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Tópicos Especiais em Sensoriamento Remoto

Tópicos Especiais em Sensoriamento Remoto . Tema: Sensoriamento Remoto Aplicado ao Gerenciamento Costeiro. Contexto:

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Tópicos Especiais em Sensoriamento Remoto

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Presentation Transcript


  1. Tópicos Especiais em Sensoriamento Remoto

  2. Tema: Sensoriamento Remoto Aplicado ao Gerenciamento Costeiro Contexto: Monitoramento Ambiental da Zona Costeira – se constitui na estrutura operacional de coleta de dados e informações, de forma contínua, de modo a acompanhar os indicadores de qualidade sócio-ambiental da Zona Costeira e propiciar o suporte permanente dos Planos de Gestão.

  3. Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC, instituído pela Lei Federal n° 7.661, de 16/5/88. Este Programa, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, vem sendo executado nos 17 estados costeiros da Federação, no âmbito do Programa Nacional de Meio Ambiente – PNMA

  4. O PNGC deverá prever o zoneamento de usos e atividades na Zona Costeira e dar prioridade à conservação e proteção, entre outros, dos seguintes bens:         I - recursos naturais, renováveis e não renováveis; recifes, parcéis e bancos de algas; ilhas costeiras e oceânicas; sistemas fluviais, estuarinos e lagunares, baías e enseadas; praias; promontórios, costões e grutas marinhas; restingas e dunas; florestas litorâneas, manguezais e pradarias submersas;         II - sítios ecológicos de relevância cultural e demais unidades naturais de preservação permanente;         III - monumentos que integrem o patrimônio natural, histórico, paleontológico, espeleológico, arqueológico, étnico, cultural e paisagístico.

  5.         § 1º O Plano será submetido pelo Grupo de Coordenação à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar - CIRM, à qual caberá aprová-lo, com audiência do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.             Art. 5º. O PNGC será elaborado e executado observando normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente, estabelecidos pelo CONAMA, que contemplem, entre outros, os seguintes aspectos: urbanização; ocupação e uso do solo, do subsolo e das águas; parcelamento e remembramento do solo; sistema viário e de transporte; sistema de produção, transmissão e distribuição de energia; habitação e saneamento básico; turismo, recreação e lazer; patrimônio natural, histórico, étnico, cultural e paisagístico.         § 1º Os Estados e Municípios poderão instituir, através de lei, os respectivos Planos Estaduais ou Municipais de Gerenciamento Costeiro, observadas as normas e diretrizes do Plano Nacional e o disposto nesta lei, e designar os órgãos competentes para a execução desses Planos.

  6. O que é o CONAMA? O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90. É da competência do CONAMA: estabelecer, mediante proposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, dos demais órgãos integrantes do SISNAMA e de Conselheiros do CONAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e Municípios e supervisionado pelo referido Instituto;

  7. No Brasil, as características complexas da Zona Costeira são acentuadas pela sua imensa extensão, de cerca de 8.500 Km ao longo de sua linha de litoral. Numa estreita faixa terrestre da zona costeira se concentra, aproximadamente, mais de um quarto da população brasileira, resultando numa densidade demográfica de cerca de 87 hab/Km², índice cinco vezes superior à média do território nacional.

  8. Atividade 1: Fazer uma avalição da Lei PNGC. Atividade 2: Observar se há uma Plano Estadual e Municipal de Gerenciamento costeiro.

