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19º Congresso Brasileiro de Contabilidade Sustentabilidade Empresarial. Sonia Favaretto 27/08/2012. Sustentabilidade Por que as empresas estão incorporando esta agenda Impacto nos negócios O que é o que não é Tendências em investimentos Sustentabilidade em Bolsas
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19º Congresso Brasileiro de Contabilidade Sustentabilidade Empresarial Sonia Favaretto 27/08/2012
Sustentabilidade • Porque as empresasestãoincorporandoesta agenda • Impactonosnegócios • O que é o quenão é • Tendênciaseminvestimentos • Sustentabilidade emBolsas • Principaisfocos de atuação • Índices de Sustentabilidade • RelatóriosCorporativos • Relate ouExplique para Relatórios de Sustentabilidade • Conclusão Agenda
3ª maior bolsa do mundo emvalor de mercado: cerca de US$ 11 bilhões. 1ª bolsa do mundo a se tornar signatária do Pacto Global, ONU, 2004. 606. 603 investidores, entre pessoas físicas e jurídicas, e 457 empresas listadas. 1ª bolsa de mercados emergentes a se tornar signatária do PRI – Princípios para o Investimento Responsável. Líder nos segmentos de ações e outros valores mobiliários e derivativos da América Latina. Membro dos Conselhos Consultivos da GRI Brasil e do Programa Empresas pelo Clima/FGV. Parceria estratégica com o Grupo CME. Escritórios em Nova Iorque, Shanghai e Londres. Publica relatório anual pela metodologia GRI. Integra o Índice Carbono Eficiente. Bolsa mais Sustentável da América Latina (Best Sustainable Stock Exchange 2012), pelo Exchanges & BrokersAwards, da revista financeira inglesa World Finance.
Por que as empresas estão incorporando a agenda da sustentabilidade?
Furacão Katrina, NewOrleans http://givebackbeyond.org/give-back-beyond/new-orleans/hurricane-katrina-facts
Impacto nos negócios • O aquecimento global e o aumento de eventos climáticos extremos apresentam enormes desafios a alguns mercados, como à indústria de seguros. • Indenizações em 2009: US$ 27 bilhões (prev. inicial: US$ 21 bi). • 2010: US$ 48 bilhões. • 2011: US$ 116 bilhões, segundo ano com o maior custo para as seguradoras. • 2005: US$ 123 bilhões, ano com maior custo para o setor.
Sustentabilidade NÃO é... NEM Beijar criancinha Abraçar árvores
Sustentabilidade É... “Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades.” Fonte: Relatório Brundtland, ONU (1987) “Triple Bottom Line é a expansão do modelo de negócios tradicional, que só considerava fatores Econômicos na avaliação de uma empresa, para um novo modelo que passa a considerar a performance ambiental e social da companhia, além da financeira” (1994) John Elkington, fundador e ex-presidente da SustainAbility, consultoria britânica em sustentabilidade. Autor e co-autor de 16 livros, incluindo “Canibais com garfo e faca”, que propõe o conceito do Triple BottomLine Econômico Governança Corporativa Social Ambiental
Humanidade precisa de 1,5 planetas http://www.worldwildlife.org/sites/living-planet-report/ Número de Planetas Terra Em 2009 foram necessárias ‘1,4 Terras’ para suprir nossas necessidades 2011: 7 bilhões 10 bilhões 1985: 5 bilhões habitantes
Tendências em gestão de investimentos Novostemas, comoMudançasClimáticas, Água e Biodiversidade, estão se tornandomandatórios e as companhiasterãoquelidar com elesporqueafetarãoseusnegócios no futuro (Outubro 2009)
Volumes em Fundos Socialmente Responsáveis • Estados Unidos: SIF 2010 • Ativos SRI: (1995) US$ 639 bilhões → (2010) US$ 3.07 tri (€ 2.14 tri): +380% • SRI: 12.1% do total de ativos • Europa: EURO SIF 2010 • Ativos SRI: (2007) € 2.7 trilhões → (2009) € 5.0 tri: +87% • SRI : 17.5% do total de ativos • Brasil: Anbima e BM&FBOVESPA • Ativos SRI: R$ 821milhões (15/08/12). + 71,80% em relação a 2006 Fonte: Eurosif ( www.eurosif.org) – European SRI Study 2010 • Menos de 1% do total de ativos
Desenvolvimento do mercado financeiro e de capitais Fonte de financiamento e crescimento para as empresas e alternativas de investimento para os agentesde mercado Desenvolvimento sustentável
