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INDICES DE PREÇOS AGRICOLAS IBRE - FGV. V CONFEST – IBGE 21/08/06. O QUE SÃO. A Fundação Getulio Vargas realiza, nacionalmente, quatro tipos de levantamentos de preços no âmbito do setor agropecuário: Preços Recebidos pelos Produtores Rurais (mensal);
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INDICES DE PREÇOS AGRICOLASIBRE - FGV V CONFEST – IBGE 21/08/06
O QUE SÃO • A Fundação Getulio Vargas realiza, nacionalmente, quatro tipos de levantamentos de preços no âmbito do setor agropecuário: • Preços Recebidos pelos Produtores Rurais (mensal); • Preços Pagos pelos Produtores Rurais (mensal); • Indicador de Preço do Milho (diária); • Preços de Terras, Salários e Serviços (semestral);
PESQUISA DE PREÇOS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES RURAIS ANTECEDENTES A coleta de dados que deu origem ao Índice de Preços Recebidos pelos Produtores Rurais (IPR) e ao Índice de Preços Pagos pelos Produtores Rurais (IPP) é feita pela FGV desde os anos 60 e sua finalidade, desde o início, foi o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). A atribuição de calcular índices de preços agrícolas foi conferida a FGV pelos Ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Agricultura e, posteriormente (1973), incorporada ao plano Nacional de Estatística do IBGE.
O QUE SÃO Os dois primeiros destinam-se ao cálculo dos seguintes índices: - O Índice de Preços Recebidos pelos Agricultores (IPR) – (refere-se à variação dos preços ao produtor) - Índice de Preços Pagos (IPP) (refere-se à variação dos preços dos insumos )
Os preços recebidos pelos produtores rurais se referem aos produtos da lavoura e da pecuária, e envolvem tipo e qualidade mais comumente produzidos pelos agricultores do município, até mesmo quanto aos graus de umidade e limpeza. Sua coleta é feita mensalmente, referindo-se à porteira da fazenda. DEFINICAO
Os preços pagos pelos produtores rurais retratam os preços dos principais insumos utilizados pelos agricultores, tanto na lavoura quanto na pecuária. Sua coleta se realiza também mensalmente, nos municípios, no balcão do comerciante. DEFINICAO
PARA QUE SERVEM • As estatísticas agropecuárias da FGV têm grande utilidade e despertam interesse. Entre os usos mais freqüentes, cabe destacar: • Auxílio no cálculo do PIB do setor agropecuário, nos anos intercensitários; • Cálculo dos Termos de Troca na agricultura: razões de paridade para medir os ganhos e perdas do setor face ä industria que lhe fornece insumos • Apoio à política de garantia de preços mínimos; • Referencial para os mercados de derivativos agropecuários; • Pesquisa acadêmica.
PESQUISA DE PREÇOS AO PRODUTOR (IPR) • CARACTERÍSTICAS • Tipo de pesquisa: censitária • Abrangência: nacional • Periodicidade: mensal • Informante: extensionista das EMATERs • Unidade de informação: município • Instrumentos de coleta: questionários em papel, planilhas, arquivos em formato em texto • Tipo de preço: primeira venda • Especificação do produto: mais comum na região
PESQUISA DE PREÇOS AO PRODUTOR RURAL PESQUISA NACIONAL Os produtos incluídos na pesquisa nacional são: Algodão em caroço; amendoim em casca; arroz em casca; banana; batata inglesa; cacau; café em coco; cana-de-açúcar; feijão; fumo em folha; laranja; milho; mandioca; soja; tomate; trigo; caju; cebola; coco-da-baía; juta; malva; mamona; pimenta-do-reino; sisal; uva; bezerro; burro domando novo; boi magro; boi gordo para corte; vaca leiteira de raça; vaca leiteira comum; suíno para corte; frango para corte; leite; lã; ovos; mel de abelha.
PONDERAÇÕES As ponderações utilizadas têm origem no Censo Agropecuário do IBGE. Os preços coletados nos diferentes municípios são transformados em média aritmética simples para cada microrregião. Os preços médios das microrregiões, em cada unidade da federação, são ponderados de acordo com importância relativa da microrregião, em relação a unidade da federação, em termos da produção física. Os preços médios estaduais são ponderados pela participação do valor de cada produto, em cada estado, em relação ao valor total da produção agrícola brasileira. Metodologia do Índice de preçosao Produtor
PRINCIPAIS PROBLEMAS • Coleta de preços tem sofrido as conseqüências da reestruturação dos serviços de extensão rural em nos estados. • Rede de coleta informal (parcerias com as “EMATER” sem acordos formais), retribuição da prestação do serviço com revista Agroanalisys; • Rotatividade e indisponibilidade do Informante (transferência, férias, viagens, etc.); • Unidade de comercialização nem sempre corresponde a solicitada; tabela de transformação dos preços (unidade de medida); • Tipo de preço (produtor; comércio); • Disponibilidade do produto. Especificação dos produtos; • Falta de conhecimento sobre o mercado agrícola (calendário, etc.); • Falta de financiamento e apoio governamental • Clientes insuficientes para custear o custo da pesquisa
O Índice de preços dos insumos é calculado utilizando-se: . Coeficientes técnicos de produção de cada produto levantados pela CONAB . Participação relativa da área plantada estadual . Levantamento mensal de preços junto às revendas de insumos no comércio do município . Insumos incluídos: sementes, fertilizantes, combustíveis, mão de obra, horas máquina, etc INDICE DE PRECOS DOS INSUMOS (IPP)
A experiência da FGV com os Índices Agropecuários indica que tende a haver uma descontinuidade na destinação de recursos para sua elaboração ate mesmo pelos usuários. A manutenção de uma equipe de elaboração dos índices agrícolas e cara Vemos com preocupação noticias de que varias instituições estão tomando iniciativas para produzir cada qual o seu índice de preços do produtor agrícola Melhor seria juntar esforços para uma ampla parceria visando aprimorar o processo de coleta e seu monitoramento permanente Apesar das dificuldades, a FGV vai continuar a elaborar os índices agrícolas e já deu início à avaliação visando o aprimoramento do Índice de Preços ao produtor-novo IPP Comentários Finais
IGNEZ VIDIGAL LOPES – IBRE-FGV • Telefone: (21) 2559 5667 • E-mail:agrícola@fgv.br • http://www.fgv.br/ibre/dgd