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Milton José Cardoso Eng. Agrôn., D.Sc., Fitotecnia Embrapa Meio-Norte Av. Duque de Caxias, 5650 64006-220 Teresina-Piauí

Milton José Cardoso Eng. Agrôn., D.Sc., Fitotecnia Embrapa Meio-Norte Av. Duque de Caxias, 5650 64006-220 Teresina-Piauí Fone: 86 2251141 Fax: 86 2251142 E-mail: milton@cpamn.embrapa.br. CULTIVOS CONSORCIADOS

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Milton José Cardoso Eng. Agrôn., D.Sc., Fitotecnia Embrapa Meio-Norte Av. Duque de Caxias, 5650 64006-220 Teresina-Piauí

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  1. Milton José Cardoso Eng. Agrôn., D.Sc., Fitotecnia Embrapa Meio-Norte Av. Duque de Caxias, 5650 64006-220 Teresina-Piauí Fone: 86 2251141 Fax: 86 2251142 E-mail: milton@cpamn.embrapa.br

  2. CULTIVOS CONSORCIADOS O milho é cultivado, em grande parte, em associação com outras culturas, sendo a mais comum o feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) ou feijão comum (Phaseolus vulgaris L.). Essa prática possibilita - subsistência do produtor; a utilização permanente de mão-de-obra; a alimentação variada e o melhor controle da erosão do solo e do balanço energético do sistema. Apesar do baixo nível tecnológico empregado pela maioria dos produtores que utilizam o consórcio de culturas, esta prática é considerada uma opção para o aproveitamento extensivo da terra, além de proporcionar renda familiar relativamente estável ao longo dos anos. Í

  3. SISTEMAS DE CONSÓRCIO Mistos - não ocorre organização de nenhuma das culturas em fileiras distintas. Intercalares - pelo menos uma das culturas é plantada em fileiras. Faixas - as culturas são plantadas em faixas suficientemente espaçadas para permitir o manejo independente de cada uma, mas bastante estreitas para possibilitar a interação interespecífica. Substituição - onde uma cultura é semeada depois que a anterior atingiu a fase reprodutiva do crescimento, porém sem ter atingido o ponto de maturidade fisiológica.

  4. AVALIAÇÃO DE SISTEMAS CONSORCIADO Um método bastante utilizado é o uso eficiente da terra (UET), que permite comparar a eficiência do consórcio em relação aos monocultivos. quantifica o número de hectares necessários para que as produções dos monocultivos se igualem à de hum hectare das mesmas culturas quando consorciadas. Pode ser calculado: UET = AC/AM + BC/BM = IA + IB AC e BC - produtividades de grãos das culturas A e B no consórcio. AM e BM suas respectivas produtividades de grãos nos sistemas em monocultivo. IA e IB, os índices individuais dessas culturas. O sistema será eficiente quando o UET > 1,00 e ineficiente quando < 1,00.

  5. Vantagens dos consórcios Utilizada, principalmente, pelos pequenos produtores, pelos produtores de subsistência, que dispõem de pouca terra, pouco capital e mão-de-obra farta. -  Maior produção de alimentos por área. - Estabilidade de produtividade. - Controle da erosão. Aumenta a proteção vegetativa do solo contra a erosão. -   Controle de plantas daninhas. - Melhor aproveitamento da mão-de-obra. -   Controle de pragas e doenças. -   Proporciona maiores receitas. - Exploração de maior número de cultura. Desvantagem do consórcio Impedimento do emprego, em nível maior, de práticas culturais mais eficientes e capazes de levar a altas produtividades culturais. A utilização de tecnologias mais evoluídas são difíceis de ser manejadas em sistemas consorciados, principalmente, quando a mecanização é introduzida.

  6. Figura 1. Consórcio de milho x feijão-caupi na mesma fileira em plantio simultâneo. (foto: Milton José Cardoso)

  7. (A) (B) (C) Figura 2. Consórcio de milho x feijão caupi em sistemas interlacar, 1 fileira de milho para 1 de feijão caupi (A), 1 fileira de milho para 2 fileiras de feijão caupi (B) e 1 fileira de milho para 3 fileiras de feijão caupi (C), em plantio simultâneo. (foto: Milton José Cardoso)

  8. (A) (B) Figura 3. Consórcio de milho x feijão caupi em sistemas de faixas alternadas, 2 fileira de milho para 3 de feijão caupi (A) e 3 fileira de milho para 3 fileiras de feijão caupi (B), em plantio simultâneo. (foto: Milton José Cardoso)

  9. Milho x feijão-caupi em diferentes densidades de plantas. Teresina, PI. Foto: M. J. Cardoso

  10. Milho x feijão-caupi em diferentes densidades de plantas. Teresina, PI. Foto: M. J. Cardoso

  11. Milho x feijão-caupi em diferentes densidades de plantas. Teresina, PI. Foto: M. J. Cardoso

  12. Milho x feijão-caupi em diferentes densidades de plantas. Teresina, PI. Foto: M. J. Cardoso

  13. Milho x feijão-caupi em diferentes densidades de plantas. Teresina, PI. Foto: M. J. Cardoso

  14. Tabela 3. Resultados médios obtidos no consórcio milho x feijão caupi, em diferentes densidades, sob irrigação por aspersão. Teresina, PI. 1988. Obs. Os números entre parêntese dizem respeito à produtividade de grãos de milho em kg.ha-1.

  15. Figura 4. Produtividade de grãos, no consórcio, de milho (M) e feijão-caupi (FC) irrigado em diferentes densidades de plantas. Teresina, PI. Fonte: Milton José Cardoso

  16. Figura 4. Produtividade de grãos, no consórcio, de milho (M) e feijão-caupi (FC) sob regime de sequeiro em diferentes densidades de plantas. Teresina, PI. Fonte: Milton José Cardoso

  17. Figura 5. Produtividade de grãos de milho (M) e feijão-caupi (FC) em diferentes épocas de semeadura relativa, em solo arenoso. Francisco Santos, PI.

  18. Figura 6. Produtividade de grãos de milho (M) e feijão-caupi (FC) em diferentes épocas de semeadura relativa, em solo de textura média. Picos, PI.

  19. Tabela 1. Função de resposta ajustada para os termos significativos obtidos para o milho e o feijão-caupi em sistema associados sob irrigação. Teresina, PI, 2004.

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