Sustentabilidade em Bolsas Produtos e serviços que auxiliem a decisão de investidores Estímulo à transparência e ao desempenho socioambiental das empresas listadas • Critérios mínimos de listagem • Diretrizes e recomendações para a gestão e prestação de contas • Engajamento e treinamento • Fóruns para networking e troca de experiências • Índices de Sustentabilidade amplos e/ou setoriais • Segmentos de listagem especiais • Mercados para empresas de tecnologias limpas, créditos de carbono e outros bens e serviços • Critérios mínimos de listagem • Diretrizes e recomendações para a gestão e prestação de contas • Engajamento e treinamento • Fóruns para networking e troca de experiências
O que é? É um índice que mede o retorno médio de uma carteira teórica de ações de empresas de capital aberto e listadas na BM&FBOVESPA com as melhores práticas em sustentabilidade.
4º Índice de Sustentabilidade do mundo • 1999 • 2001 • 2003 • 2005 • 2008 • 2009
Características: Composto por até 40 empresas selecionadas dentre asemissorasdas 200 ações mais líquidas Participação voluntária Metodologia se baseia em questionário com 7 dimensões: Geral, Governança Corporativa, Natureza do Produto, Social, Ambiental, Econômico-Financeira e Mudanças Climáticas Elaborado por meio de processo participativo Vigência: 1º de Janeiro a 31 de Dezembro No mercado:ETF - Exchange TradedFund, fundo de índice do ISE Parceiro Técnico: GVces - Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV
Conselho Deliberativo do ISE (CISE) • Órgão máximo de governança do índice • Tem como missão garantir um processo transparente de construção do índice e de seleção das empresas • Composto por representantes de 11 instituições e presidido pela BM&FBOVESPA
ISE x IBOVESPABase 1000 = 31/11/2005 VAR.% no Período ISE = + 130,2% IBOVESPA = + 75,8%
Carteira ISE 2012: R$ 1.027.294.585.382,39 - 44,4% do valor total de mercado * As 8 empresas que autorizaram a divulgação das respostas do questionário
Índice Carbono Eficiente • Parceria entre BM&FBOVESPA e BNDES. • Índice de ações ponderado pelas emissões de gases de efeito estufa das empresas. • Ponto de partida: Carteira do IBrX-50. • Adesão voluntária. • Processo inclusivo. • Pré-Requisito: fazer e tornar público inventário de GEE. • Lançamento primeira carteira: 2 de dezembrode 2010 e na COP 16, em Cancun, 2011. • Das 60 empresas convidadas, 49 aderiram. • Antes: cerca de 70% das empresas do IBrX-50 não reportavam dados de emissões. • Depois: cálculo das emissões de 37 empresas do IBrX-50 (aproximadamente 79% reportam dados de emissões).
Empresas participantes da carteira vigente Carteira – ICO2 2012
É necessário um entendimento holístico e integrado do desempenho, dos riscos e dos impactos da empresa. A integração de padrões para relatórios financeiros e não-financeiros é uma tendência crescente. Informações não-financeiras: aquelas não são definidas por um padrão contábil ou pelo cálculo resultante de uma medida baseada em um padrão contábil. GRI: padrãomaisadotado para reportarinformaçõesnão-financeiras. Relatórios Corporativos
Comitê Internacional para Integração de Relatórios (informações financeiras + não financeiras). Iniciativa: GRI e A4S - Accounting for Sustainability. Diversificado grupo de líderes dos setores empresarial, contábil, de títulos e valores mobiliários, de regulamentação e normalização e da sociedade civil que está trabalhando em um modelo internacional de elaboração de relatórios integrados. www.theiirc.org
Valor Econômico, 18/02/2011, Eu & Investimentos, pág. D2 Relatório integrado e com divulgação simultânea
A publicação de relatórios de sustentabilidade ou similares por parte de empresas listadas, fechadas e/ou estatais é uma tendência internacional: foi adotada, em 2010, pela Bolsa de Johhanesburgo como critério de listagem; é obrigatória para empresas listadas na França, na Dinamarca e na Suécia, desde 2007, para empresas de controle estatal. Além disso, a Comunidade Europeia estuda essa regulamentação para colocá-la em práticaem 2012.
