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Raciocínio Lógico Parte 1

Raciocínio Lógico Parte 1. Raciocínio Lógico. Lógica – Ciência dos LOGOS (palavra, discurso, pensamento, razão). Estuda as leis e regras estruturadoras da coerência do pensamento e do discurso. Faz com que nossas idéias se mantenham de pé Cola das idéias (Bateson). Aristóteles. Organon

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Raciocínio Lógico Parte 1

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Presentation Transcript


  1. Raciocínio LógicoParte 1 www.nilson.pro.br

  2. Raciocínio Lógico Lógica – Ciência dos LOGOS (palavra, discurso, pensamento, razão) Estuda as leis e regras estruturadoras da coerência do pensamento e do discurso Faz com que nossas idéias se mantenham de pé Cola das idéias (Bateson) www.nilson.pro.br

  3. Aristóteles Organon Instrumento do pensamento www.nilson.pro.br

  4. Validade x VerdadeEstrutura x Conteúdo • Mulheres são mortais • Fátima é mulher • Logo, Fátima é mortal • Mulheres são roxas • Fátima é mulher • Logo, Fátima é roxa www.nilson.pro.br

  5. Validade Verdade Formal • Verdade Verdade Material • Lógica material (metodologia) • Lógica formal www.nilson.pro.br

  6. Lógica e Linguagem • Pragmática • Uso concreto da linguagem, sua relação com os sujeitos falantes e o contexto em que os signos são utilizados • Semântica • Significado dos signos • Sintaxe • Regras que regem as relações entre os signos www.nilson.pro.br

  7. Semântica • Letícia pegou a manga • Márcio vai observar os cães esta noite • Fernando saiu com uma rapariga www.nilson.pro.br

  8. Significado e Referência • Peixe • Estrela da Manhã – Estrela da Tarde • Pai • Atual Rei da França www.nilson.pro.br

  9. O Problema da Verdade • Verdade é alguma forma de correspondência entre entre o que pensamos e a realidade. • Chove • Sou sempre mentiroso www.nilson.pro.br

  10. Leis Lógicas Fundamentais • Princípio da Identidade • Princípio da não contradição • Princípio do terceiro excluído www.nilson.pro.br

  11. Conceito • Idéia ou noção comum • Casa, branco, alto, morador • Juízo • Relação entre conceitos • A casa é branca • Raciocínio (inferências) • Relação entre juízos • “Se Jõao mora naquela casa é um homem afortunado; ora, João não é um homem afortunado, logo não mora naquela casa.” www.nilson.pro.br

  12. Conceito x Termo • Termo • Palavras e expressões, signo lingüístico • Conceito • Sentido, ato mental • Conceito é a apreensão da essência, isto é, das características determinantes de um objeto. www.nilson.pro.br

  13. Conceito • Extensão (denotação) • Número de objetos compreendidos • Compreensão (intenção) • Qualidades específicas www.nilson.pro.br

  14. A proposição é a expressão verbal do juízo • Categóricos • S é P • S = sujeito ; p = predicado • Hipotéticos • Se p então q • p e q são juízos • Disjuntivos • Ou p ou q www.nilson.pro.br

  15. Quantidade e Qualidade das Proposições A – universais afirmativas Todo o S é P E – universais negativas Nenhum S é P I – particulares afirmativas Algum S é P O – particulares negativas Algum S não é P www.nilson.pro.br

  16. www.nilson.pro.br

  17. Condição necessária e condição suficiente www.nilson.pro.br

  18. Inferências • No momento em que a mulher descobre marcas de baton desconhecido no colarinho do marido, produz-se (entre outras coisas) a inferência. • Inferência é o movimento do pensamento que liga a(s) premissa(s) à conclusão www.nilson.pro.br

  19. Inferência • Todos os filósofos são sábios. • (1.ª premissa) • Alguns gregos são filósofos. • (2.ª premissa) • Portanto alguns gregos são sábios. • (conclusão) www.nilson.pro.br

  20. Inferência • Todos os filósofos são verdes. • (1.ª premissa) • Alguns gregos são filósofos. • (2.ª premissa) • Portanto alguns gregos são verdes. • (conclusão) www.nilson.pro.br

