1 / 32

TIPOS DE INTRODUÇÃO Dissertativo-Argumentativo

TIPOS DE INTRODUÇÃO Dissertativo-Argumentativo. Produção de Texto 3º ano EM Profª Andréa Fávaro Reis Baroni. Tipos de introdução.

Download Presentation

TIPOS DE INTRODUÇÃO Dissertativo-Argumentativo

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TIPOS DE INTRODUÇÃO Dissertativo-Argumentativo Produção de Texto 3º ano EM Profª Andréa Fávaro Reis Baroni

  2. Tipos de introdução • A introdução da dissertação traz ao leitor o tema a ser discutido além de, muitas vezes, trazer sob qual ângulo a questão será discutida.Desta forma, é ela quem provoca no leitor o primeiro impacto, é ela a apresentação de seu texto e, portanto deve ser muito bem trabalhada, o que não é tão difícil, pois há várias boas maneiras de se começar uma dissertação. As formas abaixo são algumas possíveis, mas, certamente, não são as únicas. • Vale ainda salientar que a introdução só deve ser feita após estar concluído o “Projeto de Texto”.

  3. Nessa introdução, o autor começa com uma frase inicial bem irônica e ela já contém o tema: o governo brasileiro quer ensinar aos estrangeiros a como sair de uma crise econômica. Depois, ele apresenta um argumento para explicar o que disse anteriormente e na última frase, ele demonstra que não concorda com a atitude dos governantes brasileiros e assim já nos mostra qual é o objetivo do texto.

  4. 1. Introdução - Roteiro: • 1. Roteiro: Como em toda introdução, o tema deve estar presente. Além disso, neste tipo é apresentado ao leitor o roteiro de discussão que será seguido durante o desenvolvimento. • Uma possível introdução seria: • Por tratar-se um assunto relativamente recente e complexo, a Engenharia Genética ainda não foi discutida de forma abrangente e conclusiva. Para compreendê-la melhor, deve-se, primeiramente, entender como se dá o processo de evolução da ciência, à luz de inúmeros exemplos históricos. Depois, é necessário analisar o que já se sabe sobre essa técnica e, só então, tecer comentários sobre suas possíveis implicações.

  5. 1. Roteiro: • Pontos positivos: • A Introdução funciona como um resumo da redação, portanto facilita o desenvolvimento. • Após ter sido feito o projeto de texto, essa forma de Introdução torna-se fácil de fazer. • Pontos perigosos: • Esse tipo de introdução pode tirar do leitor a surpresa em descobrir, durante a leitura do texto, um argumento inesperado. • Quando mal feito, pode tornar o texto repetitivo. Por isso é importante desenvolver os argumentos de maneira criativa. • Cuidado: O principal defeito em uma redação que utiliza este tipo de introdução é seguir outro roteiro que não o nela citado.

  6. 2. Introdução tipo Tese: • 2. (Hipo)Tese: Este tipo de introdução traz o ponto de vista a ser defendido, ou seja, a tese que se pretende provar durante o desenvolvimento. Na conclusão, a tese será retomada e não copiada. • Vejamos um exemplo: • Classificar a Engenharia Genética como uma técnica benéfica ou maléfica é de uma ingenuidade pueril. É sempre de grande superficialidade tratar uma técnica científica como algo bom ou ruim. Afinal, pode-se dizer que a energia nuclear, a televisão, os aviões ou serras elétricas são “do bem” ou “do mal”? Obviamente não. Toda técnica, em princípio é neutra. O que se deve observar atentamente são os fins para as quais tais artifícios são utilizados.

  7. 2. Introdução tipo Tese: • Pontos positivos: • Assim como na Introdução roteiro, após ter sido feito o projeto de texto, essa forma de Introdução torna-se fácil de fazer. • Quando bem feita, produz no leitor uma sensação de surpresa logo no início. Caberá ao desenvolvimento dar sustentação ao que foi afirmado na Introdução. • Pontos perigosos: • Uma introdução com tese ‘lugar comum’ acaba com qualquer expectativa do leitor. • Quando mal feito, pode tornar a Conclusão igual à Introdução. • Cuidado: O principal risco desse tipo de introdução é não ser capaz de realmente comprovar a tese apresentada.