“Relate ou Explique” para Relatório de Sustentabilidade Objetivo Engajar as empresas listadas na BM&FBOVESPA a reportarem suas informações não financeiras, recomendando que publiquem relatório de sustentabilidade ou similar ou expliquem por que não o fazem. Como Emissão de Ofício do Diretor Presidente da Bolsa ao mercado, recomendando que as empresas informem no item 7.8 do Formulário de Referência -- “Descrição das relações de longo prazo relevantes da companhia que não figurem em outra parte deste formulário” -- se publicam o relatório (e onde está disponível). Caso não publiquem, devem explicar por que não o fazem. Parceria: com GRI, para orientação às empresas de como reportar neste modelo. Lançamento do banco de dados: Rio + 20
Relate ou Explique - BM&FBOVESPA 448 empresas analisadas (base pregão 07/05/12) 21,43% 54,69% 54,69% 45,31% 23,88% 203 empresas aderiram à iniciativa do “Relate ou Explique” 24,47% 24,47% IBrX (94 empresas) 52,13% 49 empresas publicam relatório (34 são GRI) 96 empresas publicam relatório 75,53% 22 empresas não publicam mas se manifestaram 107 empresas não publicam mas se manifestaram 23,40% 245 empresas não se manifestaram 23 empresas não se manifestaram 71 empresas aderiram à iniciativa do“Relate ou Explique”
ShareholderValueStakeholderValue SingleBottomLine Triple BottomLine Recursos naturais Recursos naturais sãosão infinitos finitos e viram ativos Consumismo como Compras coletivas, sinônimo de status consumo colaborativo Risco econômico Risco econômico e socioambiental Participação em índices: “Por que não faz parte?” “Nice to Have” Mudança de Mundo Vantagem competitiva Condição para competir
Pontos de atenção para as empresas Tangibilidadeno curto prazo, indicação de tendências • Sociedade de baixo carbono. • Eliminação de subsídios a atividades incompatíveis c/ economia verde. Ex: queima de combustíveis fósseis. • Precificação de externalidades. Ex: cobrança pelo uso da água; taxação pela geração de resíduos ou emissões de carbono. • Produção e consumo sustentáveis / Economia criativa / Inovação. • (R)evolução na contabilidade: novo PIB, biocapacidade, etc. • Diferencial comparativo para o Brasil (valoração do capital natural). • Inclusão viável da base da pirâmide. • “Transição justa”: novos empregos verdes e empreendedores. • Renovação de antigos negócios. • Criação de novos nichos e ramos de atividade.
NOVO VALOR: Sustentabilidade nas EmpresasComo começar, Quem Envolver e o que Priorizar http://www.bmfbovespa.com.br/novo-valor/pt-br/download/guia-de-sustentabilidade.pdf Gestão para a Sustentabilidade em 13 passos
Conteúdo: • Ideias-chave • Sinopse • Tópicos do livro • Sobre o autor • Em suas próprias palavras
Pelo amor,pela dor ou pela inteligência Líderes apaixonados pelo tema; movidos pela convicção
Pelo amor,pela dor ou pela inteligência Perdas financeiras; de imagem e/ou reputação
Pelo amor,pela dor ou pela inteligência Diferencial competitivo, inovação, liderança
Obrigada!sfavaretto@bvmf.com.br www.bmfbovespa.com.br/novovalor Visite-nos!