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A ALIMENTAÇÃO E A PORCENTAGEM DE SÓLIDOS DO LEITE. GENÉTICA E TEOR DE SÓLIDOS NO LEITE. http://animsci.agrenv.mcgill.ca/courses/460/topics/2/text.pdf. PRODUÇÃO DE LEITE DAS RAÇAS HOLANDESA E JERSEY NOS EUA (2009). Fonte: ARS/USDA 2009.
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A ALIMENTAÇÃO E A PORCENTAGEM DE SÓLIDOS DO LEITE
GENÉTICA E TEOR DE SÓLIDOS NO LEITE http://animsci.agrenv.mcgill.ca/courses/460/topics/2/text.pdf
PRODUÇÃO DE LEITE DAS RAÇAS HOLANDESA E JERSEY NOS EUA (2009) Fonte: ARS/USDA 2009
PRODUÇÃO DE LEITE DAS RAÇAS HOLANDESA E JERSEY NO BRASIL (1998) FONTE: RIBAS (1998), citado por SANTOS E FONSECA (2007)
PRODUÇÃO DE LEITE DAS RAÇAS HOLANDESA, JERSEY E JERSOLANDO NA NOVA ZELANDIA. FONTE: LOPEZ-VILLALOBOS citado por THALER NETO (2009)
SÓLIDOS NO LEITE • VANTAGENS Várias empresas e cooperativas têm sistemas de pagamento por qualidade (DPA, Avipal, Itambé, Danone, Grupo ABC) TRANSPORTE de Menor volume de água. Menor Gasto energético menor da indústria para desidratação do leite. COMERCIAL: Rendimento de produtos de valor agregado.
QUALIDADE DO LEITE • NUTRICIONAL COMPOSIÇÃO – SÓLIDOS TOTAIS (GORDURA E PROTEÍNA) • MICROBIOLÓGICA HIGIENE – UFC (UNIDADES FORMADORAS DE COLÔNIAS) SANITÁRIA – CCS (CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS)
SÓLIDOS DO LEITE - PRECURSORES GORDURA Ácidos graxos até 14 carbonos (síntese na glândula mamária) Ácidos graxos voláteis: ácetico e butírico Fermentação ruminal e produção de AGVs Ácidos graxos de 16 carbonos (50 % GM +50 % sangue) Ácido graxo de 16 carbonos (corrente sanguínea) Ácidos graxos da ração (saturados e insaturados) Ácidos graxos > 16 carbonos (ração e reserva corporal) Ácido graxo > 16 carbonos (corrente sanguínea) Mobilização de reservas corporais
SÓLIDOS DO LEITE - PRECURSORES PROTEÍNA Fermentação ruminal Síntese de proteína microbiana (PDR) Proteína verdadeira: caseína, lactoglobulina, lactoalbunina Aminoácidos da corrente sanguínea Proteína não degradada no rúmen (PNDR) Nitrogênio Uréico no Leite (NUL) Uréia da corrente sanguínea Fermentação ruminal NH3 não utilizado pela microbiota Uréia sintetizada no fígado
SÓLIDOS DO LEITE - PRECURSORES LACTOSE GLICOSE + GALACTOSE (Síntese na glândula mamária a partir da glucose) Fígado: gliconeogênese Glicose sanguínea Fermentação ruminal produção de AGVs: (PROPRIONATO)
CRITÉRIOS DE COMPOSIÇÃO DOS PREÇOS Preço base • Adicional por volume • Adicional de mercado • Adicional de distância • Teor de proteína • Teor de gordura • CCS • UFC
Pagamento por sólidos – GORDURA MÉDIA: 3,66 % Volume não remunerado: 6,9 % Volume penalizado: 0,3 % Volume remunerado e acima da média: 66 % BONIFICAÇÃO MÉDIA: R$ 0,0157/LITRO
