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CASO CLÍNICO PRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO II HANSENÍASE

CASO CLÍNICO PRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO II HANSENÍASE. IDENTIFICAÇÃO: Masculino, 57 anos, pescador, pardo, casado, natural e procedente de Itaqui. QUEIXA PRINCIPAL: Lesões cutâneas de lenta evolução. CASO CLÍNICO PRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO II HANSENÍASE.

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CASO CLÍNICO PRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO II HANSENÍASE

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Presentation Transcript


  1. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • IDENTIFICAÇÃO: • Masculino, 57 anos, pescador, pardo, casado, natural e procedente de Itaqui. • QUEIXA PRINCIPAL: • Lesões cutâneas de lenta evolução.

  2. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: • Paciente refere que iniciou com lesões de pele há 10 anos, em forma de ulcerações, dor em queimação evolução para hipoestesia em MsIs. • Também notou nos últimos anos aumento de volume do pavilhão auditivo esquerdo, do nariz e escurecimento geral da pele. • Relata dificuldade de deambulação devido às lesões em pés.

  3. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • REVISÃO SISTEMAS: • Geral: emagrecimento • Cabeça: sp. • Boca: lesões em cavidade oral, rouquidão • Olhos: sp. • Nariz: aumento de volume • Cardiovascular: sp. • Respiratório: tosse, dispnéia aos pequenos esforços, DBPOC, tabagista desde os 15 anos, média 1 carteira / dia. • Gastrointestinal: sp. • Endócrino: sp. • Pele: ver HDA. • Demais sistemas: sp.

  4. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA:Doenças comuns da infância. • Imunizações: não lembra. • Cirurgias: nega. • Traumatismo: nega. • Hospitalizações prévias: 2 vezes por infecção respiratória • Medicações em uso: nenhuma fixa. • Alergias: nega • Hábitos alimentares: três refeições por dia, uso de álcool esporádico.

  5. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • HISTÓRIA FAMILIAR: • Pai falecido aos 65 anos por problema cardíaco, Mãe, irmãos, filhos e esposa sadios. • HISTÓRIA PSICOSOCIAL: • Mora na cidade com esposa e três filhos em casa com água, luz e sanitários. • EXAME FÍSICO: • Regular estado geral, emagrecido, desidratado, lúcido, orientado, coerente, voz rouca. • T 36,5ºC P 98 bpm R 25 mpm P 62 Kg A 176 cm TA 130

  6. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • HISTÓRIA FAMILIAR: • Pai falecido aos 65 anos por problema cardíaco, Mãe, irmãos, filhos e esposa sadios. • HISTÓRIA PSICOSOCIAL: • Mora na cidade com esposa e três filhos em casa com água, luz e sanitários.

  7. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • EXAME FÍSICO: • Regular estado geral, emagrecido, desidratado, lúcido, orientado, coerente, voz rouca. • T 36,5 C P 98 bpm R 25 mpm P 62 Kg A 176 cmTA 130/85 mmHg • Pele e anexos: seca, apergaminhada, descamativa e escurecida. Madarose caudal e ciliar total, espessamento de pavilhões auditivos e fronte. Lesões papulo-nodulares, delimitadas, simétricas, esparsas e anestésicas em MsIs e tronco, hipoestésicas em MsSs. Espessamento dos nervos ulnar, tibial e fibular bilateralmente. Baqueteamento digital, onicomicose extensa em mãos e pés com infecção secundária.

  8. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • EXAME FÍSICO: • Cavidade oral: Lesões ulceradas em dorso da língua e palato, dentes sépticos. Gânglios linfáticos móveis, indolores com cerca de 1 cm em cadeia cervical. • Olhos: sp. • Cabeça: sp. • Ausculta pulmonar: Estertores creptante de base. • Ausculta cardíaca: ritmo regular, sem sopros. • Abdômen: Sem dor à palpação, fígado e baço impalpáveis. Ruídos hidroaéreos normais. • Neurológico: sp.