  9. Características Ambientais A Zona Costeira abriga um mosaico de ecossistemas de alta relevância ambiental, cuja diversidade é marcada pela transição de ambientes terrestres e marinhos, com interações que lhe conferem um caráter de fragilidade e que requerem, por isso, atenção especial do poder público, conforme demonstra sua inserção na Constituição brasileira como área de patrimônio nacional; A maior parte da população mundial vive em Zonas Costeiras, e há uma tendência permanente ao aumento da concentração demográfica nessas regiões. A saúde, o bem-estar e, em alguns casos, a própria sobrevivência das populações costeiras depende dos sistemas costeiros, incluindo as áreas úmidas e regiões estuarinas, assim como as correspondentes bacias de recepção e drenagem e as águas interiores próximas à costa, bem como o próprio sistema marinho;

  10. INTEGRAÇÃO SIG x SR Apoio a…… A promoção do ordenamento do uso dos recursos naturais e da ocupação dos espaços costeiros, subsidiando e otimizando a aplicação dos instrumentos de controle e de gestão pró-ativa da Zona Costeira; Estabelecimento do processo de gestão, de forma integrada, descentralizada e participativa, das atividades sócio-econômicas na Zona Costeira, de modo a contribuir para elevar a qualidade de vida de sua população, e a proteção de seu patrimônio natural, histórico, étnico e cultural;

  11. Área de Estudo: Complexo Estuarino-Lagunar Paranaguá-Iguape Considerado um dos maiores berçários de vida marinha do mundo, esta região é singular, não só pela importância para a sobrevivência de diversas espécies, mas também como fonte de renda para inúmeras famílias que vivem em seu entorno.

  12. Características Fitogeográficas desta Região Abrange o maior complexo de cobertura vegetal nativa do Sul do Brasil. Situada na porção norte do litoral do Estado do Paraná e São Paulo, compreendendo a porção continental serrana, complexo estuarino lagunar, planícies e ilhas.

  13. Clima O litoral paranaense, por se situar em latitudes sub-tropicais (aproximadamente entre 25º 15’ a 25º 50’S ), apresenta condições climáticas influenciadas por frentes de alta pressão tropicais, por ventos alísios, pelo oceano e pela Serra do Mar. Até a altitude de 700 m o clima é subtropical mesotérmico (Af), segundo a classificação de Koeppen (temperatura média anual: 21,1ºC, amplitude térmica média anual 8ºC). A umidade proveniente do Atlântico se aquece e se condensa na região continental proporcionando a formação de nevoeiros e brumas na baia (MARTIN, 1992; MAACK 1968). As chuvas apresentam distribuição uniforme, com predominância no verão. Os valores médios de precipitação anual estão em torno de 2300 a 2500 mm. A umidade relativa do ar em todas as estações varia em média de 82% no inverno a 87% no verão (NAIZOT, 1993; IPARDES, 1995).

  14. Geologia e Geomorfologia As baías das Laranjeiras e dos Pinheiros formam o complexo estuarino da Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, composto por ilhas de origem deltática tais como a das Peças, do Superagui e Rasa. As profundidades das baías são variáveis, sendo que nas áreas mais rasas, interiorizadas (estuarinas), não ultrapassam a cinco metros. Nos canais de circulação d’àgua próximas ao oceano, as profundidades podem ser superiores a dez metros (BIGARELA, 1970; SOARES, 1990). O relevo da planície costeira é bastante uniforme, apresentando elevações de baixas altitudes. Na Ilha do Superagui a altitude média é 8 metros acima do nível do mar, com algumas áreas de depressões. Observam-se também morros isolados, extensões da Serra do Mar, tais como o das Pacas (199 m), do Barbado (194 m) e do Canudal (250 m), na parte sul da ilha. A Ilha das Peças é essencialmente plana, com altitude média de 17 metros (IBGE, 1992b; IBGE, 1992c).

  15. Algumas elevações de baixa altitude são encontradas no interior da baía, nas Ilhas do Pinheiro e Gamelas. Na parte continental, destacam-se as serras do Tromomô e da Fazenda, com altitudes não superiores a 670 metros, constituídas de rochas graníticas (IBGE, 1992b; IBGE, 1992c; IPARDES, 1995). A área lagunar está situada ao longo da costa. Geologicamente, os plainos aluviais (várzeas) de todas as bacias são em geral compostos por sedimentos areno-síltico-argiloso alúvio-coluvionares, provenientes do intemperismo das rochas das serras que circundavam a baia, no período do holoceno. Segundo BIGARELA (1946), as planícies entre a Serra do Mar e o Oceano Atlântico foram constituídas em grande parte pelos aluviões que se fundiram no litoral com as areias trabalhadas pelo mar. Sedimentos areno-argilosos ocorrem próximos à linha de costa em ambiente de águas calmas no interior da baía. Estes sedimentos ainda podem ser compostos por uma considerável quantidade de material orgânico em áreas de remanso (SOARES, 1990; IPARDES, 1995).