Pagamento por sólidos – PROTEÍNA MÉDIA: 3,25 % Volume não remunerado: 9,1 % Volume penalizado: 0,6 % Volume remunerado e acima da média: 74 % BONIFICAÇÃO MÉDIA: R$ 0,0168/LITRO
MÉTODOS PARA ALTERAR A PORCENTAGEM DE SÓLIDOS NO LEITE • GENÉTICA (LENTO) • NUTRIÇÃO (RÁPIDO)
GENÉTICA E TEOR DE SÓLIDOS NO LEITE http://animsci.agrenv.mcgill.ca/courses/460/topics/2/text.pdf
PRODUÇÃO E TEORES DE GORDURA E PROTEÍNA NO LEITE Gordura Proteína Fonte: Hutjens (1998)
ALIMENTAÇÃO X PRODUÇÃO, L/d SÓLIDOS, % PRODUÇÃO DE SÓLIDOS
ALIMENTAÇÃO E COMPONENTES DO LEITE NUTRIÇÃO GORDURA: ATÉ 3,0 UNIDADES PERCENTUAIS; NUTRIÇÃO PROTEÍNA: ATÉ 0,6 UNIDADES PERCENTUAIS; NUTRIÇÃO LACTOSE: INALTERADA OU POUCO ALTERADA (SUBNUTRIÇÃO). FONTE: Bachman (1992)
FATORES QUE PODER LEVAR A REDUÇÃO NO TEOR DE GORDURA DO LEITE: • EXCESSO DE CONCENTRADO (> 50 % DA RAÇÃO) • FORNECIMETO DE CONCENTRADO EM GRANDE QUANTIDADE (+ DE 3,5 kg/REFEIÇÃO) • SUPLEMENTAÇÃO COM LÍPIDIO (ÓLEO) • A SUBNUTRIÇAO PODE FAZER O TEOR DE PROTEÍNA FICAR MAIOR DO QUE O TEOR DE GORDURA (INVERSÃO PROTEÍNA:GORDURA)
RELAÇÃO VOLUMOSO:CONCENTRADO, PRODUÇÃO E TEOR DE SÓLIDOS NO LEITE
POR QUE HÁ REDUÇÃO NO TEOR DE GORDURA NO LEITE COM O AUMENTO DA PORCENTAGEM DE CONCENTRADO NA DIETA? • Redução do pH ruminal • Redução da biohidrogenação de AG insaturados • Aumento do fluxo para o intestino e da absorção de ácidos graxos insaturados 18:2 (trans-10, cis-12). • Inibição da síntese de AG com 4 a 16 carbonos na glândula mamária.
ALIMENTAÇÃO E TEOR DE GORDURA DO LEITE • CARBOIDRATOS • FDN (FIBROSO): FDN TOTAL (MÍNIMO): 25 % DA MATÉRIA SECA (MS); FDN FORRAGEM (MÍNIMO): 19 % DA MS; FDA (MÍNIMO): 18 % DA MS; VOLUMOSO: 50 % DA MS TOTAL; TAMANHO MÉDIO DE PARTÍCULA: 6 A 8 mm (SUTTON, 1989).
ALIMENTAÇÃO E TEOR DE GORDURA DO LEITE LIPÍDIOS – FORMA DE SUPLEMENTAÇÃO * P < 0,05. Fonte: Adaptado de Mohamed et al. (1988)
POR QUE HÁ REDUÇÃO NO TEOR DE GORDURA NO LEITE QUANDO SE FORNECE ÓLEO NA DIETA? • Suplementação com fontes de AG insaturados (biohidrogenação incompleta) • Aumento do fluxo para o intestino e da absorção de ácidos graxos insaturados 18:2 (trans-10, cis-12). • Inibição da síntese de AG com 4 a 16 carbonos na glândula mamária.
ALIMENTAÇÃO E TEOR DE GORDURA DO LEITE LIPÍDIOS – SUPLEMENTAÇÃO SUPLEMENTAÇÃO: 3 % DE LIPÍDIOS (EE); CAROÇO DE ALGODÃO: 15 % DA MS TOTAL (2,5 kg/d); SOJA INTEGRAL: 10 % DA MS TOTAL (1,8 kg/d); FORMA: SOJA INTEGRAL ÓLEO DE SOJA; TEOR ADEQUADO DE FIBRA NA DIETA; AUMENTAR TEORES DE Ca E Mg NA DIETA.
ALIMENTAÇÃO E TEOR DE GORDURA DO LEITE • ADITIVOS • BICARBONATO DE SÓDIO: REGULAR pH DO FLUIDO RUMINAL; DIGESTÃO DA FIBRA; AUMENTO NO TEOR DE GORDURA NO LEITE.
BICARBONATO - RESPOSTA • EXPERIMENTO – BRASIL, SC (GOMES ET AL. 2002) 12 VACAS HOLANDESAS EM LACTAÇÃO; 12 kg DE CONCENTRADO (2 OU 3 X/DIA); 0 OU 12O g DE BICARBONATO/VACA.
