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Parasitologia Clínica – Hidatidose

Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ Curso Superior de Farmácia. Parasitologia Clínica – Hidatidose. Professor MSc. Eduardo Arruda. Introdução. Família Taenidae tem 03 espécies do Gênero Echinococcus que atingem humanos: Echinococcus granulosus (Batsch, 1786);

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Parasitologia Clínica – Hidatidose

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Presentation Transcript


  1. Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ Curso Superior de Farmácia Parasitologia Clínica – Hidatidose Professor MSc. Eduardo Arruda

  2. Introdução • Família Taenidae tem 03 espécies do Gênero Echinococcus que atingem humanos: • Echinococcus granulosus (Batsch, 1786); • Echinococcus multilocularis (Leuckart,1863); • E. vogeli (Raush e Bernstein, 1972).

  3. Introdução • Forma adulta: Intestino de canídeos; • Formas larvárias: Vísceras de herbívoros, roedores e acidentalmente em humanos; • Larvas: Cisto Hidático ou Hidátide; • Doença: Hidatidose; • Echinococcus: “Vesícula em forma de ouriço”;

  4. Introdução • Os primeiros casos humanos: • Américas (1860- Argentina e 1870- Uruguai); • Brasil (Início do século XX – RS); • RS: Ainda hoje o estado com mais casos.

  5. Morfologia • Verme adulto: • Cestodo muito pequeno (4 – 6 mm C); • Escólex com 4 ventosas e rostro; • Colo é muito curto; • Estróbilo possui 3 ou 4 proglotes: • 01 ou 02 jovens; • 01 maduro; • 01 grávido (500 – 800 ovos).

  6. Morfologia • Ovo: • Esférico com 30 mm de diâmetro; • Embrióforo espesso e embrião no interior.

  7. Morfologia • Cisto Hidático (Larvas): • Recém formado: 1mm de diâmetro; • Meses: pode medir cerca de 10mm de diâmetro; • Formado por 3 membranas (Fora>dentro): • Membrana Adventícia; • Membrana Hialina; • Membrana Germinativa.

  8. Morfologia • Vesículas prolígeras; • Protoescólex ou escólex (minúsculo escólex invaginado); • Líquido hidático (repleto de líquido muito semelhante ao plasma sanguíneo).

  9. Hábitat • Verme Adulto: mucosa do intestino delgado do hospedeiro definitivo (cão); • Larvas: vísceras (pulmão e fígado) do hospedeiro intermediário (ovinos, caprinos, bovinos, suínos e homem); • Homem: • Fígado: 60%; • Pulmões: 20%; • Cérebro, ossos e rins: 20%.

  10. Ciclo Biológico • Heteroxênico; • Cães>ovos ou proglotes nas fezes>contaminam o meio (viáveis por vários meses)>Hospedeiro intermediário ingere o ovo em H2O ou alimento contaminado>intestino delgado>oncosfera é liberada>penetra na mucosa>corrente sanguínea>vísceras>cisto hidático (maduro: 6 meses após a ingestão dos ovos).

  11. Ciclo Biológico • Cão se contamina após alimentar-se com vísceras contaminadas>no intestino delgado>liberação do protoescólex>verme adulto (40-60 dias).

  12. Patogenia • Anomalias por ação mecânica e ação química (imunidade); • Evolução lenta; • Assintomáticos por anos ou sintomático no início da infecção (número de larvas);

  13. Patogenia • Fígado: Necrose de vasos, icterícia e hipertensão porta; • Pulmões: Achatamento dos alvéolos e eliminação no escarro; • Cérebro: Rara e fatal; • Ossos: Destrói a medula óssea e as paredes rígidas > Isquemia, necrose e elevada fragilidade óssea.

  14. Transmissão • Humanos: Ovos ou proglotes grávidos.

  15. Diagnóstico • Clínico: Difícil de ser feito; • Laboratorial: • Pesquisa de anticorpos específicos; • Intradermorreação de Casoni (pode provocar reação urticariforme grave / reação cruzada com T.solium).

  16. Epidemiologia • Zoonose rural; • América Latina: 500.000 pessoas contaminadas; • Argentina, Uruguai, Chile e Peru; • No Brasil, maior prevalência na região Sul (RS). • Animal abatido nas fazendas>vísceras são oferecidas para os cães.

  17. Profilaxia • Tratamento dos cães infectados; • Proibir a alimentação de cães com vísceras cruas; • Inspeção sanitária; • Hábitos de higiene adequados.

