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Dois anos da lei Maria da Penha: O que mudou?

Dois anos da lei Maria da Penha: O que mudou?. As mudanças trazidas com a implantação da lei federal 11.340/06. Personalidade e Capacidade Jurídica. Código Civil brasileiro de 2002

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Dois anos da lei Maria da Penha: O que mudou?

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Presentation Transcript


  1. Dois anos da lei Maria da Penha: O que mudou? As mudanças trazidas com a implantação da lei federal 11.340/06.

  2. Personalidade e Capacidade Jurídica Código Civil brasileiro de 2002 • Art. 2º - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

  3. Constituição Federal • Art. 3º - Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  4. Constituição Federal Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. • Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

  5. Maria da Penha Maia Fernandes A biofarmacêutica que ficou paraplégica após levar tiro do ex-marido, virou o jogo contra a impunidade e empresta nome à lei que protege mulheres brasileiras vítimas de violência doméstica.

  6. Você conhece, ainda que de ouvir falar, a “Lei Maria da Penha”? Fonte: IBOPE / Themis, 2008.

  7. Você conhece, ainda que de ouvir falar, a “Lei Maria da Penha”? Fonte: IBOPE / Themis, 2008.

  8. A “Lei Maria da Penha” ajuda ou atrapalha as mulheres vítimas de violência? Fonte: IBOPE / Themis, 2008.

  9. Lei nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006 • Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

  10. Direitos e Garantias na Lei • Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.

  11. Violência Doméstica na Lei • Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; • II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; • III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. • Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  12. Tipos de violências descritas na Lei • Violência física • Violência psicológica • Violência sexual • Violência patrimonial • Violência moral

  13. Assistência da autoridade Policial • Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências: • I – garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário; • II – encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal; • III – fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida; • IV – se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da ocorrência ou do domicílio familiar; • V – informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis.

  14. Quem procurar? DEAM Belém (Delegacia da Mulher) Travessa Vileta entre 1.º de dezembro e Almirante Barroso, n.º 2914, Bairro Marco. Belém – PA Telefone: (91) 3246-6470 Centro de Referência Maria do Pará Rua Serzedelo Corrêa Nº 956 - Bairro Batista Campos Belém – PA Telefone: (91) 32410433

  15. Se você é uma mulher que está vivendo uma situação de violência e quer romper com o silêncio, Central de Atendimento à Mulher . De qualquer lugar do Brasil e a qualquer hora, você pode ligar e denunciar a violência ou pedir orientações.

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