  9. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • EXAMES COMPLEMENTARES: • Ht. 36 Hg. 11,5 Leucócitos: 16.000 • Laringoscopia indireta: Ulcerações no bordo superior da epiglote e base da língua. Lesões leucoplásicas e hiperemia em pregas vocais, sugestivas de lesões fúngicas. • Endoscopia digestiva alta: normal • Raio X de tórax: sinais de DBPOC. • Anti-HIV: não reagente. • Pesquisa de BAAR: lóbulo e cotovelo – positiva IB 2 • Lesões tronco – positiva IB 4 com globias • Reação de Mitsuda: negativa • Rinoscopia: Ulcerações em mucosa septal • Outros exames: sp.

  10. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • EVOLUÇÃO: • Tratamento com antióticos e antifúngicos tópicos e sistêmicos para infecção respiratória, lesões cutâneas impetiginizadas e fúngicas com boa resposta. • Notificação compulsória da hanseníase virchoviana e tratamento com poliquimioterapia multibacilar por 12 meses. • Prevenção de incapacidades.

  11. CASO CLÍNICOPRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IIHANSENÍASE • CONTEÚDO PROPOSTO: • Discutir em pequenos grupos as questões relativas à hanseníase. • Etiologia • Transmissão • Manifestações clínicas • Diagnóstico • Diagnóstico diferencial • Tratamento • Epidemiologia

  12. Hanseníase • Transmissão: Exclusivamente de pessoa para pessoa. É preciso convivência íntima e prolongada com doente contagiante. • Incubação: 3 a 5 anos.

  13. Agente Etiológico Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen) pertence à família das mycobactérias; O bacilo de Hansen é um parasita intracelular e que apresenta afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos.

  14. BAAR

  15. Evolução da Hanseníase Cura Expontânea Cura Expontânea Pacientes com Resistência (Mitsuda +) T I D Pacientes sem Resistência (Mitsuda -) L

  16. Reação de Mitsuda • Injeta-se 0,1 ml de antígeno integral de Mitsuda por via intradérmica; • A leitura deve ser feita entre o 21º e 28º dia após a inoculação. • Resultado: Negativo: 0mm - < 5mm Positivo: > 5mm

  17. Diagnóstico • Clínico • Pesquisa de sensibilidade • Baciloscopia • Histologia T. Mitsuda NÃO é diagnóstico

  18. Forma I • Manchas hipocrômicas; • Manchas hipocrômico-eritematosas; • Manchas eritematosas; • Áreas de alopécia; • Áreas de anidrose.

  19. Forma T • Placas eritematosas, bem delimitadas com micropápulas na periferia; • Manifestações neurais.

  20. Forma D • Placas foveolares; • Manifestações neurais.

  21. *

  22. Manchas eritematosas; Roséola; Placas infiltradas; Infiltração difusa; Madarose; Face leonina; Hansenomas nodulares. Forma V

  23. Reação tipo I • Placas eritematosas, edematosas, bem delimitadas; • Acometimento de palmo-plantar; • Acometimento de mucosas; • Neurite aguda.

  24. Reação tipo II • Eritema nodoso Hansênico.

  25. Seqüelas Neurais a) Garra; b) Amiotrofia; c) Espessamento de nervos; d) Paralisias; e) Ulcerações tróficas; f) Anestesias.

  26. Outras Manifestações • Manifestações oculares; • Perfuração de septo; • Atrofia testicular; • Manifestações ginecóides.

  27. Baciloscopia IB = 0 - nenhum bacilo em 100 campos examinados IB = 1 - 10 bacilos em 100 campos examinados IB = 2 - 10 bacilos a cada 10 campos examinados IB = 3 - 10 bacilos em cada campo examinado IB = 4 - 10-100 bacilos em cada campo examinado IB = 5 - 100-1.000 bacilos em cada campo examinado IB = 6 - mais de 1.000 bacilos em cada campo examinado

  28. Tratamento • Paucibacilares (PB) • Rifampicina (RFM): 600 mg/mês • Dapsona (DDS): 100 mg/diárioTempo: 6 meses

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