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Carl Hoepcke na Ilha de Santa Catarina. Ligue o Som. Rolagem manual de slides. Walter Pacheco Júnior 2010. Uma Rica Trajetória de Vida.
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Carl Hoepcke na Ilha de Santa Catarina Ligue o Som. Rolagem manual de slides Walter Pacheco Júnior 2010 . Uma Rica Trajetória de Vida
Disputada por portugueses e espanhóis, a Ilha de Santa Catarina foi ocupada oficialmente em 1673 por Francisco Dias Velho, com a fundação do povoado conhecido como Vila de Nossa Senhora do Desterro.
Na cidade de DESTERRO, atual Florianópolis, CARL HOEPCKE, entre 1863 a 1924, construiu uma RICA TRAJETÓRIA DE VIDAno campo da navegação, comércio e indústria. A biografia desta figura marcante na história de Santa Catarina, merece ser conhecida. Vista de Desterro – 1847 – Pintura de Victor Meirelles
CARL FRANZ ALBERT HOEPCKE, nasceu em 25 de junho de 1844, na cidade de Striesa – Alemanha. 1863 - Imigrou para o Brasil ,contava 19 anos, após a morte de seu pai, acompanhado da mãe e dois irmãos menores, vindo trabalhar em Blumenau SC, como colono. Vista de Desterro – 1846 – Pintura de Victor Meirelles
1866 Muda-se para Desterro, para trabalhar de contador, na firma de Secos & Molhados de seu tio Ferdinand Hackradt. Logo torna-se gerente e sócio principal. Desterro - Fins do século XIX Foto colorida a mão vendo-se ao fundo o Hospital de Caridade.
1870 Torna a firma do tio Hackradt a principal da província. Substituiu o tio no cargo de cônsul alemão em Desterro. O Estado de Santa Catarina vivia um período de grande crescimento das importações, Carl Hoepcke aproveitou este fenômeno e investiu no ramo da navegação. Vista de Desterro – 1847 – Pintura de Victor Meirelles
1871 Dotado de incomparável tino comercial, assume o comando das empresas do tio, fundando a Carl Hoepcke e Cia. Como atacadista e importador freta veleiros para transporte de mercadorias diretamente da Europa. Desterro em 1867 - Ficheiro: Joseph Brüggemann - Fonte: Wikipédia
O Mercado público, à beira do mar, concentrava toda a vida comercial da pequena cidade do Desterro, fretando navios europeus Carl Hoepcke intensificou o comércio local.
Transforma os depósitos da empresa Hoepcke em uma loja de departamentos, com várias seções de artigos importados, vendendo ferragens, máquinas, medicamentos, tecidos, vestuários e automóveis. 1884 Conjunto de edificações Hoepcke em Florianópolis - Data estimada: início do século XX. Foto: Museu nacional do Mar 1885 Assume definitivamente o consulado da Alemanha em Florianópolis.
Expande seu comércio em Florianópolis e para outras cidades: As Casas Hoepcke - além de várias lojas no centro da capital, tiveram filiais em Blumenau, Joinville, São Francisco do Sul , Lages, Tubarão, Joaçaba, Laguna e Curitiba. Na foto dois prédios do Hoepcke, situados na rua Jerônimo Coelho, em Florianópolis. Foto: Foto: Carlos Araújo Horn
1895 Funda a Companhia Nacional de Navegação Hoepcke para transporte de cargas e passageiros em Florianópolis (a cidade mudou de nome em 17 de maio de 1894). Motivos: alto custo do frete, aumento do volume de mercadorias importadas e exportadas e visando estimular o comércio entre o porto de Florianópolis e os portos catarinenses de São Francisco do Sul, Itajaí e Laguna. Foto: Museu nacional do Mar Florianópolis - Conjunto de edificações Hoepcke - Data estimada: século XIX
1896 Cria a Fábrica de Pontas Rita Maria, para produzir pregos, grampos e arame farpado; suprindo a falta deste material para pecuária e agricultura. Florianópolis – Fábrica de Pontas Rita Maria www.museunacionaldomar.com.br Ao inaugurar a fábrica de Pontas, diante do comentário de que as bebidas estavam quentes, surgiu uma idéia: fabricar gelo. Assim, em 1903 Cria a Fábrica de Gelo, para suprir o comércio de bebidas e para o condicionamento de cargas transportadas por navios da empresa. Abastecia os navios da empresa e barcos de pesca. Fornecia gelo para indústrias e residências.