  16. Depósitos arenosos ou baixios, predominantemente submersos, ocorrem na entrada do Mar de Ararapira e no Canal do Superagui, que formam os chamados deltas de maré vazante (BIGARELA et al., 1978). Os deltas de maré vazante podem alterar as linhas de costa, como foi observado na Ilha das Peças onde esses depósitos aumentaram sua extensão de praia defronte ao Canal do Superagui (ANGULO, 1984). De acordo com ANTUNES & QUINTAS (1996), com a obervação das imagens Landsat TM de 1986 e 1993, foi possível constatar a ocorrência de um recuo da linha de costa na Ilha das Peças (Canal do Superagui), devido a migração dos bancos de areia que se encontravam nas proximidades. Em algumas regiões próximas à costa ocorrem sedimentos arenosos de origem marinha formados no Holoceno. Verifica-se ocorrência de solos Podzóis e Podzóis hidromóficos mal drenados, e pouco evoluídos. Estes são oriundos de acumulações orgânicas típicas de ambiente palustre ( KUNIYOSHI, 1993). Segundo ANGULO (1988), com o recuo do nível do mar extensas áreas de fundos rasos transformaram-se progressivamente em planície de maré e áreas emersas, como no caso da Ilha Rasa. As planícies de maré geralmente são compostas por diferentes ecossistemas, tais como manguezais, bancos arenosos e areno-argilosos, pântanos de maré e brejos de maré.

  17. Na Ilha do Superagui são observados cordões litorâneos, depósitos arenosos paralelos a preamar, formados no Pleistoceno Superior e no Holoceno, devido ao recuo do mar. A gênese dos cordões litorâneos deve-se a fases regressivas da encosta. Estes cordões possuem uma altitude média de 10 metros em relação ao nível do mar. As maiores altitudes estão associadas a dunas eólicas. A migração do cordão modifica o processo de drenagem e escoamento em direção à praia, criando zonas lagunares, denominadas intercordões (ANGULO, 1988). Nessas depressões rasas, estreitas e alongadas, a drenagem ocorre de maneira muito lenta, a água é represada, resultando em áreas pantanosas, como as observadas nas Ilhas de Superagui e das Peças (NAIZOT, 1993). Os cordões litorâneos podem ser nitidamente detectados pelas imagens Landsat TM, aparecendo na imagem como linhas longitudinais aproximadamente paralelas à costa.

  18. A desembocadura dos Rios Guaraqueçaba e Tagaçaba, de nascentes na serra, formam a enseada do Benito. Caracteriza-se por canais largos marcados pela divisão sucessiva e reagrupamento de ilhas aluviais. Os depósitos aluviais são compostos de material arenoso a saibroso em contínuo movimento, modificando as correntes e a posição dos canais. Estes são em parte submergidos na maré alta. As áreas de inundação dos rios são amplas e muitas misturam-se com a maré, de forma a incrementar as áreas palustres (ANGULO, 1988; SOARES, 1990; IPARDES, 1995). Estes cursos de origem fluvial exclusivamente montanhoso se opõem àqueles das Ilhas das Peças, Rasa e Povaça, que nada mais são que braços de mar que avançam nos pequenos cursos d’água

  19. ATIVIDADE 3: Escolher a área de estudo (antropizada) e baixar ou adquirir imagens CBERS II HRC, de diferentes épocas.

  20. Determinação da Escala de um Projeto

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