  8. 3. Introdução por Perguntas: • 3. Perguntas: Esta introdução constitui-se de uma série de perguntas sobre o tema. • Será que algum dia o homem poderá dominar o fogo de Zeus? A Engenharia Genética virá a ser utilizada como uma técnica a serviço da humanidade, ou como um paliativo para nossos mais mundanos desejos? Conseguirão os homens modificar as paisagens do grande quebra-cabeças natural, sem lhes destruir peça alguma?

  9. 3. Introdução por Perguntas: • Pontos positivos: • Bastante simples de ser feita. • Como se trata de perguntas, a princípio não produz nem adesão nem negação. • Pontos perigosos: • Por ser uma forma bastante simples de se começar um texto, normalmente não consegue atrair suficientemente a atenção do leitor. Para evitar esse problema, as perguntas devem ser realmente ‘novas’. • Cuidado: O principal problema neste tipo de introdução é não responder, ou responder de forma ineficaz, às perguntas feitas.

  10. 4. Introdução Histórica: • 4. Histórica: Esta introdução traça um rápido panorama histórico da questão, servindo muitas vezes de contraponto ao presente. • Na primeira metade do século XX, o líder da China comunista, Mao Tse-Tung, foi questionado sobre as implicações da revolução Francesa, ocorrida no século XVIII, no panorama político e social mundial. Mao, sabiamente, respondeu que ainda era cedo demais para concluir algo sobre esse fato histórico.

  11. 4. Introdução Histórica: • Pontos positivos: • Demonstra capacidade de relacionar fatos históricos ao presente. • Demonstra cultura geral. • Pontos perigosos: • Não basta citar fatos históricos, é necessário relacioná-los com os atuais. Lembre-se de que em uma Dissertação você deve analisar os fatos e não apenas citá-los! • Cuidado: Procure escolher fatos históricos conhecidos e significativos para o desenvolvimento que se pretende dar ao texto.

  12. 5. Introdução por Definição: • 5. Definição: Parte da definição do significado do tema, ou de uma parte dele. • Engenharia Genética é o conjunto das técnicas através das quais é possível alterar a carga genética de um ser vivo, atribuindo-lhe novas características. Estas podem variar da maior resistência de vegetais ao ataque de predadores, até a possibilidade de tornar real o sonho nazista da eugenia.

  13. 5. Introdução por Definição: • Pontos positivos: • Uma definição pouco comum pode surpreender o leitor, positivamente. • Pontos perigosos: • A definição na maioria das vezes revela uma tese. Assim, pode ser necessário durante o desenvolvimento justificar a definição usada. • Cuidado: Vale perceber que há, muitas vezes, mais de uma maneira de se definir algo e, portanto, a escolha da definição mais adequada dependerá do ponto de vista a ser defendido.

  14. 6. Introdução por Comparação • 1. Comparação - por semelhança ou oposição: Procura-se neste tipo de introdução mostrar como o tema, ou aspectos dele, se assemelham - ou se opõem - a outros. • A Sísifo coube a penosa missão de levar uma grande pedra até o distante topo de uma montanha. Passava o dia todo executando essa árdua tarefa que, quando vinha a noite, era inutilizada pois a pedra caía e seus esforços tornavam-se em vão. A angústia e a desesperança passaram, então, a governar o pobre mortal.Igualmente ao castigado Sísifo, o cidadão brasileiro sofre ao se deparar com o cenário social do país. Com o lema capitalista “trabalhar é preciso, viver bem não é preciso” imbuído nas entranhas de sua essência, transmite um legado de ignorância e infelicidade às futuras gerações. Estas são violentadas psicológica e fisicamente ao terem sua infância arrancada e substituída por um instrumento de trabalho.

  15. 6. Introdução por Comparação • Pontos positivos: Quando bem feita, quebra o senso comum. Demonstra capacidade de estabelecer relações. • Pontos perigosos: A comparação deve servir a um propósito claro, normalmente evidenciar um aspecto do tema (ou encobrir outros). • Cuidado: Fuja de comparações óbvias, como ‘Os jovens são o futuro do país’.