ALIMENTAÇÃO E PROTEÍNA NO LEITE • FERMENTAÇÃO RUMINAL DEPENDENTE; • BAIXO CONSUMO DE ENERGIA; • DESBALANCEAMENTO ENERGIA vs. PROTEÍNA; • DESBALANCEAMENTO DA PROTEÍNA (PDR vs. PNDR); • EXCESSO DE NÑP (URÉIA) – ACIMA DE 1 % DA MS; • EXCESSO DE CONCENTRADO pH RUMINAL < 6,2; • SUPLEMENTAÇÃO COM LIPÍDIOS.
NUTRIÇÃO E PROTEÍNA NO LEITE Fonte: Pereira et al. (2002)
ALIMENTAÇÃO E TEOR DE PROTEÍNA • A SUPLEMENTAÇÃO COM LIPÍDIOS: • REDUÇÃO DE 0,1 A 0,3 UNIDADES % PROTEÍNA DO LEITE; • EFEITO INDEPENDENTE DA FORMA DE SUPLEMENTAÇÃO; • O PRINCIPAL COMPONENTE AFETADO É A CASEÍNA.
REDUÇÃO NO SUPRIMENTO DE NUTRIENTES PARA GLÂNDULA MAMÁRIA REDUÇÃO CONSIDERÁVEL DA PRODUÇÃO; • REDUÇÃO NOS TEORES DE PROTEÍNA E LACTOSE; • ALTERAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS; • ALTERAÇÃO DA CRIOSCOPIA (“ADIÇÃO” DE ÁGUA); • LEITE “ÁCIDO” LOGO APÓS A ORDENHA (ALIZAROL).
SUBNUTRIÇÃO E COMPOSIÇÃO SUPRIMENTO INADEQUADO DE ENERGIA TEOR DE FIBRA ELEVADO NA RAÇÃO FORRAGEM DE BAIXA QUALIDADE E/OU QUANTIDADE INSUFICIENTE ALIMENTO E/OU CONCENTRADO DECRÉSCIMO NO TEOR DE PROTEÍNA DO LEITE DE 0,1 A 0,4 % http://muextension.missouri.edu/explore/agguide/dairy/g03110.htm
SUBNUTRIÇÃO E COMPOSIÇÃO DO LEITE • PROTEÍNA – INDICADORES DE PROBLEMA • TEOR DE PROTEÍNA < 2,9 %; • RELAÇÃO PROTEÍNA:GORDURA < 0,8:1. http://muextension.missouri.edu/explore/agguide/dairy/g03110.htm
SUBNUTRIÇÃO E COMPOSIÇÃO SUPRIMENTO INADEQUADO DE ENERGIA FORRAGEM DE BAIXA QUALIDADE E/OU QUANTIDADE INSUFICIENTE ALIMENTO E/OU CONCENTRADO DECRÉSCIMO NO TEOR DE LACTOSE NO LEITE TEOR < 4,6 % http://muextension.missouri.edu/explore/agguide/dairy/g03110.htm
SUBNUTRIÇÃO E TEOR DE SÓLIDOS • SUBNUTRIÇÃO - CAUSAS • DISPONIBILIDADE DE ALIMENTOS; • QUALIDADE DOS COMPONENTES DA RAÇÃO; • DESBALANCEAMENTO DA RAÇÃO
SUBNUTRIÇÃO E TEOR DE SÓLIDOS • TEOR DE PROTEÍNA < 2,9 %; • RELAÇÃO PROTEÍNA:GORDURA < 0,8:1; • TEOR DE LACTOSE < 4,6 %; • QUALIDADE DO LEITE PARA O PROCESSAMENTO INDUSTRIAL COMPROMETIDA.
SUBNUTRIÇÃO E TEOR DE SÓLIDOS SUBNUTRIÇÃO TEOR DE SÓLIDOS DOENÇAS ESTRESSE
VACAS SUBNUTRIDAS FATOR DE ESTRESSE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS MASTITE REDUÇÃO DA PRODUÇÃO REDUÇÃO DO TEOR DE SÓLIDOS
MASTITE E SÓLIDOS NO LEITE • EST - REDUÇÃO DE 5 A 15 %; • TEOR DE GORDURA - REDUÇÃO DE 10 %; • TEOR DE LACTOSE - REDUÇÃO DE 10 %; • REDUÇÃO DA PRODUÇÃO.