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Calor

Calor. Exposição ao Calor. Mecanismos de trocas térmicas; A Sobrecarga térmica é resultante de duas parcelas de carga térmica: Carga Externa → resultante das trocas térmicas com a ambiente. Carga Metabólica → resultante da atividade física que exerce. Tipos de trocas Térmicas. Condução:

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Presentation Transcript


  1. Calor

  2. Exposição ao Calor • Mecanismos de trocas térmicas; • A Sobrecarga térmica é resultante de duas parcelas de carga térmica: • Carga Externa → resultante das trocas térmicas com a ambiente. • Carga Metabólica → resultante da atividade física que exerce.

  3. Tipos de trocas Térmicas • Condução: • Troca térmica entre dois corpos em contato. • Contato do corpo do trabalhador com ferramentas e superfícies. • Convecção: • Troca térmica realizada entre um corpo e um fluido. • Troca que ocorre com o ar em volta do trabalhador.

  4. Tipos de trocas Térmicas • Radiação: • Troca térmica por emissão de radiação infravermelha, chamado de calor radiante. • Radiação não Ionizante emitida por fornos, operações de soldagem e maçarico. • Evaporação: • Mudança da fase líquida para vapor. Troca de calor produzida pela evaporação do suor, por meio da pele.

  5. Equilíbrio Térmico • M ± C ± R – E = Q

  6. Equilíbrio Térmico • Onde: • M = Calor produzido pelo metabolismo, sendo um calor sempre ganho (+). • C = Calor ganho ou perdido por condução/convecção. • R = Calor ganho ou perdido por radiação (+/-). • E = Calor sempre perdido por evaporação (-). • Q = Calor acumulado no organismo (sobrecarga). • Q > 0 = Acúmulo de calor (sobrecarga Térmica). • Q < 0 = Perda de calor (hipotermia). • Q = 0 = Equilíbrio térmico.

  7. Reações do Organismo ao Calor • Com a sobrecarga térmica, o organismo usará mecanismos para manter a temperatura interna constante que são:

  8. Reações do Organismo ao Calor • Vasodilatação Periférica: • Aumento da circulação de sangue na superfície do corpo, aumento da troca de calor para o meio ambiente; • Fluxo sanguíneo transportado do núcleo do corpo para a periferia; • Pode haver queda de pressão pelo aumento da rede de vasos.

  9. Reações do Organismo ao Calor • Sudorese: • Perda de calor pela evaporação do suor; • Número de glândulas ativadas é proporcional ao desequilíbrio térmico existente; • Pode haver perda de até 2 l/h; • Evaporação de 1 l/h equivale a uma perda de 590 kcal.

  10. Principais Efeitos do Calor • Golpe de calor • (Hipertermia ou Choque Térmico) • Com o aumento da temperatura continuamente, o mecanismo de dissipação do calor é afetado • (Cessa a sudorese).

  11. Consequências • Confusão mental; • Colapsos; • Convulsões; • Delírios; • Alucinações; • Coma. • Obs: Pode ser confundido com convulsão epiléptica.

  12. Sintomas externos • Pele quente, seca e arroxeada; • Temperatura interna pode atingir de 42ºC a 45ºC, no caso de convulsões ou coma; • Normalmente é fatal; • Caso haja sobrevivência, pode ocorrer sequelas, por danos ao cérebro, rins e outros órgãos.

  13. Exaustão de calor • Perda da consciência pela tensão excessiva do sistema circulatório com perda de pressão. • Com o aumento da temperatura corpórea, o organismo sofre uma vasodilatação periférica,na tentativa de aumentar a quantidade de sangue nas áreas de troca, com isso diminui o fluxo de sangue nos órgãos vitais.

  14. Consequências • Ocorrendo deficiência de oxigênio nesses órgãos, compromete particularmente o cérebro e o coração.

  15. Sintomas • Enjôo; • Palidez; • Pele coberta pelo suor; • Dores de cabeça.

  16. Pode haver agravamento devido ao trabalho físico intenso. • A recuperação é rápida, deitando-se ou ficando com a cabeça baixa.

  17. Prostação Térmica por Desidratação • Ocorre quando a quantidade de água ingerida é insuficiente para compensar a perda pela urina ou suor e pelo ar exalado.

  18. Consequência • Perda de 5% a 8% do peso corpóreo, ocorre: • Sinais de desconforto; • Sede; • Irritabilidade; • Sonolência; • Pulso acelerado; • Temperatura elevada.

  19. Consequência • Perda de 15% do peso corpóreo, Ocorre: • Choque térmico; • Golpe pelo calor.

  20. Prostação Térmica pelo Decréscimo do Teor Salino • A insuficiência de sal ingerido para compensar as perdas por sudorese, pode causar prostação térmica.

  21. Sintomas • Fadiga; • Tonturas; • Falta de apetite; • Náuseas; • Vômitos; • Cãibras musculares.

  22. Cãibras de Calor • Falta de cloreto de sódio, perdido pela sudorese intensa sem a devida reposição e/ou aclimatação.

  23. Sintoma • Dores agudas nos músculos, em particular os abdominais, coxas e aqueles os quais a demanda física foi intensa. • Tratamento: • Reposição salina.

