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MICROANGIOPATIA TROMB TICA

MICROANGIOPATIA TROMB

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MICROANGIOPATIA TROMB TICA

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Presentation Transcript


    1. MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA SERVIÇO DE NEFROLOGIA HCFMUSP PÉRCIA R. BEZERRA DE MEDEIROS VICTOR FARIA SEABRA

    2. MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA Primeira decrição em 1952(Symmers)? Microangiopatia trombótica é uma doença oclusiva microvascular caracterizada por agregação plaquetária sistêmica ou intra-renal, trombocitopenia e lesão mecânica dos eritrócitos. Há lesão das paredes dos vasos(principalmente arteríolas e capilares) com edema e descamação de células endoteliais da membrana basal, acúmulo de material “frouxo” no espaço subendotelial, trombose plaquetária intra-luminal, e oclusão parcial ou completa do lúmen vascular. A lesão é comum a várias doenças e caracteriza-se laboratorialmente por: anemia hemolítica microangiopática e trombocitopenia.

    3. MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA FISIOPATOLOGIA Trombose microvascular em praticamente todos órgãos, a qual consiste de agregados de plaquetas com pouca ou nenhuma fibrina; não há inflamação perivascular ou sobre as células endoteliais lesadas. O trombo plaquetário contém abundância de antígeno de von Willebrand mas não contém fibrinogênio ou fibrina. Deficiência de ADAMTS 13?Defeito de clivagem dos multímeros de von Willebrand, com formação de trombos plaquetários e posterior oclusão vascular.

    4. MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA FISIOPATOLOGIA Deficiência de fator H? Com superestimulação da cascata do complemento(C3), podendo resultar em lesão e descamação das células endoteliais glomerulares, exposição do subendotélio, adesão e agregação plaquetária, aumento de fatores teciduais locais com ativação de fator VII e posterior geração de trombina e formação de polímeros de fibrina. Shiga-toxina? Adesão da toxina a moléculas nas células endoteliais glomerulares, células mesangiais e células epiteliais tubulares e glomerulares, com estímulo a produção de TNF-alfa, interleucina-6, interleucina-1, culminando numa cascata de eventos que promovem adesão e agregação plaquetária.

    6. MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA EPIDEMIOLOGIA PTT(Púrpura trombocitopênica trombótica)? Doença rara com 500 a 2000 novos casos por ano, nos Estados Unidos da América. Mulheres são afetadas cerca de 2 vezes mais ferquentemente que Homens; SHU(Síndrome hemolítico-urêmica? Pouco menos comum que a PTT, ainda com discreto predomínio em mulheres, porém com distribuição mais uniforme entre os genêros.

    7. MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA ETIOLOGIA A maioria dos casos de SHU-PTT é de origem idiopática, porém podem estar relacionados a : E. coli produtora de shiga-toxina; Medicações(quinina, ticlopidina, clopidogrel, ciclosporina, tacrolimus, mitomicina C, gemcitabina, cisplatina e carboplatina); Gestação e contraceptivos orais; Malignidades(adenocarcinomas de mama, do trato gastrointestinal, de próstata e de pulmão); Infecção por HIV(usualmente em pacientes com doença avançada); Anticorpo antifosfolípide; Transplante de medula óssea; Doenças auto-imunes(LES, espondilite anquilosante, Polarterite nodosa, polimiosite-relatos de casos)

    9. MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA APRESENTAÇÃO CLÍNICA Anemia hemolítica microangiopática(coombs negativo, presença de esquizócitos no sangue periférico, bilirrubina indireta aumentada , haptoglobina baixa ou indetectável, DHL elevado); Trombocitopenia(geralmente abaixo de 60.000 plaquetas) frequentemente com púrpura; Anormalidades neurológicas(convulsões, cefaléia, confusão mental); Febre; Insuficiência renal aguda, muitas vezes com necessidade de diálise. O sedimento urinário geralmente tem pouca celularidade e pode haver proteinúria, geralmente não superior a 2g/24h.

    10. MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA PROGNÓSTICO Em trabalho recente da literatura(Tostvint I. at al), avaliando-se um grupo de 55 adultos admitidos em uma UTI nefrológica, foram fatores associados a uma pior prognóstico, após análise multivariada : Presença de SHU associada ao HIV; Necessidade de hemodiálise; Existência de complicações hemorrágicas

    11. MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA PROGNÓSTICO Neste mesmo trabalho(Tostvint i. at al-NDT 2002), foram fatores associados a pior sobrevida renal e a evolução para insuficiência renal crônica, após análise multivariada: Presença de nefropatia ; Altos níveis de DHL; Febre; Necessidade de hemodiálise.

    12. MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA-PROGNÓSTICO

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