  16. 7. Introdução por ressalva • 2. Ressalva: Contesta uma ideia ou uma citação conhecida. • Ao contrário do que muitos afirmam, o vestibular não é o melhor método de seleção de estudantes para o ensino superior. E, muito menos, é o mais justo. Esse posicionamento é próprio daqueles que se contentam com o acúmulo de conhecimento e disseminam o ranço positivista nos círculos acadêmicos. Aqueles que não ouviram as sábias palavras do educador Paulo Freire, que defendia a educação como “exercício de liberdade e processo de libertação dos oprimidos”

  17. 7. Introdução por ressalva • Pontos positivos: Quebra o senso comum; demonstra capacidade de questionamento; desfazer clichês atrai mais a atenção do que usá-los. • Pontos perigosos: Nem sempre conseguimos contestar o já estabelecido. • Cuidado: Não basta apenas questionar o senso comum. Durante o desenvolvimento será necessário de fato mostrar por que ele está ‘errado’.

  18. 8. Introdução por narração • 3. Narração: Trata-se de contar um pequeno fato de relevância como ponto de partida para a análise do tema. • Ex. 1 - Sentar numa frigideira com óleo quente foi o castigo imposto ao pequeno D., de um ano e meio, pelo pai, alcoólatra. Temendo ser preso, ele levou a criança a um hospital uma semana depois. A mulher, também vítima de espancamentos, o denunciou à polícia. O agressor fugiu. • Ex. 2 - Um jovem menino quebra pedra. Trabalha, e teima, e lima, e sua. O que gostaria de ser quando crescer? Criança, seria a resposta. Provavelmente, essa seria a resposta de todas as crianças que se vêem obrigadas ao trabalho e muitas vezes à prostituição. Infelizmente, parece que a lei que assegura os direito dos pequeninos e dos adolescentes não condiz com a realidade na prática.

  19. 3. Introdução por narração • Ex. 3 - “A existência precede a essência”. E quando o homem se dá conta de sua subjetividade, percebe-se limitado diante do mundo, assusta-se. J.M., indiano, pai de dois filhos, sendo um deles doente em estado terminal, vítima de um câncer encefálico. Rumores. Ergue-se sobre a Índia um semi-deus, capaz de curar qualquer doença. Notícias de que inúmeros ficaram curados de todas os males sejam eles físicos, espirituais ou do amor. Preço. Pedras preciosas, dinheiro, muito dinheiro. O que é dinheiro em troca de talismãs de cura de um filho doente? Penhoraram casa e terras. Ritual, fumaça, incenso e rezas. E talismã. O menino melhorou. O pai negou-se a exames posteriores, afinal, o menino estava curado. Coroado de rosas em seu funeral. O semi-deus, milionário, declarava que em breve compraria um canal de televisão e mais aviões, jatos, colecionava.

  20. 3. Introdução por narração • Pontos positivos: Histórias bem contadas atraem a atenção dos leitores; uma boa história produz adesão. • Pontos perigosos: A história deve ser concisa, jornalística; evite ‘enrolações’. • Cuidado: Evite transformar toda sua dissertação em uma narrativa.

  21. 4. Introdução por contextualização • 4. Contextualização: consiste em criar um quadro descritivo do tema abordado. • Todos os anos ele é alvo da atenção de milhares de jovens e adultos por todo o país. Causa medo, angústia, incertezas. Movimenta um setor econômico milionário e representa, para muitos, um muro proibitivo para continuação de seus estudos. Esse é o vestibular, método de seleção utilizado pela grande maioria das instituições de ensino superior brasileiras.

  22. 8. Introdução por contextualização • Pontos positivos: Descrições bem feitas atraem a atenção dos leitores; uma boa descrição produz adesão. • Pontos perigosos: Esse é um dos tipos mais comuns, portanto a descrição só vale a pena se feita de maneira criativa; fuja do clichê ‘Hoje em dia, no Brasil...’ • Cuidado: evite descrições muito simplistas que pouco acrescentam à redação.

  23. 9. Introdução estatística 5. Estatística: Consiste em se apresentar dados estatísticos relativos à questão a ser tratada. • Quarenta mil crianças morreram hoje no mundo, vítimas de doenças comuns combinadas com a desnutrição. Para cada criança que morreu hoje, muitas outras vivem com a saúde debilitada. Entre os sobreviventes, metade nunca colocará os pés em uma sala de aula. Isso não é uma catástrofe futura. Isso aconteceu ontem, está acontecendo hoje. E irá acontecer amanhã, exceto se o mundo decidir proteger suas crianças.