  24. Enfermidade das Glândulas Sudoríparas • Exposição prolongada ao calor, principalmente em clima muito úmido, podem produzir alterações nas glândulas sudoríparas, que deixam de produzir o suor.

  25. Consequência • Prejudica sistema de trocas térmicas e a intolerância ao calor.

  26. Tratamento • Dermatológico; • Mudança de atividade em que não haja a necessidade de sudorese para o equilíbrio térmico.

  27. Edema pelo Calor • Inchaço das extremidades, em particular os pés e os tornozelos.

  28. Aclimatação • Adaptação do organismo ao ambiente quente. Quando um trabalhador se expõe ao calorintenso pela primeira vez, tem sua temperatura interna elevada, com aumento do ritmo cardíaco e baixa sudorese. Além de suar pouco, pode perder muito cloreto de sódio nesse suor. O indivíduo aclimatizado sua mais, consegue manter a temperatura do núcleo do corpo em valores mais baixos e perde menos sal no suor, mantendo os batimentos cardíacos.

  29. A aclimatização ocorre por intermédio de 3 fenômenos • Aumento da sudorese; • Diminuição da concentração de sódio no suor (4,0 g/l para 1,0 g/l), sendo que a quantidade de sódio perdido por dia passa de 15 a 25 gramas para 3 a 5 gramas; • Diminuição da frequência cardíaca, por aumento do volume sistólico, devido ao aumento da eficiência do coração no bombeamento em valores mais aceitáveis.

  30. A aclimatização é iniciada após 4 a 6 dias e tende a ser satisfatória após 1 a 2 semanas. • Vários dias de afastamento pode fazer com que parte da aclimatização seja perdida e após 3 semanas essa perda é total.

  31. Correlação entre as trocas térmicas do trabalhador com as variáveis físicas do ambiente e da tarefa.

  32. Parâmetros do Ambiente e da Tarefa que devem ser obtidos • Temporada do ar; • Velocidade do ar; • Carga Radiante do Ambiente; • Umidade relativa do ar; • Metabolismo, por meio da atividade física da tarefa.

  33. Avaliação da Sobrecarga Térmica • Limites de tolerância para Exposição ao Calor. • NR 15 anexo 3 • Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor. • NHO 06 Fundacentro.

  34. Definições • IBUTG → Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (°C) • IBUTG → Média ponderada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de 60 minutos corridos (°C). • M → Taxa de metabolismo média ponderada para uma hora (Kcal/h).

  35. Termômetro de Bulbo Seco (tbs) • Termômetro de mercúrio comum (NR 15); • Bulbo fica em contato com o ar; • Pode ser usado outros termômetros, como termopares (NHO 06).

  36. Termômetro de Bulbo Úmido Natural (tbn) • Termômetro de mercúrio comum, com bulbo recoberto por um pavio hidrófilo e com a extremidade imersa em água destilada. (NR15); • O pavio deve recobrir duas vezes o comprimento do bulbo; • A extremidadeinferior do bulbo deve ficar a 25 mm da borda do recipiente; • Pode ser usado outros termômetros, comotermopares (NHO 06).

  37. Termômetro de Bulbo Úmido Natural

  38. Termômetro de Globo (tg) • Termômetro de mercúrio comum, posicionado no centro de uma esfera oca de cobre (Ø 6 polegadas). (NR 15) • Esfera pintada externamente de preto fosco. • Pode ser usado outros termômetros, como termopares (NHO 06).

  39. Termômetro de Globo

  40. Conjunto Convencional para Avaliação do IBUTG

  41. Sensores e parâmetros que afetam sua leitura

  42. Sensores e parâmetros que afetam sua leitura

  43. Sensores e parâmetros que afetam sua leitura

  44. O IBUTG pode ser medido, conforme a NR 15 • Ambientes internos, sem carga solar: • IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg • Ambientes externos, com carga solar: • IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs

  45. Limite de tolerância, com período de descanso no próprio local de prestação de serviço. • Classifica a atividade leve, moderada e pesada (quadro 3 NR 15 anexo 3).

  46. Classificação do tipo de Atividade em Regime de Trabalho Intermitente, com descanso no próprio local Fonte: BRASIL. MTE. NR – 15: Atividade e Operações Insalubres

  47. Limite de tolerância, com períodos de descanso em outro local. • Calcula o IBUTGt + IBUTGd e aplica na fórmula: • IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td 60

  48. Sendo: • IBUTGt = Valor do IBUTG no local de trabalho; • IBUTGd = Valor do IBUTG no local de descanso; • Tt = Tempo no período de trabalho; • Td = Tempo no período de descanso.

  49. Metabolismo Médio • M = Mt x Tt + Md x Td 60

  50. Sendo: • M = Taxa de metabolismo média ponderada para determinada para uma hora; • Mt = Taxa de metabolismo, no local de trabalho; • Tt = Soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho; • Md = Taxa de metabolismo no local de descanso; • Td = Soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.

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