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CAPACIDADE MOTORA RESISTÊNCIA. Prof. Dr. Hugo Tourinho Filho. CAPACIDADES MOTORAS. Condicionais. Coordenativas * Coordenação * Ritmo. * Velocidade * Força * Resistência. Flexibilidade. RESISTÊNCIA MOTORA.
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CAPACIDADE MOTORA RESISTÊNCIA Prof. Dr. Hugo Tourinho Filho
CAPACIDADES MOTORAS Condicionais Coordenativas * Coordenação * Ritmo *Velocidade * Força * Resistência Flexibilidade
RESISTÊNCIA MOTORA • Capacidade de executar um movimento durante um longo tempo, sem perda aparente da sua efetividade; • Pode, ainda, ser definida como a capacidade de sustentar uma dada velocidade ou uma produção de força durante o maior tempo possível – resistência de força, resistência de força rápida e resistência de velocidade. • É uma capacidade extremamente fisiológica.
RESISTÊNCIA MOTORA Terminologias: . Com relação à massa muscular: geral e local; . Quanto à produção de energia: aeróbia e anaeróbia; . Quanto ao tempo de duração do esforço: resistência de curta, média e longa duração; . Nos esportes: geral e específica
Resistência Motora Hollmann & Hettinguer, 1983
RESISTÊNCIA GERAL AERÓBIA • Quando um esforço durar mais de 3 minutos e solicitar mais de 1/6 –1/7 da musculatura esquelética com intensidade superior a 50% da capacidade circulatória. Ex.: musculatura das 2 pernas
RESISTÊNCIA AERÓBIA • Curta duração: 3 a 10 minutos – corrida 3000m • Média duração: 10 a 30 minutos – corrida 10.000m • Longa duração: + 30 min – maratona
RESISTÊNCIA GERAL ANAERÓBIA • É a capacidade de resistir a esforços de intensidade elevada coma a participação de +1/6-1/7 da musculatura esquelética numa duração inferior a 3 minutos. Ex.: corrida de 400m
RESISTÊNCIA ANAERÓBIA • Curta duração: até 20” – 100m, 200m, 110 c/ barreira • Média duração: até 60” – 400m rasos • Longa duração: até 120” – 800m rasos
RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA • Quando o movimento realizado exigir menos de 1/6-1/7 da musculatura esquelética - Aeróbia - Anaeróbia
RESISTÊNCIA LOCALIZADA AERÓBIA • Quando um esforço de duração mínima de 3 minutos for realizada com intensidade moderada, com atuação menor que 1/6-1/7 da musculatura.
RESISTÊNCIA LOCALIZADA ANAERÓBIA • Quando o esforço tiver a intensidade elevada, com participação de menos de 1/6-1/7 da musculatura esquelética total num tempo inferior a 3 minutos.
1. Aeróbia Carga de força 20-30% da Força Máxima do grupo muscular trabalhado Longo Período Muitas repetições Dinâm. Estát. 2. Anaeróbia Sobrecarga de mais de 50% de força máxima Dinâm. Estát.
Resistência Muscular Local AeróbiaDinâmica • Pequeno grupo muscular se movimentando
Resistência Muscular Local AeróbiaEstática Solicitação muscular estática inferior a 15% da força estática máxima. Ex.: manter a postura com parte do corpo.
Resistência Muscular Local AnaeróbiaDinâmica e Estática • Sobrecarga de mais de 50% da força máxima
Aeróbio x Desempenho Intermitente • Condição aeróbia - Desempenho intermitente otimiza a recuperação entre as diferentes séries de esforços intermitentes realizados em alta intensidade. (MacMahon & Wenger, 1998)
Aeróbio x Desempenho Intermitente • Contribuições do treinamento aeróbio: • da contribuição do metabolismo aeróbio durante a execução do esforço intermitente; • do consumo de oxigênio durante a recuperação; • Remoção mais rápida do lactato; • Ressintese mais rápida de fosfagênios. (Tomlin & Wenger, 2001)
Aeróbio x Desempenho Intermitente • Pode ser inapropriado assumir que exista relação entre medidas de aptidão aeróbia e recuperação de atletas já bem condicionados aerobiamente. • Existe a possibilidade de que aumentos seguidos na aptidão aeróbia, além de um nível particular, podem não levar a maiores melhoras na recuperação de atletas. (Bell et al, 1997)
Aeróbio x Desempenho Intermitente • Qual tipo de treinamento aeróbio deverá ser executado????????? • Fora do campo? – sem a bola ou; • Incorporado em diferentes momentos do treino com bola?
Esforço intermitente x desempenho aeróbio • O treinamento realizado numa intensidade que excede o VO2max pode ser um componente mais importante que o próprio volume do treinamento para estimular um aumento no potencial oxidativo muscular além de otimizar a capacidade oxidativa. (Macdougal et al, 1998)
Esforço intermitente x desempenho aeróbio • MacDougall et al (1998): 10 séries de 30s de esforço máximo com 3 minutos de intervalo: • Produção de potência máxima - atividade enzimática glicolítica e; • Atividade enzimática mitocondrial - taxa de fluxo de piruvato em decorrência da intensidade do trabalho.
Esforço intermitente x desempenho aeróbio • 1ª e 2 ª semana - execução de quatro repetições de esforço máximo, com intervalos de quatro minutos entre as repetições; • 3 ª e 4 ª semana foram realizadas cinco repetições, com o mesmo intervalo de recuperação; • 5 ª e 6 ª semana foi aumentada para seis repetições, com um intervalo de recuperação também de quatro minutos e; • 7 ª e 8 ª semana para oito repetições de esforços intermitentes em cicloergômetro, com um intervalo de três minutos. (Rosa; Carvalho; Stefini; Ramos; Ribeiro & Tourinho, 2010)