540 likes | 646 Views
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável. Módulo 10: Introdução ao Planejamento Integrado de Recursos. Jonathas Luiz de Oliveira Bernal . Relevância. A atividade socioeconômica: Necessita de segurança energética agora e no longo prazo:
E N D
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Módulo 10: Introdução ao Planejamento Integrado de Recursos Jonathas Luiz de Oliveira Bernal
Relevância • A atividade socioeconômica: • Necessita de segurança energética agora e no longo prazo: • Global (efeito estufa e camada de O3) e • Localmente (chuva ácida, contaminação e Lixo). • O custo ambiental, social e econômico devem ser parte da avaliação energética e técnica de formulação de planos locais e/ou nacionais.
O Desenvolvimento Crescimentoeconômico Concentração de produção de energia baseado na oferta Exploração exaustiva dos recursos naturais Uso de tecnologias de larga escala Consumo Indiscriminado
Um Novo Paradigma Políticas Econômicas-tecnológicas Sociais Ambientais Dimensões DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Desenvolvimento que satisfaz as necessidades das gerações presentes sem afetar a capacidade das gerações futuras de também satisfazerem suas próprias necessidades
Planejamento O planejamento contem abordagens tais como: • Abordagem informativa: cenários, diagnósticos e projeções • Abordagem exploratória: definição das alternativas de solução e dos objetivos finais • Abordagem de solução: exame das opções estratégicas e táticas • Abordagem ordenatória: planos, programas e projetos.
Planejamento no Contexto da Energia Elétrica • Relação do consumo da Energia Elétrica com índices de desenvolvimento sócio-econômico • Expansão contínua junto a um esforço também continuado de previsão • Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica são efetuados somente através de linhas implantadas com anterioridade • A Energia Elétrica não pode ser armazenada
Planejamento Energético • A busca por aplicar um Planejamento Energético integrado, veio a partir da primeira crise do petróleo • Assim, aparecem as técnicas de abordagem por cenários, como um processo de tomada de decisão, onde as partes componentes deveriam se integrar organicamente.
Visão do PIR • O PIR, mais do que uma metodologia ou simples busca de solução, é um processo que permite encontrar a realização continuada e monitorada do ótimo ao longo do tempo no curto e longo prazo. • O uso da energia está vinculado a impactos no meio ambiente e ao desenvolvimento
PREVISÃO DE RECURSOS IDENTIFICAR DEMANDA EXISTENTES METAS NECESSIDADE DE NOVOS RECURSOS TARIFAS T & D OFERTA DEMANDA DEFINIÇÃO FATORES EXTERNOS DO MIX ACC ANÁLISE DE RISCOS ADEQUADO E INCERTEZAS SOCIAIS E AMBIENTAIS DE RECURSOS APROVAÇÃO DO PODER PÚBLICO En-In PARTICIPAÇÃO PÚBLICA OBTENÇÃO DE MONITORAMENTO RECURSOS O PIR
Conhecimento – O Planejamento Integrado de Recursos • O Planejamento Integrado de Recursos Energéticos – PIR – integra iniciativas da Oferta Energética com requerimentos da Demanda por Energia, buscando o menor custo global; • Incorpora quantitativa e qualitativamente quesitos ambientais, sociais, econômicos e políticos; • Introduz as decisões consensuais entre os diversos atores envolvidos e interessados, direta ou indiretamente, na questão energética; • Busca o Desenvolvimento Sustentável sem desprezar limitações ambientais, econômicas, sociais e políticas.
Estrutura – PIR conduzido pelo GEPEA e IEE na USP • Visando auxiliar na elaboração de respostas às complexas demandas à área de energia pelos diferentes segmentos da sociedade, foi criado, em 92, o GEPEA – Grupo de Energia do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. • O IEE (Instituto de Eletrotécnica e Energia) é um instituto especializado da Universidade de São Paulo e tem suas atividades baseadas na extensão universitária, pesquisa e ensino. Apresenta amplo know-how em estratégias energéticas.
