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3. 2. 1. uff. Gestão de Projetos STA 04046 Apostila parte 2. UFF – 2013 – 1 semestre Prof. Jose Carlos Abreu. Gestão de Projetos Parte B Project Finance & Plano de Negócios. Bibliografia. Gestão e Projetos, As melhores práticas – 2ª edição – Harold Kerzner – Editora Bookman

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Presentation Transcript


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  5. Gestão de ProjetosSTA 04046Apostila parte 2 UFF – 2013 – 1 semestre Prof. Jose Carlos Abreu

  6. Gestão de ProjetosParte B Project Finance&Plano de Negócios

  7. Bibliografia Gestão e Projetos, As melhores práticas – 2ª edição – Harold Kerzner – Editora Bookman Administração de Projetos, Uma abordagem gerencial – 4ª edição – Jack Meredith / Samuel Mantel – LTC editora Manual Pratico para Planejamento de Projeto – 4ª edição – Ricardo Vargas – Editora BrasPort

  8. Sistema de Notas e Aprovação Prova P1 = 30% da nota Data da P1 = 13 de junho Prova P2 = 40% da nota Data da P2 = 25 de julho Trabalhos = 30% da nota Total = 100% da nota Prova VS = reposição de nota Data da VS = 8 de agosto

  9. Apostila 2

  10. GERENCIAMENTO DE PROJETOS • PROJECT FINANCE

  11. O Princípio Project Finance pode ser visto como a arte de distribuir os riscos de um empreendimento, economicamente viável, de tal forma que os investidores se interessem em investir

  12. Visão Tradicional • Os Sócios arcam com todos os riscos de um projeto • Os Credores para investir exigem garantias que garantam o pagamento do serviço da divida • Fornecedores exigem os pagamentos dos bens e serviços fornecidos • Compradores só investem na compra do produto final quando o mesmo esta pronto e disponível

  13. Visão do Project Finance • Sócios não correm todos os riscos sozinhos • Credores correm parte do risco • Fornecedores assumem parte do risco • Compradores assumem parte do risco • Outros interessados no empreendimento também se envolvem assumindo parte do risco

  14. Obviamente: • Não é receita de bolo • Nem todos os envolvidos ou interessados no empreendimento tem que assumir partes de risco • O Importante é a idéia da “Diluição” do risco pelo fato de outras partes, alem dos sócios, assumirem algum risco

  15. Um Exemplo de Project Finance A Viagem do Descobrimento do Brasil

  16. O Panorama: • A existência de terras além mar era tida como certa • O problema era saber onde • Colombo havia descoberto terras acima do equador • Haveriam terras a serem descobertas abaixo do equador?

  17. O Problema: • O risco era alto: Inúmeras expedições fracassaram anteriormente ao “aventurar-se por mares nunca dantes navegados” • Aventuras marítimas são (eram) muito caras • As recompensas financeiras de um descobrimento de terras eram duvidosas, no mínimo um tiro no escuro

  18. A Conseqüência: • A Coroa Portuguesa não tinha recursos, e se os tivesse não os empregaria em tão arriscada empreitada • Se o risco ou os custos fossem menores seria possível uma expedição • Como diminuir o riscos e/ou os custos?

  19. A Solução

  20. Solução = Project Finance • Uma expedição somente para descobrir novas terras era inviável • Uma expedição com duas missões poderia ser viável: a) Missão de Descobrimento b) Missão Comercial

  21. Como fazer ambas? • Imagine uma Viagem as Índias com passagem da frota bem a Oeste das rotas tradicionais com o objetivo de “encontrar” as terras do novo mundo • Haveria por certo o envolvimento do Capital Privado, grande beneficiário das expedições comerciais as Índias

  22. Os Arranjos • Banqueiros de Gênova e Florença investiram capital para financiar a expedição comercial as Índias. Os retornos eram bons dado que a europa era ávida pelas “especiarias” da Índia.

  23. Os Arranjos • Capitães e tripulação recebem adiantamentos em espécie, porem a maior parte de seus proventos vem da permissão (cotas) que tem para trazer especiarias a bordo para posterior revenda no mercado europeu.

  24. Os Arranjos • A Coroa Portuguesa entra então com uma parcela do Risco e do Capital necessário: • Existe um retorno comercial de baixo risco • Foi reduzida a necessidade de aporte de capital (comparando com uma expedicao unicamente exploratoria)

  25. Os Arranjos...continuação • Com estes arranjos os riscos e os investimentos da expedição de descobrimento, para a Coroa Portuguesa, ficaram reduzidas de tal forma que foi detonado o processo de preparação da Armada.