  21. Inferência • Todos os triângulos são triláteros. • (premissa) • Portanto, todos os triláteros são triângulos. • (conclusão) www.nilson.pro.br

  22. Inferência • Todos os homens são mortais. • (premissa) • Portanto, todos os mortais são homens. • (conclusão) www.nilson.pro.br

  23. Inferência • Uma inferência válida é aquela na qual sempre que as premissas sejam verdadeiras a conclusão também o é, necessariamente. www.nilson.pro.br

  24. Inferência Válida www.nilson.pro.br

  25. Oposição de proposições www.nilson.pro.br

  26. Oposição de proposições • Contrárias • são duas proposições universais que apenas diferem na qualidade: • "Todos os homens são mortais" (A); • "Nenhum homem é mortal" (E). • Duas contrárias não podem ser verdadeiras simultaneamente, mas podem ser ambas falsas. • “Todos os homens são chineses” • “Nenhum homem é chinês.” www.nilson.pro.br

  27. Oposição de proposições • Subcontrárias • São duas proposições particulares que apenas diferem na qualidade: • "Alguns animais aquáticos são mamíferos" (I); • "Alguns animais aquáticos não são mamíferos" (O). • Duas proposições subcontrárias podem ser verdadeiras simultaneamente; todavia, se uma é falsa, a outra é verdadeira. www.nilson.pro.br

  28. Oposição de proposições • Subalternas • São duas proposições que apenas diferem na quantidade: • "Todos os homens são mortais" (A) e • "Alguns homens são mortais" (I); ou • "Nenhum homem é mortal" (E) e • "Alguns homens não são mortais" (O). • Sempre que a universal for verdadeira, a particular também o será; • Se a universal for falsa, a particular pode ser verdadeira ou falsa. • Quando a particular for falsa, a universal também será necessariamente falsa; • Quando a particular for verdadeira, o valor da universal poderá ser verdadeiro ou falso. www.nilson.pro.br

  29. Oposição de proposições • Contraditórias • São proposições que diferem simultaneamente em qualidade e em quantidade: • "Todos os homens são mortais" (A) • "Alguns homens não são mortais" (O); • "Nenhum filósofo é louco" (E) • "Alguns filósofos são loucos" (I) • Duas proposições contraditórias não podem ser simultaneamente verdadeiras ou falsas; se uma é verdadeira, a outra é falsa, e vice-versa. www.nilson.pro.br

  30. www.nilson.pro.br

  31. Conversão de Proposições* • Conversão é uma operação lógica que sonsiste em fazer do predicado da antiga preposição o sujeito da nova, sem que a nova proposição tenha um significado diferente da antiga. www.nilson.pro.br

  32. Conversão de Proposições* • Os homens são mortais • Os mortais são homens (errado) • Alguns mortais são homens (certo) www.nilson.pro.br

  33. Conversão de Proposições* • Alguns homens não são dentistas • (proposição a converter) • Alguns não-homens não são não-dentistas • (contraposição) • Alguns não-dentistas não são não-homens • (conversão) • Alguns não-dentistas são homens • (conclusão) www.nilson.pro.br

  34. Conversão de Proposições* • Conversão simples — Procede-se à troca dos termos sem alterar a quantidade ou a qualidade da proposição inicial. Este tipo de conversão aplica-se às proposições E (universal negativa) e I (particular afirmativa), e ainda às proposições universais afirmativas (tipo A) que são definições. • Conversão por limitação — Mantém-se a qualidade da proposição inicial, mas altera-se a quantidade. Aplica-se às proposições tipo A (universais afirmativas), que se convertem em proposições tipo I (particulares afirmativas). • Conversão por contraposição, ou por negação — Altera-se a qualidade da proposição inicial. Aplica-se às proposições tipo O (particulares negativas), que se convertem em proposições tipo I (particulares afirmativas). www.nilson.pro.br