1897 Adquire o primeiro navio – o vapor MAX. Construído na Alemanha, o primeiro de maior porte da empresa, serviu principalmente na linha Florianópolis – Laguna. MAX - em Laguna (SC) 1905 Adquire o navio Meta, também de construção alemã. Foto: Instituto Carl Hoepcke
Cria a filial da empresa Hoepcke em São Francisco do Sul, onde hoje é o Museu nacional do Mar. 1903 - Fonte: Instituto Carl Hoepcke Trapiche e parte dos edifícios que abrigavam a filial da empresa em São Francisco do Sul
1904 - Torna-se consul-honorário da Alemanha, em Florianópolis. Trapiche da Empresa Nacional de Navegação Hoepcke - 1906 Fonte: Silvio dos santos A Empresa Nacional de Navegação Hoepcke tinha o Porto de Florianópolis como sua base principal. Nele localizava seus trapiches e armazéns.
Já de posse de uma grande quantidade de embarcações constrói, no porto de Florianópolis, na ponta da Praia de Rita Maria, um estaleiro, o ARATACA, para reparo e manutenção de sua frota e outras que necessitassem de serviços. O estaleiro era uma construção rústica composta de varias edificações e de uma "carreira" para a saída de navios. 1907 Estaleiro Arataca – Fonte: Silvio dos Santos
Em 1907, a cidade de moradia do empreendedor Carl Hoepcke era assim: Centro de Florianópolis em 1907. Foto/divulgação: Desconhecido. Arquivo PMF
1909 - Adquire o navio ANNA e o veleiro cútter ORIENTAL O Anna transportava 750 toneladas de carga, possuía 57 metros de comprimento e nove metros de boca. Acomodava passageiros em 34 beliches de primeira classe e 20 de segunda.
1913 A Fábrica de Rendas e Bordados Hoepcke foi criada por Carl Hoepcke e Ricardo Ebel, em Florianópolis nos altos da Rua Felipe Schmidt. Em 1928 tinha mais de 20 máquinas e passou a vender para outros países, ainda está em atividade nos dias atuais, é uma das mais tradicionais empresas catarinenses. Iconografia da velha Florianópolis, mostrando o conjunto de edifícios que compunham a antiga Fábrica de Rendas e Bordados, nos altos da Felipe Schmidt . Fonte: Instituto Carl Hoepcke
Carl Franz Albert Hoepcke naquela que é, possivelmente, uma de suas últimas imagens. Depois de erguer um verdadeiro império empresarial por todo o Estado e virar um ícone de pioneirismo empreendedor, Carl Hoepcke morre em Florianópolis, como cidadão brasileiro, em 8 de janeiro de 1924, aos 79 anos, deixando como lema: “Os indecisos perdem metade de seu tempo, enquanto os enérgicos o dobram”. Fonte: Instituto Carl Hoepcke Com seu falecimento, o filho mais velho, Carlos Hoepcke Júnior, continuou os negócios, ao lado do irmão Max.
Carl Franz Albert Hoepcke “Foi um exemplo de iniciativa comercial, para a história do antigo comércio de Santa Catarina, como se deu no final da Província e primeira República (1889 a 1930), sobretudo como representativa da atuação reavivante da imigração alemã, para a situação estagnada em que vivia então esta região do País”.
Carl Hoepcke sem demérito, foi o Pai da Industrialização Catarinense. Walter Pacheco Júnior
Músicas: • Nun sagen wir AUFWIEDERZEN
FONTES • Museu Nacional do Mar - www.museunacionaldomar.com.br • Instituto Carl Hoepcke - http://www.hoepcke.com.br/instituto/ • Palácio Cruz e Souza - www.ilustresantacatarina.hpg.com.br/homenageados.htm • Sara R. P. Reis, Sandra R. R. Oliveira e João Klug – “Carl Hoepcke: a marca de um pioneiro”. Florianópolis: Insular, 1999. • - Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis – “Praia Rita Maria”, 2002 - www.pmf.sc.gov.br/turismo/lazer_cultura/praias • - Sílvio dos Santos – “Sistema Portuário em SC - Porto de Florianópolis”, 2009. www.portogente.com.br • - Wikipédia, a enciclopédia livre - http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Hoepcke