  26. Os Arranjos...continuação • Se der errado os financiadores (socios e credores) do projeto podem exigir apenas o que sobrou do projeto. • Não podem executar outros bens alem dos bens do projeto falido.

  27. A Armada de Cabral: • Caravelas 3 • Naus 10 • Homens 1.500 • Percentagem da Pop. 2,5%

  28. Bibliografia deste trecho • Descobrimento do Brasil - E.Bueno - 1998

  29. Project FinanceDistribuindo o Risco: DEFINIÇÃO ATUAL DE PROJECT FINANCE • É o financiamento de um projeto isolado (unidade econômica independente) no qual o credor olha apenas para os fluxos de caixa e lucros deste projeto isolado. O projeto a ser financiado é a única fonte de recursos pela qual o empréstimo será pago (juros mais principal) e onde os ativos desta unidade são suficientes como garantia colateral do empréstimo.

  30. Project FinanceDistribuindo o Risco: 1) Checklist para Project Finance • 1- Risco de credito ao invés de risco de equity é envolvido • 2- Estudos satisfatórios de viabilidade e planejamento financeiro foram preparados • 3- O Custo da matéria prima e outros produtos necessários a produção esta assegurado • 4- O suprimento de energia (a um custo razoável) esta assegurado • 5- Existe o mercado para o produto (bem ou serviço) a ser produzido

  31. Project FinanceDistribuindo o Risco: 2) CAUSAS MAIS FREQÜENTES DOS FRACASSOS • a) Atrasos em completar a implementação do projeto • b) Custos de Capital acima do esperado • c) Falhas técnicas no projeto • d) Problemas financeiros (falência) do construtor • e) Interferência do governo

  32. Project Finance Exemplos SIM: Um Parque temático (Uma Nova Disneylandia) Uma estrada pedagiada Um oleoduto Uma usina Geradora de Energia Elétrica Instalações portuárias de um porto completo Mineração e Instalações de processamento de minérios

  33. Project Finance Exemplos NÃO: Financiamento de Um (ou mais) auto forno para siderúrgica Um (ou mais) elevador de carga Um telescópio....... Porque NÃO ?: Não pode ser consideradas unidades autônomas

  34. Project FinanceEntidade Jurídica Separada • Os patrocinadores de tal unidade podem achar vantajoso formar uma nova entidade jurídica para construir, deter a propriedade e operar o projeto. Se forem previstos lucros suficientes, a empresa do projeto poderá financiar a construção com base no projeto, que envolve a emissão de títulos patrimoniais (para os patrocinadores ou sócios) e títulos de divida. Estes títulos são desenhados de tal forma a serem liquidáveis através das receitas liquidas derivadas APENAS da operação do projeto

  35. Exemplo 1: Ponte pedagiada: (Considere alíquota IR = zero) Fluxo médio de veículos anual esperado: 7.200.000 veículos ano Desvio padrão do fluxo de veículos é 1.000 veículos Tarifa media por veiculo: $2,30 Custos de manutenção da Ponte e estação de pedágio por veiculo: $0,30 Receita liquida anual: 7.200.000 x 2,00 = $14.400.000,00 Custos para Construção da Ponte: $50.000.000,00 Vida Útil do projeto: 10 anos Valor terminal ou residual é zero, é uma concessão por 10 anos que reverte ao governo Taxa de retorno esperada para os credores: 12% ao ano Taxa de retorno esperada para os sócios: 18% ao ano Estrutura de capital: D/S = 1 Com esta estrutura de capital o CMPC deste projeto é 15% O pagamento Total anual ao investidores devera ser $9.962.603,32

  36. Exemplo 1: Ponte pedagiada: (Considere alíquota IR = zero) Conclusão: SIM. Com a receita anual de $14,4 milhões podemos com folga pagar o retorno esperado aos financiadores do projeto. O Valor Presente de 10 anos de receitas liquidas anuais de $14,4 milhões descontados a taxa de 15% ao ano é aprox. $72,3 milhões, ou seja maior que o custo estimado, hoje. Ou seja o projeto é capaz de liquidar seus custos. Exercício: Volte mais tarde a este exemplo e calcule o risco deste projeto não pode pagar aos investidores os valores esperados. Considere a volatilidade do numero de veículos como sendo 1.000.000 veículos ano

  37. Project FinanceAS PRINCIPAIS FONTES DE RISCO SÃO: • Risco de Conclusão do Projeto: • Risco Tecnológico (após a conclusão) • Risco do Negocio (após a conclusão) • Risco Cambial: • Risco Financeiro: • Risco político: • Risco de Força Maior:

  38. Project FinanceLIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA • Índices de cobertura para analise clássica • Índices de cobertura para analise de projetos com resultados estocásticos • Intervalo de confiança e Risco

  39. Project FinanceLIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA ANALISE FINANCEIRA CLÁSSICA E OS ÍNDICES DE COBERTURA (IC's) Examina capacidade de pagamento de juros e principal antes de assumir novas dividas ICJ(R) = E(Lajir) / J ICJ(R) = Índice de Cobertura dos Juros VISÃO CLÁSSICA: Nível ótimo varia com a Empresa: Risco Financeiro = f(IC) (maior IC menor risco) REGRA PRATICA GERAL: IC Baixo Apropriado para firma estável IC Alto Apropriado para firma cíclica

  40. Project FinanceLIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA Exemplo: • Seja o projeto Y com um esperado Lajir de $1.000.000,00. Este projeto é financiado em condições de perpetuidade com capital de terceiros no valor de $2.000.000,00. A alíquota do IR é 25%. A taxa de juros cobrada pelos credores é Kd = 15%. Qual é o índice de cobertura pela visão clássica?

  41. Project FinanceLIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA Exemplo: E(Lajir) 1.000.000 ICJ = ---------- = ------------- = 3,33333 J 300.000 Suponha que as condições de financiamento não são em perpetuidade, ou seja devemos amortizar totalmente a divida em, por exemplo, 10 anos. Qual é o índice de cobertura pela visão clássica? Assumindo um sistema PRICE para pagamento de juros e amortização do principal teríamos que no primeiro período o índice seria dado por: Dados do problema: PV = 2.000.000 N = 10 I = 15% FV = 0 Então teremos: PMT = 398.504,12 E(Lajir) 1.000.000 ICSD = -------------- = ----------------------------------- = 2,318 J + P/(1-IR) 300.000 + [98.504 / (1-0,25)]

  42. Project FinanceLIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA VISÃO MODERNA: Nível ótimo varia com a Empresa: Risco Financeiro = g (IC,IC)(maior , maior risco) Exemplo numérico: Sejam duas firmas, A e B, cada uma com as seguintes características: E(LAJIR A) = 100 J(A) = 60 Lajir (A) = 40 E(LAJIR B) = 100 J(B) = 60 Lajir (B) = 30  Estime o (1) risco financeiro tradicional via ICJ e a (@) probabilidade de não pagamento integral de juros supondo distribuição normal.

  43. Project FinanceLIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA VISÃO MODERNA: Solução: 1) Classica; ICJ (A) = 100/60 = 1.67 ICJ (B) = 100/60 = 1.67 Riscos financeiros iguais pela visão clássica 60 - 100 60 - 100 2) Moderna; Z (A) = ----------- = -1 Z (B) = ----------- = -1.33 40 30 Prob (ICJ(A)) < 1 ou seja Prob (Lajir(A) < 60) = aprox 15,87 % Prob (ICJ(B)) < 1 ou seja Prob (Lajir(B) < 60) = aprox 9,18 % Risco Financeiro de B é Menor, dado D/S, devido ao Maior Risco Operacional de A.

  44. O Risco é função da Incerteza • Quando trabalhamos com eventos determinísticos não temos Risco. • Quando trabalhamos com eventos que apresentem valores incertos estamos trabalhando com eventos não determinísticos. • Pela razão de não termos certeza do que vai ocorrer temos Risco.

  45. Os Eventos não Determinísticos • Não tem um valor (resultado) prefixado e conhecido. • Podem assumir diferentes valores • Ocorre que dependendo do cenário os valores podem ter uma expectativa

  46. EstatísticaUma Revisao rapida Eventos do dia a dia podem ser deterministicos ou Não deterministicos O estudo da estatística nos ajuda a entender e prever o comportamento futuro dos eventos não deterministicos Estatísticamente os eventos deterministicos não nos preocupam pois já os conhecemos

  47. Eventos Deterministicos e Eventos Não Determiniticos Eventos Determinísticos • Retorno de uma aplicacao em Renda Fixa • Numero de pneus de uma bicicleta Eventos Não determinísticos • Altura do individuo de um grupo • Numero obtido em lançamento de dados • Vendas de um produto no varejo

  48. Os Eventos Determinísticos • Tem um valor (resultado) prefixado e conhecido. • Não podem assumir um valor qualquer • Sabemos exatamente seu comportamento e valores no futuro.

  49. Os Eventos não Determinísticos • Não tem um valor (resultado) prefixado e conhecido. • Podem assumir qualquer valor • Ocorre que dependendo do cenário os valores podem ter uma expectativa e um padrao de comportamento no futuro.

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