  35. Conversão de Proposições* www.nilson.pro.br

  36. Inferência Imediata • Analogia • Indução • Dedução www.nilson.pro.br

  37. Analogia • A analogia é o raciocínio que de certas semelhanças infere novas semelhanças. • A analogia é a forma de inferência mais rica e criativa, tão ilimitada como a imaginação do homem, mas por isso mesmo a menos susceptível de um tratamento rigoroso, que nos permita definir-lhe as leis e as regras. • É uma forma de pensamento que tanto nos pode levar, nas asas do gênio, à descoberta de aspectos fundamentais da realidade, como nos pode fazer mergulhar numa visão distorcida e simplista daquilo que nos cerca. www.nilson.pro.br

  38. Indução • A indução é raciocínio que nos permite passar do particular para o geral; isto é, partir da observação de um número limitado de casos particulares para a formulação de uma lei geral. • Enuncia, no melhor dos casos, uma boa probabilidade, não uma certeza. • Falseabilidade das Hipóteses (Pooper) www.nilson.pro.br

  39. Dedução • O raciocínio dedutivo vai do geral para o geral, ou do geral para o particular; é a inferência na qual, dadas certas coisas, outra diferente se lhes segue necessariamente, só pelo fato de serem dadas. • A dedução é a forma mais rigorosa de raciocínio. • Os carbonos são condutores elétricos. • Os carbonos são corpos simples. • Logo alguns corpos simples são condutores elétricos. www.nilson.pro.br

  40. Silogismo • Categórico • "Todos os homens são mortais" • "Todos os franceses são homens" • "Todos os franceses são mortais" • Hipotético • Se João estuda então passa no exame; • João estuda, • Portanto passa no exame. www.nilson.pro.br

  41. Silogismo Categórico www.nilson.pro.br

  42. Silogismo Categórico • Regras dos termos (4) • Regras das premissas (4) www.nilson.pro.br

  43. Regras dos termos • 1. Apenas existem três termos num silogismo: maior, médio e menor. • Esta regra pode ser violada facilmente quando se usa um termo com mais de um significado: • "Se o cão é pai e o cão é teu, então é teu pai.“ • Aqui o termo "teu" tem dois significados, posse na segunda premissa e parentesco na conclusão, o que faz com que este silogismo apresente na realidade quatro termos. www.nilson.pro.br

  44. Regras dos termos • 2. Nenhum termo deve ter maior extensão na conclusão do que nas premissas: • “Se as orcas são ferozes e algumas baleias são orcas, então as baleias são ferozes.” • O termo "baleias" é particular na premissa e universal na conclusão, o que invalida o raciocínio, pois nada é dito nas premissas acerca das baleias que não são orcas, e que podem muito bem não ser ferozes. www.nilson.pro.br

  45. Regras dos termos • 3. O termo médio não pode entrar na conclusão. www.nilson.pro.br

  46. Regras dos termos • 4. Pelo menos uma vez o termo médio deve possuir uma extensão universal: • “Se os britânicos são homens e alguns homens são sábios, então os britânicos são sábios.” • Como é que podemos saber se todos os britânicos pertencem à mesma sub-classe que os homens sábios? É preciso notar que na primeira premissa "homens" é predicado e tem uma extensão particular. www.nilson.pro.br

  47. Regras dos termos • 1. Apenas existem três termos num silogismo: maior, médio e menor. • 2. Nenhum termo deve ter maior extensão na conclusão do que nas premissas. • 3. O termo médio não pode entrar na conclusão. • 4. Pelo menos uma vez o termo médio deve possuir uma extensão universal. www.nilson.pro.br

  48. Regras das Premissas • 5. De duas premissas negativas, nada se pode concluir: • "Se o homem não é réptil e o réptil não é peixe, então...“ • Que conclusão se pode tirar daqui acerca do "homem" e do "peixe"? www.nilson.pro.br

  49. Regras das Premissas • 6. De duas premissas afirmativas não se pode tirar conclusão negativa. www.nilson.pro.br

  50. Regras das Premissas • 7. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca. • A particular é mais fraca do que a universal. • A negativa é mais fraca do que a afirmativa. • "Se os europeus não são brasileiros e os franceses são europeus, então os franceses não são brasileiros." Que outra conclusão se poderia tirar? www.nilson.pro.br

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