol IV: 0,7 μm a 1000 μm Microondas: 1 mm a 1 m Espectro Óptico: 0,1 μm a 0,38 μm UV, VIS, IV Fonte: Novo e Ponzoni (2001) Absorção pela atmosfera: O3, O2, H2O, CO2 Janelas atmosféricas: sem absorção pela atmosfera Fonte: CCRS
2. PRINCÍPIO FÍSICOS DE SR • Base do SR interaçãoenergia-matéria - alteraçãosofridapela REM • Importante saber quantidade de energiaproduzidapelafonte, quantidadeatenuadapelomeio e a quantidadeabsorvidapeloobjeto (Novo, 1998). • Radiometria conjunto de técnicasutilizadasparaquantificar a medidadaenergiaradianterecebidapelo sensor. • Radiância fluxoradiante (energia/tempo) refletidoouemitidoporumafonteemdireçãoao sensor (ângulosólido), porunidade de área perpendicular àqueladireção (W/m2.sr).
3. INTERAÇÃO ENERGIA/ALVO/SENSOR Espalhamento e Absorção A energia que atinge os objetos pode ser: Refletida, absorvida ou transmitida • Interessa saber: • Quantidade de energia refletida ou emitida pelo objeto – medida pelo sensor • Característica de reflexão em cada região do espectro - Reflectância ER/Ei (%) Expressa as características intrínsicas dos objetos em refletir a energia
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS • A radiaçãoincidenteinterage de mododiferenteemcadaalvo composiçõesfísico-químicas. • Outrosfatores: textura, densidade, atmosfera, umidade, posiçãorelativa das feiçõesemrelaçãoaoângulo de incidência solar e à geometria de imageamento. • Comportamento conjunto de valoressucessivos de umagrandezaradiométrica (reflectäncia). • Informações das imagens conhecimento do comportamentoespectral dos alvos e dos faltoresqueinterferemnestecomportamento. (bandas, tipos de sensores, etc.) Reflectância de alguns alvos Fonte: Figueiredo (2005)
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS 4.1. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA ÁGUA. • Porcentagemrefletidadaáguamuitomenorqueosoutrosalvos(imagemabaixo). • Águapura reflectânciamuitobaixa busca-se conhecer o comportamento dos componentesdissolvidos sistemaaquático. • Águalíquida absorvetodaradiação < 0,38µm e > 0,70µm • Informações das imagens conhecimento do comportamentoespectral dos alvos e dos faltoresqueinterferemnestecomportamento. (bandas, tipos de sensores, etc.) Imagem TM/Landsat, 3(R)4(G)5(B)
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS 4.1. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA ÁGUA. • Porçãorefletida e transmitida varia de acordo com oscomponentes. • Transmissão (maior) - Espalhamento própria água e partículas em suspensão. • Absorção própria água, componentes dissolvidos (M.O), biota • fotossintetizadora (fitoplânctons e macrófitas) , partículas não vivas. Gradiente vertical OBS: a atenuação da energia incidente (luz) é exponencial muito atenuada nos primeiros metros. Gradiente horizontal
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS 4.1. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA ÁGUA. Concentração de sólidos em suspensão. Imagem TM/Landsat, 3(R)2(G)1(B) Fonte: Novo e Ponzoni (2005)
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS 4.2. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DO SOLO. • FATORES QUE AFETAM O COMPORTAMENTO: • Tipo de solo (latossolo, litossolo, podzólico); • Textura (proporção de argila, silte e argila) • Matériaorgânica; • Teor de ferro; • Composiçãomineralógica; • Teor de umidade. Imagem TM/Landsat, 3(R)2(G)1(B) Fonte: Epihanio et al. (1992)
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS 4.3. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA VEGETAÇÃO. • Folhasisoladasoudossel vegetal (folhas, galhos, frutos, flores, etc.) curvassemelhantes. • VIS (0,4 a 0,7) Pigmentos (clorofila, carotenos e xantofila); • IVP (0,7 a 1,3) baixaabsorção; • IVM (1,3 a 2,6) água. Folha verde, sadia DOSSÉIS VEGETAIS Folhas principal responsávelpelainteração. Respostavariável com distribuiçãoespacial dos elementos, densidade e orientação. Densidade Índice de Área Foliar – IAF área foliar/área do terreno aumentodaabsorção no VIS – reduçãodareflectância aumento do espalhamento no IVP – aumentodareflectância. Distribuição de Área Foliar – DAF inclinação e azimutedafolha influêncianaprobabilidade de falhas, aumento do espalhamento.