  18. Tratamento • Cães: Praziquantel; • Humanos: Cirúrgico (retirar os cistos hidáticos) + Albendazol.

  19. Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ Curso Superior de Farmácia Parasitologia Clínica – Diphyllobothrium latum Professor MSc. Eduardo Arruda

  20. Introdução • Descoberto por Linnaeus em 1758; • Anteriormente: Dibothriocephalus latus; • Doença conhecida como: • Dibotriocefalose ou • Difilobotriose.

  21. Introdução • Larvas: Espargano; • Em humanos causam a Esparganose; • Verme adulto é parasita do intestino delgado: Hábito de ingerir peixe cru; • Endêmico: Europa, Rússia, Filipinas, Japão, Coréia, China etc.;

  22. Introdução • Brasil:Novos hábitos alimentares (Sushi e Sashimi); • 2005: 52 casos em SP e 5 em BH; • Salmão Chileno; • Parasitose emergente;

  23. Morfologia • Verme Adulto: • 08 – 10 metros; • 4000 proglotes; • Um dos maiores parasitas humanos; • Escólex em forma de amêndoa.

  24. Ciclo Biológico • Homem>ovos nas fezes (não o proglote)> contamina riachos, lagos etc.> Coracídio> nada>ingerido por um crustáceo (1º Hosp.Intermediário)>Procercóide>ingerido por um peixe (2º Hosp.Intermediário)> Espargano> Músculo deste peixe (infectante por vários anos).

  25. Ciclo Biológico • Homem ingere o artrópode>Espargano • Homem ingere o peixe com Espargano>Intestino Delgado (3 semanas)>Verme adulto (8-10 metros / vive de 10-30 anos)>libera ovos>fezes.

  26. Patogenia • Assintomáticos; • Dor epigástrica, anorexia, náuseas, fraqueza etc.; • Deficiência de Vitamina B12 > Anemia.

  27. Diagnóstico • Pesquisa de ovos nas fezes.

  28. Tratamento • Praziquantel; • Niclosamida; • Ácido Fólico + Vitamina B12 (anemia).

  29. CONSUMIDOR DE PEIXE CRU CONTRAI PARASITA • Fonte: A Tribuna, Mai/2005 (www.atribuna.com.br)Da Reportagem O primeiro caso de difilobotriose (doença causada pelo parasita Diphyllobothium, transmitido pela carne de peixe) foi constatado na Cidade. Um santista de 39 anos, morador do Boqueirão, fez exames no Instituto de Análises Clínicas de Santos e no Instituto Adolfo Lutz, na Capital, e ambos comprovaram a parasitose intestinal. De acordo com um dos técnicos da equipe de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Município, o médico Geraldo Wallau, ‘‘o caso é posterior aos 28 diagnosticados na Capital (em março)’’. O nome do paciente não pode ser divulgado, mas Wallau afirma que, em uma entrevista com os técnicos, ele confirmou o hábito de comer peixe cru na Cidade. ‘‘Não só ele, mas toda a família tem costume de comer muito peixe, inclusive cru, mas não somente em restaurantes. Assim, não é possível identificar a origem do parasita’’. Toda a família fez exames nesta segunda-feira, no entanto, os resultados ainda não foram apresentados. Segundo um dos diretores do Instituto de Análises Clínicas de Santos, o médico Alberto Augusto Gonçalves, houve surpresa quando o resultado do exame foi divulgado. ‘‘A análise demorou cerca de dez dias porque não é um parasita comum. Quando houve o diagnóstico, até nós ficamos surpresos’’, lembra Gonçalves. aproximadamente 100 toneladas de salmão deram negativo’’, lembra. 

  30. CONSUMIDOR DE PEIXE CRU CONTRAI PARASITA • O caso, porém, não deve causar alarde na população, mesmo porque ‘‘o tratamento é bastante simples’’, segundo Gonçalves. ‘‘E já foi feito, em uma dose única (do medicamento Praziquantel)’’, completa Wallau. Na semana passada o ministro da Pesca, José Fritsch, em entrevista coletiva, afirmou que houve uma precipitação das autoridades em recomendar o não-consumo de peixe cru — o que provocou a queda de 20% na venda de pescados e 60% na venda de salmão. Ainda segundo o ministro, não houve qualquer confirmação de contaminação por meio do salmão importado do Chile. Para Fritsch, o consumo do peixe na forma crua é seguro. Em março, na Capital, foram identificados 28 casos da incidência do parasita em humanos. Foi a primeira vez que a doença foi diagnosticada no País. 

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