Modelo Elaborado No GEPEA • Metodologia da Integração de Recursos • Estabelecimento de um processo iterativo onde cada etapa da IR afeta as escolhas nas etapas subseqüentes – discretização • Inclusão das dimensões econômicas, sociais, ambientais e políticas para disponibilização de energia - consideração a priori • Incorporação e tratamento qualitativo • Utilização de ferramentas conhecidas
Efeitos Sobre o Meio Ambiente Formalmente a ACC é focada nas emissões, efluentes, ou rejeitos resultantes da IE. O PIR minimiza efeitos no MA quanto ao: • uso da terra; • danificação da colheita; • danificação dos exteriores das edificações; • deposição ácida; • geração de rejeitos; • modificações do fluxo da água; • emissões de GEE; • lixo radiativo armazenado; • consumo de recursos não renováveis.
Aspectos Sócio-Culturais e Políticos • Contexto: problemática política (tomada de decisão) e sócio-cultural (necessidades e requisitos). • Dimensões do Desenvolvimento Sustentável a considerar: Econômica (ou técnico-econômica), Ambiental, Social e Política. • O PIR fundamenta a decisão dos requisitos da sociedade quanto à Industria Energética.
Envolvidos e Interessados • Os En-In são parte inerente balanceados entre seus interesses e da sociedade. • Os principais grupos de En-In seriam: • consumidores de EE nas suas diferentes categorias; • acionistas das empresas privadas e de capital misto; • gerentes e/ou diretores das empresas; • competidores e potenciais competidores; • fornecedores de equipamentos e serviços; • empregados (trabalhadores das empresas de EE); • governo local e/ou do país; • organismos que não consomem EE
Expertise – Experiências Realizadas • Trabalhos conduzidos com parceiros locais, de modo a agilizar ações, inserir agentes no processo e legitimar os resultados. • Prefeituras, ONG’s, Comitês de Bacias Hidrográficas, etc Oficinas de PIR realizadas na USP e em Araçatuba para a apresentação e discussão do planejamento integrado de recursos energéticos (2004)
Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - AM: Análise prévia do PIR numa reserva Municípios abrangidos: 3 População: 1,6 mil (2003) Área: 11.240 km2 Projetos anteriores • Oeste Paulista – Araçatuba – SP: • Estudos para implantação do PIR em nível regional • Municípios abrangidos: 43 • População: 697 mil (2004) • Área: 18.588 km2 • Vale do Médio Paranapanema – SP: • Avaliações preliminares para implantação do PIR • Municípios abrangidos: 17 • População: 218 mil (2001) • Área: 6.237 km2
Contexto do Projeto • 1995 – GEPEA foca no desenvolvimento do interior paulista • 1996/1997 – Desenvolvimento dos estudos da ferramenta PIR • 2001 – Parceria com a Cooperhidro, de Araçatuba • 2002 - Projeto de diagnóstico preliminar dos recursos energéticos de oferta do Oeste Paulista • 2004 – 1ª fase do projeto Novos Instrumentos De Planejamento Energético Regional Visando O Desenvolvimento Sustentável
A Região De Araçatuba • Curso do Baixo Tietê e trecho do rio Paraná. • Usinas hidrelétricas de Promissão, Nova Avanhandava, Três Irmãos, Ilha Solteira e Jupiá. • Hidrovia Tietê-Paraná: transporte de cargas agrícolas. • Presença do Gasoduto Bolívia-Brasil.
A Região de Araçatuba • Grande vocação para bovinos de corte. • Destaque na Cultura de Cana-de-Açúcar • Presença de indústrias de calçados infantis.