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS 4.3. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA VEGETAÇÃO. Diferença na coloração das folhas Diferença no estádio da planta
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS TM 4 (G) TM 3 (B) TM 5 (R) TM4 TM5 SOLO TM3 VEG. TM 5 (R)TM 4 (G) TM 3 (B)
5. SISTEMAS SENSORES • SISTEMAS SENSORES Qualquer equipamento capaz de transformar alguma forma de energia em um sinal passível de ser convertido em informação sobre o ambiente. (Novo, 1992). • Equipamentos que medem energia Radiômetros (radio = radiação, metro = medida) • CLASSIFICAÇÃO (Novo, 1992 e Moreira, 2003): • Fonte de radiação/energia • Região do espectro em que operam • Princípio de funcionamento Sensores detectam Radiação refletida e/ou emitida
5. SISTEMAS SENSORES sensor passivo sensor ativo • FONTE DE RADIAÇÃO: • PASSIVO Dependem de fonte externa de energia (emitida e/ou refletida) Ex.: câmaras fotográficas, sensores TM, CBERS, SPOT • ATIVO Produzem a sua própria energia – emite energia Ex.: Radares, câmara fotográfica com flash
5. SISTEMAS SENSORES • REGIÃO DO ESPECTRO: • Região óptica: componentes ópticos na construção (espelhos, prismas, lentes). - energia refletida 0,38μm a 3,00μm - termal 7μm a 15μm • Microondas: 1mm a 1m
5. SISTEMAS SENSORES • PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO • NÃO IMAGEADORES Não formam imagem - Espectrorradiômetros comportamento espectral de alvos (curva espectral) SPECTRON SE-590 FIELDSPEC PRO • IMAGEADORES fornecem imagens • Formação da imagem: • Fotográfico - quadro/framing • Não fotográfico - varredura Imagem satélite UNIFEI Fonte: Google Earth
6. SISTEMAS IMAGEADORES • 6.1. FOTOGRÁFICOS Câmerasfotográficas – primeiroinstrumento a ser usadoparasensoriamentoremoto. Compostopor um conjunto de lentes, diafragma, obturador e filmefotográfico; Registram a energiarefletidapelosalvosda sup. terrestreemumapelículafotossensível – filmefotográfico (Moreira, 2003).
6. SISTEMAS IMAGEADORES Fonte:Soares Filho, 2000 0 255 • 6.2. NÃO FOTOGRÁFICOS OU DE VARREDURA ELETRO-ÓPTICO - Sensores/Detetores convertem a radiação em sinal elétrico e armazenam em imagens digitais. - Imagem digital arranjo de células (pixel) em forma de matriz - Pixel menordivisãodaimagem, representaumaáreana sup. terrestre - coord. X, Y e Z (nível de cinza) DN – Digital Number - DN médiadaintensidade de energiarefletidaouemitidapelosobjetoscontidosnaárea do pixel Valores de DN variam em escala de cinza Ex.: imagem 8bits (0-255) Fonte: CCRS
6. SISTEMAS IMAGEADORES B1 B3 Sensor TM 7 bandas B2 B3 B1 B7 B2 B4 B5 6 esp.ref. 1 termal ω • CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS NÃO-FOTOGRÁFICO: • RESOLUÇÃO ESPECTRAL – definida pelo número de bandas espectrais e pelo intervalo de comp. de onda de cada banda. Outro sensor • RESOLUÇÃO ESPACIAL OU GEOMÉTRICA – capacidade de distinguir os alvos entre si. Função do tamanho do menor objeto que pode ser detectado. • É função do IFOV (Instantaneous Field of View) área “vista” pelo sensor em um dado instante de tempo (Moreira, 2003). • - Ângulo incidência • menor ângulo, maior resolução • - Linear (diagonal)