  24. 9. Introdução Estatística • Pontos positivos: Demonstra conhecimento de números relevantes para a análise do tema; dados consistentes produzem adesão. • Pontos perigosos: não ‘invente’ números. Os leitores normalmente têm como checar a sua informação; o dado estatístico não diz nada por si só. É necessário que ele apareça acompanhado de uma análise criteriosa. • Cuidado: procure sempre mencionar a fonte, caso contrário a credibilidade dos dados pode ficar comprometida.

  25. 10. Introdução Mista • 6. Mista: Procura fundir várias formas de introdução em uma só. • Qual é o melhor método de seleção de candidatos para o ingresso no ensino superior? O vestibular, apesar das críticasconstantes dos estudantes e especialistas, ainda é o método mais utilizado pelas universidades brasileiras. Assim, perpetua-se, de uma forma maquiada, o uso da sabatinas que horrorizavam alunos no início do século passado. • O autor do exemplo anterior fundiu pergunta, descrição, histórica e tese. • Importante: Com esse tipo de Introdução é possível ‘somar’ os pontos positivos dos vários tipos.

  26. Modelo de Introdução • Parece que agora o governo brasileiro quer ensinar aos governantes estrangeiros como sair da penúria. Do jeito que falam, dão a entender que o Brasil é um exemplo de administração pública e prosperidade, ao contrário dos outros países. Mas basta viajar para a Europa, por exemplo, para se ter uma opinião bem diferente da dos nossos dirigentes.

  27. Análise da Introdução • Nessa introdução, o autor começa com uma frase inicial bem irônica e ela já contém o tema: o governo brasileiro quer ensinar aos estrangeiros a como sair de uma crise econômica. Depois, ele apresenta um argumento para explicar o que disse anteriormente e na última frase, ele demonstra que não concorda com a atitude dos governantes brasileiros e assim já nos mostra qual é o objetivo do texto.

  28. Análise da Introdução • Tema: o governo brasileiro. • Delimitação do tema (tópico frasal): o governo brasileiro quer ensinar aos estrangeiros a como sair de uma crise. • Objetivo: mostrar que a realidade não é outra.

  29. Frases para Introdução • Apresento, aqui, algumas frases que podem ajudar, para iniciar a introdução. Não tomem estas frases como receita infalível. Antes de usá-las, analise bem o tema, planeje incansavelmente o desenvolvimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que será incluso em sua dissertação. Só depois disso, use estas frases: • É de conhecimento geral que ... • Todos sabem que, no Brasil, há tempos, observa-se ... • Nesse caso, utilizei circunstância de lugar (em nosso país) e de tempo (há tempos). Isso é só para mostrar que é possível acrescentar circunstância diversas na introdução, não necessariamente estas que aqui estão. Outro elemento com o qual se deve tomar muito cuidado é o pronome se. Nesse caso, ele é partícula apassivadora, portanto o verbo deverá concordar com o elemento que vier à frente (sing. ou pl.)

  30. Frases para Introdução • Cogita-se, com muita frequência, de ... • O mesmo raciocínio da anterior, agora com a circunstância de modo (com muita frequência). • Muito se tem discutido, recentemente, acerca de ... • Muito se debate, hoje em dia, ... • Partícula apassivadora novamente. Cuidado com a concordância.

  31. Frases para Introdução • Muito se debate, hoje em dia, ... • Partícula apassivadora novamente. Cuidado com a concordância. • É de fundamental importância o (a) .... • É indiscutível que ... / É inegável que ... Cogita-se, com muita frequência, de ... • O mesmo raciocínio da anterior, agora com a circunstância de modo (com muita frequência). • Muito se tem discutido, recentemente, acerca de ...

  32. Frases para Introdução • Muito se discute a importância de ... • Comenta-se, com frequência, a respeito de ... • Não raro, toma-se conhecimento, por meio de ..., de • Apesar de muitos acreditarem que .... (refutação) • Ao contrário do que muitos acreditam ... (refutação) • Pode-se afirmar que, em razão de ...( devido a, pelo ) ... • Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se descobrir as causas de ....

More Related