Atividades Realizadas • Fase 1 – Diagnóstico Preliminar da Região • Fase 2 – identificação e entendimento dos En-In. • Fase 3 – Capacitação da Equipe da entidade parceira • Fase 4 – Organização da Oficina de Planejamento Energético
Diagnóstico Preliminar da Região • Coleta de Dados e Identificação dos En-In através de entrevistas: • Postos de GNV • Prefeituras e Governo do Estado • UDOP – Usinas e Destilarias do Oeste Paulista • AES Tietê • Cetesb • Companhias de navegação • Gás Brasiliano • CPFL • CESP • Indústrias • Pólo Calçadista • Pecuaristas e Agricultores • Sindicatos
Capacitação de Equipe Parceira • Treinamento de equipe parceira na metodologia PIR • Introdução • Aspectos relevantes acerca do desenvolvimento • Meio ambiente • Energia • Recursos naturais • Produção de energia • Transporte de energia • Distribuição de energia • Usos da energia • Aspectos relevantes dos sistemas energéticos • Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)
Discussões sobre o PIR • Oficina aberta aos Envolvidos e Interessados • Palestras sobre: • “Planejamento Integrado de Recursos” • “Resultados da Caracterização Inicial do Potencial Regional” • Dinamica de Avaliação de Custos Completos
Resultados Obtidos • Capacitação da equipe da entidade parceira. • Identificação e entendimento com os principais atores da Indústria Energética na região e envolvidos em geral. • Realização do Treinamento e Oficina.
Objetivos do PIR • Caracterizar e inventariar o potencial de recursos energéticos da Região Administrativa de Araçatuba; • Aplicar a Metodologia de PIR para o potencial energético identificado; • Avaliar Incertezas e Riscos da Exeqüibilidade do Uso do Potencial Energético e identificar a participação dos interessados e envolvidos em projetos relacionados; • Quantificar e classificar aproveitamentos energéticos e tecnologias a eles vinculadas;
Objetivos • Promover a capacitação de equipes parceiras na elaboração de planos de negócios e projetos estratégicos em recursos energéticos; • Identificar necessidades e expectativas estratégicas do Estado visando o Desenvolvimento Sustentável; • Determinar o escopo de aproveitamento quanto a Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL); • Elaborar metodologia e plano de ação para difundir informações sobre a possibilidade do uso dos recursos energéticos de oferta e demanda na região;
Objetivos • Quantificar impactos ambientais locais, regionais e globais do uso do potencial energético regional; • Avaliar o mercado reprimido e estabelecer a previsão de demanda a ser atendida; • Realizar uma análise geo-energética sistêmica do Estado; • Consolidar dados e resultados através de equipes preparadas para coletar e analisar informações sob a ótica do PIR; • Buscar, Obter e Qualificar informações organizadas e confiáveis para o suporte à decisão.
Metodologia • Realização de Projeto Piloto em Araçatuba • Caracterização de recursos e tecnologias; • Pesquisa e levantamento de Campo; • Determinação do Potencial de Recursos Energéticos; • Implantação do processo de PIR; • Apresentação conscientização Pública dos Resultados.
Metodologia A realização do PIR está resumidamente dividida nas seguintes etapas: • Caracterização de Recursos Selecionados e Avaliação de Custos Completos (ACC) • Formação de carteiras diferenciadas • Construção de Plano Preferencial • Avaliação de Incertezas e Riscos do Planejamento
Plano de Trabalho • Caracterização e quantificação de recursos energéticos de Oferta e Demanda (em execução). • Coleta de Dados, Pesquisa e Medições de Campo (em execução). • Treinamentos Técnicos de Capacitação (em execução). • Oficinas de PIR e Apresentação aos Envolvidos-Interessados dos estudos realizados. • Seleção conjunta de recursos por ACC e Refinamento de Potencial.
Plano de Trabalho • Integração de Recursos. • Formação de Carteiras diferenciadas. • Construção do Plano Preferencial. • Avaliação de Incertezas e Riscos. • Construção de Cenários.
Demanda 1999-2020-2050 (LEAP)Cenário Sustentável - São Paulo