6. SISTEMAS IMAGEADORES 5 metro 1 metro • IFOV ≠ tamanho do pixel • Pixel seu valor representa a média de todas as energias refletidas pelos diferentes alvos dentro do IFOV. • Prática Resolução espacial - relacionada com o tamanho do pixel - Maior pixel menor resolução - Menor pixel maior resolução
6. SISTEMAS IMAGEADORES 8 bits – 256 níveis 4 bits – 16 níveis • RESOLUÇÃO TEMPORAL tempo que o satélite leva para voltar a recobrir a área de interesse. - Função da largura da faixa imageada no solo. - Importante para acompanhamento dinâmico do alvo. • RESOLUÇÃO RADIOMÉTRICA capacidade de discriminar alvos que apresentam pequenas diferenças da radiação refletida e/ou emitida. Discriminar sinais elétricos. • - Função do número de níveis digitais (nível de cinza)/ gravação do sensor • - Níveis de cinza no de bits = 2n • 2 bits = 4 níveis de cinza • 8 bits = 256 níveis de cinza • 16 bits = 65536 níveis de cinza
6. SISTEMAS IMAGEADORES Fonte: Figueiredo (2005) Fonte: Figueiredo (2005) • TIPOS DE VARREDURA • MECÂNICA espelho oscilatório que “varre” (perpendicular) a superfície imageada e focaliza a energia para os detetores. Imageamento linha a linha Ex.: MSS, TM e AVHRR (NOAA) ELETRÔNICA arranjo linear de detetores que cobre a largura da faixa imageada. Sinal de cada detetor é amplificado separadamente Linha tempo da plataforma deslocar-se à dist. Subtendida pelo IFOV Ex.: SPOT e CCD/CBERS
5. SISTEMAS IMAGEADORES VARREDURA VANTAGENS DESVANTAGENS • Detetores simples • Sistema óptico de pequeno campo • de visada • Ampla cobertura perpendicular ao • deslocamento • Menor tempo de integração do sinal • Partes móveis • Mais suscetível à distorções geométricas MECÂNICA • Maior tempo de integração do sinal/ • maior razão sinal/ruído • Ausência de partes móveis • Fidelidade geométrica perpendicular • ao deslocamento da plataforma • Sistema ótico com amplo campo de • visada/ Mais sujeito a distorções • Grande número de detetores/Necessidade • de intercalibração ELETRÔNICA • COMPARAÇÃO ENTRE SISTEMAS DE VARREDURA
7. NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS Fonte: Moreira (2003) • Sistema de aquisição de dados por SR = fonte de energia + sensor + analisador (transforma o sinal em informação). • Altitude influência na intensidade e qualidade do sinal, forma de registro, nível de informação e análise dos dados. • TERRESTRE • SUBORBITAL • ORBITAL • ESCOLHA: - Objetivo da pesquisa - Tamanho da área a ser imageada - Disponibilidade de equipamentos sensores - Custo e precisão desejados dos resultados
7. NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS Curva reflectância do solo Sob diferentes teores de umidade Fonte: Moreira (2003) Fonte: Moreira (2003) • 7.1. NÍVEL TERRESTRE • Área reduzida, uso principalmente em pesquisa • Estudo do comportamento espectral quase sem interferência ambiental (fidelidade). • Pode-se fixar variáveis: âng. Incidência, potência do fluxo incidente, atmosfera, etc. • Entender como ocorrre as interações • SPECTRON SE-590 256 intervalos (≈ 2,8 nm = 2,8 x 10-9 mm) entre 0,35μm a 1,1μm • LAI-2000 • Mede quantidade de luzqueatravessa o dosselemdiferentesdireções Estimaríndice de área foliar de dosséis Vigor davegetação Produtividade de dossel
7. NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS • 7.2. NÍVEL SUBORBITAL • Geralmente em aeronaves tripuladas: câmaras fotográficas, scanners e os radares • Qualidade depende: sensor, altura de vôo, ângulo solar, condições atmoféricas • Fotografias aéreas Cadastro técnico multifinalitário Estudos agronômicos detalhados Mapeamento Planejamento urbano • Imagens de radar • SAR-R99B (banda L) Vigilância florestal Desmatamento Distinção de culturas Foto aérea Imagem SAR-R99B VV(R)HV(G)HH(B)
7. NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS SPUTNIK-1 • 7.3. NÍVEL ORBITAL • Plataformas orbitais/satélites artificias • SATÉLITES “corpo que gravita em torno de um astro de massa preponderante, em particular ao redor de um planeta” • SATÉLITES ARTIFICIAS “engenho colocado em órbita pelo homem á volta de um planeta ou até mesmo de um satélite natural” (Moreira, 2003). • SPUTNIK I– 4/10/1957 (URSS) transmitir sinal de rádio captado por rádio amador • EXPLORER I – 02/1958 (EUA) • Aproximadamente 70.000 objetos na órbita da Terra – satélites e sucatas Imagem satélites em órbita
7. CATEGORIA DE SATÉLITES Satélite NOAA Diversos sensores • De acordo com os objetivos principais para os quais foram criados • SATÉLITES MILITARES • Dados não disponíveis para usuários civis • Reconhecimento do território inimigo, telecomunicação, alerta avançado. • Cerca de 75% dos satélites lançados a partir de 1957 tem finalidades militares (GPS) • SATÉLITES CIENTÍFICOS • SATÉLITES DE TELECOMUNICAÇÕES • SATÉLITES METEOROLÓGICOS • Fornecem imagens e coletam dados meteorológicos (pressão atmosférica, temperatura, velocidade de ventos, etc.) • Comunicam com balões, bóias, etc. • Geoestacionários (36.000km): GOES (EUA), INSAT (India), GMS (Japão) • Polar ou Equatorial: NOAA (EUA), SCD (Brasil)
7. CATEGORIA DE SATÉLITES Fonte: CCRS Fonte: CCRS • SATÉLITES DE RECURSOS NATURAIS • Coleta de dados sobre os recursos naturais renováveis e não-renováveis 1º satélite ERTS-1 (Earth Resources Technology Satellite 1) – 1972 Landsat 1 • Hoje: E.U.A, Japão, Holanda, Inglaterra, Brasil, China, Alemanha, India e outros Órbita trajetória do satélite em torno de um astro (Terra). Rotação da terra imagens de diferentes lugares Órbita quase polar área polar não imageada. Sol-síncrona cada área imageada em mesmo horário do dia (hora solar local) – mesma condição de iluminação. Ascendente/Descendente Órbitas 1 e 2 não adjacentes - Ex. Landsat órbitas consecutivas – 2.700 km / 9 dias para imagear órbitas adjacentes. - Visada lateral diminui tempo de revisita
8. IMAGENS DE RADAR Fonte: Novo e Ponzoni (2001) • RADAR RAdio Detection And Ranging –Dispositivo capaz de detectar um objeto (alvo) indicando sua distância (range) e posição (Freitas et. al, 2003). • Utiliza faixa de microondas dividida em faixas/bandas Ativo possuem sua própria fonte de energia e captam a energia refletida pelos alvos (retroespalhamento). Distâncias relativas dos objetos tempo que o pulso demora para ir e retornar ao sensor.
8. IMAGENS DE RADAR Ópticos fatores físicos e químicos Radar fatores geométricos e elétricos Imageamento perpendicular à direção de vôo permite a antena obter a diferença de tempo do retroespalhamento dos objetos. A = Direção de vôo B = nadir C = ângulo de incidência D = largura da faixa imageada E = alcance próximo F = alcance distante Informações qualitativas e quantitativas complementares Microondas pouco atenuada por nuvens, chuva, neblina e fumaça Sensor ativo independente do sol (24h)
8. IMAGENS DE RADAR Polarizações: HH VV HV VH Paralelas Cruzadas • POLARIZAÇÃO orientação com a qual o campo elétrico se propaga. Horizontal plano do campo elétrico é paralelo à superfície imageada. Vertical plano do campo elétrico é perpendicular á superfície imageada. • Interação das microondas depende de parâmetros do sensor e do alvo. • Comprimento de onda (λ) + tamanho do alvo maior λ- maior penetração nos alvos Fonte: Ulaby et al. (1984)
8. IMAGENS DE RADAR Retroespalhamento fraco Retroespalhamento forte Reflexão especular • Polarização: - Cruzadas (HV, VH) retroepalhamento volumétrico - Paralelas (VV, HH) interação direta com os alvos • Ângulo de incidência: • - Maiores 40o indicados para identificação do alvo • - Menores 30o influência do solo • Forma, tamanho e direção dosobjetos, recobrimento do solo, rugosidade • Constante dielétrica (umidade) valores mais altos – maior interação, maior retroespalhamento • Rugosidade f(λ) maior - maior retroespalhamento
8. IMAGENS DE RADAR • Imagens Radar características diferentes das imagens ópticas • Exige técnicas de processamento específicas (filtros, classificadores, segmentadores, etc.) Área agrícola em Luis Eduardo Magalhães - BA Imagem de desmatamento em Rondônia JERS-1 26/06/1993 Banda L – Pol HH Landsat/TM 29/05/1993 5(R)4(G)3(B) SAR-R99B 05/04/2005 Banda L HH(R)HV(G)VV(B) Landsat/TM 11/04/2005 4(R)5(G)3(B) Fonte: Freitas et al. (2003)
9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS NATURAIS Landsat - 5 Características dos sensores Landsat • LANDSAT – início em 1972 (ERTS-1) • RBV (Return Bean Vidicon) imagens instantânea do terreno, semelhante ao sistema fotográfico (quadros). • MSS (Multispectral Scanner Subsystem) varredura mecânica. • TM (Thematic Mapper) • ETM+ (Enhanced Thematic Mapper) • OBS: - Somente Landsat-5 está ativo (TM) – desde 1984 - Landsat-6 destruido no lançamento (problemas técnicos) - Landsat-7 lançado em 1999, desativado em 2003
9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS NATURAIS Algumas características e aplicação das imagens TM/Landsat Região Botucatu-SP (08/09/2007) Imagem Landsat-5/TM 4(R)5(G)3(B) Imagem landsat Fonte: Novo (1992) e Rocha (2002)
9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS NATURAIS Foto CBERS-2 no LIT/INPE • CBERS (China Brazil Earth Resources Satellite) – Satélite sino-brasileiro de Recursos Terrestres Início em 1988 e primeiro lançamento em 1999 (CBERS-1) • Características semelhantes ao Landsat • Atualmente está no terceiro satélite • SENSORES • CCD – Charge-Coupled Device (multiespectral) - CBERS-1, 2 e 2B - 5 bandas (3 VIS, 1IVP e 1PAN) - Resolução espacial de 19,5 x 19,5m e Swath de 113km - Resolução temporal de 26 dias • IR-MSS – InfraRed Multiespectral Scanner Subsystem - Varredor Multiespectral Inflavermelho – CBERS-1 e 2 - 4 bandas (VIS-IV; 2 IVM; IVT) - Resolução espacial de 77,8 x 77,8 m e Swath de 120km - Resolução temporal de 26 dias
9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS NATURAIS • WFI – Wide Field Imager - Imageador com largo campo de visada – CBERS-1, 2 e 2B - 2 Bandas (Vermelho e IVP) – Índice de Vegetação - Resolução espacial de 256 x 256m e Swath de890km - Resolução temporal de 5 dias • HRC – HighResolution Câmera - Câmera Pancromática de Alta resolução – CBERS 2B - Pâncromática – VIS + IVP (0,5 μm a 0,8 μm) - Resolução espacial de 2,7 x 2,7m e Swath de 27km - Cinco ciclos de 26 dias para cobrir os 113km (CCD) - Resolução temporal de 130 dias CBERS-2B Lançamento 19/09/2007 Previstos CBERS-3 (2009) e CBERS-4 (2011) Região Bauru-SP (10/03/2007) Imagem CBERS-2b/CCD 4(R)2(G)3(B)
9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS NATURAIS • MODIS (MODerate-resolution Imaging Spectroradiometer) • Principal instrumento das plataformas Terra (1999) e Aqua (2002) Satélites do EOS (Earth Observation System)/NASA - Programa continuado de mudanças globais (Rudorff et al., 2007). • 36 bandas espectrais - 0,4μm (azul) a 14,4μm (IVT) • 2 bandas (verm. e IVP) 250m • 5 bandas (azul, verde, IVP, 2 IVM) 500m • 29 bandas (azul a IVT) 1km • Permite varredura de 55º para cada lado da órbita 2.330km de faixa imageada. • Cobertura global a cada 2 dias Imagem do imageamento em 1 dia
9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS NATURAIS • O sensor MODIS está voltado para aplicações terrestres, oceânicas e atmosféricas, fornecendo 44 diferentes produtos, entre eles: • MOD02 Valores de radiância calibrada e georreferenciada • MOD09 Refletância de superfície • MOD13 Índices de vegetação (NDVI e EVI) • MOD15 Índice de área foliar e fração de radiação fotossinteticamente ativa • MOD16 Evapotranspiração Imagem NDVI/MODIS Estado MT
9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS NATURAIS • E O MELHOR: • As imagens destes satélites são disponibilizadas gratuitamente: • Landsat e CBERS • MODIS http://edcimswww.cr.usgs.gov/pub/imswelcome/
REFERÊNCIAS BRANDALIZE, M. C. B. Topografia. Notas de aula. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2001. Disponível em: <http://www.topografia.com.br/br/informacao/ download.asp>. Acesso em: 18 de abril de 2008. CCRS. Canada Centre for RemoteSensing. Tutorial: Fundamentals ofremotesensing. Disponível em: <http://ccrs.nrcan.gc.ca/resource/tutor/fundam/ index_e.php>. Acesso em 21 de Nov. 2005. NOVO, E. M. L. M. SensoriamentoRemoto: Princípios e Aplicações. Ed. Edgard Blucher. 308p. 1992. Epiphânio, J.C.N; Formaggio, A. R; Valeriano, M. M.; Oliveira, J.B. Comportamentoespectral de solos do Estado de São Paulo. São José dos Campos, SP: INPE. 1992. 132p. (INPE-5424-PRP/172). FLORENZANO, T.G. Imagens de SatéliteparaEstudosAmbientais. São Paulo: ed. Oficina de Textos, 97p. 2002. FREITAS, C. C.; SANT’ANA, S. J. S.; RENNÓ, C. D.; CORREIA, A. H. Utilização de imagens de radar de abertura sintética na classificação de uso e ocupação do solo. Apostila de aula. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2003. MOREIRA, M.A. Fundamentos do SensoriamentoRemoto e metodologias de aplicação. 2 ed. Viçosa: ed. UFV. 307p. 2003. NOVO, E. M. L. M.; PONZONI, F. J. IntroduçãoaoSensoriamentoRemoto. Apostila de aula. UNITAU. 2001. Disponível em: <http://www.agro.unitau.br/sensor_remoto/apofla.pdf>. Acesso em 20 de julho 2008. SOARES FILHO, B. S. Interpretação de imagensda Terra. Apostila de aula. Curso de especializaçãoemGeoprocessamento. UFMG. 2000. Disponível em: <http://www.cgp.igc.ufmg.br/centrorecursos/ apostilas/intimagem.pdf>. Acesso em 12 de julho 2008. ULABY, F.T.; MOORE, R.K.; FUNG, A . K. Microwaveremotesensing: activeand passive: Radar remotesensingandsurfacescatteringandemissiontheory. 2 ed. v. 2.Norwood, MA: ArtechHouse, 1982. 1064p.